-
Creio que o erro esteja exclusivamente em dizer "(...) fator de sofrimento precipuamente patogênico." pq muitas vezes o sofrimento não é convertido em doença; pelo contrário, muitas vezes, o sofrimento é explorado para o aumento de produtividade. O sofrimento pode ser CRIATIVO ou PATOGÊNICO.
-
Precipuamente: De maneira ou de modo precípuo, principal, essencial
-
Pricipalmente o PATOGENICO? NÂOOOO..... Tem que levar em conta o sofrimento criativo e o etico também.
-
Acho que o erro está na parte "papel ambivalente do trabalho". Ambivalência significa: que carrega em si dois valores ou poderes contrários ou não. Ele fala papel ambivalente e depois cita várias características do trabalho, ou seja, os papeis do trabalho são mais de dois, acho que eles cobraram interpretação de texto nessa questão.
-
Ao atuar nas causas do adoecimento psíquico, o psicólogo deve considerar o papel ambivalente do trabalho: fator de saúde, autorrealização e integridade psíquica e fator de sofrimento precipuamente patogênico.
-
ERRADO
Com os colegas já citaram, o sofrimento não é precipuamente patogênico, visto que outros tipos de Sofrimento podem surgir. A saber:
Tipos de sofrimento, segundo Djours
- Sofrimento insuspeito: descarta as causas diretas do ambiente físico
- Sofrimento singular, que é herdado da história psíquica de cada indivíduo;
- Sofrimento atual, cuja ocorrência se dá por meio do reencontro do sujeito com o trabalho;
- Sofrimento criativo, em que o sofrimento é transformado em criatividade, trazendo uma contribuição que beneficia a identidade, aumenta a resistência do sujeito ao risco de desestabilização psíquica e somática e funciona como um promotor de saúde.
- Sofrimento patogênico, em que se elaboram soluções desfavoráveis para as situações enfrentadas. O sujeito vive uma compulsão de repetição de seus conflitos, sem o entendimento de sua significação, portanto sem recursos para alterá-lo.
- Sofrimento ético, em que ocorre a banalização das injustiças e do mal, ocasionando o surgimento de patologias sociais e exigindo dos trabalhadores a recomposição das defesas para dar conta desse outro sofrimento que se instala.