CERTO.
O diagnóstico da morte não é meramente subjetivo; ao contrário, baseia-se no estudo de uma série de fenômenos objetivos, mais ou menos imediatos, que ocorrem no corpo. Tais fenômenos podem ser, esquematicamente, divididos em dois grandes grupos, a saber: Sinais de cessação da vida ou sinais abióticos; Sinais positivos de morte ou fenômenos cadavéricos.
É com apoio nesses dois tipos de fenômeno que se estabeleceram, desde a Antiguidade, os critérios de realidade da morte (provas da morte), que podem ser circulatórios, respiratórios, químicos, dinamoscópicos e neurológicos.
Exemplos:
Prova de Halluin – consiste na pesquisa da reação hiperêmica conjuntival, após a instilação de uma gota de éter: a sua ausência é sinal de morte real.
Sinal de Magnus – consiste na aparição de uma coloração cianótica quando se estrangula a base de um quirodáctilo na pessoa viva; no morto, não há modificações da coloração.
Prova de fluoresceína de Icard - consiste na injeção intravascular de uma solução carbonatada de fluoresceína que se difunde no organismo vivo, dando uma coloração amarelo-esverdeada à pele e às mucosas; a ausência de coloração permite concluir pela morte real.