Conforme o Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira, 2ª ed., revisão 02, 2012:
A. Extrato fluído. (Sem definição no Formulário Nacional.) são preparações extrativas líquidas e concentradas que equivalem no seu conteúdo em princípios ativos às drogas vegetais de onde foram obtidas. São obtidas das drogas vegetais manipuladas, sendo que 1.000 g de extrato devem conter o equivalente a 1.000 g de erva seca. Como não sofrem ação do calor, seus princípios ativos são mantidos exatamente como nos respectivos fármacos. 1 g de extrato fluido corresponde a 1 g da droga seca.
B. Extrato mole. (Sem definição no Formulário Nacional.) É a preparação de consistência plástica ou semi-sólida obtida por evaporação parcial do líquido extrator empregado, podendo ser utilizado como solventes, unicamente, álcool etílico, água, ou misturas álcool etílico/água em proporção adequada. Apresentam, no mínimo, 70% de resíduo seco (p/p). Se necessário podem ser adicionados conservantes. São soluções extrativas com consistência do mel, e quando dessecados a 105º C, eliminam de 15% a 20% de água.
C. Espírito. É a forma farmacêutica líquida alcoólica ou hidroalcoólica, contendo princípios aromáticos ou medicamentosos e classificados em simples e compostos. Os espíritos são obtidos pela dissolução de substâncias aromáticas em etanol, geralmente na proporção de 5% (p/v).
D. Elixir. É a preparação farmacêutica, líquida, límpida, hidroalcoólica, de sabor adocicado, agradável, apresentando teor alcoólico na faixa de 20% a 50%. Os elixires são preparados por dissolução simples e devem ser envasados em frascos de cor âmbar e mantidos em lugar fresco e ao abrigo da luz.
E. Tintura. É a preparação alcoólica ou hidroalcoólica resultante da extração de drogas vegetais ou animais ou da diluição dos respectivos extratos. É classificada em simples e composta, conforme preparada com uma ou mais matérias-primas.