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ID
243823
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma boa funcionária ocupa um mesmo cargo há três anos e realiza uma atividade técnica extremamente especializada. Ela conversou com seu supervisor sobre sua desmotivação e desinteresse.
Seu supervisor começou a avaliar alguns sistemas motivacionais disponíveis e decidiu incentivá-la a permanecer e melhorar seu desempenho no trabalho, associando- o à sua realização pessoal. Para tal, propôs aumentar seu escopo de trabalho, inserir novos desafios e responsabilidades, delegar certa autonomia decisória e possibilitar futuras progressões salariais.
Nessa situação, o supervisor buscou um sistema motivacional conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Job enrichment, ou como mais conhecido enriquecimento do cargo. letra a
  • Enriquecimento do trabalho : Um tipo de concepção de trabalho que reconhece a importância de satisfazer as necessidades dos empregados dentro dos requisitos técnicos do sistema de produção de uma organização, atribuindo-lhes maior autonomia e capacidade de decisão sobre determinados aspectos do seu trabalho.

    Diferencia-se do mero alargamento do trabalho que consiste no aumento no número de tarefas que um empregado tem de realizar, o qual reduz a natureza repetitiva do trabalho e pode eliminar o aborrecimento do trabalhador.

    Um dos modelos de enriquecimento do trabalho tem em consideração cinco dimensões: variedade, identidade, significado, feedback e autonomia. A presença e combinação destas dimensões numa determinada função, poderá aumentar o potencial motivador desta.

  • O enriquecimento de tarefas ou cargos para CHIAVENATO (1983) consiste "em uma constante substituição de tarefas mais simples e elementares do cargo por tarefas mais complexas, a fim de acompanhar o crescimento individual de cada empregado, oferecendo-lhe condições de desafio e de satisfação profissional no cargo".

    Deste modelo surgiram três teorias, a de Maslow ou Teoria da Hierarquia das Necessidades, em que comparava as necessidades do ser humano a uma pirâmide, onde na base encontravam-se as necessidades fisiológicas e no topo as necessidades de auto-realização. Esta teoria preconizava que o indivíduo encontrava-se satisfeito quando alcançadas as suas necessidades, surgindo desta forma o comportamento do nível acima, assim sucessivamente, até chegar ao comportamento do nível mais elevado da pirâmide.



     
    Frederick Herzberg formulou a teoria dos dois fatores para explicar o comportamento das pessoas em situação de trabalho. Para ele existem dois fatores que contribuem para o comportamento das pessoas: fatores higiênicos e fatores motivacionais.
     
    Esses dois fatores são independentes e na se vinculam entre si. Os fatores responsáveis pela satisfação profissional das pessoas são totalmente desligados e distintos dos fatores responsáveis pela insatisfação profissional. O oposto da satisfação profissional não é a insatisfação, mas ausência de satisfação profissional.
     
    A teoria dos dois fatores de Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:
     
    - A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes: o conteúdo ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pala pessoa.
     
    - A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes: o ambiente de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que envolve o cargo ocupado.
     

    Outra teoria é a de Argyris, a qual caracterizava o comportamento humano em dois tipos de personalidade, a infantil (homem imaturo) e a adulta (homem maduro).

    Para ARGYRIS (1973), o enriquecimento de cargos é concebido "como uma ampliação do trabalho, de tal forma que isto traga maiores oportunidades para que os trabalhadores desenvolvam um trabalho que os levem a atingir as características de personalidade de pessoas maduras" (apud FLEURY e VARGAS, 1983).