SóProvas


ID
2450350
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       TEXTO 2
  Este é um fragmento do artigo “Foucault, as Palavras e as Coisas”, de Fran Alvina, publicado em setembro último, no blog OUTRAS PALAVRAS. Leia-o, atentamente, e responda às questões propostas a seguir.
   “Assim, quando em uma Democracia, as palavras e seus sentidos — que são um bem comum, cotidiano e simbólico de todos, posto que pertencem ao povo, que age delimitando e estabelecendo novos sentidos — são forçadas a mudar pelo arbítrio de um, ou de um grupo particular, sabemos que há algo fora da normalidade democrática. Usurpações de poder nunca se restringem apenas à esfera institucional mais imediata. Se o poder se faz pelo discurso, de modo que o próprio discurso é um elemento de poder, o discurso é o poder que se faz não apenas sobre os falantes, mas também se exerce sobre o próprio discurso, isto é, se exerce também sobre as palavras e os termos, que são a unidade mínima de todo discurso. O comando discursivo é a voz do poder; e o silêncio, o signo da obediência: consentida ou imposta.”
Fran Alavina.
http://outraspalavras.net/brasil/foucault-as-palavras-e-as-coisas/

“Se o poder se faz pelo discurso, de modo que o próprio discurso é um elemento de poder, o discurso é o poder que se faz não apenas sobre os falantes, mas também se exerce sobre o próprio discurso (...)
Se tivéssemos que reescrever esse trecho do TEXTO 2, a fim de dar-lhe maior clareza e coesão, mediante o uso adequado dos recursos disponíveis na língua, deveríamos adotar a redação da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

  • A ideia central do trecho é dizer que o discurso é um elemento de poder, e este poder atua sobre os falantes e sobre o próprio discurso. 

    A única alternativa que traduz com clareza esse pensamento é a letra C, as outras mal da pra entender alguma coisa.

  • Qual é o erro da letra E?

     

  • clareza e coesão = simples e objetivo.

    A) utilizar os pronomes demonstrativos deixa o sentido mais confuso. e fazendo as substituições : este - poder ; aquele - discurso. MAtou o trecho original.

    B) Portanto, logo - colocou uma ideia de conclusão que não tinha antes.

    D) Novamente o demonstrativo mal empregado, bem como a conjunção "SE" que não expressa condição. Só substituir por CASO que fica sem coerência , sentido algum.  

    E) coesão tá quebrada. "... discurso, .... , mas ..." e além disso a conjunção não está com sentido aditivo. 

  • comentários do professor por favor questão totalmente sem sentido

  • Parece a Dilma falando!

  • Voce passa a madrugada inteira treinando questões...

    Aí aparece isso!

    =(

  • Galera, as questões erradas estão todas ambíguas. Repare o uso de pronomes demonstrativos como este e aquele. Vejamos:

    a) O próprio discurso é por onde o poder se faz, de tal modo que este não se faz apenas sobre os falantes, mas também se exerce sobre aquele. (Repete duas vezes a mesma coisa: o poder se faz pelo discurso / o poder se exerce sobre "aquele" -- o discurso. Além de que, é um discurso confuso, cheio de referências nebulosas com pronomes demonstrativos que são muito inconvenientes para a compreensão da frase). 

    b) Se o poder é exercido com o discurso, que é, portanto, um elemento de poder, logo este não se faz apenas pelo discurso, mas também sobre os falantes. (Este deveria se referir a elemento de poder ou discurso, que são os termos mais próximos. Isso por si só já geraria ambiguidade. Entretanto, o pronome demonstrativo este referiu-se a poder, o termo mais distante)

    A D e E são igualmente confusas, cheias de pronomes demonstrativos (este, aquele), que podem gerar ambiguidades.