A delegação ocorre entre pessoas, ou seja, é feita de uma pessoa para outra, com a transferência de poder de decisão para a execução de tarefas específicas. Quanto mais tarefas e poder de decisão são delegados, mais autonomia tem quem os recebe.
Segundo Lacombe e Heilborn (2006), a delegação é indicada, principalmente, quando uma função cresce além da capacidade de trabalho do seu titular. Nesse caso, o êxito dessa função estará relacionada à habilidade do gestor em se multiplicar por meio de outras pessoas.
Para Fayol:
"ninguém se livra da sua própria responsabilidade pelas atividades dos subordinados por meio da delegação. Isso significa que mesmo que um chefe tenha delegado uma atividade, continuará responsável por ela perante sua própria chefia. Assim, ao delegar, o chefe deve zelar para o que foi delegado seja executada da forma desejada".
Podemos perceber, então, que a responsabilidade não pode ser delegada, mas apenas a execução.
Quanto aos demais itens, Efetuação, Efetivação, Imposição e Preposição (letras A, B, C e E, respectivamente), são alternativas que apresentam respostas sem qualquer relação com a definição do enunciado e quase nenhuma com os assuntos de administração. Portanto, todas erradas.
Gabarito: Letra D.
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J.. Administração: Princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2006.