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*O primeiro passo é fazer a conclusão ficar falsa.
*Se as premissas ficarem verdadeiras mesmo com a conclusão falsa, o argumento é inválido.
*Única maneira da conclusão ficar falsa: (V) -> (F)
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Acredito que o problema dessa questão seja a montagem. Montando-a, basta testá-la usando o método da CONCLUSÃO COMO FALSA e PREMISSAS COMO VERDADEIRAS (Coloca-se a conclusão como falsa e testam-se as premissas. Se a conclusão é FALSA e uma ou mais premissas são FALSAS o argumento é VÁLIDO. E se a conclusão for FALSA e TODAS as premissas forem VERDADEIRAS o argumento será INVÁLIDO).
DEFININDO
P: Se o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento (A) e leva muito tempo (B), então o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto (C).
Q: Se o desenvolvimento de um software não exige muito investimento (~D) ou não leva muito tempo (~E), o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo (H).
R: Se o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto (C), a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina (~G).
S: Se o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo (F), a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina (~G).
C: Se o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento (A), ou o desenvolvimento de um software não leva muito tempo (~E), então a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina (~G).
MONTANDO
P: A ^ B > C
Q: D v ~E > H
R: C > ~G
S: F > ~G
C: A v ~E > ~G
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Que o método da conclusão falsa é o melhor a ser usado beleza. Porém, o cara tem 4-5 horas pra fazer a prova, só pra montar e organizar SOMENTE COM CANETA (porque em casa uso lapieira e vou apagando os V ou F) uma questão extensa dessas vai uns 30 minutos. Desnecessário pra medir conhecimento, ainda mais na Cespe que quase sempre tem 120 questões ;/
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O jeito mais prático de resolver esta questão é retirando tudo que se repete nas premissas, e não pode aparecer na conclusão: Se assim tiver será válida!
P: O tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto, uma vez que o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento e leva muito tempo.
Q: O tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo, já que o desenvolvimento de um software não exige muito investimento ou não leva muito tempo.
R: Se o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto, a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina.
S: Se o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo, a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina.
C: Se o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento, ou o desenvolvimento de um software não leva muito tempo, então a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina.
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No argumento do Erik, não tem como saber se o Q é verdadeiro, ou me passei???
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Essa questao é o "pega besta". Pq se eu me deparo com ela na prova, fica pra depois de fechar redacao e marcar o gabarito. Essa questao pode ate nao testar conheciento, mas testa sagacidade!
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Boa Robson HWP,
É isso que a cespe anda fazendo ultimamente, derruba o candidato no tempo.
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Ver Q650799.
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Vamos começar fazendo uma breve análise das proposições P e Q, para reescrevê-las em um formato que conhecemos melhor:
P: O tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto, uma vez que o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento e leva muito tempo.
Aqui temos uma condição (desenvolvimento exige investimento e leva muito tempo) que leva a um resultado (o tempo na lei é curto). Ou seja, temos uma condicional, que pode ser reescrita assim:
P: “Se o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento e leva muito tempo, então o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto”.
Q: O tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo, já que o desenvolvimento de um software não exige muito investimento ou não leva muito tempo.
Aqui temos uma condição (“o desenvolvimento não exige muito investimento ou não leva muito tempo”) que leva a um resultado (“o tempo de validade é longo”). Podemos reescrever assim:
Q: “Se o desenvolvimento de um software não exige muito investimento ou não leva muito tempo, então o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo”.
Ficamos, portanto, com o argumento:
P: “Se o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento e leva muito tempo, então o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto”.
Q: “Se o desenvolvimento de um software não exige muito investimento ou não leva muito tempo, então o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo”.
R: Se o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto, a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina.
S: Se o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo, a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina.
C: Se o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento, ou o desenvolvimento de um software não leva muito tempo, então a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina.
A conclusão C do argumento é uma proposição do tipo (p ou q)-->r, onde:
p = o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento
q = o desenvolvimento de um software não leva muito tempo
r = a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina
Vamos assumir que essa conclusão é falsa. Para isso (p ou q) deve ser V, e r deve ser F. Com isso em mãos, vamos tentar tornar todas as premissas verdadeiras.
Em R, vemos que o trecho “a lei de patentes não atende ao fim público que se destina” é F, de modo que “o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto” deve ser F também.
Em P, o trecho “o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto” é F, de modo que o trecho “o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento e leva muito tempo” precisa ser F também. Essa conjunção, para ser F, basta que uma das proposições simples que a compõem sejam ser F. Assim, podemos dizer que p (p = o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento) é V e que q é F (q = o desenvolvimento de um software não leva muito tempo). Dessa forma, atendemos o requisito para a conclusão ser falsa, visto que (p ou q) deve ser V.
Em S, vemos que o trecho “a lei de patentes não atende ao fim público que se destina” é F, de modo que “o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo” deve ser F também.
Em Q, o trecho “o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo” é F, de modo que o trecho “o desenvolvimento de um software não exige muito investimento ou não leva muito tempo” precisa ser F também. Nessa disjunção, sabemos que q é F (q = o desenvolvimento de um software não leva muito tempo). Basta que a outra proposição simples também seja F para que a disjunção seja F.
Portanto, é possível tornar as 4 premissas verdadeiras e, simultaneamente, a conclusão falsa, o que caracteriza um argumento INVÁLIDO.
Item CORRETO.
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Tem algo errado nessa questão. É impossível ela ser inválida pelos seguintes motivos:
A única forma de deixar a conclusão (C) F é deixando os valores V > F.
Perceba que a última proposição da conclusão (C), também é a última proposição de R e S.
Por fim, perceba que as proposições iniciais de R e S são negações entre si, dessa forma, elas sempre terão valores lógicos opostos!
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É possível resolver esse tipo de questão? SIM
Ela é trabalhosa e EXISTE A POSSIBILIDADE de cair na sua prova? SIM
Você vai tentar resolver uma questão desse tipo caso apareça na sua prova? NÃO
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Gabarito: CERTO
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Em P ele dá duas condições a serem atendidas para tornar a primeira oração verdadeira (uso do conectivo E)
Em Q pelo menos uma das condições deve ser atendida para tornar a primeira oração verdadeira (uso do conectivo OU)
R e E convergem P e Q na conclusão C ( a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina)
Entretanto, em C, ele aponta apenas uma condição de P (conector E requer as duas condições), o que torna o argumento inválido!
GABARITO CERTO!
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GAB: CERTO. A Resolução é a seguinte:
Na conclusão: SE o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento (V), OU o desenvolvimento de um software não leva muito tempo (F), ENTÃO a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina (F) .
A partir daqui, apenas vá deixando as premissas verdadeiras (lembrando que P e Q estão invertidas):
P: SE o desenvolvimento de um remédio exige muito investimento (V) E leva muito tempo (F), ENTÃO o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto (F). = condicional verdadeira
Q: SE o desenvolvimento de um software não exige muito investimento (F) OU não leva muito tempo (F), ENTÃO o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo (F) = condicional verdadeira
R: Se o tempo previsto em lei para a validade da patente de um fármaco é curto (F), a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina (F). = condicional verdadeira
S: Se o tempo previsto em lei para a validade da patente de um software é longo (F), a lei de patentes não atende ao fim público a que se destina (F). = condicional verdadeira
Avante.
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tipo de questao que elimina muitos candidatos preparados
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Questão não tem nada de difícil, simplesmente 90% dos candidatos não leram corretamente a
questão nesse ponto ""O argumento apresentado não é um argumento válido."" basta deixar a conclusão falsa que vera que as proposições ficaram verdadeiras.
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Fico imaginando onde a cabeça do examinador está ao elaborar uma questão dessas. O relógio deve está quebrado, só pode.
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O ARGUMENTO NÃO É VÁLIDO POIS NA CONCLUSÃO HÁ UMA PROPOSIÇÃO QUE NÃO ESTÁ NAS PREMISSAS!
Veja que em nenhuma das premissas foi dito que o desenvolvimento de um REMÉDIO exige muito investimento.
O que foi dito na premissa Q é que o desenvolvimento de um SOFTWARE não exige muito investimento.
Para o argumento ser válido a conclusão deve ser uma consequência necessária das premissas.
Questão que exige atenção na hora de passar para simbologia lógica.