No final dos anos 70 e início dos 80, a abertura política no final do regime militar coincidiu com intensa mobilização de educadores para buscar uma educação crítica, a serviço das transformações sociais, econômicas e políticas, tendo em vista superar as desigualdades sociais. Ao lado das denominadas teorias críticas, firma-se, no meio educacional, a "pedagogia libertadora" e da "pedagogia crítico-social dos conteúdos", defendidas por educadores de orientação marxista (MEC, 1997). Decidimos focalizar nossa atenção para a pedagogia libertadora ou da problematização por possibilitar uma prática educativa em saúde mais participativa, direcionada tanto à população, na educação em saúde, quanto a profissionais de saúde, na educação continuada.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000500031