"Embora tenha em sua origem um questionamento da clínica, a reforma psiquiátrica não pôde se furtar a enfrentar o problema das práticas de cuidado dirigidas aos loucos. Para alguns autores (Leal, 1994; Bezerra Jr., 1996), isso é o mesmo que dizer que a reforma psiquiátrica não pôde se furtar de enfrentar o problema da clínica e de operar em seu interior, uma vez que a clínica é o principal dispositivo historicamente construído pela sociedade para se relacionar com o fato da loucura." p. 28
Extraído de: A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceitos, autor: Fernando Tenório
disponível em: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v9n1/a03v9n1.pdf
analisando as erradas -
b)
o modelo das comunidades terapêuticas e o movimento da psiquiatria comunitária e preventiva não foram superados pela reforma.
foi superado ao longo das lutas que se surgiram a partir da reforma psiquiatrica.
c)
defendia que uma prática efetivamente transformadora junto com os loucos deve visar justamente ao aperfeiçoamento do paradigma da clínica.
Não uma pratica transformadora mais de novos paradigmas de repensar a clinica e de cuidado com "os loucos" como traz a questão A.
d)
a noção de saúde mental não ocupou espaço significativo da reforma psiquiátrica brasileira. O que foi em voga é a saúde mental.
e)
humanizar a psiquiatria centrada no hospital, complementada por uma psiquiatria sustentada em dispositivos diversificados, abertos e de natureza comunitária ou “territorial” foi a tarefa da reforma psiquiátrica. Centrado no hospital? se as familias dos doentes mentais queriam era uma nova forma de cuidar territorial e não centralizada