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Letra A. As outras ficaram mal formuladas por conter muitas pausas.
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Erro da Letra D ---> Travessão com vírgula ao lado não existe
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Diego Comper, em que gramática leu que não pode utilizar vírgula após travessão?
Claro que pode, conquanto feio visualmente, é obrigatória em alguns casos.
Uma dúvida mais que por vezes se levanta é a da colocação da vírgula a seguir a um travessão ou a um parêntese. Isso é correcto quando a palavra que imediatamente precede o primeiro travessão ou o primeiro parêntese deva ser seguida pela vírgula. Nesses casos, é só após o grupo de palavras isolado pelos travessões ou pelos parênteses que se põe a vírgula, dado que esse grupo de palavras se relaciona com o que está para trás: "Quem diria que o António Ouriço, depois de morto — excogitava o tio Romualdo —, havia de arregimentar toda aquela fúria!" (Urbano Tavares Rodrigues, AM**, 64)»
...a vírgula justifica-se, mesmo depois do segundo travessão, porque a oração «em se tratando de crime», a que se refere a sequência entre travessões, é uma oração subordinada adverbial de gerúndio que precede a sua subordinante e, como tal (especialmente neste caso), deve ser separada por vírgula. Por outras palavras, se a frase tivesse a forma «em se tratando de crime, não devemos ser lenientes», sem a oração entre travessões, seria obrigatória a vírgula; sendo assim, mantém-se a obrigatoriedade deste sinal, mesmo depois do segundo travessão que fecha uma sequência.
Fonte: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-virgula-depois-de-travessao/34379
Devemos tomar cuidado com certos comentários daqui -duvide de tudo-, pesquise e tire suas próprias conclusões, senão pode perder questões da prova e ficar fora da tão sonhada vaga.
Bons Estudos!!!
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Enunciado: “Para se ouvir de verdade, isso é, para nos colocarmos dentro do mundo do outro, é preciso colocar entre parêntesis, ainda que provisoriamente, as nossas opiniões.”
a) Para se ouvir de verdade, para nos colocarmos dentro do mundo do outro, é preciso colocar entre parêntesis nossos juízos, ainda que provisoriamente. Gabarito.
A exclusão do termo “isso é” não modifica em nada a oração, pois continuamos tendo uma explicação.
A segunda modificação fora a substituição de “as nossas opiniões” por “nossos juízos” o que mantem o sentido e correção;
b) Para: ouvir de verdade, colocarmos dentro do mundo do outro; é preciso colocarmos entre parêntesis, ainda que provisoriamente, as nossas opiniões.
“Para” é uma preposição seguido de um aposto explicativo. Não possui sentido. Errado.
c) Para nos colocarmos dentro do mundo, do outro, para se ouvir de verdade, isso é, precisa-se colocar entre parêntesis, ainda que provisoriamente, nossos conceitos.
Essa construção também não está correta, pois “do outro” como aposto explicativo não apresenta coerência com o termo mundo. Na oração original o termo do mundo tem sentido restritivo de “mundo”. Aqui explicativo. Errado.
d) Para ouvir de verdade – deste modo –, para nos colocar dentro do mundo do outro, é preciso colocar entre parêntesis, ainda que temporariamente, as nossas opiniões.
Na oração principal o termo “isso é” presenta a explicação do termo antecedente “ouvir de verdade”. Nessa construção o termo “deste modo” não inicia uma explicação do termo antecedente, mas faz uma afirmação. Errada.
Se os comentários apresentarem erros, gentileza comentar.
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Fui mais pela coerência dos itens!essa banca, o português dela é pior do que a FGV.
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no caso, a menos errada, né? rapaz esse negócio de nossos juízos me pegou, hahaha
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Na letra B, não faz sentido o emprego de dois-pontos após a preposição "Para".
Na letra C, a vírgula após "mundo" isola nome e adjunto adnominal, o que configura erro gramatical.
Na letra D, o acréscimo do trecho entre travessões "deste modo" altera os sentidos originais.
A letra A mantém correção e sentidos intactos.