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ID
2490955
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um jornalista, ao redigir para veículos de comunicação ou na Assessoria de Imprensa, deve evitar em seu texto o uso de:

Alternativas
Comentários
  • B) A situação corrente em jornalismo é a de um emissor falando a grande número de receptores. Tais receptores formam conjunto disperso e não-identificado, que só pode ser conhecido por amostragem estatística. Por isso, os adjetivos testemunhais e as aferições subjetivas devem ser eliminados. Comerciante próspero, bela mulher, grande salário, edifício alto, episódio chocante são exemplos de locuções nas quais o sentido de próspero, bela, grande, alto ou chocante depende, essencialmente, dos valores, padrões e sensibilidade de quem fala. Em texto não assinado ou cuja assinatura pouco representa para o leitor ou ouvinte, a significação dessas palavras torna-se obscura. A norma é substituí-las por dados que permitam ao leitor ou ouvinte fazer sua própria avaliação: relacionar bens do comerciante: socorrer-se de um currículo de prêmios de beleza, da opinião de um descobridor de talentos ou, simplesmente, mostrar a fotografia da mulher; dizer qual o salário, quantos andares tem o edifício; contar o episódio.

    Fonte: Linguagem Jornalística (Nilson Lage)

  • Adjetivos tendem a evidenciar as preferências pessoais do redator no texto redigido, afastando-o da neutralidade. Daí a necessidade de utilizá-los com parcimônia, a menos que se trate expressamente de um artigo de opinião.