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ERRADO.
Não foi o Reino Unido, mas sim a Suécia que apostou em uma política externa feminista, como forma inédita de observar as relações internacionais se sustentando sobre três eixos, chamados pelo governo sueco de “caixa de ferramentas” dos “três erres”: respeito pelos direitos, representação e recursos.
A teor dessa política externa, a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Margot Wallström, acusou a Arábia Saudita de a ter impedido de fazer o discurso inaugural de uma reunião da Liga Árabe no Cairo, capital do Egito, em março de 2015, devido às suas posições em matéria de direitos humanos.
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http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150624_politica_exterior_feminista_suecia_rm
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GABARITO C
Suécia aposta em política externa feminista por 'mundo melhor'
Ministra Margot Wallstrom vê 'poder inteligente' em agenda feminista e acredita que pauta igualitária deveria permear negociações de paz; mas política causou atrito com países como Arábia Saudita.
Mas o que é uma política exterior feminista?
A política exterior feminista busca assegurar os direitos e a participação da mulher no processo de tomada de decisões centrais, mesmo em negociações de paz.
"Não é só um assunto de igualdade de gênero, mas também de desenvolvimento humano e de segurança. É uma maneira de alcançar sociedades melhores e mais sustentáveis", explica à BBC Eric Sundstrom, assessor político da ministra Wallström.
Esta forma inédita de observar as relações internacionais se sustenta sobre três eixos, chamados pelo governo sueco de "caixa de ferramentas" dos "três erres": respeito pelos direitos, representação e recursos
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/suecia-aposta-em-politica-externa-feminista-por-mundo-melhor.html
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triade chinesa??
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Uma política de gênero, como a que é descrita, não significa, como muitos acreditam, valorizar de forma especial este ou aquele gênero ou fazer apologia desta ou daquela maneira de viver. Significa reconhecer as diferenças e lutar para evitar as desigualdades entre os cidadãos de um determinado Estado, partindo do princípio de que todos são iguais – independentemente de gênero, perante a lei, dotados de direitos e deveres.
Normalmente tais políticas públicas são levadas adiante por partidos ou grupos que não apresentam uma agenda mais conservadora, identificada com valores totalmente liberais, baseados em meritocracia.
Não são necessariamente grupos políticos de “esquerda" que defendem políticas igualitárias mas, não são grupos que se entendem como "conservadores de direita". Partindo da premissa que o governo britânico está, há algum tempo, nas mãos da maioria conservadora do Parlamento, tal proposta não faria parte de sua agenda
A política externa feminista centrada na tríade: “representação, direitos e recursos" foi levada a cabo pela Suécia, em 2015. A liderança foi da ministra das Relações Exteriores Margot Wallström.
A proposta de tal vertente de política externa da Ministra assustou até mesmo grupos políticos na Suécia e criou problema em relação a outros países.
Em março, a Arábia Saudita rompeu relações e retirou seu embaixador de Estocolmo assim que Wallström criticou duramente no Parlamento sueco as práticas do país, que denominou "violação dos direitos humanos", com a falta de liberdade para mulheres, já que lá elas não têm permissão sequer para dirigir. Além disso, ela atacou a flagelação pública o blogueiro Raif Badawi.
O escândalo levou a críticas de outros países islâmicos.
Não foi só a Arábia Saudita que ficou enfurecida. Ela foi condenada pelo Conselho de Cooperação do Golfo e Organização de Cooperação Islâmica a acusou de ter criticado a lei islâmica e o islamismo ao sair a defesa de Badawi.
O impasse com a Arábia Saudita é um exemplo revelador dos limites da diplomacia feminista sueca, que é entendida por partidos de esquerda como “ingênua". Houve oposição também da Turquia e no Egito.
Estava programado que em 9 de março de 2015 a Ministra Margot Wallström, discursasse perante os ministros das relações exteriores da Liga Árabe reunida no Cairo. Nem teve chance de falar. De acordo com sua própria explicação, ela foi impedida de discursar após protestos da Arábia Saudita.
Face ao exposto, vê-se que a afirmativa proposta contém incorreções. Existiu, sim, tal política baseada nos três “R". Mas, levada a cabo pela Suécia e não pelo Reino Unido
RESPOSTA: ERRADO
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ERRADO.
Não foi o Reino Unido, mas sim a Suécia que apostou em uma política externa feminista, como forma inédita de observar as relações internacionais se sustentando sobre três eixos, chamados pelo governo sueco de “caixa de ferramentas” dos “três erres”: respeito pelos direitos, representação e recursos.
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3: Errado. Foi a Suécia que propôs, em 2015, uma política externa feminista, encabeçada pela chanceler Margot Wallström. A decisão da chanceler sueca de abraçar a causa feminista na diplomacia gerou repercussões importantes, tanto dentro quanto fora do país.
[…]. Suas posturas foram recebidas com oposição não somente dos grupos diretamente afetados pela guinada diplomática do país, mas de alguns outros países, como Egito e Turquia, e até mesmo por parte de grupos de esquerda na Suécia, que rotularam de “ingênua” a iniciativa do governo.
Como passar concursos diplomacia e chancelaria (p. 542). Editora Foco.