CORRETO.
O primeiro passo para a independência do Brasil aconteceu em Portugal. Depois da Revolução do Porto, em 1820, D. João VI não teve escolha a não ser voltar para seu país natal. Para não deixar o país abandonado, deixou seu filho, D. Pedro I (que ainda não tinha esse nome). Prevendo uma possível revolta no Brasil, desse jeito ele garantiria que a sua dinastia continuasse no poder.
A independência do Brasil depois disso foi conquistada de um modo relativamente rápido. O apoio da Inglaterra nessa independência foi crucial, usando sua diplomacia. O uso de mercenário ingleses sufocando rebeldes e guerras foi decisivo. Depois disso, ela foi seguindo naturalmente. Inicialmente assustados com a ideia, os comerciantes e funcionários portugueses aceitaram a ideia, já que seus interesses seriam mantidos, já que o imperador era da dinastia de Bragança e herdeiro da Coroa Portuguesa.
Apesar da importância dos Estados Unidos reconhecerem o desenvolvimento da independência do Brasil, o recente país teria que fazer com que Portugal, na condição de antiga metrópole, reconhecesse o surgimento da nova nação. Nesse instante, a Inglaterra apareceu como intermediadora diplomática que viabilizou a assinatura de um acordo. No dia 29 de agosto de 1825, o Tratado de Paz e Aliança finalmente oficializou o reconhecimento lusitano.
Na condição de nação recém-formada, o Brasil não tinha condições de pagar a pesada indenização estabelecida pelo tratado de 1825. Nesse momento, os ingleses emprestaram os recursos que asseguraram o pagamento deste valor. Na verdade, o dinheiro nem chegou a sair da própria Inglaterra, já que os portugueses tinham que pagar uma dívida equivalente aos mesmos credores.