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Ao impor interventores, GV desagradou as elites estaduas. A nomeação do tenente João Alberto para SP, por exemplo, gerou forte ressentimento entre as elites paulistas. Estas então se uniram para formar uma FRENTE ÚNICA PAULISTA, que exigia uma nova Constituição para o Brasil e a nomeação e um interventor civil e paulista para o governo de SP. Pressionado, G.V atendeu os paulistas, parcialmente, nomeando Pedro de Toledo para o governo de SP. Apesar disso, os paulistas visando aumentar sua participação no poder, continuavam se opondo a Vargas. CERTO.
PM/MA 2017
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A Revolução Constitucionalista de 1932 representa o inconformismo de São Paulo em relação à ditadura de Getúlio Vargas. Podemos dizer que o Brasil teve quase uma guerra civil.
Uma das principais causas do conflito foi a ruptura da política do café-com-leite - alternância de poder entre as elites de Minas Gerais e São Paulo, que caracterizou a República Velha (1889-1930). Sem poder, a classe dominante de São Paulo passou a exigir do governo federal maior participação.
Como resposta, Getúlio Vargas não apenas se negou a dividir poder com os paulistas como ameaçou reduzir seu poder dentro do próprio Estado de São Paulo, com a nomeação de um interventor não paulista para governar o Estado. Os paulistas não aceitaram as arbitrariedades de Getúlio Vargas, o que levou ao conflito que opôs São Paulo ao resto do país.
Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/revolucao-constitucionalista-de-1932-2-movimento-foi-contra-getulio-vargas.htm
Gab: CERTO
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Contribuindo...
Em São Paulo, o Partido Democrático (aquelas que reivindicavam uma democracia liberal para o país) e o Partido Republicano (forças políticas que esperavam o retorno das formas oligárquicas de poder) se unem em uma frente única contra Vargas.
Motivo? A perda da autonomia, já que Vargas centraliza o poder, acaba com o federalismo e intervém com o uso de interventores.
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O texto refere-se à Frente Única Paulista (FUP), que foi a união do Partido Republicano Paulista (PRP) com o Partido Democrático de São Paulo (PD), com o objetivo de enfrentar o governo provisório.
Correto.
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A famosa Revolução Constitucionalista Paulista de 1932.
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O Partido Democrático Paulista, que ansiava por uma democracia liberal, e o Partido Republicano Paulista, que articulava pelo retorno das formas oligárquicas de poder, uniram-se em São Paulo por meio da Frente Única Paulista (FUP) para derrotar Vargas.
Gabarito: Correto.
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Em 1932, o levante armado de São Paulo contra Getúlio Vargas reuniu forças políticas que esperavam o retorno das formas oligárquicas de poder...
Não entendi essa parte?!!!!!!!!
Eu tinha conhecimento que a população queria uma nova República, mas o Retorno da Oligárquica está certo isso? Alguém sabe?
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"A 'guerra paulista' teve um lado voltado para o passado e outro para o futuro. A bandeira da constitucionalização abrigou tanto os que esperavam retroceder às formas oligárquicas de poder como os que pretendiam estabelecer uma democracia liberal no país."
História do Brasil, Boris Fausto. 2ª reimpressão, 2015. p.299
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Chamada de Revolução Constitucionalista. Ocorreu em São Paulo, na qual vários policiais aderiram a revolução. Eles estavam insatisfeitos com o interventor nomeado por Vargas, queriam um paulista CIVIL e que fosse criada uma constituição.
Militarmente eles foram derrotados, mas politicamente ascenderam. Foi cedido por Vargas um paulista CIVIL e determinada uma assembleia para a nova Constituição, em 1934.
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O Movimento de 1932 ficou circunscrito ao estado de São Paulo embora tenha se estendido até a divisa com o estado de Minas Gerais.
O motivo mais claro foi o autoritarismo de Vargas, que governava como presidente provisório. A constituição de 1891 havia sido anulada, governadores de estados foram retirados do poder e substituídos por interventores federais – civis ou militares - indicados por Vargas.
Os paulistas, do estado mais rico e importante da federação, viram na escolha dos interventores uma interferência da presidência nos estados. A autonomia estava em risco, pois os governantes não eram escolhidos pelos seus políticos, mas sim pelo chefe do Governo Provisório – Vargas - que começou a fazer isso desde 1931, nomeando interventores militares (ou ligados aos militares).
Euclydes de Figueiredo, participante do movimento de 1932, escreveu em seu livro, “Contribuição para história da Revolução Constitucionalista de 1932", que, até o início do confronto, São Paulo contava com o apoio e o envio de tropas de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, estados que também demonstravam insatisfações com o autoritarismo de Vargas. No entanto, quando o combate começou ambos optaram pelo lado do governo Vargas, abandonando os paulistas. O governo de Minas Gerais também apoiava a luta em defesa da elaboração de uma Constituição, mas preferiu ficar do lado de Getúlio Vargas. A suspeita de que os paulistas estavam lutando pela independência do estado diminuiu o apoio de outros estados brasileiros ao movimento de 32.
Os revolucionários organizaram uma intensa campanha publicitária pedindo apoio da população para que o conflito obtivesse sucesso. Os jovens foram convocados para lutarem nos campos de batalha, industriais suspenderam suas produções e iniciaram a fabricação de armamentos para o confronto. Para financiar os soldados paulistas foi criada a “Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo", pela qual a população era convocada a doar seus objetos de valor em prol da causa constitucionalista. Foram forças diversas que atuaram em São Paulo : oligarquias descontentes com o comprometimento de sua autonomia, tipos sociais ligados à ideais liberais ou ainda ativistas democráticos.
A afirmativa está correta. Além de publicações de História do Brasil , como Brasil: uma biografia ( Lilia Schwarcz e Heloísa Sterling) , Uma história concisa do Brasil (Boris Fausto) há publicações específicas sobre a Revolução Constitucionalista, tais como “1932: São Paulo em chamas: Como a revolução constitucionalista conquistou corações de estudantes, trabalhadores, donas de casa, empresários e quase derrubou Getúlio Vargas" de Luiz Octávio de Lima. Porém, a bibliografia fornecida pelo Instituto Rio Branco é , via de regra, bastante completa
Gabarito do Professor: CERTO.