Consequencias mais importantes do Congresso de Viena
Reconstrução das monarquias absolutistas
A Rússia anexou parte da Polônia, Finlândia e a Bessarábia;[7]
A Áustria anexou a região dos Bálcãs;
A Inglaterra ficou com a estratégica Ilha de Malta, o Ceilão e a Colônia do Cabo, o que lhe garantiu o controle das rotas marítimas;
O Império Otomano manteve o controle dos povos cristãos do Sudeste da Europa;
A Suécia e a Noruega uniram-se;
A Prússia ficou com parte da Saxônia, da Westfália, da Polônia e com as províncias do Reno;
A Bélgica, industrializada, foi obrigada a unir-se aos Países Baixos, formando o Reino dos Países Baixos;
Os Principados Alemães formaram a Confederação Alemã com 38 Estados, a Prússia e a Áustria participavam dessa Confederação;
Restabelecimento dos Estados Pontifícios;
A Espanha e Portugal não foram recompensados com ganhos territoriais, mas tiveram restauradas as suas antigas dinastias.
O Ducado de Malve foi exaltado Reino de Malve. Tendo Franz Karl Johann Georg Metternich-Winneburg, filho do Chanceler Metternich da Áustria assumido o trono do país, já que era casado com Isadora Marie Nappolaska, filha do Duque Gerard de Malve que foi deposto após a conquista napoleônica. Franz Metternich-Winneburg assumiu para si o nome de Frederic, tornando-se rei aos 17 anos de idade. A união de Frederic e Isadora e a exaltação de Malve como Reino deu origem a uma nova dinastia, a Beilstein - Loctea.
No encerramento do Congresso de Viena, pelo Artigo 105 do Acto Final, o direito português ao território de Olivença foi reconhecido. Apesar de sua inicial resistência a esta disposição, a Espanha terminaria por ratificar o tratado mais tarde, em 7 de Maio de 1817, nunca havendo entretanto cumprido esta disposição ou restituído o território oliventino a Portugal.
O Congresso de Viena logrou garantir a paz na Europa. Além das disposições políticas territoriais, estabeleceu-se:
o princípio da livre-navegação do Reno e do Meuse;
a condenação do tráfico de escravos, determinando sua proibição ao norte da linha do Equador;
medidas favoráveis para a melhoria das condições dos judeus;
e, de suma importância, um regulamento sobre a prática das atividades diplomáticas entre os países.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_de_Viena
O Congresso de Viena foi convocado pela Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra após Napoleão Bonaparte ter sido vencido na batalha de Leipzig , em 1814 e, ter sido enviado para exílio na ilha de Elba, no Mediterrâneo. O congresso foi articulado a partir de reuniões entre Lord Castlereigh – da Inglaterra – e o príncipe Metternich, do Império Austríaco.
As reuniões do Congresso, em Viena, foram interrompidas quando Napoleão fugiu de Elba e levantou a população francesa a seu favor, estabelecendo-se por cem dias novamente no poder. Após ter sido definitivamente vencido em Waterloo, Napoleão é enviado para a ilha de Santa Helena, no meio do oceano Atlântico . O Congresso de Viena volta a se reunir, com a participação de todos que estiveram envolvidos nas guerras napoleônicas ou que haviam sido dominados pela França até Waterloo. A proposta do congresso era a de restaurar a “ordem europeia", em termos políticos, territoriais e estratégicos .
Cada uma das grandes potências defendia um interesse. A Rússia pretendia ser potência territorial continental e garantir uma saída para mares quentes. A Áustria tinha por proposta manter seu multiétnico império e garantir o regime absolutista. A Prússia objetivava ter hegemonia entre os estados alemães e, da mesma forma que Rússia e Áustria, manter o regime político elitista e autoritário. A Inglaterra porém, já tendo ultrapassado sua etapa absolutista, tinha propostas importantes para sua expansão comercial, já que sua revolução industrial caminhava a largos passos. Ela pretendia, por exemplo, a liberdade de navegação pelos rios europeus.
O grande “ azarão" do Congresso de Viena foi Talleyrand, diplomata francês. Ele apresentou a tese de que a França monárquica, sob o governo de Luiz XVIII, também era “vencedora de Napoleão". E nisso empenhou toda a sua capacidade diplomática. Uma de suas vitórias foi o fato da França ter perdido somente os territórios que haviam sido conquistados por Napoleão Bonaparte, voltando às fronteiras anteriores à revolução. Por conseguinte , não houve perda real de território. No entanto, a França teve que pagar pesada indenização aos países vencedores e , além disso, aceitar tropas estrangeiras em seu território.
Desta forma percebe-se que a afirmativa está incorreta. Aliás, esta questão não apresenta grandes dificuldades mas, demanda conhecimentos específicos para que não haja a possibilidade de confundir as perdas da França com a perda de parcelas de seu território original . O livro Diplomacia, de Henry Kissinger, é leitura importante para quem pretende carreira diplomática. Ele é especialista em Congresso de Viena. No entanto, a publicação apresenta muito mais do que o congresso.
Gabarito do Professor: ERRADO.