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ID
2501641
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

      Virtualmente, todos os grandes países estabeleceram um banco central como “emprestador de última instância” para reduzir a probabilidade de que uma falta de liquidez se torne uma crise de solvência. A prática levou à questão do papel de um “emprestador internacional de última instância” que pudesse auxiliar os países a estabilizar o valor das suas moedas e reduzir a probabilidade de sua forte desvalorização em consequência da falta de liquidez, que, por sua vez, poderia causar um grande número de falências.

Charles Kindleberger. Manias, pânicos e crises. 6.ª ed. São Paulo: Saraiva.

Tendo como referência inicial esse fragmento de texto, julgue (C ou E) o item a seguir, pertinentes às funções e competências de um banco central.


As funções do Federal Reserve System (FED) dos Estados Unidos da América incluem a de emprestador de última instância, utilizada para enfrentar danos causados por crises financeiras severas. Exercida pelo FED no enfrentamento da crise de 1929, essa função não foi adotada no trato da crise financeira de 2008, que, por isso, teve sua dimensão sistêmica ampliada.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O FED é um banco central como qualquer outro. Ele é o banco do governo. Desse modo, é importante como emprestador. Quando precisa de liquidez, ele vai lá (de forma autônoma) e supre a demanda. Isso foi verificado, com certeza, na crise de 2008. Porém, o FED possui duas posturas nesse contexto. Ele é passivo frente à formação da bolha, porém, atuante para reverter os problemas gerados a partir do estouro da bolha. Então, houve atuação sim em 2008.

    (Fonte: Prof. Marcello Bolzan, do IDEG)

  • INVERTEU AS BOLAS

  • O FED é um banco central como qualquer outro. Ele é o banco do governo. Desse modo, é importante como emprestador. Quando precisa de liquidez, ele vai lá (de forma autônoma) e supre a demanda. Isso foi verificado, com certeza, na crise de 2008. Porém, o FED possui duas posturas nesse contexto. Ele é passivo frente à formação da bolha, porém, atuante para reverter os problemas gerados a partir do estouro da bolha. Então, houve atuação sim em 2008.

    (Fonte: Prof. Marcello Bolzan, do IDEG)