- ID
- 2510653
- Banca
- NC-UFPR
- Órgão
- ITAIPU BINACIONAL
- Ano
- 2017
- Provas
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- NC-UFPR - 2017 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional Nível Técnico I - Técnico em Elétrica, Eletrotécnica ou Eletromecânica
- NC-UFPR - 2017 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional Nível Técnico I - Técnico em Eletrônica
- NC-UFPR - 2017 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional Nível Técnico I - Técnico em Topografia
- Disciplina
- Português
- Assuntos
O texto a seguir é referência para a questão
Com o aumento da ____________ de vida da população, tem sido cada vez maior a ____________ de doenças neurológicas, atualmente uma importante causa de mortalidade no mundo. Apesar dos rápidos avanços na tecnologia médica e na compreensão de como funciona o cérebro humano, várias doenças neurológicas, como as de Alzheimer e Parkinson e tumores cerebrais, permanecem sem um tratamento eficaz.
O problema não se deve à falta de fármacos para essas doenças, mas à dificuldade que eles têm em atravessar a barreira que separa o sistema circulatório do sistema nervoso central (chamada barreira hematoencefálica) e chegar ao local onde devem desempenhar sua ação terapêutica. Embora tenha uma vasta rede de vasos capilares, o cérebro é provavelmente um dos órgãos menos acessíveis a substâncias que circulam na corrente sanguínea. Isso porque essa barreira ____________ tem como função proteger o cérebro de substâncias estranhas, como certos medicamentos, vírus e bactérias.
Um estudo publicado este ano e financiado em parte pelo projeto internacional Inpact demonstrou que segmentos específicos (chamados peptídeos) de uma proteína presente na camada que envolve o vírus da dengue tipo 2 podem ser usados como transportadores de substâncias ____________ da barreira hematoencefálica, sem precisar de receptores específicos no cérebro que ‘autorizariam’ sua passagem por essa barreira.
Em testes com células e com camundongos, observou-se que um peptídeo em particular, denominado PepH3, consegue penetrar rapidamente no cérebro, assim como ser excretado, o que é extremamente positivo para evitar possíveis efeitos tóxicos associados à acumulação do peptídeo nesse órgão. Essa propriedade faz com que o PepH3 possa ser usado para transportar substâncias tanto para dentro como para fora do cérebro.
(Margarida Martins. Disponível em:<http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4930/n/inovacao_no_combate_a_doencas_neurologicas>.)