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Gabarito: Letra C
a) Como tenho dado aula de literatura fazem FAZ (verbo fazer com sentido de tempo) vinte anos, pude observar, surpreso, durante todo este período, à a crítica transitando por uma lista interminável de correntes.
b) Periodicamente, privam-se priva-se (o país que é privado) o país de percepções e teses notáveis sobre a sua cultura, cujos problemas que há muito se identificou ficam sem as soluções cabíveis.
c) Seria razoável, por conseguinte, que uma pessoa, a par do prejuízo, passasse ao polo oposto e imaginasse que deixar de reproduzir a tendência metropolitana seria suficiente para atingir uma vida intelectual mais substancial.
CERTA!
d) Mesmo que uma pessoa não se coloque como um defensor da tradição, é possível à a (não se usa crase em pronomes pessoais) ela reconhecer que advém problemas de tal praxe, aos quais falta teorias que se sustentem na prática, uma vez que elas costumam ser rapidamente trocadas.
e) Porquanto sejam exemplos bem diferentes, do ponto de vista tradicionalista, tanto a imagem do Papai Noel em trajes de frio no calor, quanto à guitarra elétrica no país do samba, transmitem a sensação de desnivelamento entre a realidade e o prestígio ideológico dos modelos seguidos.
Eu vejo um problema de erro de paralelismo nessa questão, mas não tenho muita certeza dessa justificativa...
Peço ajuda aos colegas.
instagram: concursos_em_mapas_mentais
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BOA NOITE , ACHO QUE O ERRO ESTÁNO VERBO APOS O PORQUANTO......O CORRETO SERIA PORQUANTO SEREM . POR FAVOR , DESCULPE-ME SE ESTIVER ERRADO , POIS NÃO CONSEGUI VER OUTRO.
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Quanto, sentido de EM RALAÇÃO À GUITARRA, OK crase certa,
Mas como esta na frase a crase está errada. TANTO ISSO, QUANTO AQUILO......
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Porquanto sejam exemplos bem diferentes, do ponto de vista tradicionalista, tanto a imagem do Papai Noel em trajes de frio no calor, quanto à guitarra elétrica no país do samba, transmitem a sensação de desnivelamento entre a realidade e o prestígio ideológico dos modelos seguidos.
Todas as vírgulas estão empregadas corretamente? Alguém poderia explicar?
Do ponto de vista tradicionalista ou No ponto de vista tradicionalista?
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Acredito que na letra e) haja 2 ERROS:
1º - o elemento conectivo PORQUANTO traz a ideia de causa; o correto seria utilizar a conjunção CONQUANTO, que tem valor concessivo.
"O Papai Noel enfrentando a canícula em roupa de esquimó é um exemplo de inadequação. Da ótica de um tradicionalista, a guitarra elétrica no país do samba é outro. São exemplos muito diferentes, mas que comportam o sentimento da contradição entre a realidade nacional e o prestígio ideológico dos países que nos servem de modelo"
2º - a utilização da CRASE em "quanto à guitarra elétrica" está errada, pois "guitarra elétrica", neste caso, é sujeito, e este não pode ser preposicionado. Assim, não há como haver a crase, que seria a junção do artigo "a" com a preposição "a".
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Porquanto sejam exemplos bem diferentes(,) do ponto de vista tradicionalista(,) tanto a imagem do Papai Noel em trajes de frio no calor, quanto à guitarra elétrica no país do samba (,) transmitem a sensação de desnivelamento entre a realidade e o prestígio ideológico dos modelos seguidos.
deixei essas vírgulas por acreditar em uma colocação a parte do autor, essa que separa a palavra" samba e transmitem " discordo dela, visto que são dois os sujeitos.. até mesmo poderia tirar entre "calor e quanto" .
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Só lembrando que o nome polo deixou de levar acento gráfico com a reforma ortográfica, mas continua a pronunciar-se da mesma maneira.
c) [...] passasse ao polo oposto [...] CORRETO
Fonte: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/4712
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Eu vejo outros problemas. Corrijam-me se estiver errado.
Letra "A"
"Quem pode observar... pode observar algo", logo, não cabe aquela crase antes da palavra crítica "à crítica transitando..."
Letra "B"
Acho que o termo "cujos" está sendo utilizado de maneira incorreta. Ele está retomando "países" ou "cultura"?
"Há muito se identificou o que? Problemas", logo, "...que há muito se identificaram"
Letra "D"
"...que advêm problemas"
" ...aos quais faltam teorias"
Letra "E"
Tirando o erro de crase já citado pelos colegas, acredito que exista erro na interpretação também. No texto, o autor refere-se primeiro ao "papai noel" e só depois à "guitarra", ou seja, a expressão "do ponto de vista tradicionalista", no texto, refere-se somente à guitarra. Na proposta da questão da ideia de que se refere aos dois.
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a) Como tenho dado aula de literatura fazem (FAZ) vinte anos, pude observar, surpreso, durante todo este período, à crítica transitando por uma lista interminável de correntes. – verbo fazer indicando tempo fica no singular.
b) Periodicamente, privam-se (PRIVA-SE) o país de percepções e teses notáveis sobre a sua cultura, cujos problemas que há muito se identificou ficam sem as soluções cabíveis. – Por se referir ao termo “país”, permanece no singular.
c) Seria razoável, por conseguinte, que uma pessoa, a par do prejuízo, passasse ao polo oposto e imaginasse que deixar de reproduzir a tendência metropolitana seria suficiente para atingir uma vida intelectual mais substancial. CORRETA!
d) Mesmo que uma pessoa não se coloque como um defensor da tradição, é possível à ela reconhecer que advém (ADVÊM) problemas de tal praxe, aos quais falta (FALTAM) teorias que se sustentem na prática, uma vez que elas costumam ser rapidamente trocadas. – o sujeito (problemas) está no plural, logo o verbo também deve seguir o plurarl. Lembrando que aqui o verbo está como intransitivo. O outro erro é no verbo “falta”, na mesma linha do anterior, deve ser no plural, já que “teorias” está no plural.
e) Porquanto (embora, conquanto, etc) sejam exemplos bem diferentes, do ponto de vista tradicionalista, tanto a imagem do Papai Noel em trajes de frio no calor, quanto à (a) guitarra elétrica no país do samba, transmitem a sensação de desnivelamento entre a realidade e o prestígio ideológico dos modelos seguidos. – Porquanto é causa, enquanto a ideia é de concessão, deve ser trocada a conjunção por conquanto, embora, etc. O outro erro está na crase em guitarra elétrica – não se usa crase em tanto... quanto – pelo paralelismo, como não há em tanto, não há em quanto.
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Por esses erros de fácil percepção vc já eliminaria:
a) fazem - faz/ verbo fazer como tempo decorrido é invariável
b) cujos problemas que ha muito se identificou - identificaram /concorda com o seu determinante problemas.
d) à ela - crase diante de pronome passa fome.
e) tanto...quanto à guitarra - o advérbio quanto não exige preposição a, assim como outros motivos já explicitados!
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Porquanto: conjunção causal ou explicativa, pode ser substituída por: visto que, tendo em vista, já que...
Conquanto concessiva, pode ser substituída por: embora, apesar de...
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ERROS / CORRETA
a) Como tenho dado aula de literatura FAZEM vinte anos, pude observar, surpreso, durante todo este período, à crítica transitando por uma lista interminável de correntes.
b) Periodicamente, PRIVAM-SE o país de percepções e teses notáveis sobre a sua cultura, cujos problemas que há muito se identificou ficam sem as soluções cabíveis.
c) Seria razoável, por conseguinte, que uma pessoa, a par do prejuízo, passasse ao polo oposto e imaginasse que deixar de reproduzir a tendência metropolitana seria suficiente para atingir uma vida intelectual mais substancial. CORRETA!
d) Mesmo que uma pessoa não se coloque como um defensor da tradição, é possível À ela reconhecer que ADVÊM problemas de tal praxe, aos quais FALTAM teorias que se sustentem na prática, uma vez que elas costumam ser rapidamente trocadas.
e) Porquanto (embora, conquanto, etc) sejam exemplos bem diferentes, do ponto de vista tradicionalista, tanto a imagem do Papai Noel em trajes de frio no calor, quanto a guitarra elétrica no país do samba, transmitem a sensação de desnivelamento entre a realidade e o prestígio ideológico dos modelos seguidos. – Porquanto é causa, enquanto a ideia é de concessão, deve ser trocada a conjunção por conquanto, embora, etc. O outro erro está na crase em guitarra elétrica – não se usa crase em tanto... quanto – pelo paralelismo, como não há em tanto, não há em quanto.
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em algumas dessas questões de redaçao ,a FCC facilita, coloca umas opções com erros gritantes
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CONTANTO ~~~> DESDE QUE...
CONQUANTO ~~~> EMBORA, CONTUDO, NÃO OBSTANTE...
PORQUANTO ~~~> VISTO QUE, JÁ QUE, PORQUE (IDEIA DE CAUSA OU MOTIVO)
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Esta questão avalia vários conhecimentos e requer um olhar
atento. A complexidade encontra-se na combinação entre o conhecimento sintático
e a lógica textual. Não basta dar uma redação alternativa, como lemos no
enunciado, mas sim, que a reescrita mantenha o sentido do texto original.
O
enunciado mostra cinco frases que foram retiradas do texto e nas quais houve
alterações. A tarefa do candidato é apontar em qual delas não há prejuízo de sentido e nem desvios em relação às regras gramaticais.
Dito isto, passemos à análise de cada uma das alternativas.
A) Incorreta. A regra geral da concordância verbal nos
diz que um verbo
concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa. Temos um exemplo disso na frase: “Nós
vamos ao cinema". Aqui, o verbo ir aparece
conjugado na 3ª pessoa do plural – no presente do indicativo – para concordar com
o sujeito, que é nós. Porém, existem alguns casos especiais
que fogem um pouco a essa regra geral. É o que ocorre com verbos como fazer e haver. Ambos são impessoais, isto é, não são flexionados, quando não existe sujeito ligado a eles, sendo, dessa forma, conjugados apenas na 3ª pessoa do
singular do presente do indicativo. Logo, a frase está incorreta, pois o verbo fazer está concordando com o substantivo aulas, que está no plural. No entanto, o verbo
só deveria ser flexionado caso houvesse um sujeito ligado a ele. Nesse caso, o
verbo deveria ter ficado no singular - faz.
B) Incorreta. O verbo deve concordar em número com o
núcleo do sujeito, não é mesmo? Pois bem. Sabendo disso, basta localizar o
sujeito da frase colocada pela alternativa, que, no caso, é país. Se o sujeito está no singular, o verbo privar (conjugado na 3ª pessoa do plural e acompanhado da partícula
apassivadora se) deveria, também, estar no singular – priva-se. Outra forma de localizar o erro é
passando a frase da voz passiva para a voz ativa. Assim: o país é privado de alguma coisa. Logo, priva-se o país de alguma coisa. Como a frase do
enunciado traz o verbo conjugado no plural, a alternativa está errada.
C) Correta. A pegadinha dessa alternativa se
baseia na estrutura condicional tanto da frase dada pelo texto associado à
questão quanto daquela que foi reescrita para a alternativa. Vejamos: na frase
que aparece no texto associado à questão temos o trecho “Nada mais razoável, portanto, para alguém
consciente do prejuízo, que passar ao
polo oposto e imaginar que baste não
reproduzir a tendência metropolitana para alcançar uma vida intelectual mais
substantiva". Os dois verbos destacados aparecem em suas formas
nominais, isto é, sem estarem conjugados. Da forma como foi escrita, a frase dá
a entender que está tratando de algo hipotético, ou seja, condicional, que não
necessariamente vai acontecer. A ideia é mostrar que, para uma pessoa
consciente do prejuízo, não seria
nada mal passar ao polo oposto e imaginar. Notem que destaquei o verbo. Aqui, seria dá a ideia de algo condicional. Pois bem, na
reescrita dada pela alternativa, essa estrutura condicional ficou mantida, e com
a presença do seria: “Seria razoável, por conseguinte, que uma pessoa, a par do prejuízo, passasse
ao polo oposto e imaginasse que deixar de reproduzir a tendência
metropolitana seria suficiente para atingir uma vida intelectual mais
substancial". Fiz questão de sublinhar em vez de deixar em negrito para
diferenciar e redação do texto original associado à questão daquela que aparece
na alternativa. Notem que passasse e imaginasse são formas conjugadas
no modo subjuntivo, porém, perfeitamente aplicáveis, visto que elas dão essa
noção de estrutura condicional. Em resumo, na reescrita, sentido e regra foram
preservados Portanto, esta é a alternativa correta.
D) Incorreta. Esta alternativa coloca uma crase num
lugar em que não se deve usá-la. Na redação original da frase trazida pela
alternativa, o sujeito da frase, pessoa, é retomado
pelo pronome ela, que está posicionado logo a frente do
adjetivo possível, mas aparecendo junto com a preposição a. O que vem depois da preposição é um pronome pessoal
feminino (ela) que não pede a presença do artigo a. Contudo, na redação da frase, aparece
uma crase indevida, como se tivesse havido uma fusão entre a preposição a e o artigo a,
situação na qual a crase seria obrigatória. Só que o uso desta crase está
errado Além disso, o adjetivo possível é regido
apenas por preposição e tanto pode ser a quanto para
– algo é possível para alguém ou a alguém. Caso houvesse a junção da preposição a e do artigo a, aí sim a crase deveria ser usada. Porém,
não é o que ocorre na frase.
E) Incorreta. Nesta alternativa observamos mais um
uso indevido da crase no trecho “[...] tanto a
imagem do Papai Noel em trajes de frio no calor, quanto à guitarra
elétrica [...]". Aqui,
temos a presença da locução prepositiva quanto a e ela é regida pela preposição a. Em certos casos, essa locução admite o uso da
crase, mas, sempre é bom frisar, isso acontece somente quando houver a junção
entre preposição a e artigo a. Como não é o que ocorre no trecho sublinhado, a crase, ali, foi usada
incorretamente.
Gabarito do professor: Letra C.