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ID
2517115
Banca
FCC
Órgão
TRE-PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Muitos duvidam da existência do amor. Muitos afirmam ser ele uma invenção da literatura. Outros, que se trata de uma projeção neurótica imaginária. Uma patologia da família das manias. Há quem suspeite de que seja uma doença da alma. Estão errados.

      Quem conhece o amor sabe que ele habita entre nós. E sua presença nos faz sentir vivos. Por isso, o ressentimento é cego ao amor.

      A falta de amor na vida produz um certo ceticismo em relação ao mundo. Ou pior: o sentimento de inexistência.

      Um dos pecados maiores da inteligência é chegar à conclusão de que o amor é uma ficção. Muitas vezes, pessoas supostamente inteligentes consideram o amor algo ingênuo e pueril.

      A desconfiança se acha a mais completa das virtudes morais ou cognitivas. A armadilha de quem desconfia sempre é que ele mesmo se sente inexistente para o mundo porque este é sempre visto com desprezo.

     Outra suposta arma contra o amor é a hipocrisia. A hipótese de a hipocrisia ser a substância da moral pública parece que inviabiliza o amor por conta de sua cegueira para com esta hipocrisia mesma. É verdade: o amor não vê a hipocrisia. Søren Kierkegaard (1813-1855) diz que há um "abismo escancarado" entre eles.

      O amor é concreto como o dia a dia. Engana-se quem considera o amor abstrato e fantasioso. Kierkegaard nos lembra que o amor só se conhece pelos frutos. Isso implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja prática. O gosto do amor é a confiança nas coisas que ele dá a quem o experimenta.

         (Adaptado de: PONDÉ, Luiz Felipe Disponível em: www.folha.uol.com.br

Na opinião do autor do texto, o amor deve ser considerado como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

     

     

    A justificativa se encontra inteiramente no último parágrafo do texto:

     

    O amor é concreto como o dia a dia (algo concreto). Engana-se quem considera o amor abstrato e fantasioso. Kierkegaard nos lembra que o amor só se conhece pelos frutos. Isso implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja prática. ( cujos desdobramentos podem ser percebidos na realidade ). O gosto do amor é a confiança nas coisas que ele dá a quem o experimenta.


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  • Também acertei com facilidade. Agora é estudar muito para as outras questões. (compreender o português com facilidade)

  • Quem mais ficou com medo de errar por estar na cara a resposta?

  • P/ ñ zerar...

  • textos assim fcc, assim fcc. não aqueles textos loucos que a gente le, rele, le de novo e não entende absolutamente nada.

    bons estudos TRTEIROS!!

    Deus tem o melhor para os que lutam com garra e constância.

    abraços.

  • engraçado o Luiz Felipe Pondé falando de algo que nunca conheceu. deve ser mania de filósofo falar sobre o que não sabe...

  • Gab. d) algo concreto [O amor é concreto como o dia a dia.], cujos desdobramentos podem ser percebidos na realidade. [Isso implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja prática. O gosto do amor é a confiança nas coisas que ele dá a quem o experimenta.]

  • Depois daquele primeiro texto paranoico nessa mesma prova, aí eles colocam um pra relaxar a mente kkkkk

  • Até que enfim um texto de nível médio kkk.