-
Infelizmente é certo. Os três modelos (patrimonial, burocrático e gerencial) existem de forma concomitante na adm. pública. O famoso quem indica ( prática patrimonialista) se ver presente em cargos de direção na adm. Outro fator também se dá pelo fato que ainda é por tempo de serviço e não por produtividade. Por isso que ainda tem tanta gente prestando deserviço no âmbito público.
-
Basicamente é o que acontece na administração pública brasileira. A maioria dos cargos de direção no executivo e no legislativo são indicações políticas, e não produtividade e eficiência, conforme diz a questão.
-
A eficiência consiste em fazer certo as coisas, geralmente está ligada ao nível operacional: utilizar menos recursos, menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, zelar pela qualidade.
Já a eficácia consiste em fazer as coisas certas, geralmente está relacionada ao nível gerencial: ênfase no resultado, atingir o objetivo, zelar pela quantidade/resultado/meta.
Portanto, uma pessoa eficiente (realiza um bom serviço operacional) não necessáriamente será um bom chefe, já que esse precisa de caractéristicas relacionadas a eficácia.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/academico/diferencas-e-similaridades-dos-conceitos-de-eficiencia-eficacia-e-efetividade/106071/
-
eficiência > fazer certo as coisas > operacional: utilizar menos recursos, menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, zelar pela qualidade.
eficácia > fazer as coisas certas > gerencial: ênfase no resultado, atingir o objetivo, zelar pela quantidade/resultado/meta.
-
EFICIÊNCIA = significa fazer um trabalho correto, sem erros e de boa qualidade.
EFICÁCIA = é fazer um trabalho que atinja um resultado esperado
SE FOSSE PARA VOCÊ ESCOLHER APENAS UM, EFICIÊNCIA OU EFICÁCIA? QUAL VOCÊ PREFERIRIA?
R= EFICÁCIA
EFICÁCIA é primordial e a EFICIÊNCIA é desejável.
Exemplo: Um gerente publicitário de uma empresa de cartões de crédito tem planos para aumentar o número de associados. Assim elabora um material que será remetido pelo correio a centenas de residências. É esperado um aumento de 4% em 2 meses. Passado esse período, verificou-se que o número de associados subiu apenas 1,5%
1° O gerente ao elaborar a carta, fez um excelente trabalho, havia clareza de comunição, ilustrações e fotos expositivas, ou seja, fez um trabalho correto, sem erros e de boa qualidade, foi EFICIENTE.
2° A idéia não atingiu o objetivo almejado, que seria alcançar 4% no aumento de associados, uma ideia melhor poderia ter alcançado o resultado como por exemlpo fazer anúncios em revistas, jornais TV, etc. Assim ao não atingir o resultado almejado, não foi EFICAZ.
"A EFICÁCIA é primordial, imprescindível ao administrador, e a EFICIÊNCIA é desejável"
Fonte:Livro Adm. Geral e Pública, autora Giovanna Carranza.
-
Desculpem o desabafo. Até acertei a questão, mas tive que pensar um milhão de vezes em aspectos que não dizem respeito ao conhecimento da matéria em si, e sim no que deve ter se passado na cabeça do examinador com "razão por que tal tarefa constitui um desafio para o gestor de pessoal que deseje aplicar técnicas de administração gerencial a organizações públicas". A rigor, gestão de pessoas é responsabilidade "de linha" e função de "staff" - mantra que a gente decora pra essas matérias. Aí vem a banca e manda uma dessa. Não é fácil, não, viu?
-
pegando a parte " podem não ser critérios determinantes ..." tive o pensamento do ferimento dos princípios administrativos, logo fui na questão como ERRADA
-
Acertei a questão, pois já sou servidora e em meu trabalho as funções são concedidas por meio do critério de antiguidade. :)
-
Eu pensei assim:
PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA devem ser características do trabalho de pessoas com funções cotidianas (braçais), e chefia e direção caracteristicas do topo da pirâmide. Sendo assim NÂO devem ser determinantes.
-
ACERTEI, MAS ACHEI BEM COMPLEXA, COM DIVERSOS ENTENDIMENTOS POSSÍVEIS...
AO LER A QUESTÃO, ELE JÁ COMEÇA DIZENDO QUE OS CRITÉRIOS DE EMPRESAS PRIVADAS PODEM NÃO SER DETERMINANTES PARA A ASSUNÇÃO DE UM CARGO DE CHEFIA NO SETOR PÚBLICO...
BELEZA, AS VEZES UM ZÉ QUALQUER CAI DE PARAQUEDAS EM ALGUMA SECRETARIA DA VIDA, SEM TER A MENOR NOÇÃO DA PASTA, ENQUANTO ISSO, DIVERSOS SERVIDORES QUE PODERIAM ASSUMIR O CARGO, NÃO EXISTEM AOS OLHOS DOS SUPERIORES...
SEGUINDO: "razão por que tal tarefa constitui um desafio para o gestor de pessoal que deseje aplicar técnicas de administração gerencial a organizações públicas"
PARA MIM, O DESAFIO É MANTER A PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA, DIANTE DA FALTA DE EQUIDADE OU MERITOCRACIA QUE OCORRE EM CERTAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS.
ASSIM, A QUESTÃO ESTÁ CORRETA, MAS FOI BEM COMPLICADA DE DISSECAR E POSSO ESTAR EQUIVOCADO QUANTO AO ENTENDIMENTO
-
produtividade e a eficiência — podem não ser critérios determinantes para a designação de servidores para cargos de direção na administração pública certo
nao adianta ter eficiência: fazer/executar de maneira correta, MAS NÃO SER EFICAZ, ou seja não obter o resultado, o fim almejado.
-
Não adianta nada colocar um cara puramente técnico, mesmo que eficiente e produtivo, em um cargo de liderança, se ele não sabe lidar com pessoas. Ser eficiente como peão não significa que vai ser eficiente como chefe. Esse é um erro muito comum das empresas, inclusive na iniciativa privada. O cara se destaca tecnicamente e por isso dão um cargo de liderança pra ele, sendo que é um incompetente, um zero à esquerda, ao lidar com pessoas. Já tive chefe assim.
-
COMPLEMENTANDO, alem dos cargos de direção precisarem dessa "liderança, esse jogo de cintura" como explanado pelos colegas. Na adm pub tbm temos o problema que muito dos cargos sao indicaçoes meramente POLITICAS, o que dificulta a vida do gestor
-
A produtividade e a eficiência — parâmetros tradicionais de recompensa nas organizações privadas — podem não ser critérios determinantes para a designação de servidores para cargos de direção na administração pública, razão por que tal tarefa constitui um desafio para o gestor de pessoal que deseje aplicar técnicas de administração gerencial a organizações públicas.
Interpretei a questão com um outro olhar. A meu ver, nem todo serviço público pode ser medido em termos de produtividade e eficiência. Vamos imaginar um gestor hospitalar. Qual seria sua produtividade? Número de pacientes atendidos? Poucos atendimentos, mas com qualidade? E a parcela da população que ficou na porta do hospital? São questões subjetivas que não se adequam ao conceito relacionado à gestão privada.
Um outro cenário: chefe do setor responsável por atender a "judicialização" da saúde. Eficiência seria negar os pedidos judiciais? E produtividade? Entendo que nesses casos, não se trata de critério determinante, pois os conceitos de produtividade e eficiência não são totalmente aplicáveis, ou se são, são realmente de difícil aplicação.
-
Infelizmente, boa parte dos cargos de direção na Administração Pública são escolhidos por indicação
política e não pelo desempenho ou rendimento dos servidores.
Desta forma, é mais difícil aplicar técnicas de gestão modernas de pessoal, já que o crescimento
profissional não está alinhado ao desempenho, mas sim a fatores políticos.
-
Infelizmente, boa parte dos cargos de direção na Administração Pública são escolhidos por indicação política e não pelo desempenho ou rendimento dos servidores.
Desta forma, é mais difícil aplicar técnicas de gestão modernas de pessoal, já que o crescimento profissional não está alinhado ao desempenho, mas sim a fatores políticos.
Gabarito: correta
-
Gabarito: Certo.
"Podem não ser(...)"
Juízo de Probabilidade e não de restrição. Detalhes de logística aplicadas na questão, o que não a deixa incorreta.
Fique atento mesmo no cansaço da leitura(o que não é nada fácil) e não queira brigar com a banca na hora de resolver questões, ainda mais sendo a banca CESPE/CEBRASPE.
Conheça a banca, estude a banca, quebre a banca e tome posse.
Bons estudos!
-
Gabarito: Certo.
"Podem não ser(...)"
Juízo de Probabilidade e não de restrição. Detalhes de logística aplicadas na questão, o que não a deixa incorreta.
Fique atento mesmo no cansaço da leitura(o que não é nada fácil) e não queira brigar com a banca na hora de resolver questões, ainda mais sendo a banca CESPE/CEBRASPE.
Conheça a banca, estude a banca, quebre a banca e tome posse.
Bons estudos!
-
se no lugar de tarefa vc colocar pratica, fica mais facil de entender o que a questão quer dizer.
so que essa banca é mesquinha e desonesta, adora fazer questão mal elaborada, enrolada, que não mede conhecimento.
-
A questão em análise exige do candidato um conhecimento geral
da Administração Pública Brasileira. Quando falamos em parâmetros da Administração
Privada, lembramos do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE,
criado por Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração
Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em
1995).
O PDRAE tinha como finalidade fazer o “Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento
econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a
uma nova função de Estado Gerencial" (MATIAS-PEREIRA, 2018). Dessa administração
gerencial, podemos tirar como princípios a ênfase nos resultados, na qualidade,
na produtividade do serviço público e na profissionalização do servidor. Além
disso, segundo o PDRAE, a ocupação dos cargos públicos deve ocorrer por meio do
merecimento e da profissionalização do servidor.
Contudo, sabemos que dificilmente essa atitude de
reconhecimento e merecimento são efetivamente consideradas para a designação de
alguma pessoa a ocupar cargos de direção superior. Uma vez que, para esses
cargos, ainda existe uma tendência a indicações e a nomeações de pessoas com maior
afinidade política e ideológica do que à indicação de profissionais pela
qualidade técnica e geração de resultados. Em face do exposto, podemos afirmar
que o item em análise está correto.
GABARITO DO PROFESSOR: “CERTO".
FONTES:
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.
MATIAS-PEREIRA, José. Administração
Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo:
Atlas, 2018.
-
Colaborando: (Conforme o PDRAE/1995 - Gov. FHC - Ministro Bresser Pereira)
=============================================================
4 Setores do Estado
---------------------------
1) Núcleo estratégico (Governo) ==>ênfase: 1o.) Efetividade (impacto social), depois 2o.) Eficiência
2) Atividades Exclusivas (entes/3o.Setor)
3) Atividades NÃO Exclus.(Púb. p/Não Estatal)
4) Produção para o Mercado (Púb. para Privado)
(2), (3), (4) => ênfase: 1o.) Eficiência (Adm.Púb.Gerencial), depois 2o) Efetividade
Bons estudos.
-
Deveres impostos aos agentes administrativos:
poder-dever de agir;
dever de eficiência;
dever de probidade;
dever de prestar contas.
(Direito Administrativo Descomplicado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)
Ou seja, não basta ser eficiente e produtivo, precisa ainda ser probo, transparente e responsivo.
Contudo, como de costume, faltou probidade à banca, pois, para atribuir como certo o enunciado, o correto seria dizer "não são os únicos critérios determinantes..."
-
Argumento em favor da questão é o requisito de antiguidade para promoções e indicações aos cargos com maior poder de decisão, além das prerrogativas do Presidente e outras autoridades indicarem os futuros ocupantes, desde que eles preencham os critérios legais.
-
Nessa aí, basta lembrar dos cargos em comissão, os quais não possuem meritocracia.
-
Seria interessante falar “ no Brasil “ . Pq num modelo ideal a respostas estaria certa
-
Achei a questão relativamente fácil e concordo com a afirmação. O " podem não ser critérios determinantes" meio que deu a questão. É só pensar numa organização. Tem aquele funcionário que chega no horário, faz tudo certo, é eficiente. Tem aquele que apesar de não ser muito pontual e cometer alguns erros, sempre entrega o resultado, é eficaz. No entanto, ambos podem parecer inadequados quando você pensa em cargos de Direção, onde as competência, habilidades e atitudes necessárias são diferentes dos cargos operacionais e táticos.
-
QUE QUESTÃO SUBJETIVA !!!!!