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Para a identificação das diversas camadas de solo, pela inspeção expedita no campo, são feitas sondagens no eixo e nos bordos da estrada, devendo estas, de preferência, serem executadas a 3,50 m do eixo. Os furos de sondagem são realizados com trado ou pá e picareta.
O espaçamento máximo, entre dois furos de sondagem no sentido longitudinal, é de 100 m a 200 m, tanto em corte como em aterro, devendo reduzir-se, no caso de grande variação de tipos de solos. Nos pontos de passagem de corte para aterro devem ser realizados também furos de sondagem. A profundidade dos furos de sondagem será, de modo geral, de 0,60 m a 1,00 m abaixo do greide projetado para a regularização do subleito. Furos adicionais de sondagem com profundidade de até 1,50 m abaixo do greide projetado para regularização poderão ser realizados próximos ao pé de talude de cortes, para verificação do nível do lençol de água (ver Projeto de Drenagem) e da profundidade de camadas rochosas
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Manual de Pavimentação do DNIT
-> O reconhecimento dos solos do subleito é feito em duas fases:
a) Sondagem no eixo e nos bordos da plataforma da rodovia para identificação dos diversos horizontes de solos (camadas) por intermédio de uma inspeção expedita do campo e coleta de amostras.
b) Realização dos ensaios já citados nas amostras das diversas camadas de solo para um posterior traçado dos perfis de solos.
Para a identificação das diversas camadas de solo, pela inspeção expedita no campo, são feitas sondagens no eixo e nos bordos da estrada, devendo estas, de preferência, serem executadas a 3,50 m do eixo. Os furos de sondagem são realizados com trado ou pá e picareta.
O espaçamento máximo, entre dois furos de sondagem no sentido longitudinal, é de 100 m a 200 m, tanto em corte como em aterro, devendo reduzir-se, no caso de grande variação de tipos de solos. Nos pontos de passagem de corte para aterro devem ser realizados também furos de sondagem.
A profundidade dos furos de sondagem será, de modo geral, de 0,60 m a 1,00 m abaixo do greide projetado para a regularização do subleito.
Furos adicionais de sondagem com profundidade de até 1,50 m abaixo do greide projetado para regularização poderão ser realizados próximos ao pé de talude de cortes, para verificação do nível do lençol de água e da profundidade de camadas rochosas.
Em cada furo de sondagem, devem ser anotadas as profundidades inicial e final de cada camada, a presença e a cota do lençol de água, material com excesso de umidade, ocorrência de mica e matéria orgânica.
Os furos de sondagem devem ser numerados, identificados - com o número de estaca do trecho da estrada em questão, seguidos das letras E, C ou D, conforme estejam situados no bordo esquerdo, eixo ou bordo direito. Deve ser anotado o tipo de seção: corte, aterro, seção mista ou raspagem, com as iniciais C, A, SM, R.
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Primeiramente faz-se
importante definir que a pavimentação consiste no revestimento de um
piso ou terreno. De forma simplificada, as camadas que podem constituir um
pavimento são, da mais interior para a mais exterior:
- Subleito:
material de fundação do pavimento;
- Leito/Regularização:
camada situada acima do subleito, formada pelas movimentações de terra na
terraplenagem para conceber o greide de projeto.
- Reforço de subleito:
camada com propriedades geotécnicas inferiores as da sub-base, empregada com o
intuito de reduzir a espessura dessa última por motivos econômicos;
- Sub-base: camada
intermediária entre o reforço do subleito e a base. Ela tem a função de
controlar deformações e compatibilizar o comportamento mecânico das camadas,
podendo sua existência ser desnecessária;
- Base: camada que
resiste e distribui as ações provenientes das cargas verticais;
- Revestimento:
camada localizada acima da base, na posição mais externa. Sua função é receber
a ação do tráfego diretamente.
Acerca do reconhecimento
dos solos, p Manual de Pavimentação do DNIT (2006), página 125, estabelece que:
“Para a identificação das
diversas camadas de solo, pela inspeção expedita no campo, são feitas sondagens
no eixo e nos bordos da estrada, devendo estas, de preferência, serem
executadas a 3,50 m do eixo. Os furos de
sondagem são realizados com trado ou pá e picareta.
O espaçamento máximo,
entre dois furos de sondagem no sentido longitudinal, é de 100 m a 200 m, tanto em corte como em aterro, devendo
reduzir-se, no caso de grande variação de tipos de solos. Nos pontos de
passagem de corte para aterro devem ser realizados também furos de sondagem."
Portanto, conforme os
termos destacados acima, X, Y e Z, são, respectivamente, 3,50 m, 100 m e 200
m. Logo, a alternativa C está correta.
Gabarito do Professor: Letra
C.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). DNIT – IPR 719. Manual de Pavimentação.
3ª Edição. Rio de Janeiro, 2006.