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ID
2534740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PJC-MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A definição filosófica de ato moral como um ato, sobretudo, de moderação, isto é, uma justa medida entre dois extremos, está relacionada ao pensamento ético de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A. (Para Aristóteles, o ser humano virtuoso é aquele que consegue ou que possui a justa medida daquilo que deve realizar. Portanto, não falhará nem por excesso, nem por falta. A excelência moral é um caminho de realização, de felicidade. Essa ética é chamada também de:   Physis.)

  • A ética aristotélica, através de seu famoso livro intitulado Ética a Nicômaco, escrito no século IV a.C., trabalha a noção da justa medida, isto é, a ação que habita no equilíbrio entre o excesso e a falta, e que se configura como a virtude. Através desta noção de virtude, enquanto uma ação equilibrada, e vício como uma ação extrema, seja para a falta ou para o excesso, Aristóteles neste livro incrível apresenta uma ética atemporal. Em outras palavras, na obra Ética a Nicômaco, o leitor poderá entre tantas riquezas disposta no texto, espantar-se com o fato de o conteúdo apresentar uma ética que perdura até os dias de hoje plenamente atual. 

     

     IMPERATIVO CATEGÓRICO é um dos principais conceitos da filosofia de Immanuel Kant.

    A ética, segundo a visão de Kant, tem como conceito esse sistema.

    Para o filósofo alemão, imperativo categórico é o dever de toda pessoa agir conforme princípios os quais considera que seriam benéficos caso fossem seguidos por todos os seres humanos: se é desejado que um princípio seja uma lei da natureza humana, deve-se colocá-lo à prova, realizando-o para consigo mesmo antes de impor tal princípio aos outros.

    Em suas obras, Kant afirma que é necessário tomar decisões como um ato moral, ou seja, sem agredir ou afetar outras pessoas.

     

    A assetiva C do Kant me pegou e pelo que vi nas estatísticas pegou muita gente.

    Acredito que sempre forem associar a ética a Kant, é quase que obrigatório citar o IMPERATIVO CATEGÓRICO.

    Além disso, a parte "significa exercer a autonomia inerente ao homem" tá mais com cara do liberalismo de Jhon Locke, segue:

    Sobre a RAZÃO NATURAL:

    Ensina a todos os homens, que, sendo todos iguais e livres, nenhum deve prejudicar o outro, quanto à vida, à saúde, à liberdade, ao próprio bem.

     

  • Aristóteles e Platão são inspirações para um pensamento sensato.

    Os demais são apenas escrementos do mosquito do cavalo que morreu e foi comido pelos Urubus.

  • Gabarito: A

    Devemos a Aristóteles outras contribuições importantes no campo da reflexão sobre a ética e a moral, principalmente a partir de sua obra Ética a Nicômaco, onde o mesmo procurou refletir sobre as virtudes que constituiriam a arete (a virtude ou excelência ética) e a moralidade grega. Com sua bem conhecida teoria da virtude como justa medida, Aristóteles distinguiu vícios e virtudes pelo critério do excesso, da falta e da moderação: um vício é um sentimento ou uma conduta excessivos, ou, ao contrário, deficientes; uma virtude, um sentimento ou uma conduta moderados. É no Livro II da Ética a Nicômaco que Aristóteles apresenta sua conhecida doutrina da virtude como um meio, da “doutrina da mediedade (mesotês), ao deixar evidente que a virtude é uma espécie de mediedade, na medida em que visa um meio, meio este entre o excesso e a falta” (HOBUSS, 2015, p. 38).

    Fontes:

    Marilena Chauí, Convite à Filosofia (https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/533894/mod_resource/content/1/ENP_155/Referencias/Convitea-Filosofia.pdf)

    https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/a-etica-em-aristoteles/

    Comentário do Prof. Marcelo Sales:

    A questão versa acerca do conceito filosófico de ética. Nesse contexto, a ética entendida como meio-termo das coisas, isto é, uma justa medida entre dois extremos, está relacionada ao pensamento ético de Aristóteles. Para ele, a virtude está na moderação, ou seja, em evitar excessos e em não aceitar o que é pouco, mas, sim, o que é médio, o que é suficiente para uma pessoa. Ademais, o meio-termo não é em relação a coisa, mas, sim, em relação a nós, isto é, o que para nós é suficiente. Vejamos em suas palavras:

    "A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consistente numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. E é um meio-termo entre dois vícios, um por excesso e outro por falta; pois que, enquanto os vícios ou vão muito longe ou ficam aquém do que é conveniente no tocante às ações e paixões, a virtude encontra e escolhe o meio-termo. E assim, no que toca à sua substância e à definição que lhe estabelece a essência, a virtude é uma mediania; com referência ao sumo bem e ao mais justo, é, porém, um extremo".

    Fonte: Ética a Nicômaco ; Poética / Aristóteles ; seleção de textos de José Américo Motta Pessanha. — 4. ed. — São Paulo : Nova Cultural, 1991, p. 38

  • Única alternativa que traz dois extremos: Falta e Excesso. Letra A

  • "A educação, para Aristóteles, é um caminho para a vida pública", prossegue Carlota. Cabe à educação a formação do caráter do aluno. Perseguir a virtude significaria, em todas as atitudes, buscar o "justo meio". A prudência e a sensatez se encontrariam no meio-termo, ou medida justa - "o que não é demais nem muito pouco", nas palavras do filósofo.

  • Gab: A

    Comentário Prof. Adriel de Sá, Gran Cursos:

    A questão versa acerca do conceito filosófico de ética. Nesse contexto, a ética é entendida como meio-termo das coisas, isto é, uma justa medida entre dois extremos. Esse conceito está relacionado ao pensamento ético de Aristóteles.

    Para Aristóteles, a virtude está na moderação, ou seja, em evitar excessos e em não aceitar o que é pouco, mas sim, o que é médio, o que é suficiente para uma pessoa.