-
A)
11.1. ABORDAGEM CLÁSSICA
A Era Industrial Clássica teve início por volta de 1900. Surgiu em decorrência de
inúmeros fatores acumulados ao longo do tempo e da história, tais como: revolução industrial
(carvão e ferro, aço, eletricidade e petróleo); filosofia (Platão, Aristóteles, Bacon,
Descartes, Rosseau); economista liberal (Adam Smith); movimentos históricos (capitalismo,
socialismo, sindicalismo); organizações militares (Império Romano, N apoleão); igreja
Católica e crescimento dos ideais protestantes.
Mas foi o crescimento acelerado da produção, a consolidação do capitalismo e o despreparo
e a desqualificação da força de trabalho (trabalhadores vinham do campo para
trabalhar nas cidades) que impulsionaram a construção de novos modelos de produção, a
organização do trabalho e a necessidade de sistematização de conhecimentos de gestão.
As contribuições de Taylor, Ford e Fayol inauguraram os primeiros modelos de gestão
mecanicistas, prescritivos e normativos, voltados para o estudo dos aspectos formais das
organizações, numa visão de sistema fechado, com foco interno, visando ao aumento da
eficiência e da produtividade.
Esta abordagem percebia o trabalhador como um homo economicus, ou homem econômico,
considerado previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos e
objetivos, detentor de uma racionalidade absoluta e que se influenciava por recompensas
materiais e econômicas.
É importante ressaltar que este homem era visto como limitado e, de certa forma, até
preguiçoso, o que implicava um controle por meio da racionalidade.
A abordagem Clássica divide-se em duas vertentes: Administração Científica e Escola
Clássica.
-
GABARITO SISTEMA FORDISTA
Atenção: Quando ele fala tarefas repetidas você assim como eu pode pensar logo na ADM CIENTÍFICA. Todavia a alternativa que apresenta a Cientifíca diz que é de Henry Fayol e o seu percussor é Frederick Taylor.
Espero ajudar !!
-
Características do Fordismo:
- Jornada de trabalho de 8h;
- Aumento de salários;
- Mecanização do processo.
-
Henry Ford (1863-1947) Costuma ser incluído na escola da Administração Científica, por ter aplicado aos seus negócios os princípios associados aquela escola.
Podemos entender o fordismo como um sistema de produção em massa baseado na linha de montagem desenvolvida pelo próprio Henry Ford. A idéia básica era: Aumentar a produtividade* da linha de produção com a implementação de uma linha de montagem móvel.
Os princípios do Fordismo são:
1. Intensificação: reduzir o tempo de produção maximizando o uso dos equipamentos e matérias-primas;
2. Economicidade: reduzir o estoque de matéria-prima ao mínimo. Assim, quando os carros (produtos finais) eram vendidos, dariam para custear a matéria-prima utilizada e os salários dos empregados.
3. Produtividade: aumentar a produtivdade de cada trabalhador, por meio da especialização do trabalho.
(*) Relação entre a quantidade de produto obtida no processo de produção e a quantidade do fator necessário para sua obtenção.
-
Complementando:
Assim como o nome de Taylor está associado á administração científica, o nome de Henry Ford (1863-1947), está associado á linha de montagem móvel, mas esse foi apenas um dos inúmeros avanços que ele criou e que deixaram sua marca na teoria e prática da administração. Foi Henry Ford quem elevou ao mais alto grau os dois princípios da produção em massa, que é a fabricação de produtos não diferenciados em grande quantidade: peças padronizadas e trabalhador especializado.
Peças e Componentes padronizados e intercambiáveis
Na produção massificada, cada peça ou componente pode ser montado em qualquer sistema ou produto final. Para alcançar a padronização, Ford passou a utilizar o mesmo sistema de calibragem para todas as peças. Em todo o processo de manufatura. Esse principio deu origem ao controle da qualidade, cujo objetivo era assegurar a uniformidade das peças. Além de padronização, Ford procurou simplicidade, reduzindo o numero de peças de seus produtos. Por exemplo, o bloco de seu motor de quatro cilindros era uma única peça fundida, ao passo que seus concorrentes fundiam os quatro cilindros separadamente, para depois junta – los.
Especialização do trabalhador
Na produção massificada, o produto é dividido em partes e o processo de fabrica – lo é dividido em etapas. Cada etapa do processo corresponde á montagem de uma parte do produto. Cada pessoa e cada grupo de pessoas, num sistema de produção em massa, tem uma tarefa dentro de uma etapa de um processo predefinido. A divisão do trabalho implica a especialização do trabalho. Na produção artesanal, o trabalhador faz um produto do começo ao fim - desde o projeto até o controle de qualidade final – ou uma parte significativa de um produto final.Na produção de massa, as qualificações do trabalhador resumem – se ao conhecimento necessário para a execução de uma tarefa - a clássica atividade de apertar parafusos, parodiada por Charlie Chaplin no filme Tempos Modernos. Essa mecanização da atividade humana, que produz a alienação do trabalhador, foi objeto das críticas mais contundentes que se fizeram á produção massificada.
Fonte:http://informacao-henryford.blogspot.com.br/2009/09/principios-da-producao-em-massa.html
-
Produção em massa.
-
é resultante de um movimento pós Revolução Industrial,=FORD
-
Palavra chave: Padronização, o Fordismo acreditava que a padronização, inclusive dos componentes utilizados na linha de montagem, era fator de aumento de eficiência