Assimilação: Processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado perceptual, motor ou conceptual nas estruturas cognitivas prévias. Ou seja, quando a criança tem novas experiências (vê/ouve coisas novas), ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui.
Acomodação: Acontece quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, isto é, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em função das particularidades desse novo estímulo. Diante deste impasse, restam apenas duas saídas - ou criar um novo esquema ou modificar um esquema existente. Ambas as ações resultam numa mudança na estrutura cognitiva.
Ocorrida a acomodação, a criança pode tentar assimilar o estímulo novamente, e uma vez modificada a estrutura cognitiva, o estímulo é prontamente assimilado.
Equilibração: Esta equilibração é necessária porque se uma pessoa só assimilasse estímulos acabaria com poucos esquemas cognitivos, que seriam muito amplos, e por isso, incapaz de detetar diferenças nas coisas, como é o caso do esquema "seres". O contrário também é nocivo, pois se uma pessoa só acomodasse estímulos, acabaria com uma grande quantidade de esquemas cognitivos, porém muito pequenos, acarretando uma taxa de generalização tão baixa que a maioria das coisas seriam vistas sempre como diferentes, mesmo pertencendo à mesma classe.