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ID
2555641
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.


O terrorismo sempre fascinou Albert Camus, que, além de uma obra de teatro sobre o tema, dedicou bom número de páginas de seu ensaio sobre o absurdo, O Mito de Sísifo, a refletir sobre esse insensato costume dos seres humanos de achar que assassinando os adversários políticos ou religiosos se resolvem os problemas. A verdade é que salvo casos excepcionais, em que o extermínio de um sátrapa atenuou ou pôs fim a um regime despótico – os dedos de uma das mãos dão e sobram para contá-los – esses crimes costumam piorar as coisas que querem melhorar, multiplicando as repressões, perseguições e abusos. Mas é verdade que, em alguns raríssimos casos, como o dos narodniki russos citados por Camus, que pagavam com sua vida a morte dos que eles matavam pela “causa”, havia, em alguns dos terroristas que se sacrificavam atentando contra um verdugo ou um explorador, certa grandeza moral.

Disponível em: < https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/19/opinion/1503153835_678637.html>. Acesso em: 19/08/17. (Excerto).


O vocábulo que pode assumir diferentes funções, de acordo com o contexto de ocorrência. Assinale a alternativa que apresenta a análise adequada da ocorrência destacada do texto.

Alternativas
Comentários
  • a) No excerto “em alguns dos terroristas que se sacrificavam”, trata-se de uma partícula expletiva. ERRADA: particula expletiva é um termo da oração considerado desnecessário, podendo ser retirado sem qualquer prejuízo para ela, também chamada de partícula de realce, o QUE nessa alternativa é um pronome relativo.

    b) Em “piorar as coisas que querem melhorar”, o vocábulo antecipa “repressões, perseguições e abusos”. ERRADA: trata-se de um pronome relativo, que remete a expressão imediatamente anterior a ele.

    c) No trecho “A verdade é que salvo casos excepcionais”, trata-se de pronome relativo reiterando “verdade”. ERRADA: é uma conjunção integrante!

    d) A ocorrência “que pagavam com sua vida” revela-se como conjunção integrante retomando “casos”. ERRADA: pronome relativo

    e) Em “dos que eles matavam pela ‘causa’”, o vocábulo assume a função de um pronome relativo. CORRETA

  • NÃO CONSEGUI ENTENDER PORQUE É LETRA E

    A - PRONOME RELATIVO

    B - PRONOME RELATIVO

    C - CONJUNÇÃO INTEGRANTE 

    D - PRONOME RELATIVO

    E - NO MEU PONTO DE VISTA NÃO TEM COMO SER PRONOME RELATIVO.

     

    Mas é verdade que, em alguns raríssimos casos, como o dos narodniki russos citados por Camus, que pagavam com sua vida a morte dos que (A QUAL/ O QUAL/ OS QUAIS/ AS QUAIS) eles matavam pela “causa”, havia, em alguns...

     

    Não entendi mesmo!

     

     

  • DOS QUE > DAQUELES QUE,   >  CASO D.R. (DEMONSTRATIVO RELATIVO)  

    LETRA E