Alternativa b) governante lida com soluções abertas ao conflito.
O método PES sabe que existem diversos cenários futuros possíveis. Por este motivo, o PES é considerado
por muitos como um modelo mais adequado ao planejamento governamental. É uma alternativa de
planejamento que insere um caráter político (e não só técnico) no modelo que o planejamento
tradicional não teria.
Onde o planejamento tradicional acreditaria poder controlar a realidade, o Planejamento Estratégico
Situacional apenas tenta influir na realidade. Seria um método mais flexível, portanto.
Fonte: Estratégia Concursos
Carlos Matus direciona sua critica a seis pressupostos da elaboração do planejamento tradicional, também chamado de normativo:
1- o sujeito e o objeto planejado são independentes; (E)
2- existe apenas uma verdade para o diagnóstico;
3- o objeto planejado contém atores com comportamento previsíveis; (A)
4- o poder não é um recurso escasso; (C)
5- o planejamento tem por referência o desenho de um contexto previsível; (D)
6- o plano refere-se a um conjunto de objetivos próprios e a situação final é conhecida.
Ao estudar e criticar os resultados do planejamento tradicional na América Latina Matus propõe também seis pressupostos para o Planejamento Estratégico, a saber:
1- o ator que planeja não tem assegurada sua capacidade de controlar a realidade, porque isso dependerá da ação de outros atores;
2- existe mais de uma explicação para a realidade, em função dos vários atores;
3- vários atores sociais enfrentam-se, com objetivos conflitantes;
4- o poder é escasso e o planejamento deve sistematizar o cálculo político e centrar sua atenção na conjuntura;
5- a incerteza é predominante;
6- o governante lida com problemas no tempo e, com solução aberta à criação e ao conflito. (B) GABARITO
Fonte: FLACSO - Brasil. FORGEP - Projeto de Formação de Gestores Públicos. Caderno de Formação 7 - Planejamento Estratégico Situacional.