Em relação às alternativas A, D e E, estas são as mais evidentemente erradas. Quero dizer que: (A) pro bem ou pro mal, é claro que os governos têm capacidade de alterar ou influenciar os mercados; (D) os mercados não se traduzem apenas por relações contratuais formais. Não é muito plausível imaginar que as relações de parceria, criadas para atender uma situação urgente superveniente (como uma oportunidade de mercado para duas empresas), sejam pautadas em contratos formais; (E) um líder organizacional pode, e deve, utilizar-se de todas as ferramentas à mão, logo, não faz sentido alijar-se dos demais mecanismos de coordenação para adotar apenas um (a menos que opte por isso. Mas, de plano, este líder terá à disposição todas essas opções).
Quanto à B, a hierarquia pode ou não ser baseada em uma questão técnica. O ponto é que, quase sempre, sobretudo nos mais altos escalões organizacionais, não ocorre desta forma. Nessas condições, tanto no plano privado, como no setor público, o topo da hierarquia prima pela política. É dizer que, embora um diretor de empresa possa acumular grande conhecimento técnico, o ponto é que seu cargo será principalmente político.
Já em relação à alternativa C, a correta, a chave é sempre lembrar o que sustenta uma rede de relacionamentos, que é a confiança. Esqueçamos um pouco o que pensamos de redes sociais e pensemos mais em uma rede de relacionamentos entre células de trabalho, interdependentes entre si. Estas são as partes de uma rede e, se não voltarem-se para os mesmos objetivos, conseguirem identificar entre si valores semelhantes e razões para confiar minimamente uma nas outras, o trabalho de coordenação se tornará muito mais difícil.