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A III está errada porque arquivos permentes perderam seu valor administrativo, conservando apenas valores históric e probatório
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Arquivo permanente não volta!
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Olá pessoal!
Alguém poderia me tirar uma dúvida sobre o item II?
Quando ele afirma que não há restrições quanto à possibilidade de pesquisa por terceiros, ele não está generalizando não?
E se o arquivo precisar de cuidar especiais de preservação, isso já não seria uma restrição em relação à pesquisa (pois aqui estou tratando basicamente do uso do documento)?
Obrigado pela atenção!
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Para: Jonathan Bradley
Quando ele afirma que não há restrições quanto à possibilidade de pesquisa por terceiros, ele não está generalizando não?
R: Não há restrições quanto a a natureza/essencia do assunto ou da obra para o acesso. Uma vez que o arquivo se tornou permanente, ele passa a ser ostencivo, ou seja, tem acesso liberado ao público externo, Quanto a questão de preservação, cuidados especiais, isso é de competência da instituição que assumir a custódia (guarda perene), desse arquivo. Em outras palavras, como se vai dar ao acesso de determinado arquivo, por ser "especial", a competência desse acesso será determinada pela instituição...(questão material de acesso).
Espero ter ajudado.
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Não concordo com o gabarito, pois existem arquivos permanentes que tem algumas restrições por motivo de preservação
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Quer dizer que os Órgãos que os produziram e/ou receberam não podem mais acessar esses documentos em guarda permanente não é? Documentos ostensivos ao público e restrito aos Órgãos... eu hei
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O que possui apresenta valor histórico-ccultural são os documentos preservados em bibliotecas e museus.
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GABARITO B
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Documento, uma vez no arquivo permanente, não pode ser retornado!
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Os órgãos que os receberam e os produziram NÃO podem solicitá-los para tratar de assuntos idênticos. (Assuntos idênticos não, pois perdeu seu valor administrativo)
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Concordo com Jonathan Bradley . Imaginem os arquivos da ditadura militar. Não são permanentes? Possuem valor histórico mas por lei ainda guardam sigilo e não são abertos ao público... Alguém sabe responder?
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E quanto aos arquivos permanente-vitais de empresa? Como eles podem ser abertos ao público? Questão estranha!
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Elaborar questões cheias de impropriedade é fácil, o difícil é achar qualquer legislação ou doutrina que as embase. Nesse ponto é que falta uma Lei dos Concursos.
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Gab: B.
O item III, único errado, refere-se aos arquivos intermediários.
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Arquivologia
George Melo Rodrigues (4ª edição, Editora Judpodivm)
(págs. 36 e 37)
ARQUIVO PERMENANENTE
- É aquele que possui conjunto de documentos destituído de valor administrativo/funcional (em desuso), sendo conservado apenas em função do seu valor histórico/probatório/informativo.
- Abriga documentos que cumpriram a finalidade para a qual foram criados e que por possuírem valor secundário, não foram descartados.
- Deve estar localizado, preferencialmente, próximo aos centros culturais, universidades, faculdades, etc.
NOMENCLATURA: 3ª idade, histórico, definitivo, estático, passivo, final, morto (indevidamente)
VALOR: secundário (mediato/de arquivo/permanente/probatório/informativo)
LOCALIZAÇÃO: centros culturais (arquivo definitivo)
ACESSIBILIDADE: aberto ao público (acesso irrestrito)
UTILIZAÇÃO PELA ENTIDADE PRODUTIVA: sem uso corrente (desuso/sem valor administrativo)
ATIVIDADES: arranjo, descrição, conservação, referência
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"SEM NENHUMA RESTRIÇÃO???" COMO ASSIM?
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"não há restrições quanto à possibilidade de pesquisa por terceiros"
Mas que p**** é essa, Dona CCV?
E os arquivos sigilosos?
Quer dizer que os arquivos da Ditadura (que, obviamente, são permanentes) podem ser consultados por qualquer um, sem nenhuma restrição?
Se eu deixar de ser aprovado em concurso por conta de uma questãozinha bizarra dessa feita em fundo de quintal, eu recorro ao judiciário.
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Povo metendo o pau na banca mas nem sabem os princípios básicos das 3 idades.
Pois bem: Arquivos conrrentes e intermediários de valor primário, são restritos, RESTRITOS! <<<<<<<<<<<<
Arquivos de valor permanente são ABERTOS de livre acesso. Sacou???
Parem de mimimi e vão estudar mais!
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Tudo bem, sr. sabichão.
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pra mim a ll errou quando colocou "não a restricões", porque de fato os arquivos permanentes são de livre acesso, maaas existem exceções...
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Luca Luiggi, seria interessante você disponibilizar a referência bibliográfica na qual se baseou seu comentário.
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PARECER DA BANCA
Questão 48
Segundo Tiago e Reis (2013), os arquivos permanentes, por sua vez, são aqueles que deverão ser arquivados definitivamente e que, portanto, não podem ser eliminados jamais. Tais documentos devem ser preservados por apresentarem um valor histórico-cultural (secundário), ou seja, não mais possuem o valor primário. São classificados como permanentes, por exemplo, os documentos que revelam a origem, a constituição e a evolução da instituição, normas, regulamentos e outros que se caracterizam como históricos para a instituição. Ao contrário das idades corrente e intermediária, tais arquivos são abertos ao público, isto é, não há restrições quanto à possibilidade de pesquisa por terceiros. TIAGO, João; REIS, Leonardo. Arquivologia facilitada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Em face da argumentação apresentada, a Comissão indefere o recurso e ratifica a questão.
OBS: O item III, único errado, refere-se aos arquivos intermediários.
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QC tem que colocar opção de responder comentário pra eu mandar uns FDP se lascar.
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PDF do Estratégia, pág 8:
Um documento de valor permanente pode voltar a ser corrente caso, por alguma razão, volte a se tornar útil no dia a dia da organização por razões funcionais, administrativas etc.
Tá complicado, viu.
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Os arquivos permanentes fazem parte da teoria das três idades, em conjunto com os arquivos correntes e intermediários.
Os arquivos correntes podem ser entendidos como os documentos que ficam no setor de trabalho das pessoas, sendo utilizados frequentemente para desenvolver demandas.
Os arquivos intermediários são aqueles que comportam os documentos que já cumpriram as funções pelas quais foram criados nos arquivos correntes, mas que por não serem utilizados com tanta frequência, podem aguardar a sua destinação final - que pode ser a eliminação ou guarda permanente -, em outro espaço.
Os arquivos permanentes, que é o que interessa para resolver a questão, são aqueles que já cumpriram as funções pelas quais foram criados, ficaram o tempo determinado na tabela de temporalidade nas fases corrente e/ou intermediária e adquiriram um valor secundário, ou seja, passaram a ter outro valor para a instituição por possuírem características históricas, culturais, probatórias ou informativas.
A partir dessas informações, vamos analisar as alternativas.
I. Sim, os documentos permanentes devem ser preservados por possuírem valor histórico, cultural, probatório e informativo, que são justamente as características que justificam a sua preservação. Certa.
II. A regra é que os documentos permanentes são ostensivos, ou seja, não possuem restrição de acesso. Entretanto, essa é a regra. A exceção são os documentos considerados sigilosos em razão de seu conteúdo. A questão considerou a regra. Certa.
III. Os documentos que deixaram de ser frequentemente consultados e que podem ser consultados pelos produtores para continuar dando andamento às solicitações, ainda que esporadicamente, são os pertencentes aos arquivos intermediários. Esse item parece um pouco confuso porque os produtores também podem ter acesso aos seus arquivos permanentes. Entretanto, a forma como a questão colocou dá a entender que o item fala da continuação do acesso aos documentos, que pode ocorrer de forma esporádica, para continuar ou que achou-se que estava encerrado quando ocorreu a transferência para o arquivo intermediário. Errada.
Gabarito do Professor: B
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arquivo permanente
histórico, cultural, secundário
aberto ao público