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ID
2571970
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No dia 26 de agosto de 1789, os deputados franceses lançaram um dos grandes documentos da modernidade: a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Era um vigoroso manifesto iluminista contra o Antigo Regime. Foi uma resposta ao crescimento dos movimentos sociais no verão de 1789, nas tensas semanas entre a queda da Bastilha, a onda de saques do Grande Medo e o fim dos direitos feudais (4 de agosto). Na semana que vem, o documento completa 228 anos.

Os artigos da Declaração demolem o prédio secular do Absolutismo de Direito divino e da desigualdade social pelo nascimento. Era um novo mundo, pelo menos no papel. Deputados homens, na maioria de origem burguesa, refizeram o mundo pela sua perspectiva. Quando uma voz dissidente e feminina, Olympe de Gouges, lançou a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, foi parar na guilhotina. Sejamos justos: a guilhotina não era machista. A lâmina ignorou gênero: matou Danton, Robespierre, Luís XVI, Maria Antonieta, freiras carmelitas e Lavoisier. 

Disponível em: . Acesso em:  <http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,o-direito-de-papel,70001942876>. Acesso em: 19/08/17. (Excerto). 


A leitura do texto permite concluir CORRETAMENTE que  

Alternativas
Comentários
  • "Deputados homens, na maioria de origem burguesa, refizeram o mundo pela sua perspectiva."

  • GAB B