A violência relacionada a práticas discriminatórias resultantes de pré-concepções quanto à raça mostra-se evidente na comunidade escolar. Os relatos a seguir foram dados coletados de uma pesquisa realizada em escola pública de Florianópolis.
“A minha filha sofre preconceito na escola, mas é o inverso. A maioria dos alunos são negros e minha filha é branca. Aí por ser branca, ela é completamente discriminada na escola. Já ameaçaram até de cortar o cabelo dela, que tem o cabelo liso, comprido e loiro.” “_ o que essa loira aguada tá fazendo aqui?” (grupo focal de pais de escola pública em Florianópolis).
“De fato, existe, por parte de vários alunos, de membros do corpo técnico-pedagógico e de pais, o reconhecimento de que há preconceito racial na escola. Isso frizado principalmente pelos que foram vitimizados, aos quais são dirigidas expressões como negona, molambo, fedorenta e cabelo de Bombril.”
(ABRAMOVAY, M. ; RUA. M. das G. pág. 46).
Nos relatos apresentados, são evidenciadas
formas de discriminação. Os valores invadem a
escola e não sendo discutidos educativamente
contribuem para a formação de preconceito. Neste
sentido, é correto afirmar que preconceito pode se
caracterizar como um: