O dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia organizado pelo professores Murilo Bastos da Cunha e Cordélia R. de Oliveira Cavalcanti define literatura cinzenta como:
Conjunto de documentos impressos ou multi-copiados que não são nem editados, nem difundidos comercialmente. Circulam, geralmente, na administração pública e privada, em congressos, reuniões e centros de pesquisa. Tem como características: a) publicação editada fora dos circuitos comerciais; b) número reduzido de exemplares; c) difusão restrita, documentação oculta, documento não-convencional, literatura não-convencional, literatura semioculta, literatura semi-publicada, literatura subterrânea.
Inicialmente, o conceito de literatura cinzenta compreendia apenas os relatórios técnicos e de pesquisa, e a verdade é que eles constituem, ainda hoje, o material predominante no conjunto de documentos que a integram, a saber: publicações governamentais, traduções avulsas, preprints, teses dissertações e literatura originadas de encontros científicos, como os anais de congresso.
Fonte: GOMES, Sandra Lúcia Rebel; MENDONÇA, Marilia Alvarenga Rocha; SOUZA, Clarice Muhlethaler de. Literatura cinzenta. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CEDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite (org.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 2000. p. 97-104.