Ao construir orações, nem sempre os pronomes relativos (que, quem, qual, onde, quanto e cujo) são empregados adequadamente. Além disso, o pronome “cujo” é um dos que mais geram dúvidas na hora da escrita. Seguem explicações sobre como utilizá-lo adequadamente.
“Cujo” só é utilizado quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém. A concordância em gênero e número é feita com a palavra seguinte ao “cujo”.
Ex:
O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto.
A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve.
Embora comum, é errado usar artigos definidos depois do pronome.
A equipe cujo o resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso inadequado)
Os artigos devem ser unidos ao “cujo”: cujo + o = cujo / cujo + a = cuja / cujo +os = cujos / cujo + as = cujas.
Exs:
A equipe cujo resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso correto)
Cuidado também quando o verbo seguinte ao “cujo” for regido por preposição, pois ela não pode ser omitida.
Exs:
Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).
Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).
Atenção, portanto, ao uso do pronome relativo “cujo”.
Gabarito: D
CUJO deve ser utilizado quando for sentido de posse. Na questão, "valor" é posse dos impostos.
Vale lembrar que o pronome relativo CUJO e suas flexões (cuja, cujas, cujos), NUNCA/ JAMAIS/ NEVER/ NEM LASCANDO/ NEM FUD*ENO, devem ser utilizados juntamente com artigo definidos (O, A, OS, AS).
Exemplo: "Os impostos CUJO O valor..." estaria incorreto mesmo se fosse sentido de posse.