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ID
2596429
Banca
Quadrix
Órgão
CONTER
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Radiologia: o que há de novo


      A radiologia, assim como diversas outras áreas da medicina, evolui ano a ano, mês a mês, pesquisa após pesquisa.

      Por meio da Ressonância Magnética Funcional (FMRI), investigadores identificaram anormalidades nos cérebros de crianças com déficit de atenção / hiperatividade (TDAH), que podem servir como um biomarcador para a desordem, de acordo com um estudo divulgado durante o RSNA (Radiological Society of North America), em Chicago (EUA).

      O TDAH é uma das doenças mais comuns na infância. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, não há um único teste capaz de diagnosticar uma criança com o transtorno. "Diagnosticar o TDAH é muito difícil por causa de sua grande variedade de sintomas comportamentais", disse o pesquisador Li Xiaobo, Ph.D., professor assistente de radiologia no Albert Einstein College of Medicine, em Nova York.

      "Estabelecer um biomarcador de imagem confiável do TDAH seria uma grande contribuição para o campo", completa.

      Os pesquisadores submeteram 18 crianças com o transtorno (faixa etária de 9 a 15 anos) ao FMRI. Para cada participante, a ressonância produziu um mapa de ativação cerebral que revelou quais regiões do cérebro se tornaram ativadas enquanto a criança realizava determinada tarefa. Os pesquisadores então compararam os mapas cerebrais da ativação nos dois grupos.

      Em comparação ao grupo de controle normal, as crianças com TDAH mostraram atividade funcional anormal em várias regiões do cérebro envolvidas no processamento de informações e atenção visual. Os pesquisadores também descobriram que a comunicação entre regiões do cérebro, durante o processamento visual, foi interrompida nas crianças com ADHD. "O que isso nos diz é que as crianças com TDAH utilizam diferentes vias de funcionamento do cérebro para processar as informações", disse Li.

      Outra descoberta surpreendente é a de que a restrição de calorias melhora a função cardíaca em pacientes obesos e diabéticos.

      A dieta de baixa caloria elimina a dependência de insulina e melhora a função cardíaca de pacientes obesos com diabetes tipo 2, segundo um estudo apresentado durante o Radiological Society of North America (RSNA). "É impressionante ver como uma intervenção relativamente simples de uma dieta baixa em calorias efetivamente cura a diabetes mellitus tipo 2", disse o principal autor do estudo, Sebastiaan Hammer, MD, Ph.D., do Departamento de Radiologia da Leiden University Medical Center, na Holanda.

      Usando ressonância magnética cardíaca, os pesquisadores analisaram a função cardíaca e a gordura pericárdica em 15 pacientes, incluindo sete homens e oito mulheres com diabetes tipo 2, antes e após quatro meses de uma dieta composta de 500 calorias diárias. Mudanças no índice de massa corporal (IMC) também foram avaliadas.

      Os resultados mostraram que a restrição calórica resultou em uma redução no IMC de 35,3 para 27,5 em quatro meses. A gordura do pericárdio diminuiu de 39 mililitros (ml) para 31 ml. Hammer salientou que estes resultados sublinham a importância de incluir estratégias de imagem nesses tipos de regimes terapêuticos.

(http://saudebusiness.com/noticias/13-novidades-cientificas-sobreradiologia/) 

Assinale a alternativa em que haja uma análise correta de palavras, expressões ou trechos de "De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, não há um único teste capaz de diagnosticar uma criança com o transtorno.".

Alternativas
Comentários
  •  

    Alternativa C

    "uma criança" – complemento verbal direto de "diagnosticar".

  • GABARITO C

     

    Diagnosticar - VTD

    uma criança - OD

  • LETRA C

    a) Não: advérbio de negação 
    b) Há: impessoal e não tem sujeito 
    d) Com o transtorno: adjunto adnominal
    e) Transtorno: substantivo masculino

  • GUIL..

    COM O TRANSTORNO NAO SERIA ADJUNTO ADNOMINAL? JA QUE CRIANÇA É SUBSTANTIVO CONCRETO???

    ALGUEM ME RESPONDE?!

    OH ASSUNTO COMPLICADO! EU SEMPRE TIVE DIFICULDADE

  • Fabiula luz,
    Você está certa, de fato é adjunto adnominal. Já fiz a correção.
    O assunto é chato mesmo. rsrs
    Dá uma olhada nesse vídeo que é bem explicativo.

    https://www.youtube.com/watch?v=tn2LgYf8WAY&list=PLZiHAuQiBUNdVAhruIUYQ2uP6eD2mPzgl

  • Complemento nominal:

    Gira em torno de um SUBSTANTIVO, ADJETIVO E ADVÉRBIO.

    SEMPRE com preposição 

    Faz falta para o sentido

    É PACIENTE DO TERMO ANTERIOR (PRINCIPAL)

     

    Bons estudos!

  • Complementos verbais são os objetos a que se referem o verbo.

     

    O objeto pode ser direto ou indireto. 

     

    "uma criança" é o objeto direto do verbo "diagnosticar"

  • Adjunto adnominal : Atribui  um "valor restritivo" ao nome. ( Esse nome pode ser Substantivo ( Abstrato - nomeia uma ação, nomeia uma caracteristica ex. tristeza/igualdade.Concreto - casa, copo ).

    Ex. A leitura do livro é instigante.

    Complemento Nominal:  "Completa o sentido" do nome ( Esse nome pode ser Substantivo - Abstrato)

    Ex. A leitura do aluno foi boa

    Sintaticamente , sabemos que tudo que gira em torno do núcleo de um termo sintático exerce o papel de Adjunto Adnominal . Ex. Núcleo do OD/OI ou núcleo do Sujeito.

    Por isso que na frase:  ... diagnosticar uma criança com o transtorno.. >>> Criança é o "núcleo do OD", e como o termo " transtorno" restringe o tipo dessa criança ( não é qualquer criança mas apenas aquela que apresenta um transtorno), girando assim em torno do nucleo do OD ,logo, exerce a função sintatica de adjunto adnominal. 

     

  • "De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental, não há um único teste capaz de diagnosticar uma criança com o transtorno.".

    a) "não" – atua somente como advérbio de negação

    b)"há" – o verbo haver no sentido de existir, acontecer ou temporal , é impessoal, ou seja, não admite um sujeito.

    c)"uma criança" – complemento verbal direto de "diagnosticar". (OBJETO DIRETO)

    d)"com o transtorno" – traz uma informação sobre a criança, logo é adjunto adnominal;

    e)"transtorno" – é um adjetivo mas ''uma criança '' NÃO É O SUJEITO.

  • GAB: C

     

    Diagnosticar = Verbo transitivo direto (VTD).

  • Minha contribuição.

    Oração sem sujeito => A oração não apresenta sujeito quando o processo verbal não é atribuído a um ser em especial. Diz-se, nesse caso, que o verbo é impessoal e só é conjugado na 3° pessoa do singular.

    a) Verbos que indicam fenômenos da natureza.

    Ex.: Choveu. / Ventou. / Anoiteceu.

    b) Verbos ´´ter`` e ´´haver``, com o sentido de ´´existir`` são impessoais.

    Ex.: Havia muitos convidados na festa.

    Obs.: O verbo existir é regular e apresenta sujeito!

    Ex.: Existiram muitos convidados na festa.

    c) Verbos ´´fazer``, ´´haver`` e ´´estar``, indicando tempo decorrido ou clima.

    Ex.: tempos que não o vejo. / Está calor!

    d) Verbo ´´ser``, indicando tempo em geral.

    Obs.: A concordância ocorre com o predicativo.

    Ex.: São três horas.

    e) Verbo ´´chegar`` ou ´´bastar`` (no sentido de cessamento).

    Ex.: Chega dessa folia! / Basta de preguiça!

    Atenção!!! A impessoalidade também ocorre nas locuções verbais.

    Ex.: Pode haver muitos acidentes nas estradas.

    Abraço!!!

  • Casca de banana:

    B - "Há" o verbo haver no sentido de existir, acontecer ou temporal , é impessoal, ou seja, não admite um sujeito. (2)

     não há um único teste capaz de diagnosticar uma criança com o transtorno.

    E - "não há um único teste capaz de diagnosticar uma criança com o transtorno"

    _____________________________________________ VTD ____ O.D

    Logo "transtorno" não pode ser adjetivo que atua como predicativo do sujeito "uma criança" pois transtorno é antecedido de artigo, é um substantivo masculino.