Os Bancos de Germoplasma são unidades conservadoras de material genético de uso imediato ou com potencial de uso futuro, onde não ocorre o descarte de acessos.
Podem ser classificados em "bancos de base" ou em "bancos ativos":
- Os bancos de dados são aqueles em que se conserva o germoplasma em câmaras frias (conservação de 1ºC até -20ºC), in vitro (conservação de partes vegetais em meio de cultura de crescimento) ou em criopreservação (conservação em nitrogênio líquido a -196ºC), por longos prazos, podendo até mesmo ficar longe do local de trabalho do melhorista genético.
- São considerados "ativos" aqueles que estão próximos ao pesquisador, nos quais ocorre o intercâmbio de germoplasma e plantios freqüentes para caracterização, o que proporciona a conservação apenas a curto e mediano prazos. Tais bancos ativos in vivo podem ser divididos em dois grupos: os bancos ativos de germoplasma in situ, que tratam do trabalho com germoplasma mantido no seu hábitat natural, e os ex situ, mantidos fora do seu hábitat natural, que são o objeto do presente texto. Apesar dos acervos de microbiologia serem também incluídos como bancos de germoplasma, estes não serão aqui considerados.
Um banco de germoplasma deve conter uma variabilidade genética mínima que represente o acesso (tamanho efetivo e freqüência de alelos), seja cultivar elite ou primitiva, população, raça, espécie ou gênero. Tal número é discutível e varia de acordo com o tipo do germoplasma que compõe o banco.