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Caros colegas, analisei somente o que tinha de mais grosseiro nas alternativas. Não me atentei para outros erros que por ventura possa haver.
b) faltou paralelismo sintático: não apenas é roubada... mas também
c) fazem-se inócuas as medidas...
d) pronome onde foi empregado de forma incorreta, pois não é atribuído a um lugar; o correto seria usar em que.
e) pronome cujo jamais vem seguido de artigo.
Gabartito: A
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GABARITO LETRA A
a) CORRETA
b) INCORRETA
A velhice, segundo Simone de Beauvoir, não apenas é roubada em si mesma, espelhando um longo processo de degradação senil.
FALTA CLAREZA
c) INCORRETA
FAZEM-se inteiramente inócuas as medidas em favor dos velhos que não se justifiquem por sua condição de desamparo profissional.
d) INCORRETA
Seria necessária uma nova e fecunda cultura, espelhando uma época EM QUE os valores positivos da velhice fossem ressaltados e respeitados.
DICA: o advérbio "onde" ocorre com valor circunstancial de lugar. Isso significa que somente poderá ser usado na indicação de lugar: Estar em algum lugar, ir a algum lugar, vir de algum lugar.
e) INCORRETA
Não pode haver humanidade, neste sentido, caso a Humanidade não se imponha como um atributo QUE velhos possam se incluir.
DICA: pronome cujo jamais vem seguido de artigo
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CORRETO ERRADO CORREÇAO
a)Por estarem desarmados, os velhos precisam contar com aqueles que, sensibilizados com essa sua condição, lutem por eles.
b)A velhice, segundo Simone de Beauvoir, não apenas é roubada em si mesma, espelhando um longo processo de degradação senil. FALTA CLAREZA
c)Fazem-se inteiramente inócuas as medidas em favor dos velhos que não se justifiquem por sua condição de desamparo profissional.
d)Seria necessária uma nova e fecunda cultura, espelhando uma época em que os valores positivos da velhice fossem ressaltados e respeitados.
e)Não pode haver humanidade, neste sentido, caso a Humanidade não se imponha como um atributo em que os velhos possam se incluir.
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Pessoal,
Eu errei a questão pelo seguinte: a letra A realmente não apresenta nenhum erro ortográfico, porém não considero que ela esteja totalmente clara.
Por estarem desarmados, os velhos precisam contar com aqueles que, sensibilizados com essa sua (sua de quem? dos velhos ou dos sensibilizados?) condição, lutem por eles (pelos velhos ou pelos sensibilizados?).
Sei que vai ter gente que vai dizer: "Ah mais você tá forçando aí. Nada a ver e tal". Acredito que interpretação de texto não seja o meu ponto fraco em português. Obviamente, dá para entender que o 'sua' e o 'eles' se refere aos velhos. Essa interpretação, contudo, não está 100% clara. Inclusive, já vi em muitos materias (até no do estratégia) que não é indicado você usar o termo 'sua, seu' em frases justamente para evitar que a mesma não fique muito clara.
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na letra A, essa vírgula não deveria vir antes do quê?
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A vírgula está corretamente empregada após o "que" pois separa adjunto adverbial longo deslocado de sua posição.
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Letra "A" não seria caso de catáfora, já que o pronome demonstrativo refere-se à 'condição", que é dita posteriormente?
"Por estarem desarmados, os velhos precisam contar com aqueles que, sensibilizados com esta sua condição, lutem por eles"
Vejam exemplo semelhante: Por isso, este meu relato vai com todos os nomes e sobrenomes.
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Quando vem certa assim Letra A dá até medo de marcar
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GABARITO A.
a) CERTO. Por estarem desarmados, os velhos precisam contar com aqueles que, sensibilizados com essa sua condição, lutem por eles.
– Sabemos que os pronomes geram ambiguidade quando mal empregados. E até poderíamos dizer (se fôssemos considerar o livre comentário isoladamente, sem um contexto, o que não foi o caso) que não é possível saber a quem se refere tal condição. Aos velhos ou àqueles? Mas, ao lermos o texto, descobrimos que se trata de uma condição dos velhos.
– Portanto, os pronomes essa e sua exercem função dêitica (fora do texto), faz menção a um elemento que é conhecido pelos interlocutores. Logo, não há ambiguidade, já que o enunciado da questão fala inclusive de "livre comentário sobre o texto" (tomado como referência).
b) ERRADO. A velhice, segundo Simone de Beauvoir, não apenas é roubada em si mesma, espelhando um longo processo de degradação senil.
– Truncamento sintático. Está faltanto a outra oração coordenada correlata, que daria clareza ao período, iniciada por: mas (ainda/também); senão (ainda/também); como (ainda/também).
– Reescritura: A velhice não apenas é roubada em si mesma, mas também é roubada por um sistema, capitalista, competitivo, de lucro a qualquer preço[...]
c) ERRADO. Faz-se (fazem-se) inteiramente inócuas as medidas em favor dos velhos que não se justifiquem por sua condição de desamparo profissional.
– Erro de concordância verbal.
d) ERRADO. Seria necessária uma nova e fecunda cultura, espelhando uma época onde (em que) os valores positivos da velhice fossem ressaltados e respeitados.
– O pronome relativo onde é usado quando ele se referir a lugares físicos.
e) ERRADO. Não pode haver humanidade, neste sentido, caso a Humanidade não se imponha como um atributo em cujo os velhos possam se incluir.
– Não se pode usar artigo depois do pronome relativo cujo.
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Ninguém estranhou esse "lutem" da letra a?
Normalmente o verbo vem no presente do subjuntivo quando é precedido da conjunção que e no caso da alternativa é pronome relativo que está retomando aqueles.
Para perceber isso, basta lermos a frase ignorando a oração explicativa "sensibilizados com essa condição".
Por estarem desarmados, os velhos precisam contar com aqueles que lutem por eles.
Eu achei que estivesse errada pois lendo a frase parece que deveria ser presente do indicativo e não presente do subjuntivo...
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O pronome "SUA" não devia estar no plural?
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a) Por estarem desarmados, os velhos precisam contar com aqueles que, sensibilizados com essa sua condição, lutem por eles.
b) A velhice, segundo Simone de Beauvoir, (não apenas) é roubada em si mesma, espelhando um longo processo de degradação senil.
c) Fazem-se inteiramente inócuas as medidas em favor dos velhos que não se justifiquem por sua condição de desamparo profissional.
d) Seria necessária uma nova e fecunda cultura, espelhando uma época em que os valores positivos da velhice fossem ressaltados e respeitados.
e) Não pode haver humanidade, neste sentido, caso a humanidade não se imponha como um atributo em que os velhos possam se incluir.