SóProvas


ID
2608780
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

      A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

“A instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones” contribuiu para a dominação espanhola e portuguesa da América, uma vez que os religiosos

Alternativas
Comentários
  • Por que a A esta errada?

  • A- ERRADA,não houve relações amistosas! D - CORRETA
  • O principal intuito da Igreja era conquistar novos fiéis, uma vez que na Europa a mesma já havia perdido seu poder e fiéis, então ela veio juntamente com os colonizadores com o intuito de disseminar a fé cristã e a igreja católica defendia muito a não escravização dos indígenas. Deixarei ao lado um pequeno trecho retirado do site Núcleo do conhecimento, cujo título é A Igreja Católica e a Escravidão negra no Brasil a Partir do século XVI :

    Assim, segundo Hornaert et al. (2008, p.41), “eram poucos os defensores da liberdade dos africanos e muitos os que apoiavam a escravidão”, dentre eles “os jesuítas, intransigentes propugnadores do índio livre, porém, condescendentes com a escravidão negra institucionalizada, utilizando-a nos serviços de suas fazendas”. Seria mais lógico, segundo Hornaert et al. (2008, p.258), “defender os africanos tanto quanto se defendiam os indígenas”.

    Lembrando que não estou aqui para julgar a religião de ninguém, apenas estou passando um conteúdo que conheci.

  • O principal intuito da Igreja era conquistar novos fiéis, uma vez que na Europa a mesma já havia perdido seu poder e fiéis, então ela veio juntamente com os colonizadores com o intuito de disseminar a fé cristã e a igreja católica defendia muito a não escravização dos indígenas. Deixarei ao lado um pequeno trecho retirado do site Núcleo do conhecimento, cujo título é A Igreja Católica e a Escravidão negra no Brasil a Partir do século XVI :

    Assim, segundo Hornaert et al. (2008, p.41), “eram poucos os defensores da liberdade dos africanos e muitos os que apoiavam a escravidão”, dentre eles “os jesuítas, intransigentes propugnadores do índio livre, porém, condescendentes com a escravidão negra institucionalizada, utilizando-a nos serviços de suas fazendas”. Seria mais lógico, segundo Hornaert et al. (2008, p.258), “defender os africanos tanto quanto se defendiam os indígenas”.

    Lembrando que não estou aqui para julgar a religião de ninguém, apenas estou passando um conteúdo que conheci.