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ID
2610604
Banca
FCC
Órgão
AL-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A teoria das mediações culturais define o Estado-nacional como o lugar onde se homogeneízam as diversas culturas de um determinado país pela criação de um único espaço-tempo. A massificação da comunicação tem no melodrama uma forma de levar a celebração popular para a política, construindo, assim, narrativas reais como se fossem telenovelas, com embates entre vilões e mocinhos nos quais o último capítulo traz o ápice, uma satisfação da vitória, misturando ficção e realidade nas interpretações do mundo real. Este fenômeno foi demonstrado como um traço da comunicação em toda a América Latina, e particularmente no Brasil, no livro Dos meios às mediações − Comunicação, Cultura e Hegemonia”, de autoria de

Alternativas
Comentários
  • Pô... certeza de que isso tava no edital?

    Afinal isso aqui não é jogo de trivia...

    Não dá pra esperar que alguém tenha lido TUDO o que já se publicou sobre o tema.

  • Em um dos seus estudos Jesús Martín-Barbero chegou ao conceito de Mediações, que seriam os lugares em que a cultura se concretiza, mudando o modo como os receptores absorvem a mensagem dos meios. Para ele, as mediações são mais do que a “intencionalidade comunicativa”, elas apontam as possibilidades interpretativas com as quais o receptor lida quando se apropria dos discursos da mídia.

    Martín-Barbero entende que a mídia deve ser tomada no contexto das mediações, como parte integrante – e determinante – delas, já que as mensagens veiculadas pela mídia se transformam quando os receptores se apropriam delas. Devido às diferentes mediações vivenciadas pelos receptores, diversificados serão os sentidos que as mensagens irão ganhar. À medida que elas ganham novos significados, elas se desdobram em novas práticas e em novas ações. Dessa forma, Martín-Barbero e outros autores latino-americanos apostam a possibilidade de reelaboração dos discursos da mídia por parte das pessoas que compõem a sociedade, o que desmistifica o poder onipresente da mídia, sendo necessário investir nas possibilidades de ação – e não somente na reação – dos receptores e na construção de um saber coletivo.

    Ele divide essas mediações em quatro eixos: tecnicidade, institucionalidade, socialidade e ritualidade.

  • José Marques de Melo foi um jornalista, pesquisador e professor universitário brasileiro, conhecido por ter sido o primeiro doutor em Jornalismo e um dos principais teóricos da comunicação no país.

    José Marques de Melo recebeu ao longo de sua trajetória diversas distinções, como o Prêmio Wayne Danielson de Ciências da Comunicação, da Universidade do Texas; a Medalha Rui Barbosa, do Ministério da Cultura; Professor Honoris da Universidade Católica de Santos; Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas; Professor Emérito da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. A Universidade Metodista de São Paulo deu seu nome ao Acervo do Pensamento Comunicacional Latino-Americano, inaugurado em 1999, e a Universidade Católica de Pernambuco o homenageou durante as comemorações dos 50 anos da instituição.

    Entre seus principais livros estão: Comunicação Social: Teoria e PesquisaEstudos de Jornalismo Comparado, Sociologia da Imprensa BrasileiraA Opinião no Jornalismo BrasileiroComunicação e ModernidadeFontes para o Estudo da Comunicação e Teoria da Comunicação: Paradigmas Latino-Americanos. José Marques de Melo publicou mais de uma centena de artigos em periódicos científicos, nacionais e estrangeiros, bem como em jornais e revistas de grande circulação no Brasil e América Latina.

    Em 1977, idealizou e foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Exerceu a presidência da entidade em três mandatos. José Marques de Melo idealizou também a Rede Alfredo de Carvalho – que, depois, se tornaria a Alcar (Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia) – e inspirou intelectualmente redes nacionais e internacionais, como Lusocom e Folkcom.

  • Eu concordo com a crítica do Elcio, de que muitas vezes as bancas elaboram umas questões que parecem mesmo jogo de trívia (vide uma questão - não lembro de que banca agora- perguntando quantos idiomas o jo soares fala, que eu fiquei ??????) Porém, Barbero é um renomado teórico da Comunicação e já foi assunto de outras questões de outras bancas. Então nesse caso, acho bem justificável essa pergunta.