SóProvas


ID
2620045
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um dos modelos orçamentários difundidos a partir da aplicação da lógica empresarial no setor público tem como base para elaboração do orçamento atual a não vinculação com os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior. Embora de difícil operacionalização, o modelo propicia reavaliações constantes das alocações de recursos.


Esse modelo orçamentário é denominado orçamento:

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

    https://www.treasy.com.br/blog/orcamento-base-zero-obz

  • a não vinculação com os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior - Só pode ser BASE-ZERO.

  • Tipos de orçamento

    1.    Orçamento Programa

    ·         Ênfase voltada mais às realizações de um governo do que às suas aquisições;

    ·         O orçamento-programa detalha as despesas e as atividades programáticas de um ente estatal, incluindo minimamente os objetivos e propósitos da instituição em questão, os programas necessários para o atingimento desses objetivos, os custos programáticos e as medidas de desempenho.

     

    2.    Orçamento Tradicional

    ·         Falta de planejamento da ação governamental;

    ·         Baseia-se no orçamento do exercício anterior;

    ·         Demonstra uma despreocupação do gestor público com o atendimento das necessidades da população;

    ·         Importa-se apenas com as necessidades financeiras dos órgãos públicos para realização das suas tarefas, sem questionamentos sobre objetivos e metas.

    ·         Ênfase nos aspectos contábeis;

    ·         documento de previsão de receita e autorização de despesas com ênfase no gasto (Augustino Paludo);

    ·         Ênfase nas unidades administrativas;

     

    3.    Orçamento base zero

    * Exige que todas as despesas de cada repartição pública sejam justificadas detalhadamente como se cada item programático se tratasse de uma nova iniciativa.

    * Todo o conhecimento prévio acerca das execuções em exercícios anteriores seria desconsiderado.

    * Não gera direito adquirido sobre despesas anteriormente autorizadas.

    * Envolve um processo moroso e oneroso.

    * Desvinculado de Planejamento.

    * Decisões voltadas para a maximização da eficiência na alocação dos recursos públicos.

    * Avaliação e a Tomada de decisão ocupam papel primário

    * Formato (apresentação e organização) ocupa papel secundário.

     

     

  • OBZ:  uma das palavras chaves; "modelo propicia reavaliações constantes das alocações de recursos"

  • Em relação a letra E:

    O glossário do tesouro nacional classifica ainda mais duas técnicas... cai pouco nas provas, mas é bom saber:

    > Orçamento com teto fixo (ou teto burro) -> critério de alocação de recursos que estabelece um quantitativo financeiro fixo, geralmente percentual único, sobre as despesas realizadas em determinado período, e com base nisso é queos órgão e unidades devem elaborar suas propostas.

    > Orçamento com teto móvel (ou teto inteligente) -> trabalha com percentuais diferenciados, procurando refletir um escalonamento de prioridades entre programações, órgãos e unidades.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Orçamento Base-Zero:

    Abordagem orçamentária desenvolvida nos Estados Unidos da América, pela Texas Instruments Inc ., durante o ano de 1969. Foi adotada pelo estado de Geórgia (gov. Jimmy Carter), com vistas ao ano fiscal de 1973. Principais características: análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente; todos os programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.

    Fonte: Tesouro Nacional

  • Gabarito: B

    Comentários:

    a) ERRADO! Orçamento programa:  Esse orçamento foi determinado pela Lei n" 4.320/1964, [...] mas foi apenas com a edição do Decreto no 2.829/1998 e com o primeiro PPA 2000-2003 que se tornou realidade. O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público. O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra - numa concepção gerencial - planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações).

    b) CERTO! Orçamento Base-Zero ou por estratégia: Orçamento Base-Zero surgiu no Texas, Estados Unidos, na década de 1970, e nele não há direito adquirido no orçamento. Cada despesa é tratada como uma nova iniciativa de despesa, e a cada ano é necessário provar as necessidades de orçamento, competindo com outras prioridades e projetos. Inicia-se todo ano, partindo do “zero” – daí o nome Orçamento Base-Zero.

    c) ERRADO! Orçamento Incremental: Segundo o glossário da STN, Orçamento Incremental é o orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa.

    O Orçamento Incremental é aquele que, a partir dos gastos atuais, propõe um aumento percentual para o ano seguinte, considerando apenas o aumento ou diminuição dos gastos, sem análise de alternativas possíveis.

    Ainda é utilizado no Brasil (na prática, extraoficialmente), e através de negociação política procura aumentar o orçamento obtido no ano anterior. Compõe-se de elementos como receitas e gastos de anos anteriores, os quais serão ajustados por algum índice oficial para se chegar aos valores atuais. Pode haver pequenas alterações quanto às metas.

     

    d) ERRADO! Orçamento operacional: Podendo ser definido como uma importante ferramenta para o sucesso da organização, o orçamento operacional remete aos objetivos que se aspira alcançar. Assim, tal ferramenta tornou-se imperiosa no intuito de alocar, da forma mais eficiente possível, os recursos da instituição. Através dele, oportunidades identificadas que venham a resultar em um satisfatório retorno ao capital disponibilizado são contempladas. Este conceito se aplica ao setor empresarial.

    e) ERRADO! Orçamento com Teto Móvel: Critério de alocação de recursos que representa uma variação do chamado "teto fixo", pois trabalha com percentuais diferenciados, procurando refletir um escalonamento de prioridades entre programações, órgãos e unidades. Em gíria orçamentária, conhecido como "teto inteligente". Fonte: Tesouro Nacional

     
  • O orçamento base-zero tem como principal característica o não direito adquirido em relação ao orçamento anterior. O que isso quer dizer? Quer dizer que todo exercício (ano) deve haver um reexame crítico dos gastos governamentais, com justificativa para todos os recursos solicitados. É como se estivesse mesmo partindo do zero. Analisa, revê e avalia todas as despesas propostas e não apenas as das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente. Desta forma, sua elaboração demanda mais tempo e envolvimento dos funcionários.

     

     

     

    FONTE:QC

  • Orçamento base zero

    * Exige que todas as despesas de cada repartição pública sejam justificadas detalhadamente como se cada item programático se tratasse de uma nova iniciativa.

    * Todo o conhecimento prévio acerca das execuções em exercícios anteriores seria desconsiderado.

    * Não gera direito adquirido sobre despesas anteriormente autorizadas.

    * Envolve um processo moroso e oneroso.

    * Desvinculado de Planejamento.

    * Decisões voltadas para a maximização da eficiência na alocação dos recursos públicos.

    * Avaliação e a Tomada de decisão ocupam papel primário

    * Formato (apresentação e organização) ocupa papel secundário.

  • Orçamento Base-Zero = A cada ano (por isso Base-Zero; é como se começasse do zero todo ano) deve-se justificar todos os gastos realizados pelo governo. Nenhum ação governamental tem "direito adquirido" para ser executada.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • FGV gosta desse Orçamento Base-Zero, nunca vi...kkkkkk

  • O modelo orçamentário (utilizando a linguagem da banca) que estamos buscando se caracteriza pela:

    • não vinculação com os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior;

    • difícil operacionalização;

    • reavaliações constantes das alocações de recursos.

    Que modelo é esse?

    O Orçamento Base Zero (OBZ)!

    Você lembra do orçamento incremental? Aquele que vive de passado... Lembra que a filosofia dele é melhorar o que foi feito no exercício anterior, porque “sempre foi assim e continuará sendo assim, só que melhor”?

    Pois é... o Orçamento Base-Zero (OBZ) é justamente o contrário disso! A filosofia do orçamento base-zero é romper com o passado! Por isso, aqui não há vinculação com os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior.

    No OBZ, não há direito adquirido. Isso significa que toda despesa é considerada despesa nova. A cada ano é feita uma análise crítica de todas as despesas. O gestor precisa justificar cada despesa que planeja realizar, cada dotação solicitada em seu orçamento, nos mínimos detalhes. Ou seja: temos constantes reavaliações das alocações de recursos.

    E você acha que isso é fácil de fazer?

    É nada! Dá um trabalhão!

    Por isso que o OBZ é de difícil operacionalização. Aqui a elaboração do orçamento torna-se difícil, trabalhosa, lenta e muito cara!

    Gabarito: B

  • O modelo orçamentário (utilizando a linguagem da banca) que estamos buscando se caracteriza pela: 

    • não vinculação com os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior;

    • difícil operacionalização;

    • reavaliações constantes das alocações de recursos.

    Que modelo é esse?

    O Orçamento Base Zero (OBZ)!

    Você lembra do orçamento incremental? Aquele que vive de passado. A filosofia dele é melhorar o que foi feito no exercício anterior, porque “sempre foi assim e continuará sendo assim, só que melhor". Ele simplesmente melhora, ajusta, o que está no orçamento do exercício anterior.

    Já o Orçamento Base-Zero (OBZ) é o contrário disso! A filosofia do orçamento base-zero é romper com o passado! Por isso, aqui não há vinculação com os montantes de despesa ou nível de atividade do exercício anterior.

    No OBZ, não há direito adquirido. Isso significa que toda despesa é considerada despesa nova. A cada ano é feita uma análise crítica de todas as despesas. O gestor precisa justificar cada despesa que planeja realizar, cada dotação solicitada em seu orçamento, nos mínimos detalhes. Ou seja: temos constantes reavaliações das alocações de recursos.

    E você acha que isso é fácil de fazer?

    É nada! Dá um trabalhão!

    Por isso que o OBZ é de difícil operacionalização. A elaboração do orçamento torna-se difícil, trabalhosa, lenta e muito cara! 

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Vc estuda que nem um camelo e aprende que OBZ não é modelo de orçamento e sim uma técnica...Aí uma questão dessas da um nó na cabeça principalmente quando fala de MODELO de orçamento...vc descarta OBZ e....toma na cabeça !

  • Vc estuda que nem um camelo e aprende que OBZ não é modelo de orçamento e sim uma técnica...Aí uma questão dessas da um nó na cabeça principalmente quando fala de MODELO de orçamento...vc descarta OBZ e....toma na cabeça !

  • Vc estuda que nem um camelo e aprende que OBZ não é modelo de orçamento e sim uma técnica...Aí uma questão dessas da um nó na cabeça principalmente quando fala de MODELO de orçamento...vc descarta OBZ e....toma na cabeça !

  • ASSERTIVA LETRA B

    OBZOrçamento Base Zero, é uma metodologia baseada em uma previsão orçamentária projetada sem levar em consideração o que ocorreu nos anos anteriores, com o objetivo de rever todo o processo do “zero”, sem os paradigmas de uma orçamentação tradicional.

  • Gabarito: B.

    Trata-se do Orçamento Base-Zero.

    O orçamento base-zero tem como principal característica o não-direito adquirido em relação ao orçamento anterior. Em todo exercício (ano) deve haver um reexame crítico dos gastos governamentais, com justificativa para todos os recursos solicitados. É como se estivesse mesmo partindo do zero. Analisa, revê e avalia todas as despesas propostas e não apenas as das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já́ existente.

    Bons estudos!