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CERTO.
A equivalência ricardiana afirma que nem os déficits do governo, nem a dívida pública afetam a atividade econômica. A tese ricardiana sustenta que para um dado montante de despesa pública a substituição de impostos por dívida não tem qualquer efeito na procura global nem na taxa de juro. Como a dívida apenas adia os impostos para o futuro, os consumidores, simultaneamente contribuintes, antecipando a subida dos impostos futuros, vão reagir à redução de impostos aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos de dívida pública emitidos.
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Perfeito!
A tese da equivalência ricardiana propõe exatamente que a redução de tributos no presente terá que ser compensada por uma elevação futura.
Assim, os consumidores saberiam que aquela maior renda disponível é ilusória e, portanto, poupariam para arcar com os impostos maiores no futuro, de forma que o consumo não se elevaria.
Resposta: C
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Basicamente, a equivalência ricardiana se opõe ao Keynes.
O que Keynes dizia:
Governo aumenta gastos (G) e isso impulsiona a demanda agregada fazendo o PIB crescer.
O que equivalência ricardiana diz:
as pessoas são racionais, elas percebem que esse aumento de gastos do governo vai gerar mais impostos no futuro, então "freiam" seu consumo porque esperam um cenário pior à frente.
Então se por um lado o governo aumento os gatos (G), as famílias diminuem o consuo (C), o que não gera impacto no PIB.
Questão correta
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Fala pessoal! Tudo beleza com vocês?
Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Equivalência Ricardiana.
Segundo a abordagem ricardiana, se o governo cortar impostos
no presente, ele aumentará a dívida por meio da emissão de títulos públicos.
Essa dívida deverá ser paga no futuro, o que significa que o governo terá que
cobrar mais impostos no futuro para ter receita e honrar os títulos públicos,
pagando a dívida. Ou seja, se o governo cobra menos impostos hoje e aumenta a
dívida, ele terá que cobrar mais impostos amanhã para pagar essa mesma dívida.
Os consumidores, então, sabendo que essa redução de tributos no presente é "temporária", não gastam a renda adicional: eles poupam para arcar com os maiores impostos que virão no futuro.
Ou seja, a tese da
equivalência ricardiana propõe exatamente que a redução de tributos no presente
terá que ser compensada por uma elevação futura. Assim, os
consumidores saberiam que aquela maior renda disponível é ilusória e, portanto,
poupariam para arcar com os impostos maiores no futuro, de forma que o consumo
não se elevaria.
Uma forma de poupar para o futuro, seria mediante a aquisição de títulos da dívida pública (o que ocorre quando você investe no Tesouro Direto, por exemplo).
Gabarito do Professor: CERTO.
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Basicamente, a equivalência ricardiana se opõe ao Keynes.
O que Keynes dizia:
Governo aumenta gastos (G) e isso impulsiona a demanda agregada fazendo o PIB crescer.
O que equivalência ricardiana diz:
as pessoas são racionais, elas percebem que esse aumento de gastos do governo vai gerar mais impostos no futuro, então "freiam" seu consumo porque esperam um cenário pior à frente.
Então se por um lado o governo aumento os gatos (G), as famílias diminuem o consuo (C), o que não gera impacto no PIB.
Questão correta