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O PAEG não fez congelamento de preços.
Resposta: ERRADO.
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Havia correção salarial com base na inflacao de dois anos anteriores e mais reajuste real com base na produtividade, todavia houve arrocho salarial
A reducao do deficit público foi por meio das tarifas públicas e novas formas de financiamento.
A ideia era diminuir o consumo para diminuir a inflacao.
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Realmente houve uma redução do déficit público, devido às reformas estruturais da economia ( cambial, bancária, tributária ) e houve contenção de salários, já que estes eram os dois diagnósticos, ordotoxos, da inflação do período: um aumento dos salários que não correspondia aos aumentos de produtividade nos últimos anos e um elevado défcit público. O erro está em congelamento de preços, uma política conhecidamente heterodoxa que só veremos ( e bastante, pois estava na maioria dos planos econômicos!) em 86, com o Plano Cruzado de Dilson Funaro.
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O Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), base da política econômica no período militar, pretendeu diminuir a inflação com políticas de diminuição do déficit público, de contenção dos salários e congelamento de preços em alguns setores selecionados.
O erro da questão está em afirmar que houve congelamento de preços durante o PAEG. Na realidade, foi durante o Milagre Econômico (1968-1973) que houve um controle de preços, por meio da Comissão Interministerial de Preços (CIP), que estabeleceu um controle compulsório (tabelamento) de preços referentes a tarifas públicas e insumos industriais.
Relativamente ao PAEG, havia dois eixos de ação: (a) combate à inflação; (b) reformas estruturais/institucionais (reformas tributária, monetária, financeira e do setor externo).
Quanto à inflação, entendia-se que suas causas eram: (a) expansão de crédito às empresas; (b) aumentos salariais superiores ao aumento da produtividade; (c) elevado déficit público (financiado por emissão monetária) (obs: esse diagnóstico da inflação tinha base na teoria monetarista de excesso de demanda)
Para combater a inflação, o PAEG tomou medidas como: (a) política monetária contracionista; (b) reajustes salariais abaixo da inflação; (c) redução do déficit público (reforma tributária, realismo tarifário, inflação corretiva), com aumento da inflação no curto prazo, mas com redução da inflação no médio prazo.
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RESOLUÇÃO:
Errado!
É fato que a pretensão de redução da inflação foi levada adiante com política de diminuição do déficit público
e uma política mais austera para correção dos salários.
Mas em nenhum momento houve sequer tentativa de congelamento de preços!
Lembremos sempre, pessoal, que o PAEG se baseou no diagnóstico da Roberto Campos, então Ministro do
Planejamento, famoso economista de perfil ortodoxo.
E, sabemos, congelamento de preços é uma medida essencialmente heterodoxa.
Resposta: E
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Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira.
O começo dos anos 60 foi muito perturbador para o Brasil. Instabilidades políticas e econômicas fizeram com que a inflação se acelerasse e o crescimento minguasse.
O golpe militar de 1964 impôs de forma autoritária a solução para a crise política. No campo econômico, o primeiro governo militar elaborou o Plano de Ação Econômica do Governo - PAEG.
As duas principais linhas do PAEG eram: reformas estruturais e combate a inflação. No âmbito das reformas estruturais, foram realizadas as reformas tributária, monetária e de política externa.
No âmbito do combate a inflação, foco de cobrança desta questão, o PAEG focada na redução do déficit público (i), na restrição do crédito (ii) e a determinação de reajustes salariais pelo governo (iii).
Portanto, não houve contenção de salários: o próprio governo determinava os reajustes salariais.
Além disso, não houve congelamento de preços.
Gabarito do Professor: ERRADO.