Macedo et. al. (2003) apontam que, em decisões que envolvem alto grau de complexidade, o tomador de decisões utiliza-se de mecanismos simplificadores, as heurísticas. Heurística, palavra derivada do grego heureka, que significa “descobri”, “inventei” (FERREIRA, 2008), “promete a melhor subotimização potencial para uma variedade de circunstâncias complexas demais e/ou futuras demais para permitir total racionalidade”. (MILLER; STARR, 1970, p. 67).
http://www.anpad.org.br/admin/pdf/eor1346.pdf
Heurística
Em história, pesquisa de documentos que tem por objeto a descoberta de fatos.
Hipótese que, numa pesquisa, leva a uma descoberta científica; método analítico para a descoberta de verdades científicas.
subotimização
Otimização de cada peça do equipamento; manter todas as máquinas funcionando, não importa o custo ou a consequência. É normal que isso inflacione o principal custo de produção: material.
- dividir com otimização, uma parte apenas otimizada, parcial de otimização
A limitação da racionalidade procura compreender aspectos que influenciam a tomada de decisão do indivíduo baseada em sua limitação de informação. Essa teoria, desenvolvida primeiramente por Herbert Simon, propõe a complementação da racionalidade como “otimização", que vê a tomada de decisão como um processo totalmente racional de encontrar uma opção ideal dada a informação disponível. Para Herbert Simon, a racionalidade pessoal está limitada por três dimensões:
A informação disponível;
A limitação cognitiva da mente individual;
O tempo disponível para tomada de decisão.
Para Gigerenzer, as heurísticas simples geralmente levam a melhores decisões do que as diretrizes teoricamente ideais. Ele sugere que os teóricos de decisão não adotaram as ideias originais de Simon.
Em "Previsivelmente Irracional" (2008), um dos mais recentes estudos sobre limitação da racionalidade, Dan Ariely compromete-se a demonstrar que somos seres irracionais quando se diz respeito a economia comportamental. Seus estudos relacionam-se com a psicologia ao tentar compreender como as emoções influenciam fundamentalmente toda decisão econômica que tomamos.
Ariely explica também como nossas decisões são relativas de acordo com a complexidade e a maneira de como as situações são apresentadas. Assim, dentro da limitação da racionalidade, a solução final vai representar uma escolha satisfatória, e não a ideal.
Os temas estão organizados por capítulos, e os principais focos são:
Quebra do Ciclo Relativo
Falácia da Oferta e da Procura
Custo do Grátis
Ser pago ou fazer um favor
Emoção no processo de decisão.