-
Gabarito Letra B:
"O filósofo inglês Jeremy Benthan defendia a ideia de que as leis deveriam ser revogáveis e passíveis de aperfeiçoamento.
No que tange à punição, cumpre-se enfatizar que esta constitui um ato pernicioso, um mal; assim, “uma punição só pode ser admitida na medida em que abre chances no sentido de evitar um mal maior”. Qual seria? Ter o conhecimento de quais atos devam ser punidos é, portanto, fundamental. Bentham evidencia, então, os casos gerais em que infligir punição, logicamente, não seria admitido: (1) Quando não houver motivo para a punição, ou seja, quando não houver nenhum prejuízo a evitar, pelo fato de o ato em seu conjunto não ser pernicioso. (2) Quando a punição só pode ser ineficaz, ou seja, quando a mesma não pode agir de maneira a evitar o prejuízo. (3) Quando a punição for inútil ou excessivamente dispendiosa;isto aconteceria em caso de o prejuízo produzido por ela ser maior do que o prejuízo que se quer evitar. (4) Quando a punição for supérflua, o que acontece quando o prejuízo pode ser evitado – ou pode cessar por si mesmo – sem a punição, ou seja por um preço menor."
Professor Norberto Mazai
Bons estudos!
-
Questão puramente interpretativa. É aquela feita pra ngm zerar a prova
-
Mais uma questão complexa com alternativas ridiculas que você acerta sem ler o livro
-
A
questão exige conhecimento da obra de Jeremy Bentham, denominada “Princípios da
Moral e da Legislação". Nela, o autor apresenta sua ideia central, o utilitarismo,
a qual, aplicada ao direito, possui como
objetivo último a de que qualquer legislação possa gerar a maior felicidade
possível para o maior número possível de pessoas (maximização da felicidade).
Junto a essa ideia, surge o conceito de relatividade da punição, de tal forma
que, segundo o pensamento utilitarista, seria pertinente questionar a
necessidade real de punição em cada caso. Conforme Bentham (1989, p. 59), no
capítulo intitulado de “Casos em que não cabe punir", tem-se que: “I. – O objetivo
geral que caracteriza todas as leis – ou que deveria caracterizá-las – consiste
em aumentar a felicidade global da coletividade; portanto, visam elas em
primeiro lugar a excluir, na medida do possível, tudo o que tende a diminuir a
felicidade, ou seja, tudo o que é pernicioso. II. – Acontece, porém, que toda
punição constitui um ato pernicioso; toda punição constitui, em si mesma, um
mal. Por conseguinte, com base no princípio da utilidade – se tal princípio
tiver que ser admitido -, uma punição só pode ser admitida na medida em que
abre chances no sentido de evitar um mal maior. III. – É evidente, portanto,
que não se deve infligir punição nos casos a seguir enumerados: (1) Quando não
houver motivo para a punição, ou seja, quando não houver, nenhum prejuízo a
evitar, pelo fato de o ato em conjunto não ser pernicioso. (2) Quando a punição
só pode ser ineficaz, ou seja, quando a mesma não pode agir de maneira a evitar
o prejuízo; (3) Quando a punição for
inútil ou excessivamente dispendiosa; isto aconteceria em caso de o prejuízo
produzir por ela se maior do que o prejuízo que se quer evitar; (4) Quando
a punição for supérflua, quando o prejuízo pode ser evitado – ou pode cessar
por si mesmo – sem a punição, ou seja, por um preço menor".
Portanto,
segundo Bentham, um dos casos em que seria desnecessário punir seria: quando o
prejuízo produzido pela punição for maior do que o prejuízo que se quer evitar.
Gabarito do professor: letra B.
Referência:
BENTHAM,
Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. Tradução: Luiz
João Baraúna. São Paulo: Nova Cultura, 1989.
-
ja peguei as manhas
-
Lana eu só gostaria de apreender essas manhas, pq definitivamente eu zero todas de filosofia! rsrsr
-
Lana eu só gostaria de apreender essas manhas, pq definitivamente eu zero todas de filosofia! rsrsr
-
Assitam o curso Justice do Michael Sandel, ele explica muito bem várias teorias, dentre elas a utilitarista:
https://www.youtube.com/watch?v=bnlCxgNaLnI
O processo sobre canibalismo – Nesta segunda aula do curso “Justice, qual a coisa certa a fazer?” o professor Michael Sandel apresenta os princípios do filósofo utilitarista Jeremy Bentham a partir de um famoso caso legal do século XIX envolvendo quatro náufragos. Depois de 19 dias à deriva no mar, o capitão decide matar o taifeiro, o mais fraco deles, para que os outros se alimentassem de sua carne e de seu sangue para sobreviver.
-
Graças a Deus, né Tiago Lacheski, rsrs
-
Em questões de Filosofia da OAB, leio as respostas antes da pergunta e costuma ajudar na resolução. Há respostas que fogem totalmente do enunciado.
-
Pessoal, filosofia eu não vou pela teoria, mas sim pela interpretação!
Por exemplo, o enunciado nos da a frase "Uma punição só pode ser admitida na medida em que abre chances no sentido de evitar um mal maior."
Vamos as alternativas:
- Quando a lei não é suficientemente clara na punição que estabelece.
- Quando o prejuízo produzido pela punição for maior do que o prejuízo que se quer evitar.
- Quando o juiz da causa entende ser inoportuna a aplicação da punição.
- Quando o agressor já sofreu o suficiente em função das vicissitudes do processo penal.
Olha como a frase da alternativa casa perfeitamente com a frase. Evitar um mal maior = Prejuízo que se quer evitar.
Pelo menos foi dessa forma que eu respondi, já que não estudo filosofia pra Ordem.
-
ENUNCIADO: Jeremy Bentham, em seu livro Princípios da Moral e da Legislação, afirma que há quatro casos em que não se deve infligir uma punição.
infligir: aplicar.
LETRA B) Quando o prejuízo produzido pela punição for maior do que o prejuízo que se quer evitar.
"Uma punição só pode ser admitida na medida em que abre chances no sentido de evitar um mal maior".
Comentário: Não adianta aplicar uma punição ao infrator, sendo que com essa punição, o prejuízo será maior do que a própria punição aplicada. Faço a seguinte analogia: não adianta o encarceramento em massa nos estabelecimentos prisionais, sendo que, o infrator ao cumprir a sua pena (punição), será reintegrado na sociedade pior do que ele entrou, considerando as péssimas condições nos presídios que nada contribuem para o processo de ressocialização.
-
Filosofia é só interpretação no exame de ordem
-
Utilitarismo!
-
Olá, colegas concurseiros!
Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado na prova da OAB.
Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.
→ Baixe os 490 mapas mentais para prova da OAB.
Link: https://go.hotmart.com/W62298174Y
→ Estude 10 mapas mentais por dia.
→ Resolva 10 questões sobre o assunto de cada mapa mental estudado.
→ Em 45 dias você terá estudado os 490 mapas e resolvido aproximadamente de 5000 questões.
Faça esse procedimento e seu aproveitamento melhorará em até 85%!