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Certo
“No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.”
(PDRAE, 1995, p.15)
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CERTO
"Nas sociedades pré-capitalistas e pré-democráticas, o aparelho do Estado é considerado uma extensão do poder do soberano. Há uma “confusão” entre o que é de quem. Os servidores possuem status de nobreza real, sendo seus cargos chamados de prebendas. A res publica (coisa pública) não se diferencia das res principis (coisa do príncipe). O rei e os nobres não distinguem se um determinado objeto, por exemplo, é da repartição ou da sua casa..."
A Evolução da Administração Pública no Brasil, Prof. Vinicius Ribeiro.
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Finalmente uma questão praticamente "igual" aos enunciados de quando se aprende sobre administração pública.
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CERTO
No modelo patrimonialista de administração pública o bem público se confundia com o particular, o detentor do poder de administrar se apoderava do bem público como se fosse seu. Até hoje, infelizmente, ainda sofremos com resquícios desse modelo de adminstração pública no Brasil.
* O modelo burocrático veio para dar fim ao modelo patrimonialista de administração pública. O modelo gerencial veio para flexibilizar o processo e dar foco ao resultado e ao cidadão no modelo burocrático.
Há quem diga que os três modelos de adminstração pública permanecem em vigor no país: modelo patrimonialista, burocrático e gerencial.
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Oi pessoal,
CERTO
Características da Administração Pública Patrimonial:
Confusão entre propriedade pública e a provada;
Impermeabilidade à participação social-privada;
Endeusamento do soberano;
Corrupção e nepotismo;
Caráter discricionário e arbitrário das decisões;
Ausência de carreiras administrativas;
Cargos denominados de prebendas (atividades rentáveis de pouco ou nenhum trabalho que conferem status de elite ou nobreza real) ou sinecuras;
Descaso pelo cidadão e pelas demandas sociais.
Fonte: Material pessoal de estudos.
Bons estudos
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Resumo que fiz =) pode ajudar em outras questões tb
Patrimonialismo = “troca” com seus súditos, esfera pública se confunde com a privada, racionalidade subjetiva, corrupção e nepotismo. Falta de um quadro de servidores qualificados.
Administração Burocrática = Evolução. CENTRALIZADO. Introduziu conceitos como o de meritocracia e a profissionalização dos servidores. NÃO HÁ META.
Formalidade – a autoridade deriva de um conjunto de normas e leis, expressamente escritas e detalhadas.
Impessoalidade – formas igualitárias
Profissionalização – remunerados em dinheiro, contratados pelo seu mérito e seu conhecimento, hierarquia.
burocracia de modelo “puro” (disfunção) se compõe de funcionários individuais:
Livres = obedecem somente as obrigações objetivas de seu cargo
Nomeados, por contrato, competências funcionais fixas, qualificação profissional, salário fixo, profissão única ou principal, perspectiva de uma carreira (progressão), disciplina e controle do cargo.
NUNCA aplicamos o modelo “puro” da burocracia weberiana.
As principais disfunções dessa burocracia são:
Dificuldade de resposta as mudanças no meio externo, rigidez e apreço extremo as regras, perda da visão global da organização, lentidão, excessiva formalização, etc.
PÓS BUROCRÁTICO ou administração pública gerencial: evolução. FOCO NOS resultados. Autonomia e flexibilidade. Descentralização e preocupação com os "clientes". Incentivo a Inovação e foco na qualidade.
Nem todos estes princípios do modelo burocrático citados são abandonados pelo modelo gerencial, mas sim incorporados ao modelo gerencial.
a) controle a posteriori dos resultados. b) competição administrativa no interior do próprio Estado. c) terceirização de atividades auxiliares ou de apoio. d) procurou ser mais eficiênte e) remuneração por desempenho, competição administrativa e orientação para o cidadão-cliente.
busca uma horizontalização
Prioriza: remuneração por desempenho, a constante capacitação e o sistema de promoção por mérito.
Gerencialismo Puro – reduzir custos e pessoal. Assim, uma administração voltada para os resultados. Buscava mais a eficiência do que efetividade.
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Patrimonialismo: Iniciou-se com a chegada da Coroa Portuguesa no Brasil.
Prof: Marco Ferrari.
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QUESTÃO CORRETA.
O termo PATRIMONIALISTA foi utilizado na obra do sociológo alemão Max Weber para caracterizar formas de dominação política tradicional em que não há uma separação visível entre as esferas pública e privadas.
No Patrimonialismo, esses dois domínios se misturam na concepção do governante, que entende e controla o aparelho do Estado como se fosse uma extensão do seu próprio domínio privado.
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Gabarito: Certo.
Clássica característica da gestão patrimonialista!
A administração patrimonialista era baseada nos Estados absolutistas firmados nos séculos XVII e XVIII, quando o patrimônio do monarca se confundia com o patrimônio público.
Em suma, no patrimonialismo, a gestão pública apresenta-se como assunto de interesse particular do soberano. Um claro exemplo dessa confusão ocorria nas monarquias absolutistas, onde a propriedade do rei - suas terras e seus tesouros - se confundiam nos seus aspectos público e particular: rendas e despesas se aplicavam, sem discriminação normativa prévia, nos gastos da família ou em bens e serviços de utilidade geral.
Portanto, as principais características desse modelo são:
-O soberano era tratado como um deus.
-O Estado funcionava como uma propriedade do soberano e a administração era uma extensão de seu poder. Logo, era impermeável à participação social ou privada.
-Ausência de distinção (confusão) entre o patrimônio público e o privado, com a corrupção, o nepotismo, o clientelismo e a troca de favores se constituindo em traços marcantes desse tipo de administração.
-Prevalecimento de interesses privados em detrimento do interesse público.
-Inexistência de carreiras organizadas e ausência de divisão de trabalho.
-Não havia ações sociais de atendimento ao interesse da sociedade.
-A pessoa do soberano possuía uma administração restrita à arrecadação de impostos e uma força militar para defender o território. Assim, a organização do Estado se limitava aos serviços de segurança do soberano, o serviço de justiça, que era exercido, muitas vezes, pelo próprio soberano, e o serviço de arrecadação.
FONTE: Professor Adriel Sá.
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Status de nobreza real??????? Ajude-me.
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Uma questão num nível de LOUCURA dessa e que tem tudo pra está Errada , voce já Joga um CERTO .
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"O aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas e sinecuras (empregos rentosos que exigem pouco ou nenhum trabalho de quem o exerce), e são distribuídos da forma mais adequada ao soberano). A res publica ("a coisa pública - os bens públicos) não é diferenciada da res principis (patrimônio do principe ou do soberano). Em consequência, a corrupção e o nepotistmo são inerentes a esse tipo de administração."
Administração Geral e Pública - Giovanna Carranza
Raquel Soares, ao dizer "status de nobreza real", eu suponho que quer dizer que fazem parte da nobreza por serem como chamamos ainda hoje "Amigos do Rei", e assim usufruirem do patrimônio público como bem entederem.
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Errei por causa do "servidores possuem status de nobreza real"
Achei que quem possuía tal status era apenas o Gestor. Vivendo e aprendendo....
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GABARITO C
No patrimonialismo acontecia muito a prática do NEPOTISMO (nomeação de parentes ou amigos para a máquina estatal), e o Estado era visto como patrimônio dos seus servidores, lhe devendo favores e lealdade, chamadados de "corte" da nobreza.
Espero ter ajudado!
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O patrimonialismo é um modelo de administração pública baseado na dominação tradicional, na qual a vontade do senhor e os limites impostos pela tradição definem os rumos dos governados. Esse modo de administração tem como característica principal a confusão patrimonial entre os bens do senhor e os bens públicos. No patrimonialismo não há separação clara entre a “res púbIica" (Bens Públicos) e a “res principis” (Bens do Príncipe), o soberano se utiliza do patrimônio público como se seu fosse, apropriando-se dos recursos coletados para seu próprio proveito, administrando-os de acordo com sua vontade.
No Patrimonialismo os "cargos" eram chamados de Prebendas ou Sinecuras, ou ocupação rendosa e de pouco trabalho que, muitas vezes, era transmitida hereditariamente. Esses “funcionários” mantinham uma relação de proximidade com o
senhor, tendo como forma de sustento a alimentação à mesa do soberano; os emolumentos (rendimentos provenientes dos bens do senhor); as terras funcionais; oportunidades apropriadas de rendas, taxas ou impostos; além dos Feudos.
Esse é o conceito clássico de Patrimonialismo, contudo, o termo começou a ser utilizado para caracterizar a corrupção e o aproveitamento do patrimônio público em benefício próprio.
➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Curso Modular de Administração – Módulo 01 (Adm. Pública)
Principais características da administração patrimonialista:
▪ Confusão entre a propriedade privada e a propriedade pública:
▪ Impermeabilidade à participação social-privada;
▪ Endeusamento do soberano;
▪ Corrupção e nepotismo;
▪ Caráter discricionário e arbitrário das decisões;
▪ Ausência de carreiras administrativas;
▪ Desorganização do Estado e da Administração;
▪ Cargos denominados prebendas ou sinecuras;
▪ Descaso pelo cidadão e pelas demandas sociais: e
▪ Poder oriundo da tradição/hereditariedade.
➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)
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O enunciado reproduz uma das características essenciais do patrimonialismo.
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Resposta: CERTO
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No ponto de vistá histórico essa questão está absurdamente errada. Mas, enfim, é ADM Pública ... Então, bola pra frente.
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Perfeita a questão.
No Patrimonialismos, a res publica (coisa pública) não se diferencia das res principis (coisa do príncipe).
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Se o patrimonialismo predominou até os anos 1930, falar em nobreza real nessa época soa, no mínimo, estranho.
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GABARITO: CERTO
ACRESCENTANDO:
PALUDO (2013) resume o patrimonialismo do seguinte modo:
• confusão entre a propriedade privada e a propriedade pública;
• impermeabilidade à participação social-privada;
• endeusamento do soberano;
• corrupção e nepotismo;
• caráter discricionário e arbitrário das decisões;
• ausência de carreiras administrativas;
• desorganização do Estado e da Administração;
• cargos denominados prebendas ou sinecuras;
• descaso pelo cidadão e pelas demandas sociais.
• poder oriundo da tradição/hereditariedade.
No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como urna extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res princípis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tomam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista toma-se uma excrescência inaceitável.
(CHIAVENATO, 2009)
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Não seriam súditos? Vejo isso como capacho , maas
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GAB: CERTO
Administração Pública Patrimonialista
Na administração patrimonialista, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Também, no modelo não existiam carreiras organizadas no serviço público, nem divisão do trabalho e nem controles efetivos. Os cargos existentes eram de livre nomeação do soberano, que os ocupava com seus parentes e demais amigos.