Compreender a gênese do Serviço Social organicamente vinculada à sociabilidade burguesa, configurando um processo que, no caso brasileiro, irá se desenvolver no início do século XX, especificamente na década de 1930, período no qual são fundadas as protoformas do Serviço Social brasileiro, década que também marca a gênese das políticas sociais no Brasil. É justamente na emergência do capitalismo monopolista que o Estado burguês se vê chamado a intervir na “questão social”, administrando suas expressões e garantindo a preservação e o controle da força de trabalho. Essa intervenção estatal se dá mediante exigências econômico-sociais, mas também por conta do protagonismo político-social das camadas trabalhadoras, aliando-se a isso o dinamismo político e cultural que passou a permear a sociedade burguesa, com as diferenciações no interior da estrutura de classes. Segundo José Fernando Silva (2013):