De acordo com o livro do Pestana:
Gêneros confundíveis
ü Algumas palavras podem gerar confusão, não é?
ü Masculinos: o aneurisma, o apêndice, o champanha, o clã, o dó, o eclipse, o eczema, o guaraná, o magma, o matiz, o plasma, o gengibre, o clarinete, o mármore, o formicida, o herpes, o magazine, o maracujá, o lança-perfume, o pernoite, o púbis, o telefonema, o alvará, o estratagema, o pampa, o soprano... O VOLP diz que o substantivo "champanhe " pode ser masculino ou feminino
ü Feminino: a musse, a picape, a faringe, a cólera (ira), a bacanal, a grafite, a libido, a aguardente, a alface, a couve, a cal, a comichão, a derme, a dinamite, a ênfase, a entorse, a gênese, a omoplata, a sentinela, a mascote, a apendicite, a pane, a ferrugem, a matinê, a echarpe...
ü Masculino e feminino: o/a diabete(s), o/a pijama, o/a tapa, o/a suéter, o/a laringe, o/a cólera (doença), o/a dengue (doença), o/a agravante, o/a cataplasma, o/a gênesis, o/a omelete, o/a xérox, o/a usucapião, o/a ágape, o/a componente, o/a hélice (usual no fem.), o/a ordenança, o/a avestruz, o/a gambá, o/a sabiá, o/a amálgama, o/a travesti...
v Para substantivos epicenos, pode-se dizer também “o/a sabiá macho/fêmea”.
ü Alguns determinantes podem ser determinados por uma palavra subentendida, entre artigo e o substantivo. Veja alguns exemplos:
– O (rio) Amazonas é enorme. – A saudosa (cidade) Petrópolis me inspira.
– A (banca) Cespe/UnB cria provas bem complexas*.
v * Sacconi diz que o determinante deve concordar em gênero com a primeira palavra, mas segundo tal lição, deveria ser “O Cespe/UnB cria...”, pois o C refere-se a Centro.