SóProvas



Questões de Substantivos


ID
11257
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
apresentado abaixo.

1. Coerente com a noção de que o pecado marca
fundamentalmente a condição humana, como estigma
degradante, e que este mundo material é apenas lugar de
perdição ou, na melhor das hipóteses, lugar de penas re-
5. generadoras, o pensamento católico medieval insistiu no
tema da miséria e da indignidade do homem. Indignidade
resultante da Queda, indignidade tornada visceral e que,
sozinho, apenas por si mesmo, apenas com suas parcas
forças o homem não conseguiria superar, necessitando da
10. ação mediadora da Igreja, de seus clérigos, seus sacramentos.
É bem verdade que essa visão pessimista em
relação ao homem e à natureza, que lhe propicia ocasiões
de pecado ou de esquecimento da necessidade de
salvação, encontra seu reverso, na própria Idade Média,
15. no cristianismo de São Francisco de Assis, baseado em
pobreza, alegria e amor à natureza enquanto obra
belíssima de Deus. Essa é justamente uma das
contradições mais fecundas apresentadas pelo universo
religioso medieval (contradição muito bem exposta, em for-
20 ma romanceada, por Umberto Eco, em O nome da rosa).
(...) Mas, franciscanismo à parte, a tese que prevalece na
Idade Média como concepção "oficial" da Igreja é aquela
da degradação do homem em decorrência do pecado
original e da natureza como reino da perigosa e tentadora
25. materialidade.

(PESSANHA, José Américo Motta. Humanismo e pintura.
Artepensamento. Org. Adauto Novaes. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994, p. 30-31)

Considerada a norma culta da Língua Portuguesa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O correto seria:

    a) coerência

    b) es-tig-ma

    c) docente

    d) papeizinhos
  • nao entendi a alternativa E, alguem pode me explicar?
  • A letra E está correta!Pois "pequenez" é a qualidade de algo pequeno. "Pequeno" é adjetivo, "pequenez" é substantivo abstrato. Portanto, com "z". A raça do cachorro chama-se "pequinês" porque é originária da cidade de Pequim, na China.
  • Significado de Pequenez
    s.f. Estado do que tem pouca extensão, pouco volume.
    Modicidade.
    Fig. Mesquinharia, estreiteza, baixeza.
     
    Significado de Indignidade
    s.f. Ação indigna, vil.
    Baixeza, vileza: cometer uma indignidade.
    Injúria, afronta.
  • Apenas uma simples observação:

    Se, na letra (C), a banca tivesse colocado a palavra DISCENTE (referente a aluno), no lugar de DOCENTE (referente a professor). Teríamos, sim, um encontro consonantal imperfeito, como ocorre com o vocábulo VISCERAL.

    VISCERAL - VIS - CE - RAL;
    DISCENTE - DIS - CEN - TE.

    :-)
  • Questão safadinha, só consegui entender com os comentários.
  • Não sei se meu raciocínio está correto, porém pelo que entendi, a alternativa E) é a correta, porém a questão não consiste em ortografia, ou seja, a banca não quer saber se a palavra está grafada corretamente (apesar de estar), mas sim trata-se de uma questão de "carga semântica", ou seja, quando a flexão em grau de uma palavra apresenta carga semântica (sentido) diverso do que está grafado, em função do contexto da oração. Desta forma, ao pé da letra, PEQUENEZ significa "algo pequeno", porém, de acordo com o contexto, tem valor semântico de "indignidade, pessoa indigna".... bom, foi o que entendi, me desculpem se meu raciocínio estiver errado..... 

  • EDUARDO CARVALHO entendi justamente como vc! O.o

  • Foi perfeita a explicação do Eduardo Hara. Parabéns!

  • Eu errei por que entendi que papeizinhos se escreve com "z", mas a questão C) indica que se escreve com “s”. (ou entendi errado? Se alguém puder me ajudar...). 1. Papeizinhos  - PorDicionário inFormal (SP) em 22-10-2013

    Diminutivo do substantivo papel. Papéis pequenos.

    Os papeizinhos espelhados serão explodidos na festa de aniversário, na hora do parabéns.

  • Suedilson, não entendi sua dúvida. A questão quer a alternativa CORRETA.
    O diminutivo no plural de papéis é "papeizinhos", por quê? Quando ficar em dúvida, primeiro passe a palavra para o plural:

    Papel > Papéis ( lembrando que por regra, substantivos terminados em EL, no plural tira o EL e coloca IS. E a acentuação ali é devido a regra dos ditongos abertos no final da palavra,correto?) 

    Adiante, passemos para o diminutivo....

    Papéis > Aqui, você retira apenas o -S e coloca o sufixo -ZINHO (Sim, não é o sufixo -INHO é -ZINHO, com Z, esse sufixo existe,por isso não é com -S. Lembre-se que o -S do plural ele sai para dar lugar ao sufixo.)

    Logo, temos papeizinhos. A alternativa grafa o termo com -s e está errada, assim como podemos constatar com a explicação acima.

    Espero ter ajudado,se não era essa a dúvida, me envie uma mensagem,bons estudos!

  • Sinônimos de Indignidade

    Indignidade é sinônimo de: rebaixamento, infâmia, abjeção, aviltamento, baixeza, vileza

     

    Sinônimos de Pequenez

    Pequenez é sinônimo de: exiguidade, parvidade, mesquinhez, infantilidade, baixeza, miséria,servilismo, meninice

     

    Fonte: http://www.dicio.com.br/

  • Essa aqui foi por eliminação.

    a) Coerência.

    b) es-tig-ma.

    c) docente.

    d) papeizinhos.

    e) não tinha a menor idéia, essa foi pelo critério de exclusão.

  • pequenez - pequeno / pequinês = que veio de Pequim ou raça de cachorro

  • Questão ótima! 

  • Reescrevendo a oração e ao mesmo tempo aplicando as explicações:

     

    o vocábulo sozinho está convenientemente (corretamente) grafado com a letra "-z-"mas (só que ao contrário do vocábulo sozinhoessa letra ("z") não ocorre na grafia adequada (correta) de "papeisinhos".

     

    A proposição está querendo dizer o seguinte:
    a) Que a palavra sozinho está escrita corretamente (com a letra "z").
    — Certo.


    b) E que ao contrário da palavra sozinho, a palavra papeisinhos está escrita com a letra "s".
    — Certo também. 


    c) E que mesmo escrita com a letra "s", papeisinhos está correta.
    — Não está certo.

     

    Logo, a opção "d" está INCORRETA. 

     

    Eis uma questão multitemática abrangendo interpretação, ortografia, sinonímia, cenectivos e oração subordinada em apenas uma única proposição.

  • Pequei no "doscente"... falta de atenção.

  • a) o substantivo correspondente ao adjetivo coerente está grafado adequadamente assim: "coerênsia".  (coerência)

     

    b) o vocábulo estigma está adequadamente separado em sílabas assim: "es- ti- gma". (es-tig-ma)

     

    c) o encontro destacado em visceral está também presente no vocábulo adequadamente grafado assim: "doscente". (DOCENTE)

     

     

    d) o vocábulo sozinho está convenientemente grafado com a letra "-z-", mas essa letra não ocorre na grafia adequada de "papeisinhos". (papeizinhos)

     

    e) um sinônimo de indignidade está adequadamente grafado assim: "pequenez".  (desdouro, fealdade rebaixamento, infâmia, abjeção, aviltamento, baixeza, vileza)

  • As palavras pequenez e pequinês existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. Pequinês se refere a algo ou alguém natural de Pequim. Significa também uma raça de cães. Pequenez é a qualidade de alguém pequeno. Significa também infância. 

    A palavra pequinês indica alguém ou alguma coisa que pertence, é proveniente ou natural de Pequim, capital da China. Refere-se ao seu habitante e à sua língua. Também se refere a uma raça de cães de pequeno porte com nariz achatado provenientes da China. 

    Pequinês é uma palavra formada a partir de derivação sufixal, ou seja, é acrescentado um sufixo a uma palavra já existente, alterando o sentido da mesma. Neste caso temos a palavra Pequim mais o sufixo -ês. Este sufixo nominal indica proveniência, origem, relação. 

    Exemplos: 
    O cão de infância de minha mãe foi um pequinês. 
    Quando você estiver em Pequim, prove a receita tradicional do pato pequinês. 
    Este amigo que conheci na China é pequinês e agora mora no Brasil. 

    Pequenez se refere à qualidade de alguma coisa ou de alguém que é pequeno. Significa também a infância, meninice. Esta palavra pode ser utilizada com sentido de baixeza, mesquinhez, humildade e acanhamento. 

    Pequenez é também uma palavra formada a partir de derivação sufixal. Neste caso temos a palavra pequeno mais o sufixo -ez. Este sufixo nominal indica qualidade, estado, modo de ser. 

    Exemplos: 
    Ele não gosta que se comente sua pequenez. 
    A pequenez deste espaço está me deixando claustrofóbica. 
    Por mais que tente, não consigo combater sua desagradável pequenez. 

    As palavras pequinês e pequenez apresentam a mesma fonética, ou seja, são pronunciadas de forma igual, mas seus significados e escritas são diferentes. A este tipo de palavras chamamos palavras homófonas. 

    Na língua portuguesa, existem diversas palavras homófonas: pequinês/pequenez, tachar/taxar, acento/assento, conserto/concerto, cela/sela, sinto/cinto, cozer/coser,…

    Palavras relacionadas: pequenez, pequinês.

     

    https://duvidas.dicio.com.br/pequines-ou-pequenez/

  • Fui mais por eliminação mesmo,pois as demais quetões 

    não tem coerência nenhuma ....

  • POSTEM  O GABARITO, NAMORAL! 

  • Para os não assinantes...

    Gab.: E

  • Muito boa a explicação do Eduardo Carvalho! 

       

      Eu errei a questão por não me atentar a grafia da palavra "docente". Perceba que, como já citado nos comentários anteriores, a banca escolheu a palavra "docente" pela semelhança com a palavra "discente", induzindo o candidato ao erro. Fiquei em dúvida na semparação da palavra "estigma". Assim, é preciso prestar muita atenção quando vamos separar as silabas de uma palavra, pois, nem sempre o modo como falamos corresponde a separação correta da escrita. Por exemplo, a palavra "advogado" se tentarmos separar com base no modo como falamos, muitos de nós a separaremos como "A - D - VO - GA- DO" ou ainda "A - DE- VO - GA- DO", quando a forma correta é "AD - VO - GA- DO". Essa separação incorreta geralmente se dá porque pronuniamos acrescentando um "e" ou "i".

     

    gabarito "e"

     

    Fonte: http://gramaticasimples.blogspot.com/2008/11/separao-silbica.html

     

    Espero ter ajudado de alguma forma ; )   

  • Aí é por eliminação... mais do que ser por eliminação é acreditar que você eliminou outras erradas, porque marcar uma que você não faz a mínima ideia é ir contra o psicológico que fica falando '' vai estar errada, vai estar errada''... kkkkkkkkkkkk

  • Esse professor hilário kkkkkkk top!

  • Gabarito letra E

    -> A palavra CoerênCia é grafada com C;

    -> A separação silábica de Estigma é es- tig - ma;

    -> Não existe S na palavra docente. Obs.: Cuidado com a palavra DISCENTE. Professor é docente; aluno, discente;

    -> Grafia correta do diminutivo: papeizinhos;

    -> Por fim, a palavra PEQUENEZ pode ser entendida como sinônimo de indignidade e é grafada com Z.

    x

    Educação transforma vidas,

    transformou a minha,

    pode transformar a sua.

    Bons estudos. :)


ID
25861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O plural da palavra eleição é formado pela mesma regra que rege a formação do plural de

Alternativas
Comentários
  • Na palavra eleição só pode ir para o plural desta forma ( ELEIÇÕES- TERMINADAS , e se verificarmos as outras veremos que algumas palavras sao formadas por OES E AES.
    ABRAÇOS E SUCESSO
    saroberio@hotmail.com
  • ACRECIMO DE (ÕES).ELEIÇÕESLADRÕESREUNIÕESLIÇÕES
  • ELEIÇÕES

    A - Capitões, Sacristães, Tabeliães
    B - Pães, Espertalhões, Pobretões
    C - Cidadãos, Fogões, Anciões
    D - Mãos, Corrimãos, Irmãos
    E - Ladrões, Reuniões, Lições = igual ao plural de eleição

    Bons Estudos !!!
    Pedro.

  • lembrando que para "Ancião", aceitam-se as três formas: ões, ães, ãos.

    e "Sacristão" pode ser: ãos ou ães.
  • Plural de capitão é capitães!

  • Corrimão também admite duas formas:

    corrimãos e corrimões

  • Cuidado Pedro Silva.

    .

    Capitão

    Feminino: capitã ou capitoa. Plural: capitães.

    .
    "capitães", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/capit%C3%A3es [consultado em 05-01-2018].

  • Atenção:

    Ancião pode ser pluralizado corretamente de três maneiras: Anciãos, anciães, anciões.

  • Ainda bem que o CESPE deu uma parada com esse tipo de questão 

  • ELEIÇÕES

    A- CAPITÃES, SACRISTÃES, TABELIÃES;

    B- PÃES, ESPERTALHÕES, POBRETÕES;

    C- CIDADÃOS, FOGÕES, ANCIÃOS (ANCIÕES, ANCIÃES);

    D- MÃOS, CORRIMÃOS (CORRIMÕES), IRMÃOS;

    E - LADRÕES, REUNIÕES, LIÇÕES;

    (CUNHA, Celso & CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 7ª ed, 2017. Pgs. 195-197)

  • Plural de capitão = Capitães

  • .CIDADÕES

    .CIDADÕES

    .CIDADÕES

    .CIDADÕES

  • ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    REUNIÃO admite REUNIÕES e REUNIÃOS

  • Gabarito letra E.

    Veja que Eleições combina com ladrão=ladrões, logo você já sabe que está correto e nas eleições acontece bastante reuniões, aonde cada cagada dos políticos o povo aprende grandes lições.

  • Só pegando o comentario do amigo Pedro Henrique e fazer uma observação:

    Na duvida façam a pronuncia das palavras em voz alta. Dessa forma vc vai conseguir entender melhor.

    ELEIÇÕES

    A - Capitões, Sacristães, Tabeliães

    B - Pães, Espertalhões, Pobretões

    C - Cidadãos, Fogões, Anciões

    D - Mãos, Corrimãos, Irmãos

    E - Ladrões, Reuniões, Lições = igual ao plural de eleição


ID
68014
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Casa da Moeda
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há três substantivos em

Alternativas
Comentários
  • da confirmaçãodo endossodo impresso
  • analisar os  "da" " do"  antes do substantivo

  • Letra D. Quando acompanhado por determinantes(artigo,numeral,pronome,adjetivo e/ou locução adjetiva) a oração ou a frase pode se tornar um substantivo : “... precisa da confirmação
    e do endosso do ‘impresso’”.


    Espero ter ajudado !!

  • Confirmação: ato de confirmar -> substantivo abstrato.

    Endosso: ato de endossar -> substantivo abstrato.

    impresso: substantivo -> concreto

  • D) "... precisa da confirmação e do endosso do 'impresso'," (L. 34-35)

    Funciona da seguinte forma:

    as palavras ''da, do e do'', são preposições e para sua formação funciona assim: de+a = da e de+o= do, ou seja, a soma suprimi as outras letras e adiciona outras, no caso, o artigo.

    As letras ''a'' e ''o'' são artigos, consequentemente, o artigo é anterior ao substantivo.

    de (preposição) + a (artigo) = da confirmação

    de (preposição) + o (artigo) = do endosso

    de (preposição) +o (artigo) = do impresso

  • Gab. D

    "precisa da confirmação e do endosso do 'impresso"

    Precisa: do verbo precisar

    e (preposição) + a (artigo) = da confirmação

    de (preposição) + o (artigo) = do endosso

    de (preposição) +o (artigo) = do impresso

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Édison Weber Woycinck

    “... precisa da confirmação e do endosso do ‘impresso’,"

    Os substantivos são as palavras que dão nome a todas as coisas e seres, de maneira que quando mencionamos alguma coisa/ser, utilizamos o substantivo como maneira de designá-la.

    Como, por exemplo, em "o livro estava na estante e a caneta estava na mesa", os termos em negrito são nomes de coisas, o que os indica como substantivos.

    Eles também podem designar sentimentos/seres/etc.

    As três palavras em negrito (a confirmaçãoo endosso e 'impresso') são substantivos, ou seja, designam "coisas/seres" pelos seus respectivos nomes.

    É a única alternativa que possui três substantivos.

    Nas outras alternativas, os substantivos são os seguintes:

    • “... com sérias dificuldades financeiras.”
    • “... não conseguiu prever nem a crise econômica atual.”
    • “... vai tornar inúteis arquivos bibliotecas.”
    • “Muitos dos blogs sites mais influentes...” 


ID
119440
Banca
FUNRIO
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hora e tanto já, e nada de peixe. Mas o gostoso era ficar assim na canoa, pensando na vida, imaginando coisas. Passada aquela eleição, ia sossegar. A política matava, acabava com a pessoa. Depois que se metera nela, nunca mais pudera ter uma semana de descanso. Escravo dos outros, do partido, do eleitorado. E os adversários não dormiam, os concorrentes vigiavam. Todos os dias, uma notícia má, nomeações que não saíam, chefes do interior que ameaçavam romper por causa de pedidos impossíveis... E ter de mentir, de prometer... - Doutor, doutor... agora é a peixa... é a peixa, sim... engasgava o Gerôncio. Ferra, doutor, ferra! (Mário Palmério: "Vila dos Confins", 2003)

Na fala de Gerôncio se encontra a palavra "peixa", uma forma popular de flexão de gênero. Regularmente, essa flexão ocorre nas seguintes palavras:

Alternativas
Comentários
  • Bailarino - elefante - tonto


  • Alguém poderia comentar esta questão !!

    Ficaria grata. 
  •  Liliane Mariano  a questão é mais fácil do que a gente pensou, era só pra saber quais dessas palavras aceitavam o gênero no masculino. Podendo ser somente as encontradas na letra C como o colega postou acima, bailarino, efefante e tonto.
    espero ter ajudado.
  • Resposta Letra: C

    Basta saber se as palavras aceitam Gêneros Masculinos

    bailarina, elefanta e tonta -  bailarino, efefante e tonto


  • Na fala de Gerôncio se encontra a palavra "peixa", uma forma popular de flexão de gênero. Regularmente, essa flexão ocorre nas seguintes palavras:

    bailarina, elefanta e tonta. 

    ME DIGAM O QUE ESSAS TRÊS PALAVRAS TÊM HAVER COM forma popular de flexão de gênero?

    QUESTÃO BIZARRA...

  • achei essa questão muito mal formulada pois peixe é um substantivo epiceno.

    "Epicenos: são os nomes de animais e plantas que diferenciam os gêneros acrescentando as palavras macho e fêmea."

    Exs.:

    • cobra macho – cobra fêmea
    • peixe macho – peixe fêmea

    assim a palavra peixa não existe ela é só uma forma popular de flexionar que não é aceito.

    Eu acho que a resposta seria uma alternativa que não é aceita a forma como foi flexionada a palavra , mas que a população costuma a flexionar de modo errado.

  • o camarada em questão usou a palavra peixa de forma popular conforme diz na questão. não querendo dizer que "peixa" é correto. agora, como a questão pergunta originalmente quais questões podem usar o termo feminino , ou seja de forma gramaticalmente correta, está na letra c. questão tranquila
  • QUESTÃO DE DIFICIL INTERPRETAÇÃO, NÃO EXISTE PEIXA, questão procura saber em quais substantivos é possível a flexão de gênero trocando apenas a ultima silaba como em ELEFANTE OU ELEFANTA, sim e possível a flexão de gênero!

    A) gazela, janela e penta. OBS;

    B) bolacha, graxa e jumenta.OBS;

    C) bailarina (O), elefanta (E) e tonta (O) .OBS;

    D) monstra, poeta e tamanduá.OBS;

    E) boneca, mesa e onça.OBS;


ID
142771
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta. Os plurais das palavras PEIXE-ESPADA e PÉ-DE-MOLEQUE são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Peixes - Espada,  Pés - de - moleque

    Gabarito : LETRA E

    Bons Estudos !!!

  • Peixes-espada e pés-de-moleque

    Quando a palavra é formada por dois nomes com o mesmo estatuto e idêntica contribuição para o significado da palavra, ambos os elementos vão para o plural. Por isso, dizemos:
     
    o decreto-lei         -             os decretos-leis
    (= o diploma é simultaneamente decreto, porque foi elaborado pelo Governo e uma lei)
     
    Caso a palavra seja formada por um nome e outro com valor de determinante específico desse nome, especificando-o, limitando-o ou referindo a sua função só o primeiro elemento vai para o plural.


    Ex - Navio-escola -     Navios-escola
    (navio que serve de escola)
    Homem-rã    -   Homens-rã
    (homem que age como rã, não se trata de uma verdadeira rã)


    Resposta Letra E
    Bons Estudos Pessoal !!
    Paulo.
  • a palavra pé de moleque não tem mais hífen de acordo com o novo acordo ortográfico, confira no volp http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario


ID
143662
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras TIETÊ e PESCA são, respectivamente, substantivos:

Alternativas
Comentários
  • substantivos próprios -designam especificamente determinado elemento

    ex:tocantins,brasil,luis,tietê,amazonas

    substantivos abstratos-designam seres de existencia DEPENDENTES

    os substantivos abstratos designam açoes(beijo,pesca,trabalho,saida) ,estado e qualidade(prazer,beleza)

    os substantivos abstratos sao geralmente derivados de verbos ou adjetivos

     

    ex:pescar(verbo)-pesca(substantivo abstrato)

    trabalhar(verbo)-trabalho(subtantivo abstrato)

    alto(adjetivo)-altura(substantivo abstrato)

  • TIETÊ e PESCA

    TIETÊ Subst PRÓPRIO

    PESCA Subst ABSTRATO

    ABSTRATO= ação ,sentimento, estado

    ALTERNATIVA E

  • e-

    todo mundo acostumado com sentimentos serem substantivos abstratos. se nao pode ver, entao é abstrato

  • Gab. E

    Tiête (próprio)

    Pesca (abstrato)

    Substantivos próprios = representam apenas UM ser de cada espécie.

    Substantivos abstratos = representam ações, sentimentosm qualidades, resultados de ações, propriedades e concepções.

  • SUBSTANTIVO CONCRETO: NOMES DE SERES REAIS OU IMAGINÁRIOS.

  • Substantivo Abstrato depende de outros seres para existir.

    Quando penso em abstrato penso em "SAQE" :

    Sentimento

    Ação

    Qualidade

    Emoção

    Logo, pesca é uma ação e Tietê é substantivo próprio.

    Substantivo Concreto não depende de outros seres.

    Gabarito - Letra E


ID
259225
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              O SER HUMANO DESTRÓI O QUE MAIS DIZ AMAR
                             As grandes perdas acontecem por pequenas decisões

Se leio a frase “O ser humano destrói o que mais diz amar”, pensando na loucura que a humanidade vive hoje, não me sinto assim tão mal. Mas se, ao repetir mentalmente a frase, me lembro da discussão que tive ontem com minha mulher porque não aceitei que não sei lidar com críticas, ou da forma bruta com que tratei um dos meus filhos porque não consegui negociar e apelei para o meu pátrio-poder, ou da forma como repreendo as pessoas que trabalham comigo quando não atingimos as metas da empresa, sinto que essa afirmação tem mais verdade do que eu gostaria de admitir. AYLMER, Roberto. Escolhas: algumas delas podem determinar o destino de uma pessoa, uma família ou uma nação. (Adaptado)

A flexão de número dos substantivos está correta em

Alternativas
Comentários
  • a) Florezinhas - troféus
    b) Salários-família - coraçõezinhos
    c) os vaivéns - anões
    ...
    e) limões - abdômenes

    Alternativa correta = letra D
  • Letra D:

    País -> Plural: Países -> retira-se o "s" e complementa com zinhos -> paise + zinhos -> paisezinhos

    Beija-flor -> Beija é verbo, portanto não pode ir para o plural. Flor flexiona-se normalmente -> beija + flores -> beija-flores
  • Com relação ao plural de salário-família (salários-família) é bom observar que  flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de substantivo + substantivo que funciona como determinante do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo do termo anterior.
    • a) florezinhas – troféis. troféus
    •  b) salário-famílias – coraçãozinhos. coraçõezinhos
    •  c) os vaivéns – anãesanões/anãos
    •  d) paisezinhos – beija-flores.
    •  e) limãos – abdômenes. abdômens
    • a) florezinhas – troféis. troféus
    •  b) salário-famílias – coraçãozinhos. coraçõezinhos
    •  c) os vaivéns – anãesanões/anãos
    •  d) paisezinhos – beija-flores. A cesgranrio considera incorreto paisezinhos, mas há controvérsias, tanto que essa questão foi alvo de inúmeros recursos.
    •  e) limãos – abdômenes. abdômens
    Comentário: Acertei a questão e ao meu ver paisezinhos está corretíssimo.
     
    De acordo com a regra, o plural do diminutivo das palavras é feito da seguinte forma: (vou tomar como exemplos o interpelado na questão!)

    A palavra Flor. Plural: Flores. Tira-se o "S" e joga para o final da palavra depois do diminutivo zinha (palavra feminina).
    Ficará FLORE-ZINHA-S___florezinhas


    País. Plural: Países. mesma coisa (acrescenta zinho para o diminutivo; palavra masculina)!
     Ficará: PAISE-ZINHO-S___paisezinhos


    Pode soar estranho para algumas palavras, mais é a regra amigos! Vejamos:

    Casa. Plural: Casinhas? errado de acordo com a regra!

    Vams ver! Plural de casa: CASAS. "S" no final da frase e o acréscimo do "zinha".
    Ficará CASA-ZINHA-S_____casazinhas


    Esse é o ínfimo conhecimento adquirido por um concurseiro na luta!


    até mais amigos!

    ;)
  • LETRA D

    a) troféus

    b) salários-famílias e salários-família - coraçõezinhos

    c) anões (branca de neve e os 7 anões)

    d) CORRETA

    e) limões - abdomens
    • a) florezinhas – troféis.
    • Troféus
    • Florzinhas - forma também aceita
    •  
    • b) salário-famílias – coraçãozinhos.
    • Salários-Famílias ou Salários-Família
    • Coraçõezinhos
    •  
    • c) os vaivéns – anães.
    • Anões ou Anãos
    •  
    • d) paisezinhos – beija-flores. Certa
    •  
    • e) limãos – abdômenes.
    • Limões
    • Abdomens - forma também aceita
    •  
  • beija-flores. = advérbio + substantivo = advérbio invariável, portanto BEIJA - FLORES

    salário-família
    (subst. + subst.) = regra do elemento ativo: "é salário, mas não é família", então, salários-família;
    porém aceita-se também que o salário é do tamanho da família (kkk, nunca mais ninguém erra) então, salários-famílias.
  • VEJAM, eu não "engoli" esse PAISEZINHOS e fui pesquisar:       G1 DICAS DE PORTUGUÊS, SÉRGIO NOGUEIRA!

    Mais uma vez, leitores do G1 criticam a posição intransigente de algumas bancas organizadoras de concursos. Hoje é a vez de Alberto José Rodrigues Coré, de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Vejamos o que ele nos escreveu:

    “Eu e vários candidatos estamos sendo prejudicados por essa prática no concurso Petrobrás 02-2010, no qual não foi anulada uma questão. Foram enviadas dezenas de recursos, em que se utilizavam, em sua maioria, as dicas aqui postadas pelo prof. Sérgio Nogueira.

    A questão é simples. A Cesgranrio afirma que existe a palavra “paisezinhos”, e o prof. Sérgio Nogueira, numa das suas Dicas aqui no G1, afirma que o plural correto é PAISINHOS. Nos recursos, foram apresentadas outras fontes, mas a Cesgranrio não anulou a questão.

    Em todas as pesquisas feitas, não achei nada que justifique o plural “paisezinhos”. Temos também o apoio de um site especializado em gramática e em correção de provas de concursos, que também afirma que a tal questão deveria ser anulada.”

  • Cont...   Profº Sérgio Nogueira:

    No caso de PAISINHO, devemos aplicar a primeira regra, pois o sufixo é –INHO (país+inho = paisinho). Assim sendo, o plural correto é PAISINHOS. Assim como acontece com casa+inha = casinhas; lápis+inho = lapisinhos.

    O plural “paisezinhos” é um equívoco, que eu próprio o cometi nos meus primeiros livros, mas isso já foi corrigido há muito tempo. Se aceitarmos “paisezinhos”, teremos de aceitar também “lapisezinhos”, “tenisezinhos” e outras aberrações.

    O que mais me impressiona no caso é o radicalismo dos componentes da banca da Cesgranrio. Isso me espanta, pois conheci aquela casa na década de 80, quando lá prestei alguns serviços.

    Também me causa espanto a “gramatiquice” cobrada na prova. Não que eu seja contrário às questões que envolvam aspectos gramaticais.

    (APOIADO)

  • A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos simples:
    aguardente e aguardentes girassol e girassóis
    pontapé e pontapés malmequer e malmequeres
    O plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e discussões. Algumas orientações são dadas a seguir:
    a)Flexionam-se os doiselementos, quando formados de:
    substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores
    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos
    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

    b)Flexiona-se somente o segundoelemento, quando formados de:
    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas
    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes
    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos
    c)Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:
    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia
    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor
    substantivo + substantivo que funciona como determinante do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo do termo anterior.
    Exemplos:
    palavra-chave- palavras-chave
    bomba-relógio- bombas-relógio
    notícia-bomba- notícias-bomba
    homem-rã- homens-rã
    peixe-espada- peixes-espada
    d)Permanecem invariáveis, quando formados de:
    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas
    e)Casos Especiais
    o louva-a-deus e os louva-a-deus
    o bem-te-vi e os bem-te-vis
    o bem-me-quer e os bem-me-queres
    o joão-ninguém e os joões-ninguém.
  • Beija-flor é composto por um verbo, invariável quanto à pluralização, e um substantivo pluralizável, portanto seu plural será beija-flores.
  • o plural diminutivo de país é paisinhos; paisezinhos não existe (a CENSGRARIO PECOU FEIO)

    1) Escrevem-se com “s” (= -ISAR e –SINHO) os verbos derivados e os diminutivos de palavras que já têm “s”:
    Casa       >   casinha
    Lápis       >   lapisinho
    País         >   PAISINHO (=diminutivo de país)

    2) Escrevem-se com “z” (= -IZAR e –ZINHO) os verbos derivados e os diminutivos de palavras que não têm “s”:
    ameno      >   amenizar
    flor            >   florzinha
    pai            >   PAIZINHO (=diminutivo de pai)

  • Letra D

    Nas palavras de EVANILDO BECHARA:

    Plural dos nomes com o sufixo -zinho => Põem-se no plural os dois elementos e suprime-se o s do substantivo.

    País + zinho =  Países + zinhos  = Paisezinhos.


    Existem duas formas parecidas de sufixo formador de diminutivo,  -inho e -zinho.

    -inho ou -zinho - se termina por vogal átona ou consoante (exceto s ou z)

    Ex.: corpo - corpinho/corpozinho; logo corpinhos ou corpozinhos.

    -zinho - se termina com vogal tônica, nasal ou ditongo, este sufixo será OBRIGATÓRIO.

    Ex.: país - paizinho; logo paisezinhos.


    A questão não pode ser anulada pois o único sufixo possível é zinho.


    Com relação a beija-flores, nos compostos NUNCA se pluraliza VERBO ou ADVÉRBIO.

    Beija(verbo)-flores(substantivo)
  • No comentário acima, deixou-se de registrar as regras do Bechara que ao invés de clarificar a discussão, aumenta a dúvida, pois a palavra país pode ser inserida em duas regras distintas e antagônicas, vejamos:
    ...
    b) se termina por vogal tônica, nasal ou ditongo, é de emprego obrigatório -zinho (zito):
    boné-bonezinho, bem-benzinho
    Com -zinho evitam-se hiatos do tipo irmãinhz, raioito, etc.

    c) se terminha em -s  ou -z, o emprego normal é com -inho (ito) ficando intacta a palavra:
    cuscuz-cuscuzinho, lápis-lapisinho

    No entanto, outros gramáticos entendem de forma diversa.

    Se entre "os caras" não há consenso, entendo que não deveria ser cobrado essa distinção de nós reles concurseiros.

    Excelente artigo mostrando a controversa sobre o assunto.
    http://www.gramatiquice.com.br/2011/04/paisinhos-ou-paisezinhos-em-defesa-da.html
  • Letra D. País > países > paíse + zinhos > paisezinhos. Beija-flores (verbo, que não varia) +substantivo, que varia).

  • País - países - paisinho - paisezinhos

  • Gente foca nestas regras pq sao elas que caem:

    Adiciona o ''zinho'' após suprimir o ''s'' na forma de plural.Ex: país-paises-paisezinho. Em palavras terminadas em ''n'' o plural se dá com o acrescimo de ''s'' ou ''es''.Ex: abdomen-abdomens ou abdomenes.

    Quanto a cubstantivos compostos segue as seguintes regras:

    se a primeira palavra for invariável ou e ambas forem repetidas, adiciona ''s'' na segunda.Ex: beija-flor e reco-recos se ambas são variáveis ambas vão para o plural. Se a segunda palavra da ideia de finalidade ou limite ou se ambas sao ligadas por preposiçoes apenas a primeira vai para o plural.Ex: bananas-maçã e palmas -de-santa-rita.

ID
366712
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A FAVELA NÃO É CULPADA

Bernardete Toneto, Segurança pública

A ocupação dos morros pelas organizações criminosas
levou à criação de um estereótipo: favela é lugar de bandido. Será?
“Barracão de zinco, sem telhado, sem pintura, lá no morro
barracão é bangalô. Lá não existe felicidade de arranha-céu, pois
quem mora lá no morro já vive pertinho do céu.” Os versos do
samba “Ave-Maria no Morro”, composto em 1942 por Herivelto
Martins, revela uma época em que a favela era sinônimo de beleza
e melancolia. Da mesma forma que a visão era errada nas décadas
de 1930 a 1950, hoje também as favelas - em especial as do Rio de
Janeiro - não são reduto do crime organizado, como noticiam os
meios de comunicação social e faz supor a nossa vã filosofia.
Até a primeira metade do século XX, muitas músicas
enalteciam o morro como lugar de amizade e solidariedade. O
romantismo era tão grande que os compositores Cartola e Carlos
Cachaça (ambos moradores do Morro da Magueira, no Rio de Janeiro)
e Hermínio Bello de Carvalho compuseram o samba “Alvorada”, cuja
letra proclama: “Alvorada lá no morro que beleza. Ninguém chora,
não há tristeza, ninguém sente dissabor. O sol colorido é tão lindo, e
a natureza sorrindo, tingindo, tingindo a alvorada”.
A poesia foi uma forma de camuflar a realidade. A primeira
favela carioca foi a do Morro da Providência, antigo Morro da Favela.
A ideia da época era limpar as regiões centrais da cidade, dando um
ar de modernidade à capital da República. Por isso, em 1893, os
pobres que viviam em cortiços, como o da Cabeça de Porco, foram
enviados para os morros sem nenhum tipo de atendimento e de
infraestrutura habitacional. Logo depois chegariam os soldados
que haviam lutado na Guerra de Canudos, no sertão nordestino.
Assim, o Rio de Janeiro passou a ser sinônimo de
favelas, consideradas guetos de pobres e da marginalidade.

Arranha-céu faz o plural da mesma forma que:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o professor Sérgio Nogueira, do Portal G1:

    Quando o primeiro elemento das palavras compostas for verbo, somente o segundo deve ir para o plural: arranha-céus, bate-papos, guarda-chuvas, lança-perfumes, mata-borrões, para-brisas, porta-bandeiras, quebra-cabeças, salva-vidas, vira-latas…

    Não devemos confundir o plural de guarda-chuva com o de guarda-civil. (1) Em guarda-chuva, guarda é verbo e chuva é substantivo. Nesse caso, somente o substantivo vai para o plural: guarda-chuvas. Estão na mesma situação: guarda-louças, guarda-roupas, guarda-pós, guarda-sóis…(2) Em guarda-civil, guarda é substantivo e civil é adjetivo. Nesse caso, os dois vão para o plural: guardas-civis. Seguem a mesma regra: guardas-noturnos, guardas-florestais…


    Arranhaverbo-céusubstantivo: arranha-céus

    a) guardasubstantivo-civiladjetivo; guardas-civis
    b) segundanumeral-feirasubstantivo; segundas-feiras
    c) tenentesubstantivo-coronelsubstantivo; tenentes-coronéis
    d) frutasubstantivo-pãosubstantivo; frutas-pães
    e) caçaverbo-fantasmasubstantivo. caça-fantasmas

    Gabarito: Letra E
  • Conforme Sacconi, quando ocorrer plural de substantivo composto  com verbos, adverbios e prefixos estes serão invariáveis.
  • Mais um bizu....

    Vão para o Plural:  SAN - Substantivo, Adjetivo e Numeral
    Não vão para o plural - VAP - Verbo, Adverbio e Prefixos.



    Espero ter ajudado...

    Bruna
  • Comentado por Ivan há 5 meses.

    Segundo o professor Sérgio Nogueira, do Portal G1:

    Quando o primeiro elemento das palavras compostas for verbo, somente o segundo deve ir para o plural: arranha-céus, bate-papos, guarda-chuvas, lança-perfumes, mata-borrões, para-brisas, porta-bandeiras, quebra-cabeças, salva-vidas, vira-latas…

    Não devemos confundir o plural de guarda-chuva com o de guarda-civil. (1) Em guarda-chuva, guarda é verbo e chuva é substantivo. Nesse caso, somente o substantivo vai para o plural: guarda-chuvas. Estão na mesma situação: guarda-louças, guarda-roupas, guarda-pós, guarda-sóis…(2) Em guarda-civil, guarda é substantivo e civil é adjetivo. Nesse caso, os dois vão para o plural: guardas-civis. Seguem a mesma regra: guardas-noturnos, guardas-florestais…


    Arranhaverbo-céusubstantivo: arranha-céus

    a) guardasubstantivo-civiladjetivo; guardas-civis
    b) segundanumeral-feirasubstantivo; segundas-feiras
    c) tenentesubstantivo-coronelsubstantivo; tenentes-coronéis
    d) frutasubstantivo-pãosubstantivo; frutas-pães
    e) caçaverbo-fantasmasubstantivo. caça-fantasmas

    Gabarito: Letra E


  • a) guardas-civis

    b) segundas-feiras

    c) tenentes-coronéis

    d) frutas-pães ou frutas-pão

    e) caça-fantasmas

  • Arranha é verbo assim como caça e na regra verbo NÃO VAI PARA O PLURAL! 

  • O interesante é que na nossa mente existe SOMENTE UM CEÚ!!!!

  • Se puderem me ajudar. Vi a regrinha e no caso substantivo vai para o plural, mas no caso de 

    pimenta-do-reino – pimentas-do-reino 

    Reino não seria substantivo?

  • GABARITO:E

    .Arranha-céu - arranha-céus

    A. Guarda-civil - guarda-civil (Verbo+subst. , mas é tipo do primeiro)

    B. Segunda-feira - segundas-feiras (Numeral+subst.)

    C. Tenente-coronel- tenentes-coronéis (subst.+subst.)

    D. Fruta-pão - frutas-pães (subst.+subst.)

    E. Caça-fantasma - caça-fantasmas (Verbo+subst.) 

  • Caro colega Vitor,

    Três ou mais palavras:

    Se o segundo elemento for uma preposição, só o primeiro irá para o plural.

    pé de moleque = pés de moleque 

    pimenta-do-reino = pimentas-do-reino 

    mula sem cabeça = mulas sem cabeça

    Observe que pé de moleque e mula sem cabeça perderam o hífen em virtude da Reforma Ortográfica. Os substantivos compostos cujos elementos são ligados por uma preposição ou por uma conjunção, não mais têm hífen, a não ser que se forme palavra denominadora de espécie botânica ou zoológica, como pimenta-do-reino, cana-de-açúcar, copo-de-leite, ou se for uma das exceções, que são as seguintes palavras: água-de-colônia, arco-da-velha, mais-que-perfeito e pé-de-meia além do adjetivo composto cor-de-rosa.

    Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará invariável

    os fora da lei, os fora de série.

    Se o segundo elemento não for uma preposição, mas sim outra palavra átona qualquer, só o último irá para o plural. Palavra átona é aquela que não pode ser usada sozinha em uma frase, como preposição, conjunção, pronome oblíquo átono, artigo, etc.

    bem-te-vi = bem-te-vis 

    bem-me-quer = bem-me-queres


                                                "Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado."

  • Em GUARDA-CIVIL, GUARDA é substantivo (não é verbo) e CIVIL é adjetivo. Os dois vão para o plural: GUARDAS-CIVIS.

  • Em GUARDA-CIVIL, GUARDA é substantivo e CIVIL é adjetivo. Os dois vão para o plural: GUARDAS-CIVIS, guardas-noturnos, guardas-florestais…

    Em GUARDA-CHUVA, GUARDA é verbo e CHUVA é substantivo. Só o substantivo vai para o plural: GUARDA-CHUVAS, guarda-louças, guarda-roupas, guarda-costas…

  • Arranha-céu = verb + Subst --- Arranha-céus --- varia somente o SEGUNDO elemento

    Letra A – Guarda-civil = Subst + Adjetivo --- Guardas-civis --- varia somente os DOIS elementos

    Letra B – segunda-feira = Numeral + Subst --- segundas-feiras ---- varia os DOIS elementos

    Letra C – Tenente-coronel = Subst. + Subst. --- Tenentes-coronéis --- varia os DOIS elementos

    Letra D – Fruta-pão = Subst + adj. --- Frutas-pão ou Frutas-pães --- varia somente o PRIMEIRO elemento

    Letra E – Caça-fantasma = verb. + Subst --- caça-fantasmas --- varia somente o SEGUNDO elemento

    RESPOSTA = Letra "E"

  • Verbo não vai para o plural.


ID
445648
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Verifique os seguintes pares de substantivos: “boi – vaca”, “o cliente – a cliente”, “a onça macho – a onça fêmea”. A classificação desses pares compreende a seguinte seqüência:

Alternativas
Comentários
  • Heterônimos → também chamado por biformes = formasdistintas parao masculo e o feminino.

    Ex.: filho → filha, sacerdote → sacerdotisa, elefante →elefanta

    Uniformes → uma única forma parao masculino e o feminino, divide-se em sobrecomuns ecomuns de dois gêneros, onde este ocorre variação apenas noartigo, e aquele no não ocorre nenhum tipo de variação.

    Sobrecomuns → a criança, o cônjuge, a testemunha, o membro

    Comuns de doisgêneros → o/a cliente, o/a homicida, o/a motorista

    Epicenos → substantantivos relativos a animais quepossuem uma única forma para o masculino e o feminimo,a distinção ocorre através do acréscido das palavra “macho”e “fêmea”.

    Ex.: a cobra (macho ou fêmea), o jacaré (macho ou fêmea).


  • Mais fácil na questão é ir pela estrutura da palavra. 
    Heterônimos: Hetero-diferentes, ônimos - Nomes. 
    Nomes diferentes aí são boi e vaca, o que deixa como alternativa somente a D e a E 

    Muito mais lógico O Cliente a A Cliente ser Comuns de 2 gêneros ( como diz a classificação), deixando somente a letra E como correta. 

    Em muitas questões de gramática dá para se usar a interpretação para eliminar as impossibilidades. Pode parecer um recurso de quem não sabe o assunto, mas considero válido por conta da pressão em se decorar tanta coisa. 

     

     

  • "Inúmeros sao os procedimentos para formaçao do feminino na lingua portuguesa,e nao há regra que consiga abarcar todas as situações.Daí a quantidade exorbitante de substantivos os quais possuem formas totalmentes diferentes para indicar o masculino e feminino.Estes substantivos sao denominados de "heterônimos" (também chamados de biformes diga-se por conveniência segue alguns exemplos"

     

    boi-vaca

    cao-cadela

    dom -dona

    genro-sogra

    padrinho-madrinha

    pai-mãe

    cavalo -égua 

     

    "Nova Gramática da Língua Portuesa para Concursos; 7ºedição ;Rodrigo Bezerra

  •  e)Substantivos heterônimos - quando os pares masculino/feminino sao palavars distintas: homem/mulher; gato/gata; cão/cadela etc.

     substantivos comuns-de-dois gêneros - a palavra é a mesma para homem/mulher; somente o artigo (in)definido define o gênero: e.g.: a pianista, o artista etc.

    substantivos epicenos - quando a palavra ser a mesma para os 2 mas houver necessidade de distinguir quem é masculino ou não: cobra macho, fêmea; centopeia macho e fêmea. 

  • e)

    Substantivos heterônimos, substantivos comuns-de-dois gêneros, substantivos epicenos.


ID
545158
Banca
CESGRANRIO
Órgão
PETROQUÍMICA SUAPE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             PARA FICAR PASMADO COM A LIXARADA
Acesso ao mirante, em Botafogo, ficou tomado por sacos, papéis, roupas velhas e até galinhas famintas

O acesso a um dos pontos turísticos mais tradicionais do Rio, o Mirante do Pasmado, em Botafogo, ficou tomado pela imundície, na semana passada. Uma equipe do Globo–Zona Sul flagrou uma montanha de lixo espalhado pelo local na quarta-feira, dia 31 de julho. Plásticos, tábuas de madeiras, roupas velhas, vidros, duas malas de viagem, artigos de macumba e outros detritos dividiam a paisagem com algumas galinhas, que buscavam alimento na sujeira.
Por volta das 15 h, moradores de rua ainda rondavam o gramado. A Comlurb só enviou uma equipe para limpar a área no início da noite.
Motorista de uma família que mora próximo ao mirante, Walter Silva, de 48 anos, garante que a população de rua age livremente, danificando o espaço público e cometendo pequenos furtos
 – Isso aqui está sempre cheio de mendigo. Eles vivem roubando tampas de bueiro e fiação dos postes da rua para revender.
Uma mulher e dois homens – um deles visivelmente bêbado – admitiram viver na área com suas famílias e acusaram o gari que trabalha na área de ter espalhado a sujeira.
A Comlurb informou que o lixo estava ensacado, à espera da passagem do caminhão. A empresa não soube explicar como os detritos foram parar no gramado.
A administradora regional da área, Vitória Cervantes, acredita que os moradores de rua tenham rasgado os sacos e espalhado a sujeira, como resposta a uma operação feita pela subprefeitura, horas antes.
– A subprefeitura e a Comlurb desocuparam o gramado que vinha sendo habitado por população de rua. Algumas moradias precárias, como pequenas cabanas, foram destruídas, e os pertences abandonados por mendigos, recolhidos. Porém, foi impossível remover tudo no mesmo dia. Isso facilitou a retaliação dos moradores de rua. 
A administradora afirmou ainda que, durante a operação, os mendigos ameaçaram os garis e outros funcionários da prefeitura.
Indagada sobre o tempo em que a via ficou ocupada ilegalmente, Vitória Cervantes disse apenas que eles estavam lá havia “poucos dias”. Ela também não soube precisar quantas pessoas estavam morando no local. MASCARENHAS, Gabriel. O Globo, 10 ago. 2007. 

O título da matéria faz um jogo linguístico com o nome do mirante e a sensação da sociedade carioca diante do descaso governamental com sua população e seu ambiente, a partir de duas classes gramaticais.
Essas classes de palavras são:

Alternativas
Comentários
  • PASMADO - Nome do Mirante - SUBSTANTIVO.

    PASMADO - Qualidade que o visitante fica ao visitar o mirante com a quantidade de lixarada - ADJETIVO.
  • Substantivo- Mirante,ou seja o nome do local

     

    Adjetivo-Pasmado; revela o estado em que a população se encontrou 

  • O enunciado da questão traz essa ordem para análise: nome do mirante e a sensação da sociedade = logo poderíamos deduzir que se trata de um substantivo (nome do mirante) e um adjetivo (pasmados). Alguns confundiram "pasmados" como sendo advérbio, contudo, o advérbio não varia, mas o adjetivo sim (pasmados, pasmadas).


ID
580954
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Japão lança nave movida pela energia do sol

'Pipa solar' será empurrada pela pressão da luz


    Na época de veículos "verdes", os ônibus espaciais estão indo para o ferro-velho e as primeiras "pipas espaciais" ou "veleiros solares", movidos apenas pelo sol, começam a aparecer.

    Nesta segunda-feira, às 18h44 (horário de Brasília), a Agência Espacial Japonesa (Jaxa) tentará lançar o primeiro veículo desse tipo, a sonda Ikaros, que chegará perto de Vênus movida por uma espécie de vela que gera movimento quando se choca com fótons – as partículas que carregam a luz.

    Quando chegar ao Espaço, a nave será parecida com um carretel, com a vela toda enrolada. Girando, em algumas semanas, o tecido – cerca de dez vezes mais fino que um fio de cabelo – se desdobrará, e o objeto ganhará a forma de um quadrado de 14 metros de lado com uma pequena carga útil no centro. A ideia é que a nave comece sua jornada devagar, mas que ganhe aceleração continuamente.

    Para dirigir a "pipa solar", os japoneses prepararam um sistema que aumenta ou diminui a reflexão nas bordas do tecido, fazendo com que um lado ou outro acelere mais. Também será levado a bordo, para testes, um jato propulsor movido a gás e energia solar que consegue mudar a trajetória da sonda.

    Como não terá estrutura para sustentar as velas, a nave Ikaros irá contar com a força centrífuga – que faz pressão de dentro para fora – para manter o tecido esticado. Serão colocados quatro pequenos pesos na ponta da vela para puxá-la para fora, e a nave ficará eternamente girando sobre si mesma.

    Grande parte da trajetória do Ikaros será paralela à da sonda Akatsuki, que analisará a atmosfera de Vênus e entrará em órbita nesse planeta. A nave solar, contudo, seguirá adiante e dará a volta em torno do sol. Como não utilizam combustível, as naves que se movem apenas pela luz são uma grande esperança em viagens especiais muito longas, impossíveis de serem feitas com os foguetes tradicionais.

    Duas tentativas de lançar veículos como o Ikaros já foram feitas, mas tiveram problemas no lançamento. No final de 2010, a Planetary Society – uma das maiores ONGs do mundo dedicada à astronomia – pretende colocar no Espaço a sonda LightSail-1, também para testar a tecnologia da "navegação solar".

    O nome Ikaros, apesar de ser uma sigla (Interplanetary Kite-craft Accelerated by Radiation Of the Sun ou "Nave-pipa Interplanetária Acelerada pela Radiação do Sol") lembra o personagem da mitologia grega Ícaro.

    Segundo a lenda, o jovem alçou voo usando uma asa fabricada com penas e cera, mas se inebriou com a sensação de deixar o chão e chegou perto demais do sol. Suas penas derreteram e ele caiu no mar, morrendo afogado.

    Os engenheiros japoneses, é claro, esperam que a história da nave-pipa tenha um final diferente.

(DefesaNet/17 maio 2010) 

No trecho abaixo, algumas palavras estão destacadas e numeradas. Assinale a alternativa que apresenta a numeração correspondente à palavra classificada como substantivo.

Nesta (1) segunda-feira, às 18h44 (horário de Brasília), a Agência Espacial Japonesa (Jaxa) tentará (2) lançar o primeiro veículo desse tipo, a sonda Ikaros, que chegará perto (3) de Vênus movida por uma espécie de vela que gera movimento quando se choca com fótons – as partículas (4) que carregam a luz.”

Alternativas
Comentários
  • nesta = pronome

    tentará = tentar = verbo

    perto = advérbio

    partículas = substantivo

  • GABARITO: LETRA D

    → queremos o número que simboliza a palavra que é um substantivo:

    e choca com fótons – as partículas (4) que carregam a luz. → substantivo comum.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • (AS) e artigo é ele tem o poder de substantiva a palavra que vem a frente dele

    GABARITO(D)


ID
580963
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é considerado o segundo maior perigo atmosférico para a aviação. No Brasil, ele ocorre, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, entre a primavera e o verão.

Correlacione a primeira coluna (palavras destacadas) com a segunda (classificações gramaticais) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. O

2. granizo

3. maior

4. principalmente

5. entre


(  ) advérbio

(  ) substantivo

(  ) adjetivo

(  ) preposição

(  ) artigo

Alternativas
Comentários
  • Principalmente - advérbio;

    Granizo - substantivo;

    Maior - adjetivo;

    Entre  - preposição;

    O - artigo.

  • A

    4/ 2/ 3/ 5/ 1


ID
580990
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correlacione a coluna da esquerda (classes gramaticais) com a da direita (respectivos conceitos) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. advérbio

2. substantivo

3. verbo

4. preposição


( ) Varia em modo, tempo, número, pessoa e voz.

( ) Varia em gênero, número e grau.

( ) Varia em grau.

( ) Invariável. 

Alternativas
Comentários
  • C

    3/ 2/ 1/ 4

  • Advérbios variam em grau e são palavras que exprimem circunstâncias, por exemplo, de tempo, de modo, de lugar, e assim, modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios. Os advérbios flexionam em dois graus: o comparativo e o superlativo.

    O grau comparativo dos advérbios é dividido em: grau comparativo de igualdade (tão + advérbio + quanto (ou como) - Ele iniciou os estudos tão tarde quanto o pai.); grau comparativo de superioridade (mais + advérbio + (do) que - Ele iniciou os estudos mais tarde do que o pai) e grau comparativo de inferioridade (menos + advérbio + (do) que- Ele iniciou os estudos menos tarde do que o pai).

    O grau superlativo dos advérbios pode ser absoluto analítico (formado por um advérbio de intensidade - Ele iniciou os estudos muito tarde) ou sintético (formado pelo sufixo -íssimo - Ele iniciou os estudos tardíssimo).

    Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.

    ·      Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.

    ·      Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.

    ·      Preposição de tempoPor dois anos ele viveu aqui.

    ·      Preposição de distânciaA cinco quilômetros daqui passa uma estrada.

    ·      Preposição de causaCom a seca, o gado começou a morrer.

    ·      Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.

    ·      Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa.

    A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo: abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por causa de, através de, etc.

    Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, variam em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

    Os verbos sofrem flexão em modo, tempo, número, pessoa, voz e aspecto. Existem três modos verbais: indicativo (usado para indicar realidade - Ele vai à festa); subjuntivo (usado para indicar possibilidade - Tomara que ele vá à festa); imperativo (usado para indicar ordem - Vá à festa).


ID
580993
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os substantivos abaixo apresentam mudança de significado quando se altera o seu respectivo gênero por meio de artigo. Assim, correlacione a coluna da esquerda (substantivos) com a da direita (significados). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


1. o cabeça  

2. a cabeça  

3. o cisma  

4. a cisma

5. o grama

6. a grama 


( ) Unidade de massa do sistema internacional.

( ) Parte do corpo humano.

( ) Relva, planta rasteira.

( ) Dissidência, separação. 

( ) Líder, chefe. 

( ) Suspeita, preocupação. 

Alternativas
Comentários
  • (5 ) Unidade de massa do sistema internacional.

    ( 2) Parte do corpo humano.

    ( 6) Relva, planta rasteira.

    (3 ) Dissidência, separação.

    (1 ) Líder, chefe.

    (4 ) Suspeita, preocupação.


ID
583291
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IPAS-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Artigo é a palavra que precede o substantivo, servindo para classificálo quanto ao gênero e ao número. O artigo pode especificar ou generalizar o substantivo classificandoo em definido ou indefinido. Deste modo, sob o ponto de vista semântico, ou seja, sob o ponto de vista da significação das palavras dentro de um determinado contexto, os artigos e os substantivos estão intimamente ligados. Com base no que se pode inferir das sentenças abaixo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra A

    A “Padaria é uma pequena indústria” – esta se  referindo  a  qualquer  tipo  de  padaria.

    b) Uma padaria do bairro  foi  interditada pela vigilância sanitária” –  se refere a qualquer padaria do bairro, mas pressupoe-se que existe mais do que 1
     

    c)  “A padaria do bairro foi  interditada pela vigilância sanitária” – aqui fica claro que existe apenas uma no bairro.
     

    d) “O  livro é uma  fonte de  saber”  –  não  se pode  definir  a que  obra  se refere, mas diz apenas "O Livro"
  • A questão cobra conhecimentos referentes ao valor semântico do artigo. Neste caso devemos  saber que os artigos indefinidos ( um, uma, uns, umas) generalizam o substantivo. Exemplo: na letra B  - uma padaria do bairro.... significa qualquer padaria, uma padaria qualquer. Não está empregado no sentido de numeral como a questao afirmou. Já os artigos definidos (o, a , os, as) especificam o substantivo. Exemplo: na letra D - a padaria do bairro... significa aquela padaria especifica, não é qualquer padaria e sim aquela em que o interlocutor está se referindo. O artigo definido identifica o objeto,delimitando-o já diz  Bechara. A assertiva D, portanto está parcialmente correta, acredito que o erro da questao está na palavra pressupõe, resta a alternativa A como correta. 
  • Questão mal elaborada e passível de anulação....

    A) ERRADA: “Padaria é uma pequena indústria” – nesta sentença a ausência do artigo precedendo o substantivo “padaria”  serve  para  dizer  que  o  substantivo  se  refere  a  qualquer  tipo  de  estabelecimento  designado  pelo  nome  de  padaria. 

    CONCORDO QUE A AUSENCIA DO ARTIGO "A" GENERALIZA O SUBSTANTIVO "PADARIA", OU SEJA, O SUBSTANTIVO SE REFERE A QUALQUER TIPO DE ESTABELECIMENTO.

    PORÉM, O ITEM AFIRMA CLARAMENTE QUE PADARIA É UMA PEQUENA INDÚSTRIA, LOGO - DE ACORDO COM A INFORMAÇÃO DESSE ITEM - NÃO PODEMOS AFIRMAR QUE PADARIA SE REFERE A QUALQUER ESTABELECIMENTO DESIGNADO PELO NOME PADARIA.

    EX: PADARIA ON LINE - SITE DE RECEITAS CULINÁRIAS QUE TEM O NOME DE PADARIA.

    TAMBÉM PODERIA USAR O SUBSTANTIVO "PADARIA" NO SENTIDO CONOTATIVO PARA DESIGNAR COMÉRCIO OU ESTABELECIMENTO, SEM QUE ESSES SEJAM NECESSARIAMENTE INDUSTRIAIS.


    D) MENOS ERRADA QUE A LETRA A- d) “O  livro é uma  fonte de  saber”  – nesta  sentença pressupõe­se que o  substantivo  ”livro” é determinado e  já  conhecido  pelo  interlocutor,  não  podendo  se  definir  como  qualquer  obra  do  gênero,  mas  sim  uma  obra  em  específico.

    O ÚNICO ARGUMENTO PARA O ERRO DA QUESTÃO SERIA A "PRESSUPOSIÇÃO" VISTO QUE O ARTIGO DEFINIDO "O" DETERMINA O SUBSTANTIVO, PORTANTO, ESPECIFICA A OBRA.

    DETALHE PARA O USO INADEUADO DOS DEMOSTRATIVOS " NESTE, NESTA ...." UTILIZADOS PELO ELABORADOR DOS ITENS - FOGE DA REGRA DE NOSSA NORMA CULTA PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA....

  • Amanda, me desculpe, mas o seu comentário pode induzir alguém a achar que a resposta da questão é a letra "D". Entretanto, de acordo com o gabarito oficial e definitivo, a resposta é a letra "A".

  • Existem exceções onde o artigo definido na verdade GENERALIZA o substantivo. É o caso de " O homem é um ser irracional". O mesmo acontece na letra D, que diz " o livro...". Neste caso não se fala de um livro específico e sim de todos os livros. 

  • não sei como eu consegui errar essa questão idiota uma vez. foi pura falta de atenção.

  • Letra A.

    Padaria se refere a todo tipo de padaria.

  • Não leiam o que a Amanda escreveu é totalmente contraditório àquilo para alguém que estudou sintaxe e semântica.

  • Não leiam o que a Amanda escreveu é totalmente contraditório àquilo para alguém que estudou sintaxe e semântica.

  • ONDE ESTA O ERRO DA LETRA D?

    O livro é uma fonte de saber” – nesta sentença pressupõe­se que o substantivo ”livro” é determinado e já conhecido pelo interlocutor(Até aqui correto), não podendo se definir como qualquer obra do gênero, mas sim uma obra em específico. (Errado)

    Comentário: Existem outras ''fontes do saber'' como por exemplo a própria internet, mas aqui na alternativa, dentre essas fontes ele destacou ''O livro'' então independe de gênero e de obra especifica, pode ser qualquer um.

    =)


ID
587827
Banca
FDC
Órgão
CREMERJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – SAÚDE: UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA

Hans Dohmann. O Globo, 20/11/2010

    Prevenção é a palavra de ordem para quem trabalha com riscos e deveria funcionar dessa forma também para a Saúde. Deixar para tratar a população quando já está doente é uma estratégia cara e arriscada, e vai contra qualquer lógica, seja econômica ou médica. No Rio de Janeiro, houve investimentos maciços durante anos em hospitais, mas se deixou de investir na atenção primária.

    Os serviços de saúde realizam pelo menos 70% dos atendimentos no campo da baixa complexidade, da atenção primária. Dessa forma, é importante para o sucesso de todo investimento do SUS – Sistema Único de Saúde – o fortalecimento de unidades básicas e do atendimento primário, garantindo qualidade quando necessários serviços de alta complexidade.

    Essa reviravolta é possível e depende apenas de gestão. E gerir não é somente fazer escolhas, mas essencialmente colocá-las em execução com eficiência.


Gestão é um substantivo cognato do verbo gerir. A correspondência ERRADA entre verbo e substantivo cognato é:

Alternativas
Comentários
  • b)

    provir / provisão

  • Prover se refere, principalmente, ao ato de fornecer com o que é necessário. 
    Provir se refere, principalmente, ao ato de ser proveniente de algo ou alguém. 

    Cognatas de prover: provedor, provedoria, provisão, provimento,...

    Cognatas de provir: provindo, proveniência,...

  • Gabarito: B

    Fiquei meia hora na questão mas acertei graças a Deus!

    #forçagurreiros(as)!


ID
610000
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Chesf
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

APELO

   Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa da esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

   Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.

E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero da salada - meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada.

    Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.

 (TREVISAN, Dalton. Apelo. In: BOSI, Alfredo, org. O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo, Cultrix/Edusp. 975. p. 190.)



“Não tenho botão na camisa...”. A palavra sublinhada na frase anterior faz o plural da mesma forma que, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Correta E. PLURAL DE ALEMÃO - alemães.

  •                                     Botão: botões
    a) Anão: anões.

    b) Caixão: caixões.

    c)  Limão: limões.

    d) Zangão: zangões.

    e) Alemão: alemães.

     

    Fonte: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa.  48 ed. São Paulo: Nacional, 2008. pág. 145.

     

  • E
    Alemães.

  • Em regra, a flexão de número dos substantivos são:

     

    Substantivos terminados em ÃO > +(S), +(ÕES), e +(ÃES).

    No caso do substantivo ALEMÃO, o correto é aplicar o final ALEMÃES.

     

  • Botões

     

    a) Anão. = ANÕES

    b) Caixão. = CAIXÕES

    c) Limão. = LIMÕES

    d) Zangão. = ZANGÕES

    e) Alemão. = ALEMÃES

  • Botão = Botões

    Anão = Anões --- OK

    Caixão = Caixões --- OK

    Limão = Limões --- OK

    Zangão = Zangões --- OK

    Alemão = Alemães --- ães

    RESPOSTA = Letra "E"


ID
617443
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

A formação do plural da palavra cartão-postal é a mesma que ocorre em
Alternativas
Comentários
  • CARTÃO-POSTAL / CARTÕES-POSTAIS

    a) abaixo-assinado / abaixo-assinados

    b) alto-falante / alto-falantes

    c) porta-voz / porta- vozes

    d) cavalo-vapor / cavalos-vapor

    e) guarda-civil / guardas-civis
  • O plural de cartão-postal é: cartões-postais   Geralmente ambos os elementos tomam a forma de plural quando o composto é constituído de dois substantivos, ou de um substantivo e um adjetivo.   cartão = substantivo postal = adjetivo   Vejamos as palavras compostas em cada alternativa:   (A) abaixo-assinado – plural: abaixo assinados   abaixo = advérbio (palavra invariável) assinado = forma adjetival   Quando o primeiro termo é um verbo ou palavra invariável e o segundo é um substantivo ou adjetivo, só o segundo vai para o plural.     (B) alto-falante – plural: alto-falantes   alto = advérbio (palavra invariável) falante = adjetivo   Quando o primeiro termo é um verbo ou palavra invariável e o segundo é um substantivo ou adjetivo, só o segundo vai para o plural.     (C) porta-voz – plural: porta-vozes   porta = verbo (do verbo “portar”) voz = substantivo   Quando o primeiro termo é um verbo ou palavra invariável e o segundo é um substantivo ou adjetivo, só o segundo vai para o plural.     (D) cavalo-vapor – plural: cavalos-vapor   cavalo = substantivo vapor = substantivo (determina, especifica o termo “cavalo”)   Só a primeira palavra toma a forma de plural quando o segundo termo da composição é um substantivo que funciona como determinante específico.     (E) guarda-civil – plural: guardas-civis   guarda = substantivo civil = adjetivo   Geralmente ambos os elementos tomam a forma de plural quando o composto é constituído de dois substantivos, ou de um substantivo e um adjetivo.  
    Fonte: http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html
  • PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS
    Regras:
    1. Substantivo + substantivo (variáveis) = os dois vão para o plural;
    2. Se o segundo especifica o primeiro substantivo = os dois vão para o plural ou só o primeiro;
    3. Substantivo + adjetivo/numeral = os dois vão para o plural;
    4. Verbo + substantivo = só o substantivo vai para o plural;
    5. Adjetivos compostos = só o segundo vai para o plural;
    6. Cor + substantivo = nenhum se flexiona;
    7. Substantivo + preposição + substantivo = só o primeiro vai para o plural;
    8. Advérbio/preposição/prefixo + substantivo/adjetivo = só o segundo vai para o plural;
    9. Reduplicações = só o segundo elemento vai para o plural;
    10. Verbo + palavra invariável = nenhum se flexiona.

    Retirado de http://g1.globo.com/platb/portugues/2009/03/
  • Aprendi c/um professor uma dica mt legal. Ele dizia o seguinte: T - T / NT- NT

    Traduzindo: se tem plural sozinho, tem plural no composto
                           se não tem plural sozinho, ñ tem plural no composto.

    Claro q há exceções, mas ñ precisamos pensar: verbo + substantivo, coloco quem no plural?

    Se vc pensar q substantivo é uma palavra variável, ela vai p/o plural. Um verbo nunca varia, assim como advérbio, ou seja, eles ñ vão p/o plural. Nem sozinhos nem junto c/outra palavra.

    Numa palavra composta, vc verificando a classe das palavras individualmente, vc chega à conclusão. Eu penso assim.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Eu penso diferente para fazer o plural de "cavalo-vapor".
    Sempre que tiver uma preposição, clara ou oculta, só o primeiro termo vai para o plural.
    "cavalo-vapor"  é "cavalo-a-vapor" (tem subentendido uma preposição), por isso fica "cavalos-vapor".
    Igual a pé-de-moleque, água-de-colônia.
    []s
  • Concordo com o Luciano! Pois bem: 
    • Somente o primeiro elemento varia quando se tem um substantivo + preposição (clara ou subentendida) + substantivo. Exemplos: fogão-a-lenha (fogões-a-lenha); água-de-cheiro (águas de cheiro); CAVALO-VAPOR (CAVALOS-VAPOR) > DE OU A VAPOR.

    • Ambos os elementos se flexionam:
    1) substantivo + substantivo: caixa-postal > caixas-postais
    2) substantivo + adjetivo: lobo-mau> lobos-maus
    3) Adjetivo + substantivo: alto-relevo> altos-relevos
    4) Numeral + substantivo:segunda-feira> segundas-feiras
  • Simples


    O plural depende da classe gramatical da palavra:

    Variável:
    Substantivo 
    Adjetivo

    Invariável:
    Advérbio

  • cartão-postal = subst. + ajetivo = cartões-postais

    a) abaixo-assinado = advérbio + adjetivo = abaixo-assinados

    b) alto-falante = alto-falantes (é exceção)

    c) porta-voz = verbo + subst. = porta-vozes

    d) cavalo-vapor = subst + 2º subst. delimintando o 1º = cavalos-vapor (é exceção)

    e) guarda-civil = subst. + adjetivo = guardas-civis

  • alguém me ajuda pois não estou entendendo nada de hífen.

    • a) abaixo-assinados
    • b) alto-falantes
    • c) porta-vozes
    • d) cavalos-vapor
    • e) guardas-civis

  • Bruna Valentim ,

    O que exatamente tu precisa sobre hífen?

    Essa questão é sobre plural.

  • Valeu Érika.

    Dica copiada!!! 

  • Errei esta questão, mas: guarda não é verbo? Então, invariável quando aplicada em palavras compostas por hífen? Guarda-chuvas, guarda-roupas. "GUARDA-CIVIL", não seria o mesmo que GUARDA-CHUVA? Ambos são verbos. GUARDA-CIVIL, no sentido de nos proteger... nos guardar... GUARDA-CHUVA também de nos guardar, proteger da chuva. Não poderia ser então GUARDA-CIVIS? O português realmente nos prega peças incríveis.

  • Letra E. A palavra cartão-postal é composta por substantivo + adjetivo, logo ambos variam: cartões-postais. A palavra guarda-civil também, logo guardas-civis.
    Espero ter ajudado !!

  • No substantivo composto guarda-civilguarda é substantivo (significa vigilante) e civil é adjetivo. Assim, ambos vão para o plural: guardas-civis. No outro substantivo, também composto, guarda-chuvaguarda é verbo, por isso não varia; e chuva é substantivo e varia, ficando o plural: guarda-chuvas.


  • Tenho dificuldade em relação a essas palavras compostas que são delimitadas, como ocorre em cavalo-vapor. Chave-mestra, por exemplo, o Mestra não seria uma delimitação para chave. Não delimita para um tipo de chave? Mesmo assim o plural  é chaves-mestras. Alguém poderia me esclarecer por favor?


  • Lucas, português não é minha melhor matéria mas vou tentar te ajudar. De qualquer forma, se eu estiver errado alguém poderá me corrigir.

    Cavalo-vapor: Essa palavra possui preposição oculta ( cavalo-a-vapor). Dessa forma o plural fica na forma cavalos-vapor(substantivo+preposição+substantivo)

    Chave-mestra: Acredito que nesse caso mestra seja um adjetivo e não um substantivo, assim como no exemplo: A viga mestra cedeu e todo o telhado ruiu. Dessa forma, flexionam-se os dois: substantivo+adjetivo: chaves-mestras

  •  

    C – Ambos os elementos variam:


    1) nos compostos de dois substantivos, de um substantivo e um adjetivo ou de um adjetivo e um substantivo:


    amor-perfeito  amores-perfeitos
    cabra-cega  cabras-cegas
    carta-bilhete  cartas-bilhetes
    decreto-lei  decretos-leis
    gentil-homem  gentis-homens
    guarda-civil  guardas-civis
    guarda-mor  guardas-mores
    lugar-comum  lugares-comuns
    salário-mínimo  salários-mínimos
    segunda-feira  segundas-feiras

    Observação: lugar-tenente faz o plural lugar-tenentes.


    2) nos compostos de temas verbais repetidos:
    corre-corre  corres-corres
    ruge-ruge  ruges-ruges
    Observação: Os compostos incluídos neste caso também admitem a flexão adotada pelos nomes de A, 3): corre-corres, ruge-ruges.


    D – Ficam invariáveis:


    1) as frases substantivas:


    a estou-fraca (ave)  as estou-fraca
    o não sei que diga  os não sei que diga
    o disse me disse”  os disse me disse
    o bumba meu boi  os bumba meu boi


    2) os compostos de tema verbal e palavra invariável:
    o ganha-pouco  os ganha-pouco
    o pisa-mansinho  os pisa-mansinho
    o cola-tudo  os cola-tudo


    3) nos compostos de dois temas verbais de significado oposto:
    o leva e traz  os leva e traz
    o vai-volta  os vai-volta


    E – Admitem mais de um plural, entre outros:


    fruta-pão:   frutas-pão, fruta-pães
    guarda-marinha:  guardas-marinha ou guardas-marinhas *
    padre-nosso:  padres-nossos ou padre-nossos
    ruge-ruge:   ruges-ruges ou ruge-ruges

    salvo-conduto:  salvos-condutos ou salvo-condutos
    * Rejeita-se, sem razão, o plural guarda-marinhas.”

  •  O professor Evanildo Bechara ( in Moderna Gramática Portuguesa. Editora Nova Fronteira: 2012. Páginas 154 à 157) aduz:

    “t) Plural dos nomes compostos – Merece especial atenção o plural dos nomes compostos, uma vez que as dúvidas e vacilações são frequentes. A questão envolve dificuldades de ordem ortográfica (uso ou não do hífen) e de ordem gramatical. Torna-se imperiosa uma sistematização que venha pôr simplificação ou minorar as dúvidas ainda existentes, mesmo com as últimas propostas do Acordo Ortográfico. Sem pretendermos esgotar o assunto, apresentamos os seguintes critérios:
    A – Somente o último elemento varia:

    1) nos compostos grafados ligadamente:

    Fidalgo  fidalgos
    girassol   girassóis
    lenga-lenga   lenga-lengas
    madressilva   madressilvas
    pontapé   pontapés
    vai-vem   vai-vens
    zum-zum  zum-zuns

    2) nos compostos com as formas adjetivas grão, grã e bel:
    grão-prior  grão-priores
    grã-cruz   grã-cruzes
    bel-prazer   bel-prazeres
    3) nos compostos de tema verbal ou palavra invariável seguida de substantivo ou adjetivo:
    furta-cor  furta-cores
    beija-flor  beija-flores
    abaixo-assinado  abaixo-assinados
    alto-falante  alto-falantes

    vice-rei  vice-reis

    ex-diretor  ex-diretores
    ave-maria  ave-marias

    4) nos compostos de três ou mais elementos, não sendo o 2.º elemento uma preposição:
    bem-te-vi   bem-te-vis

    5) nos compostos de emprego onomatopeico em que há repetição total ou parcial da primeira unidade:

    reco-reco  reco-recos

    tique-taque  tique-taques

    B – Somente o primeiro elemento varia:
    1) nos compostos onde haja preposição, clara ou oculta:
    cavalo-vapor (= de, a vapor)  cavalos-vapor
    ferro de abrir lata  ferros de abrir lata
    mula sem cabeça  mulas sem cabeça
    pé de moleque  pés de moleque
    2) nos compostos de dois substantivos, onde o segundo exprime a ideia de fim, semelhança, ou limita a significação do primeiro:
    aço-liga  aços-liga
      navio-escola  navios-escola (= para escola)
       manga-rosa   mangas-rosa (= semelhante a rosa)
    peixe-boi  peixes-boi
    salário-família  salários-família

  • Se o substantivo composto estiver formado por guarda (verbo) + substantivo, só o 2º elemento irá variar: guarda-chuvas, guarda-roupas, guarda cartuchos...

    Se guarda (substantivo) + adjetivo, ambos variam: guardas-civis, guardas-noturnos, guardas-florestais...

     

    FIQUE ATENTO!

    Segundo o VOLP, o plural de guarda-marinha é triplo:  guardas-marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas.

    Alternativa correta letra E.

  • Alternativa correta letra E.

    É necessário que se saiba primeiro como se dá o plural da palavra CARTÃO-POSTAL.

    Vamos lá: CARTÃO, neste caso funciona como SUBSTANTIVO e a palavra POSTAL como ADJETIVO, no plural fica= CARTÕES- POSTAIS  e a única palavra que possui a mesma estrutura de formação é GUARDA-CIVIL, que no plural fica GUARDAS CIVIS. Bom é importante destacar que a palavra GUARDA- é na sua essência um verbo, mas que em algumas exceções funcionará como substantivo, como guarda-civil, guarda-noturno, guarda-marinho.

     

     

  • GABARITO = E

     

    A formação do plural da palavra cartão-postal é a mesma que ocorre em
    OBS: CARTÕES - POSTAIS --> SEQUENCIA DE SUBSTANTIVO + ADJETIVO --> A REGRA GRAMATICAL DETERMINA A PLURALIZAÇÃO DE AMBOS ELEMENTOS.

     

    A-)abaixo-assinado CORRETO = ABAIXO-ASSINADOS
    B-)alto-falante CORRETO = ALTO (NÃO VARIA PELA NATUREZA ADVERBIAL)-FALANTES
    C-)porta-voz CORRETO = PORTA (NÃO VARIA POR SER VERBO)-VOZES
    D-)cavalo-vapor CORRETO = CAVALOS-VAPOR (TEM UMA PREPOSIÇÃO OCULTA E A NORMA DIZ QUE QUANDO HOUVER PREPOSIÇÃO CLARA OU OCULTA, APENAS O TERMO INICIAL VARIA)
    E-)guarda-civil (SUBSTANTIVO + ADJETIVO)/ DIFERENTE DE GUARDA-ROUPA (VERBO+SUBSTANTIVO) --> APENAS O SEGUNDO TERMO VAI PARA O PLURAL.

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    O substantivo composto “cartão-postal” é formado do substantivo “cartão” e do adjetivo “postal”, vocábulos pluralizáveis.

    Assim, ambas as palavras se flexionam no plural: cartões-postais.
    A mesma flexão ocorre na alternativa (E), pois “guarda” é um substantivo e “civil” é um adjetivo: guardas-civis.
    Na alternativa (A), o plural é “abaixo-assinados”, pois “abaixo” é palavra que não se flexiona por ser um advérbio. Já o

    adjetivo “assinado” se flexiona.

     

    Na alternativa (B), o plural é “alto-falantes”, pois “alto” é advérbio por modificar o adjetivo “falante”. Assim não se flexiona.

    Já o adjetivo “falante” se flexiona.

     

    Na alternativa (C), o plural é “porta-vozes”, pois “porta” é verbo (portar), por isso é invariável. Já o substantivo “vozes”

    se flexiona.

     

    Na alternativa (D), o plural é “cavalos-vapor”, pois ambas as palavras são substantivos, porém a segunda delimita o valor

    da primeira. Assim, a segunda não se flexiona.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Décio Terror

  • *– Em cavalo-vapor, só o primeiro elemento varia (cavalos-vapor), pois está implícita
    a preposição a (cavalos a vapor).

  • cartões postais | guardas-civis


ID
656857
Banca
FAPEC
Órgão
PC-MS
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com os padrões da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • http://portugues.uol.com.br/colunistas/aprenda-portugues-pesquisando-formas-variantes.html

  • São formas variantes aceitas na Língua Portuguesa os seguintes pares: efeminado – afeminado / hein! – hem! / televisar – televisionar / maquilagem – maquiagem / cotidiano – quotidiano / aluguel – aluguer.

  • ALGUMAS FORMAS VARIANTES:

    abdome e abdômen

    catucar e cutucar

    Afeminado e efeminado

    chipanzé e chimpanzé

    aluguel e aluguer

    clina e crina

    aritmética e arimética

    cociente e quociente

    arrebitar e rebitar

    cota e quota

    arremedar e remedar

    cotidiano e quotidiano

    assoalho e soalho

    cotizar e quotizar

    assobiar e assoviar

    covarde e cobarde

    assoprar e soprar

    cuspe e cuspo

    azalea e azaleia

    degelar e desgelar

    bêbado e bêbedo

    demonstrar e demostrar

    bilhão e bilião

    dependurar e pendurar

    bílis e bile

    desenxavido e desenxabido

    biscoito e biscouto

    elucubração e lucubração

    bravo e brabo

    empanturrar e empaturrar

    cãibra e câimbra

    enfarte e infarto

    carnegão e carnição

    engambelar e engabelar

    carroçaria e carroceria

    enlambuzar e lambuzar

    catorze e quatorze

    entoação e entonação

    entretenimento e entretimento

    louro e loiro

    enumerar e numerar

    maltrapilho e maltrapido

    espuma e escuma

    maquiagem e maquilagem

    estalar e estralar

    marimbondo e maribondo

    este e leste

    melancólico e merencório

    exorcizar e exorcismar

    menosprezo e menospreço

    flauta e frauta

    mobiliar, mobilhar e mobilar

    flecha e frecha

    neblina e nebrina

    fleuma e flegma

    nenê, neném e nenen

    flocos e frocos

    parêntese e parêntesis

    gengibirra e jinjibirra

    percentagem e porcentagem

    geringonça e gerigonça

    peroba e perova

    gorila e gorilha

    pitoresco, pinturesco e pintoresco

    hem? e hein?

    plancha e prancha

    hemorroidas e hemorroides

    pólen e polem

    impingem e impigem

    presépio e presepe

    imundícia, imundície e imundice

    quadriênio e quatriênio

    intrincado e intricado

    radioatividade e radiatividade

    lantejoula e lentejoula

    rastro e rasto

    limpar e alimpar

    registro e registo

    lisonjear e lisonjar

    relampear, relampejar, relampadejar, relampaguear, relampadar e relampar

    louça e loiça

     

    remoinho e redemoinho

    terremoto e terramoto

    ridiculizar e ridicularizar

    tesoura e tesoira

    salobra e salobre

    tesouro e tesoiro

    seção e secção

    toicinho e toucinho

    selvageria e selvajaria

    transvestir e travestir

    sobressalente e sobresselente

    treinar e trenar

    surripiar e surrupiar

    tríade e tríada

    taberna e taverna

    trilhão e trilião

    taramela e tramela

    várzea, várgea, vargem e varge

    televisar e televisionar

    volibol e voleibol

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/colunistas/aprenda-portugues-pesquisando-formas-variantes.html

  • Sobre a "E":
     

    DICA - O artigo “o” é o coringa, usa-se pra tudo!

     

    O POSSÍVEL TEM QUE CONCORDAR SEMPRE COM O ARTIGO!

    Ex.:

    Visitei cidades as mais lindas possíveis.

    Visitei cidades o mais lindas possível.

    Recebi prêmios os mais valiosos possíveis.

    Recebi prêmios o mais valiosos possível.

     

     

    LOGO:

     

    Os réus devem ficar o mais afastados possível.

  • a) A relação entre a palavra denotativa grifada e a sua classificação está incorreta nas frases: “A Senhora não trabalha e ainda reclama?" (adição) (Contradição) e “Foram assaltados por um mascarado, alias, por dois." (retificação).

    b) Alguns substantivos, ao receberem a desinência s de plural, alteram o timbre de sua vogal tônica, passando de o fechado para aberto, como acontece com as palavras poço / almoço (almoço não muda, poço, sim).

    c) Nas frases “É importante que o empreendimento continue, pois isso não constitue (constitui) problema." e “É possível que o medicamento atenue a febre do paciente, ele possui resistência.", as palavras grifadas estão com a forma verbal flexionada corretamente.

    d) São formas variantes aceitas na Língua Portuguesa os seguintes pares: efeminado – afeminado / hein! – hem! / televisar – televisionar / maquilagem – maquiagem / cotidiano – quotidiano / aluguel – aluguer. CORRETO

    e) Na frase “Comprei a (o) gengibre para fazer remédio, o (a) mascote está com a entorse incomodando.", os substantivos grifados estão com a flexão de gênero correta. E a concordância da frase, a seguir, está correta: “Os réus devem ficar o mais afastados possíveis (possível)".

     

     

  • Denotativo, em tese, não é o figurado

    Abraços

  • Letra C. Quase que eu caio no ConstituE. hehehe Avaaante!

  • A questão está pedindo a alternativa CORRETA. O item (a) afirma que a questão está INCORRETA na frase, mas não está incorreta, porque senão seria a letra A a resposta.

    Acho que tem pegadinha aí pessoal

  • Questão bilíngue.

    PS.: caí no contituE. '-'

  • Aluguer é esculacho. Parece meu primo do interior

  • chocada que aluguer é uma variante de aluguel

  • não me atentei ao INcorreta.

    Eu acertaria por exclusão, mas acabei caindo na pegadinha e marquei A como correta. Acabei caindo na pegadinha.

    É verdade que a A está incorreta? NÃO É VERDADE = Gab. não pode ser a questão A.

    Assim, só sobraria a D mesmo.

  • Aluguer? to chocada kkk sabia não. Vivendo e aprendendo...


ID
665560
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Assinale a opção que apresenta, correta e respectivamente, a classe gramatical a que per tencem as palavras destacadas em: “(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociais TÃO bons.(...)”.

Alternativas
Comentários
  • preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    Tão= adverbio de intensidade.
  • O primeiro 'A' é preposição exigida por causa da regência de "decididos".

    []s
  • a) preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    'e' conj. coordntv aditiv
  • "(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociaisTÃO bons.(...)”.

    A entender - entender é verbo, antes de verbo não há artigo. assim é preposição, pois é invariável e liga dois termos.

    E  - conjunção, relaciona duas oraçoes - a entender e difundir.

    A experiencia - experiencia substantivo, assim A antes do substantivo é artigo.

    Lugar - substantivo, por que dá nome, pode ser visto ou sentido.

    tão - palavra invariável que modifica o adjetivo, verbo etc. bons é adjetivo, tão dá o sentido de intensidade, sendo assim advérbio de intensidade.
  • Questão repetida no QC!

    A - preposição por ligar dois termos
    E - Conjunção por ligar duas orações
    A- Artigo por determinar o substantivo experiência
    Lugar - Substantivo, por ser acompanhado de artigo indefinido UM
    Tão - Advérbio por modificar o adjetivo BONS
  • A experiência sobre como um LUGAR

    Pessoal.

    Põe uma coisa na cabeça.

    ARTIGO somente acompanha SUBSTANTIVO

    Abraços e bons estudos.

    Julio
  • Parabéns a todos os colegas acima, comentários bastante úteis.
  • ...decididos A (preposição - liga dois termos da oração) entender E (conjunção - liga duas orações, lembrando que cada verbo consiste numa oração neste caso Entender e Difundir) difundir A (artigo - feminino singular concordando com o substantivo que precede) experiência sobre com um LUGAR (substantivo) miserável consegue indicadores sociais TÃO (advérbio) bons.

  • questão muito bacana pra começar a treinar a distinção entre conjunção, preposição e artigo. 


ID
697948
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para cada segmento do texto que compõe as alternativas da questão há uma afirmação. Está incorreta a da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    O resultado foi uma multiplicação no número de candidatos a vagas nas repartições e empresas estatais que neste ano chega a seu ápice.

    ...candidatos a vagas... "Artigo no singular palavra no plural, crase nem a pau."

    ...chega a seu ápice.  "Diante de masculino, crase é pepino."


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos, "Mó quiridux".




  • hahaha.. Nando Alexandre. 


ID
717493
Banca
FUNCAB
Órgão
IBRAM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

PIPOCA TAMBÉM COMBINA COM MUSEU!

Seu José, todo sábado e domingo pela tarde, chega
com a sua carrocinha de pipoca e fica parado em frente ao
MuseuNacional de BelasArtes, noRio de Janeiro.
Sabemos que o seu José está na porta do museu
pelo cheirinho quente e doce de suas pipocas fresquinhas
que, suavemente, adentram o museu. São pipocas tão
apetitosas que os visitantes dão uma pequena pausa para
comprar alguns deliciosos saquinhos de pipoca. Com o
simples ato de parar em frente ao museu, os visitantes têm o
raro momento de observar a fachada do Museu Nacional de
Belas Artes. Tratam-se de paredes compridas, imponentes,
as quais quase não são percebidas no dia a dia agitado do
centro da cidade carioca.
No momento que o visitante para em frente ao
museu ele temalguns instantes de pura paz. Dali, observa-se
também o Teatro Municipal, em frente ao museu. Olhando
para a esquerda, podemos ver a Cinelândia e a Biblioteca
Nacional. À direita, podemos observar a longa Avenida Rio
Branco, tão comprida que os nossos olhos se perdem em
meio aos altos prédios e ao silêncio habitual dos finais de
semana.
Mas, seu José é um jovem senhor que gosta muito
de seu ofício. Como pipoqueiro, ele sabe de todas as
atividades que acontecem nos finais de semana no Museu
Nacional de Belas Artes e no Teatro Municipal. Quando tem
tempo, ele aproveita para fazer uma visitinha ao museu nos
domingos, dia que a entrada é gratuita. Ele lembra também
que, no próximo domingo, o Teatro Municipal irá realizar mais
um espetáculo por apenas um real. Mas, o que é um real em
meio a umTeatro tão bonito como aquele? Seu José, como ar
saudoso, lembra que não existem mais profissionais como
antigamente, afinal, quem construiu aqueles prédios fez uma
das obras mais bonitas e, como ele mesmo diz, é uma beleza
de construção, cheia de detalhes, curvinhas, quadradinhos,
estátuas femininas e pinturas perfeitas feitas nas paredes e
colunas.
Todos estes elementos fazemdo prédio umdosmais
bonitos da região.
“Como deve ser difícil desenhar e esculpir tais
formas perfeitas! O artista tinha grandes habilidades!” (Diz
seu José).
Mas seu José também leva a família para visitar o
Museu. Somente a esposa não conhece oMuseu Nacional de
Belas Artes, pois, aos sábados e domingos, ela vai à igreja.
Mas, os filhos de seu José, sempre que tem alguma grande
exposição, comparecempara fazer uma visitinha.
Entre as histórias contadas, ele lembra da exposição
de Rodin, em que a fila dava voltas e voltas no quarteirão.
Uma fila saía do museu e contornava o prédio pela direita e
outra fila saía do prédio e o contornava pela esquerda. Nesta
exposição, todos os filhos do seu José vieram!
Para não abandonar a sua carrocinha de pipocas,
ele realiza mais de uma visita. Cada vez que ele entra no
museu, visita uma sala diferente. Em cada final de semana,
entra, rapidamente, numa parte da exposição. Segundo ele, o
museu temmuitas coisas bonitas para se ver.
Pois é..., mas, infelizmente, o seu José não pode
participar das mediações. Ele não tem tempo! Mas se ele
pudesse, seria muito legal! Ele entenderia as intenções do
artista.
Contudo, quem receberia o maior legado seria o
museu, pois ele tem toda propriedade para contar, para o Museu Nacional de BelasArtes, o que ele ouve dos visitantes
e como ele mesmo percebe o museu. Isso porque, como ele
vende suas deliciosas pipocas na porta domuseu há 25 anos,
muitas são as histórias que ele tempara contar!!! Vale lembrar
que o museu existe há 71 anos. Aliás, como era a Av. Rio
Branco há 71 anos atrás? Como as pessoas se vestiam?
Como viviam?
Mas... quão importante é, para nós, profissionais de
museus, sabermos como o museu é importante na vida de
seu José!
Afinal, Pipoca tambémcombina commuseu!
(in www.museologiahoje.com.br/revistamuseologiahojehtml)

A alternativa em que as palavras destacadas pertencem, respectivamente, às classes gramaticais substantivo e adjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • “Tratam-se de paredes compridas , (...).”

  • “Tratam-se de paredes compridas , (...).”

    paredes = Substantivo

    compridas = adjetivo

    ALTERNATIVA D


ID
734746
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Flexiona-se de maneira idêntica a lugares-comuns a palavra

Alternativas
Comentários
  • Se o substantivo for formado por um SUBSTANTIVO  + ADJETIVO =  variam os dois elementos

    lugar-comun: substantivo + adjetivo = lugares-comuns

    amor-perfeito: substantivo + adjetivo = amores-perfeitos 


    Força! Foco! Fé!!!

  • QUANDO HOUVER SUBSTANTIVO+ SUBSTANTIVO ( OU ADJETIVO) , OS DOIS TERMOS IRÃO PARA O PLURAL.

    EX.: BAIXO-RELEVO; BAIXOS-RELEVOS

    OBRA-PRIMA; OBRAS-PRIMAS

    CIRURGIÃO-DENTISTA; CIRURGIÕES-DENTISTAS

  • ave-marias;

    amores-perfeitos;

    salários-maternidade;

    alto-falantes;

    bate-bocas!?

  • ave-maria - interjeição + substantivo. O 2º elemento varia: ave-marias.


    amor-perfeito - substantivo + adjetivo. Variam os dois elementos: amores-perfeitos.


    salário-maternidade - o 2º elemento indica a finalidade do 1º. Varia o 1º elemento: salários-maternidade.


    alto-falante - advérbio + adjetivo. O 2º elemento varia: alto-falantes.


    Bate-boca - verbo + substantivo. O 2º elemento varia: bate-bocas

  • Flexão de número - Regra geral: SAN - Substantivo, adjetivo e numeral variam. amor-perfeito (subst. + adj)= amores - perfeitos guarda-chuva (verbo+subt.)= guarda-chuvas guarda-florestal (subst. + adj)= guardas-florestais primeiro-ministro (numeral+subst.)= primeiros-ministros vice-rei (prefixo+subst.)= vice-reis Fonte: professora Flávia Rita
  • Se o substantivo composto for formado por substantivo -  adjetivo -  numeral (regra do SAN), necessariamente os dois elementos que o compõe flexionarão para o plural; amores-perfeitos (subst. + adjet.). 

  • Subs + Adjetivo > macete -- mude de posição para avaliçãl se houve mudança de sentido da frase. 

  • A opção salário-maternidade possui 2 formas: salários-maternidades e salários-maternidade. 

    Não há impedimento para que ambos variem já que caem na regra geral de substantivo + substantivo, mesmo que um deles venha limitando o outro. 

    A escolha por apenas um plural é posicionamento da banca, mas que cabe recurso. 

  • Salários-maternidades tb é correto, então são duas alternativas corretas.
  • Amor - perfeito (Substantivo + adjetivo) = Varia os dois pois o adjetivo está qualificando o substantivo.

  • Em Salário-maternidade, podemos variar somente o primeiro ou os dois elementos. Logo há duas possibilidades de pluralização. Em lugares-comuns, deve-se obrigatoriamente flexionar os dois elementos, tal qual em amores-perfeitos. Sendo assim, há somente uma resposta correta. Letra B, pois a banca pediu a maneira idêntica.

    .

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  • Ave-marias!!!!

  • Gabarito: B

  • Em compostos cujo segundo elemento indica a finalidade, forma ou semelhança do primeiro, flexiona-se somente este.

    Exemplos:

    escola-padrão – escolas-padrão

    pombo-correio – pombos-correio

    salário-família – salários-família


ID
745426
Banca
VUNESP
Órgão
TJM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o trecho -... eventual repressão a algum beijoqueiro. (1.° parágrafo) - está escrito correta- mente no plural.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DE ATENÇÃO.

     

    a) eventuais repressãos a alguns beijoqueiros.

    b) eventual repressões a alguns beijoqueiros.

    c) eventuais repressãos a algum beijoqueiros.

    d) eventuais repressões a alguns beijoqueiro.

    e) eventuais repressões a alguns beijoqueiros. (GABARITO)

     

    Se Deus é por nós, quem será contra nós? #FOCO

  • Atente-se na PEGADINHA, olhando a assertiva A sem a devida atenção, entende-se ser a correta, mas note-se que o verbo está escrito como repressãos e não repressões como de forma rápida nos forçaria a ler.

  • Complementando os estudos, a preposição "a" antecedida do

    pronome alguns, não leva crase, pois, é uma das causas proibitivas.

  • eventuais repressões a alguns beijoqueiros.

    EVENTUAIS REPRESSÕES = VERBO NO PLURAL PARA CONCORDA COM ANTECEDENTE ( DE FORMA SIMPLES CONCORDA COM EVENTUAIS)

    ALGUNS= PRONOME INDEFINIDO

    BEIJOQUEIRO= SINGULAR

    BEIJOQUEIROS= SINGULARES

    GERALMENTE PALAVRAS TERMINADAS EM (O) ACRESCENTAM (S) NO PLURAL.

    GABARITO= E

    AVANTE GUERREIROS

    WHATSAPP= 44997737854

  • eventuais repressões a alguns beijoqueiros.

    alternativa E

  • Preste atenção! 

    A palavra "eventual" é um Adjetivo pois está se referindo ou caracterizando "repressão" que é um Substantivo, portanto tende a se flexionar (variar) em gênero, numero e grau.


ID
802720
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Para tirar toda dúvida:

    Quanto à classificação, distinguem os antônimos polares, aqueles que ocupam os pólos do eixo semântico sem termos intermediários, como  marido/mulher, dos antônimos escalares, em que a relação opositiva se encontra sujeita à gradação, como em grande/pequeno, quente/frio,
    sendo possível o elemento intermediário, como médio para o primeiro exemplo e morno para o segundo. Considerando o tipo de relação existente entre os termos, apresentam os antônimos contraditórios, como em casado/solteiro, contrários, como em subir/descer, e os recíprocos, como em
    comprar/vender.
  • ALTERNATIVA (B)
    Antônimo contraditório ocorre quando os significados das unidades se excluem mutuamente. O significado de uma pode ser
    definido como a negação do significado de outra. Portanto, dormir e acordar são sinônimos contraditórios.

  • a) ERRADA - São sinônimos imperfeitos. 

    Sinônimo perfeito é raro de encontrar. São aqueles que possuem sentidos exatamente iguais. Ex: Encontrar e achar.

    Sinônimo imperfeito é o mais comum. São aqueles que possuem sentidos parecidos. Ex: Bonito e lindo.

    b) CERTO

    c) ERRADO - Homônimos são divididos em: Homógrafos, Homófonos e Homônimos Perfeitos. Não conheço nenhum caso de homônimo e sinônimo ao mesmo tempo.

    d) ERRADO - Antônimos graduais são aqueles que existem intermediários entre eles. Ex: Quente e Frio. Existe o "morno" entre eles. Largura e estreiteza são antônimos complementares ou contraditórios. A afirmação de um supõe a negação do outro. 

    e) ERRADO - Eufemismo não é a causa dos tabus linguísticos. A causa dos tabus linguísticos são os preconceitos, medos, e aspectos culturas. O eufemismo é a CONSEQUÊNCIA dos tabus linguísticos. São expressões alternativas que atenuam um tabu linguístico. Ex: Ele entregou a alma a Deus. (Em vez de: Ele morreu)

  • São sinônimas as palavras que apresentam significados semelhantes.
    São antônimas as palavras que apresentam significados opostos.

    Antônimos

     

    Palavras antônimas são palavras que apresentam um significado contrário na representação de uma ideia. Além de contrariedade e oposição, os antônimos podem também estabelecer correlação e complementaridade.

     

    A antonímia é habitualmente estabelecida entre palavras diferentes, com radicais diferentes, mas os antônimos podem ser formados também por prefixos de negação, como: in-, des-, a-. Os antônimos podem ainda ser representados por palavras que já apresentam prefixos cujos significados são contraditórios.

     

    Antônimos com prefixos contraditórios:

    exteriorizar e interiorizar;

    progressão e regressão;

    ascendente e descendente.

     

    GABARITO: LETRA B

    FONTE: https://www.normaculta.com.br/sinonimos-e-antonimos/


ID
869383
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Justiça absolve frentista acusado de participação em furto

O juiz Luiz Fernando Migliori Prestes, da 22.ª Vara Criminal Central da Capital, julgou improcedente ação penal proposta contra frentista acusado de furto em seu local de trabalho.

Segundo consta da denúncia, A. L. A. R. teria permitido que W. F. O., cliente do posto de gasolina, usasse a máquina de cartões de crédito do local para fazer saques, mesmo sabendo que o cartão era roubado. Ele afirmou que desconhecia a origem ilícita do cartão.

Ao ser interrogado, W. F. O. caiu em contradição quando perguntado sobre a quantia paga ao funcionário para permitir as operações, fato que, no entendimento do magistrado, tornou o conjunto probatório frágil para embasar uma condenação. “Daí, insuficientes as provas produzidas para um decreto condenatório ante a falta de demonstração suficiente de que A. L. A. R. agiu com dolo, no que a improcedência da ação penal se impõe."

Com base nessa fundamentação, absolveu o frentista da acusação de furto qualificado.

(Disponível em http://www.tjsp.jus.br/Institucional/CanaisComunicacao/ Noticias/Noticia.aspx?Id=15378. Acesso em 22.08.2012)

O substantivo “frentista", do título, está substituído na sequência do texto por

Alternativas
Comentários
  • Segundo consta da denúncia, A. L. A. R. teria permitido que W. F. O., cliente do posto de gasolina, usasse a máquina de cartões de crédito do local para fazer saques, mesmo sabendo que o cartão era roubado. Ele (A. L. A. R) afirmou que desconhecia a origem ilícita do cartão.

    Ao ser interrogado, W. F. O. caiu em contradição quando perguntado sobre a quantia paga ao funcionário (A. L. A. R) para permitir....
  • Questão maluca, até parece teste psicológico........

  • ESSA QUESTÃO ESTA MAIS PARA RACIOCINIO LOGICO KKKKK CABULOSA!

  • CAra eu acertei mas usei conceito de lógica do que de português

  • Acertei pela lógica, questão macabra!

  • Gostei da questão. Alternativa B

  • questão de português ou de raciocínio lógico? xD

  • Se ele é frentista, então ele é funcionário, logo não é cliente, assim eliminando todas as outras opções além da B
    Tem que rir de uma questão dessa.

  • Interpretação lógica...

  • Questão tosca de banca esquisita kkkk

  • EU SÓ QUERO É SER FELIZ 

    ANDAR TRANQUILAMENTE NO BAIRRO NOBRE ONDE EU NASCI ,É 

    E PODER ME ORGULHAR , E TER A CONSCIENCIA 

    QUE O RICO TEM SEU LUGAR 

    É

  • dá até medo de responder de tão fácil e ser uma pegadinha.

  • kkkkkkkkk os caras colocam várias vezes a palavra "cliente" pra te confundir. Mas o frentista não é o cliente é o funcionário kkkkk fácil demais

  • Se eu pego uma dessa na prova estou ferrado kkk

  • . Ele afirmou que desconhecia a origem ilícita do cartão.

    O FUNCIONÁRIO AFIRMOU QUE DESCONHECIA A ORIGEM ILÍCITA...

    ELE= PRONOME=> SERVE PARA RETOMAR (SUJEITO) NO CASO = FUNCIONÁRIO CUJA FUNÇÃO É FRENTISTA.

    GABARITO= B

    AVANTE

  • Assertiva b

    A. L. A. R.; pelo pronome “ele"; pelo substantivo “funcionário".


ID
869806
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase em que a palavra em destaque está corre­ tamente flexionada no plural, de acordo com a norma culta da língua.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C correta.

    a) Quando temos um adverbio + substantivo so o 2º elemento varia, desta forma o correto seria: Os abaixo-assinados serão....
    b) Trata-se de numerais. Quando temos mais de um concorda com  o numeral (cem): seria correto degraus. Isto se deve a confusão que a maioria comete ao confundir palavras terminadas em ditongo aus com palavras terminadas em l. Desta forma as palavras terminadas em ditongo “AU” fazem plural com o acréscimo de “S”:  degrau-degraus. Todavia as palavras terminadas em “AL” fazem plural com “AIS”: animal-animais. 
    c) Correta.
    d) Não pertence a norma culta da lingua portuguesa. o correta seria dizer escrivães 
    e) Quando trata-se de pessoas os dois variam, pois temos um substantivo+ adjetivo. Sendo correto portanto: Os guardas-civis ameaçam.....
    Bizú: A regra e clara em classes gramaticais que possuem variação como: substantivo, adjetivo, pronome e numeral varia os dois. Todavia verbos+ verbos não varia, verbo + adverbio não varia.

    Ok pessoal, espero ter ajudado, sou novo na luta "até passar", mas vamos lá com foco, fé e coragem chegaremos lá. Abração
  • VERBO x SUBSTANTIVO

    sobre a palavra guarda , vale se atentar:

    Guarda = verbo se estiver no sentido de proteger, exemplo:

    Guarda-sol = os guarda-sóis

    Guarda-chuva = os guarda-chuvas

    Guarda-costas= os guarda-costas (sentido de proteger costas)

    agora,

    Guarda = substantivo se tiver sentido de policial, portanto varia os 2

    Guarda-civil = guardas-civis

    Guarda-noturno = guardas-noturnos

    fonte:

  • Regra do SAN: Substantivo, Adjetivo e Numerais variam: guarda - florestal ( S+adj )= guardas - florestais. 

    guarda - chuva ( verbo + s) = guarda - chuvas. 

  • a) Os abaixo-assinado (abaixo-assinados) serão encaminhados às subprefeituras.

    b) Para chegar ao alto da torre, tivemos de subir mais de cem degrais. (degraus)

    c) O projeto trará benefícios a todos os cidadãos.

    d) Os escrivões (escrivães) desse cartório são funcionários muito antigos.

    e) Os guarda-civis (guardas-civis) ameaçam entrar em greve


ID
879280
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões 7, 8 e 9.

Na Fila

— Olha a fila! Olha a fila! Tem gente furando aí! — Tanta pressa só pra ver um caixão… — Um caixão, não: o caixão do Dom Pedro. — Como é que eu sei que é o Dom Pedro mesmo que tá lá dentro? — A gente tem que acreditar, ora. Já se acredita em tanta coisa que o Go… — Com licença, é aqui a inauguração do Dom Pedro Segundo? — Meu filho, duas coisas. Primeiro: não é o segundo, é o primeiro. E segundo: a inauguração do viaduto foi ontem. Esta fila é para ver o caixão de Dom Pedro. — Eles inauguraram o viaduto primeiro. — Como, primeiro? — Primeiro inauguraram o viaduto e depois chegou o Dom Pedro Segundo? — Segundo, não! Primeiro. — Primeiro o quê? — O Dom Pedro! Dom Pedro Primeiro! — Primeiro chegou o Dom Pedro e depois inauguraram o viaduto. — Olha a fila! — Primeiro inauguraram o Viaduto Dom Pedro Primeiro e, segundo, chegou o Dom Pedro Primeiro em pessoa. Quer dizer, no caixão. Está claro! E eu acho que o senhor está puxando conversa para pegar lugar na fila. Não pode não. Eu cheguei primeiro. — Ouvi dizer que ele não serviu para nada. — Como, para nada? E o grito? E a Independência? — Não! O viaduto. — Ah. Não sei. Mas é bonito. Como esse negócio todo, o caixão, os restos do imperador, as bandeiras, Brasil e Portugal irmanados, essas coisas simbólicas e tal. Eu acho bacana. — Olha a fila! Vamos andar, gente. Pra frente, Brasil. — Andam dizendo que os portugueses nos enganaram, que quem está no caixão não é o Dom Pedro Primeiro, mas o D. Pedro Quarto. Nos lograram em três. — Mas é a mesma coisa! Dom Pedro era primeiro aqui e quarto em Portugal. — Então eu não compreendo por que ele quis voltar pra lá… Aqui tinha mais prestígio. — Olha o furo! — Me diga uma coisa. Quer dizer que o Dom Pedro Segundo era na verdade Dom Pedro Quinto? — Em Portugal, seria.  Não empurre. Segundo aqui e quinto em Portugal.
Governo do Estado de Santa Catarina
— Tem alguma coisa que ver com a diferença de horário, é?
— Não, minha senhora. Francamente. Se a senhora entende tão pouco de História, o que está fazendo nesta fila! — Quero ver o caixão, ué! Essa badalação toda! E eu sempre gostei de velório. Só não me conformo de eles não abrirem o caixão pra gente ver a cara do moço. — Não teria nada para ver. Só osso. Ele morreu há... nem sei. Mais de cem anos. — Faz mais de cem anos que o Dom Pedro foi enforcado?! — O senhor está confundindo com Tiradentes. — Olha a fila! — Afinal, o Mártir da Independência Luso-Brasileira quem é? — É Dom Pedro Segundo. Aliás, Primeiro. Que Primeiro, é Tiradentes! Agora eu é que estou confuso! Essa fila não anda… — Aquela festa que fizeram outro dia com o Triches, os Golden Boys e a Rosemery, para quem era? — Para Tiradentes. — Mas Tiradentes não era contra os portugueses? — Era, mas faz muito tempo. Hoje Brasil e Portugal são uma coisa só. Eles podem até votar aqui. — Para governador, presidente, essas coisas… — Mais ou menos. É tudo simbólico, compreende? — Como o viaduto? — Isso. Olha a fila!
Luís Fernando Veríssimo

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Existe erro gramatical na "B"?

  • a) A frase “Mas é a mesma coisa!" não tem verbo. (ERRADO)  "É" é conjugação do verbo SER ( Presente do Ind. - 3º pessoa do singular).

     

    b)  Dom Pedro Segundo deu nome ao viaduto inaugurado. (ERRADO) foi Dom Pedro Primeiro.

     

    c) Em “Para governador, presidente, essas coisas…" temos o pronome possessivo “essas" que retoma as palavras “governador" e “presidente" (ERRADO) "essas" é pronome demonstrativo e não possessivo. 

     

     d) O narrador usa um jogo de palavras com os substantivos “primeiro" e “segundo" para enganar e persuadir o leitor do texto. (ERRADO)  

     

    e) GABARITO 

     

    Corrijam -me se eu estiver errada! Bons estudos!

  • Na frase “Aquela festa que fizeram outro dia  " equivale a “Aquela festa a qual fizeram outro dia".

    A palavra Que , é um Pronome Relativo , que retoma festa, A qual , também retoma festa.


ID
885601
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A forma plural das palavras está correta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B
    Eu acertei a questão e me aventurarei a comentá-la, mas confesso que não tenho domínio completo nessa matéria.

    a) Preferimos evitar males-entendidos; é melhor pacificar os ânimos.
    O correto é mal-entendidos. O caso é de substantivo composto, nesse tipo de situação deve-se quais são as classes das palavras apresentadas, vejamos: temos advérbio (mal) + verbo (entendidos), o advérbio é invariável, por isso só o segundo termo pluraliza.

     b) As reuniões ocorrem sempre às segundas-feiras pela manhã.
    CORRETA.Tudo bonitinho com a conjugação. Sujeito e verbo no plural.

     c) A empresa foi condenada por não pagar os salário-famílias.
    Substantivo composto, mas aqui os dois termos são substantivos, portanto, por serem substantivos, OS DOIS vão pro plural, dessa forma, o correta é salários-famílias.
    Subst.+Subst, Subst.+Adj., Adj+Subst, Numeral+Subst= ambos se pluralizam.

     d) Já foram publicados os decreto-leis?O correto é Decretos-lei: o segundo termo, lei, neste caso, determina/especifica a função ou o tipo do termo anterior, aqui, Decreto, por isso, embora sejam dois substantivo, apenas o primeiro irá para o plural.

     e) Tomamos conhecimento dos abaixos-assinados apresentados pelos grevistas.
    Quando for caso de verbo+substantivo, advérbio+adjetivo (caso presente), interjeição+ substantivo somente o último termo vai pro plural, ou seja, seria abaixo-assinados.

    Quem tiver algo a mais pra contribuir ou quiser corrigir alguma escorregada que eu tenha dado, fique muito à vontade.
  • Complementando..

    PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

    1) Ambos se flexionam
     
    a) Substantivo + Substantivo : couves-flores, porcos-espinhos,sofás-camas,cirurgiões dentistas,pedras-imãs

    b)Substantivo + Adjetivo : águas-marinhas,guardas-noturnos,obras-primas,cachorros-quentes,amores-perfeitos

    c) Adjetivo + Substantivo : puros-sangues,gentis-homens,más-linguas,boas-vidas,boas-fés,altos-relevos,baixos-relevos

    d) Numeral + Substantivo : quartas-feiras,primeiros-ministros,meias-noites,duplos-fundos,terceiros-sargentos


    2) Somente o primeiro varia

    a) Substantivo + Substantivo ( o segundo determina tipo,finalidade ou semelhança ao primeiro, como se fosse um adjetivo): pombos-correio,peixes-espada,mangas-rosa

    b) Substantivo + preposição + substantivo : águas-de-colônia,mulas-sem-cabeça,joões de barro,mãos- de- obra,quedas- d'água


    3) Somente o segundo varia

    a) Verbo + substantivo: arranha-céus, beija-flores, furta-cores, guarda-louças, caça-níqueis, porta-bandeiras

    b) Advérbio + adjetivo: alto-falantes,bem-amadas, mal-encarados, abaixo-assinados, sempre-vivas

    c) Prefixo + substantivo: vice-diretores, pseudo-siglas, pró-labores, pré-clássicos, infra-estruturas, auto-sugestões

    d) Reduplicações

    - onomatopéias (só o segundo varia): reco-recos,tique-taques,pingue-pongues,quero-queros,ruge-ruges

    - verbos repetidos (têm dois plurais): pisca-piscas e piscas piscas; corre-corres e corres corres


    4) Invariáveis 

    a) Verbo + advérbio: os pisa-mansinho, os bota-fora, os ganha-pouco, os cola-tudo

    b) Verbos antônimos: os senta-levanta, os sobe-desce, os vai-volta, os perde-ganha, os leva-e-traz

    c) Frases substantivas: os Deus-nos-acuda, os Maria-vai-com-as-outras, os louva-a-Deus, os morde-e-assopra, os diz-que-diz






    ''Seu único concorrente é você''


  • Gostaria de complementar o comentário de nossa colega ROBERTA FERNANDA .
    o substantivo composto SALÁRIO-FAMÍLIA  sofre com dupla pluralidade podendo ser : SALÁRIOS-FAMÍLIA ou SALÁRIOS-FAMÍLIAS.
    O motivo dessas variações é que antes só era aceito o plural do segundo substantivo por especificar o primeiro, porém o VOLP aceitou as duas formas como corretas.
    Não confundir com salário-mínimo, pois é um substantivo+ adjetivo, logo as duas palavras vão para o plural.
    espero ter contribuído.



    Estudar é o bizu!!!!!!!!!!
  • a) advérbio + adjetivo = mal-entendidos

    b) numeral + substantivo = segundas-feiras

    c) substantivo + substantivo = salários-família / salários-famílias

    d) substantivo + substantivo = decretos-leis

    e) advérbio + adjetivo  = abaixo-assinados

  • Uma dica do professor Marcelo Bernardo:


    VAPP = verbo, advérbio, preposição, pré-fixo. NÃO VARIA
    SAN = Substantivo, adjetivo, numeral.  VARIA

  • A regra para os substantivos compostos leva em consideração se as palavras individuais do composto são palavras variáveis ou não. Assim,Substantivo com substantivo e adjetivo com substantivo, ambas se flexionam, pois individualmente são flexionadas.

    Só o primeiro elemento flexiona (substantivo mais substantivo), quando o segundo determinar o primeiro.

    Substantivo e verbo, o verbo será elemento invariável.

    Qaundo vierem palavras invariáveis, estão não serão modificadas.

    Palavras repetidas: Só a segunda flexiona.

    Existem os casos especiais em que há somente uma forma para ambas as palavras: guarda-m[oveis, porta-chapéus, guarda-jóias, porta-luvas, pára-raios, porta-malas.

  • Assertiva b

    As reuniões ocorrem sempre às segundas-feiras pela manhã.

  • Decretos-leis

    Salários-família ou salários-famílias

    Guardando!!!!

  • --> Subs. + Subst. = Se o 2º termo limitar o 1º dando-lhe um tipo ou finalidade, só o primeiro termo varia.

    Ex: Os navios-escola.

    Fonte -- professor Leonardo Martins

  • Regra do SAN: Substantivo, Adjetivo e Numerais variam: guarda - florestal ( S+adj )= guardas - florestais. 

    guarda - chuva ( verbo + s) = guarda - chuvas. 

  • b) As reuniões ocorrem sempre às segundas-feiras pela manhã

  • Verbo, advérbio, preposição, interjeição, conjunção. NÃO VARIA

    Substantivo, adjetivo, numeral. VARIA


ID
916546
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:

        Primeira experiência em tantas viagens: o piloto do enorme avião que me levava era uma mulher. Jovem, não muito alta, bonita e alegre – por que pensei que mulher comandante (recuso termos como pilota e comandanta) teria que ser grandona feito eu, e sisuda? Minha surpresa, nascida do preconceito inconsciente, passou para alegria: olha ela ali, casada, com filhos pequenos, sem ar de mãe culpada ou profissional, tendo de mostrar ferozmente sua competência. Nela se viam naturalidade, segurança e simpatia. 
        No meu encontro com altas executivas, aquele incidente acabou simbólico. A gente pode aprender e assimilar muita coisa: neste momento nós, mulheres e homens, enfrentamos muitas novidades, num mundo fascinante, vertiginoso, belo e às vezes cruel. Com tecnologias efêmeras e atordoantes, estamos condenados à brevidade, à transitoriedade, depois de séculos em que os usos e costumes duravam muitos anos, e qualquer pequena mudança causava um alvoroço. A convivência de homens e mulheres também mudou, muitíssimo, tema para muita literatura e seminários, fonte de muitos problemas pessoais. Mudanças trazem o stress nosso de cada dia.
       Eu devia falar sobre a carreira na vida de uma mulher, e seus desafios. Em muitas empresas as mulheres trabalham ombro a ombro com colegas homens, e eventualmente assumem cargos de comando. Como agimos, como nos portamos, como nos reinventamos, nós homens e mulheres? Estamos criando novas parcerias: se homens, enfrentando às vezes o comando de uma mulher; se mulheres, tentando descobrir como lidamos com o poder. Poder e dinheiro, dois fatores novos para nós, interligados e ainda inusitados. Conheço mulheres altamente capacitadas, com bons cargos e salários invejáveis, que no fim do mês entregam o dinheiro ao marido, ou têm uma conta conjunta que ele maneja, “para que ele não se sinta mal por eu ganhar mais.” Realmente, essa mulher com poder precisa de um parceiro com muito caráter, seguro e bem-humorado, para que o convívio faça crescer os dois, com cumplicidade e alegria. 
      Quando eu era adolescente, minhas tias e avós, achando que eu lia demais, profetizavam que eu “não conseguiria marido”, pois “os homens não gostam de mulheres muito inteligentes”. Hoje, celebro os tempos em que ser inteligente ou ter algum conhecimento não precisa ser escondido pelo arcaico medo de “ficar sozinha”. Tendo por escolha, sorte e acaso uma vida profissional sem patrão ou colegas diretos, admiro a diária superação das mulheres que ocupam cargo de mando. Pois se – além de sermos consideradas seres humanos (nem sempre fomos), hoje podemos votar, estudar, trabalhar, controlar o número de filhos e até escapar de casamentos infelizes –, assumimos muito conflito e confusão, os sentimentos humanos continuam os mesmos. Todos queremos dar algum sentido à nossa vida, queremos nos sentir importantes ao menos para alguém, desejamos realizações, mas também aconchego e escuta amorosa. 
      Como conciliamos as mais atávicas e legítimas emoções com as exigências duríssimas de trabalho? Nem sempre temos como deixar as crianças bem atendidas, mesmo tendo a melhor babá ou escolinha; se antes o marido chegava cansado, hoje muitas vezes marido e mulher voltam do trabalho exaustos e tensos. Nem sempre temos na vida pessoal ou no trabalho o parceiro que nos entende, apoia e aprecia, em vez de nos lançar vagas ironias ou quem sabe tentar nos boicotar – coisas que aos poucos desaparecem, pois também os homens estão aprendendo esse novo convívio.
    “Os homens estão assustados com essa mulher que está surgindo?”, perguntam-me seguidamente, e digo: “Os bobos se assustam, ironizam, procuram nos diminuir; os inteligentes – que são os que nos interessam – hão de gostar de ter no trabalho uma colaboradora e em casa uma boa parceira, em lugar de uma funcionária ou gueixa aturdida e queixosa”. Como resolver tudo isso? Vivendo e enfrentando com alguma grandeza esses novos tempos e essas novas gentes que somos agora. (LUFT, Lya. “Homens, mulheres e poder”. Rev. Veja: 19/12/2012, p. 26.) 

No que respeita ao gênero, comportam-se como “comandante” (§ 1) todos os substantivos relacionados em:

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "C".
    Peço desculpa aos usuários mais experientes, mas prefiro apresentar o comentário da forma que me parece mais didática. Vejamos...

    No caso proposto temos que avaliar a "flexão dos substantivos" apresentados de forma a identificar quais possuem flexão por gênero (masculino ou feminino) equivalente à comandante.
    Lembrando que os substantivos podem ser amplamente flexionados, seja por número (singular e plural), por grau (aumentativo e diminutivo) ou por gênero (masculino ou feminino).
    Classificação quanto ao gênero
    Substantivos "comuns de dois gêneros": Designam os indivíduos dos dois sexos, mantendo a mesma forma do substantivo e gerando a diferenciação pelo uso, principalmente, do artigo. Poderia haver também diferenciação por meio de adjetivo ou outro substantivo (anterior ou posterior). Exemplos: o acrobata, a acrobata; o artista, a artista; o intérprete, a intérprete. Nesta classificação se enquadra o substantitivo "comandante" apresentado no texto de forma que a diferenciação do sexo do indivíduo foi feita pelo uso do termo "mulher" (outro substantivo).
    Substantivos "sobrecomuns": São os que possuem a mesma forma para o masculino e feminino e, diferentemente dos "comuns de dois gêneros" (acima), não variam na representação de ambos os sexos. Exemplos: a criança (seja menino ou menina); a testemunha (seja ele ou ela); a vítima (seja ele ou ela).
    Substantivos "epicenos ou promíscuos": Designam os animais que possuem apenas uma forma de nome para o masculino e feminino. Exemplo: girafa, avestruz, barata e águai (todos com forma única para ambos M/F).
    Substantivos "heterônimos ou desconexos": Desigam nominação de seres em que as formas feminina e masculina forman-se com radical completamente diferentes. Exemplos: homem e mulher; boi e vaca; cavaleiro e amazona.

    Com base neste resumo fica fácil identificar que a opção "C" é a única que apresenta apenas substantivos "comuns de dois gêneros", tal qual "comandante".
    a) vítima – artista – atendente
    b) camarada – testemunha – dentista
    c) pianista – cliente – colegial = COMUNS DE DOIS GÊNEROS: O/A pianista, O/A cliente, O/A colegial = O/A comandante
    d) estudante – colega – indivíduo =
    e) cônjuge – criança – pessoa
  • O/A COMANDANTE

    a) A VÍTIMA - O/A ARTISTA - O/A ATENDENTE.

    b) O/A CAMARADA - A TESTEMUNHA  - O/A DENTISTA

    c) O/A PIANISTA - O/A CLIENTE - O/A COLEGIAL   GABARITO

    d) O/A ESTUDANTE - O/A COLEGA - O INIVÍDUO

    e) O/A Cônjuge - A CRIANÇA - A PESSOA
  • Olá amigos!

    ESSA QUESTÃO SE REFERE À NÃO VARIAÇÃO DA PALAVRA QUANTO AO GÊNERO, OU SEJA, ELA NÃO MUDA SENDO TANTO NO MASCULINO COMO NO FEMENINO.

    EX:   O ESTUDANTE
             A ESTUDANTE

            O PIANISTA 
            A PIANISTA

            O COLEGA
            A COLEGA

            O COLEGIAL
            A COLEGIAL

           ENTÃO, GALERA, A LETRA  ( C )  É A CORRETA.

     

  • Só acrescentando a título de curiosidade:
    Apesar de ser usado erroneamente até no mundo jurídico, o substantivo CÔNJUGE não tem variação.
    ex:
    Ele é o cônjuge dela. 
    Ela é o cônjuge dele.
    tipo: o par dele, e o par dela
  • O/A COMANDANTE

    a) A VÍTIMA - O/A ARTISTA - O/A ATENDENTE.

    b) O/A CAMARADA - A TESTEMUNHA  - O/A DENTISTA

    c) O/A PIANISTA - O/A CLIENTE - O/A COLEGIAL - CORRETO

    d) O/A ESTUDANTE - O/A COLEGA - O INDIVÍDUO

    e) O/A Cônjuge - A CRIANÇA - A PESSOA


  • Resposta: Letra C.

    Comuns de dois gêneros – são substantivos que possuem uma única forma gráfica para os dois gêneros, mas se faz a distinção do masculino e do feminino pela utilização de artigos “o, a, os, as, um, uns, uma, umas”.

  • Gente, cuidado: CÔNJUGE é substantivo uniforme sobrecomum masculino - O CÔNJUGE. Não existe a cônjuge.


  • Marquei a alternativa E, pois interpretei errado. No contexto ele usa o termo MULHER COMANDANTE, logo pensei, "ah, ele está procurando um SUBSTANTIVO SOBRECOMUNS. Logo, ficaria: O CONJUGE DO SEXO MASCULINO, A CRIANÇA DO SEXO MASCULINO, A PESSOA DO SEXO MASCULINO.

    Interpretei errado...mierda !

    Aquela coisa, achei estranho, pois sabia que COMANDANTE era COMUM DE DOIS GÊNERO, mais interpretei pelo contexto e não pelo enunciado.

  • gente  não vamos perder tempo só presta atenção no que se pede GÊNERO!!



  • Flexão em gênero

     

    a- Substantivos biformes: uma forma para cada gênero.  

     

    *Exs.: menino – menina leão – leoa

     

     

    b- Substantivos Uniformes:  mesma forma para ambos os gêneros.  

     

    i- Epicenos: indicam nomes de animais e para especificar o sexo, utiliza-se macho ou fêmea.  - *Exs.: a girafa fêmea; a girafa macho. 

     

    ii- Sobrecomuns: indicam tanto masculino quanto feminino. ⇒ identificação do sexo correspondente se dará através do contexto.  - *Ex.: o indivíduo (homem ou mulher). 

     

    -BIZUSobrecomum : tão comum para os dois que nem precisa de artigo.

     

    iii- Comuns de dois gêneros: mesma forma para indicar tanto o masculino quanto o feminino.⇒ identificação do sexo correspondente se dará através artigo, que será variável para indicar o sexo: - *Exs.: O colega; A colega;

  • O/a camarada e o/a colegi

    Cônjuge é apenas O cônjuge


ID
922681
Banca
CETRO
Órgão
TJ-RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao plural do substantivo, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA E.

    E) LIMÃO - LIMÕES
  • A letra c também não está correta, porque está faltando um "s" no final de cirurgiões.
  • As palavras terminadas em –ão podem formar plural de três modos: -ões, -ãos ou –ães. Não há uma regra específica a ser seguida para se fazer este plural, pois pode variar entre os três e dependerá unicamente da origem da palavra, ou seja, de sua etimologia.

    A maioria dos substantivos e adjetivos que terminam em –ão faz o plural em –ões. Vejamos:

    Balão – balões
    Botão - botões
    Cordão – cordões
    Estação - estações
    Limão – limões
    Paixão - paixões
    Visão – visões
    Razão - razões

    Quando a terminação –ão recaí sob a sílaba átona -sem tonicidade, pronunciada mais fracamente- o plural obedece a regra básica: acrescenta-se “s” no final:

    Bênção – bênçãos
    Órgão – órgãos
    Sótão – sótãos

    Observe que as palavras acima são paroxítonas. Mas entre algumas oxítonas, monossílabas ou não, acontece o mesmo: mão –mãos, chão – chãos, grão-grãos, irmão –irmãos, artesão-artesãos.

    Poucos vocábulos tem seu plural em –ães:

    Alemão- alemães
    cão – cães
    capitão – capitães
    catalão – catalães
    charlatão – charlatães
    escrivão – escrivães
    guardião – guardiães
    pão – pães
    sacristão – sacristães
    tabelião – tabeliães
    fonte
    http://www.brasilescola.com/gramatica/o-plural-das-palavras-terminadas-ao.htm
  • Estranho essa lingua portuguesa viu, você tem uma mão e duas mãos, uma mãe e duas mães, tem um limão e dois limões, um pão e dois pães.
    na hora da prova você sofre pressãos, pressães ou pressões ?
  • Ou seja:

    Crase - facílimo
    regência - barbada
    acentuação - moleza
    Vozes verbais - tranquilo

    plural de -ão não tem regra, só lendo e assimilando ao seu vocabulário

    quem disse que concurso público seria fácil --'
  • Mamões, melões, limões


ID
938887
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam flexionadas de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "D". (Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos)


     O plural de “corrimão” possui duas formas corretas de uso facultativo, no português culto, flexionando para "corrimões" ou "corrimãos".
    Da mesma forma, a norma culta aceita a flexão de número (singular para plural) de outros substantivos com mais de uma forma, permitindo uso facultativo de qualquer delas, isolada ou conjuntamente. Vejamos outros exemplos:
    O singular abdômen flexiona para abdomens ou abdômenes (note que aqui muda, inclusive, a regra de acentuação);
    O singular ancião flexiona para anciãos, anciães ou anciões;
    O singular corrimão flexiona para corrimões ou corrimãos;
    O singular ermitão flexiona para ermitães, ermitãos ou ermitões;
    O singular fênix (o pássaro mitológico) flexiona para fênices ou os fênix;
    O singular hífen flexiona para hifens ou hífenes (aqui, também, modificando a regra de acentuação);
    O singular vulcão flexiona para vulcãos ou vulcões (esta "caiu" em prova recente, acredito que de Técnico Administrativo da ANAC);
    O singular escrivão flexiona para escrivões, ou escrivães. (esta "caiu" na prova da FUNCAB - 2013 - PC-ES - Escrivão de Polícia);

  • As palavras terminadas em “ão”, de acordo com a sua origem, podem fazer plural em “ãos”, “ões” ou “ães”. Vejamos alguns exemplos: irmão/irmãos, cristão/cristãos, bênção/bênçãos; peão/peões, limão/limões, mamão/mamões; pão/pães, capitão/capitães, escrivão/escrivães…

    Existem palavras que admitem duas formas no plural. A palavra corrimão é derivada de mão, cujo plural é mãos. Assim sendo, o plural original de corrimão é corrimãos. Hoje em dia, entretanto, o uso consagrou a forma corrimões, que já é perfeitamente aceitável. Inaceitável seria a forma “corrimães”. Nem ficaria bem ficar “correndo mães” por aí…

  • A- tabeliães
    B- cidadãos
    C- certidões
    D- OK
    E- degraus - As palavras terminadas em ditongo (=”au”) fazem plural com o acréscimo da desinência “s”: maus, graus, DEGRAUS, saraus, bacalhaus.
  • Retificando o comentário do colega Juliano Marques:

    Escrivão = escrivães

    escrivões (errado)

  • A) Tabeliães

    B) Cidadãos

    C) Certidões

    D) Corrimãos

    E) Degraus

  • a) tabeliães 


    b) cidadãos 


    c) certidões 


    d)


    e) degraus

  • A) Tabeliães
    B) Cidadãos
    C) Certidões
    D) GABARITO
    E) Degraus

  • A) Tabeliães


    B) Cidadãos


    C) Certidões


    D) GABARITO


    E) Degraus

     

  • pensei que fosse questão de gramatica

  • CIDADÃOS

    DEGRAUS

  • Esse foi dificil. Pra mim tava tudo errado. Eu ia saber que corrimãos também está certo?

  • Corrimãos de correr+mão. Plural de mão é mãos 

    D:

  • Qual é a regra, dependendo da palavra?

  • Gabarito D

    Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.

    a) tabeliãos= errado (tabeliães)

    b) cidadões= errado (cidadãos)

    c) certidãos= errado (certidões)

    d) corrimãos. Gabarito!

    e) degrais= errado (degraus)

  • Assertiva D

    Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.

  • Assertiva D

    Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.

  • CORREM MÃOS. Pense assim :)

  • Plural:

    Coririmão : Corrimões ou Corrimãos

    Degrau: Termina em vogal , Add -S, apenas

  • Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam flexionadas de acordo com a norma-padrão.

    A Os tabeliãos devem preparar o documento.

    Os tabeliães devem preparar o documento.

    --------------------------------------------

     

    B Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.

    Esses cidadãos tinham autorização para portar fuzis.

    -------------------------------------------- 

     

    C Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.

    Para autenticar as certidões, procure o cartório local.

    -------------------------------------------- 

     

    D Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos. [Gabarito]

    Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimões.

    --------------------------------------------

    E Cuidado com os degrais, que são perigosos!

    Cuidado com os degraus, que são perigosos!

  • Assertiva D é a correta já conferi podem confiar.

  • Cara, detesto esse assunto. Tem alguma regra/bizu para isso?

  • plural de mão, mãos

    corrimão, corrimãos

    gab D

  •  Corrimãos OU corrimões?

    As duas formas são corretas e estão registradas nas edições mais recentes dos nossos principais dicionários. 

  • Fui pelo Limão, Limões, acabei encontrando um abacaxi nessa questão.


ID
961549
Banca
CETRO
Órgão
ANVISA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 3.

                            Saúde e Anvisa lançam ações para segurança do paciente


O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram, na segunda-feira,1º de abril, o Programa Nacional de Segurança do Paciente. O objetivo é promover melhorias relativas à segurança do paciente, de forma a prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos no atendimento e internação. O programa é resultado da experiência acumulada pela Rede Sentinela, um conjunto de hospitais coordenados pela Anvisa e que atuam fortemente na notificação de eventos adversos que afetam a assistência ao paciente. Uma das principais ações será a obrigatoriedade de que os hospitais e serviços de saúde implantem um Núcleo de Segurança do Paciente. O Núcleo, que deverá entrar em funcionamento em 120 dias a partir da aprovação da norma, será uma referência dentro de cada instituição na promoção de uma assistência segura e também na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes de pessoas internadas. Também passará a ser obrigatória a notificação mensal de eventos adversos associados à assistência à saúde. Para isso, a Anvisa vai colocar à disposição de todos os profissionais e serviços de saúde a Ficha de Notificação de Eventos Adversos. O formulário será hospedado no site da Agência e será o canal oficial para a notificação de situações adversas. Os serviços de saúde que não se adequarem à nova norma poderão perder o alvará de funcionamento. De acordo com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a existência de um sistema de notificação compulsória é fundamental para que as medidas necessárias sejam tomadas no tempo correto. “A notificação é muito importante para se investigar o que levou ao evento e para que se tome uma ação pontual de prevenção; é o que permite também uma ação local das vigilâncias sanitárias”, afirmou Padilha. O Programa estabelece, ainda, a criação do Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP). Composto por representantes do governo, da sociedade civil, de entidades de classe e universidades, tem por objetivo promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção à saúde. O Comitê também será uma referência para a tomada de decisão na área e de apoio à implantação do Programa.
Portal Anvisa. Adaptado.  


Leia o trecho abaixo, transcrito do terceiro parágrafo e, em seguida, assinale a alternativa cujos termos destacados tenham, respectivamente, a mesma classificação morfológica dos destacados no período abaixo.
Os serviços de saúde que não se adequarem à nova norma poderão perder o alvará de funcionamento.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Os serviços de (PREPOSIÇÃO) saúde que não (ADVÉRBIO) se adequarem à nova norma (SUBSTANTIVO) poderão perder o alvará de funcionamento. 

    a) As (ARTIGO) pessoas dependentes do (PREP. + ARTIGO) serviço público serão as mais assistidas pelo (PREP. +ARTIGO) Programa.

    b) O Comitê também será uma referência para (PREPOSIÇÃO) a tomada de (PREPOSIÇÃO) decisão na área (SUBSTANTIVO).

    c) A notificação é muito (ADVÉRBIO) importante para (PREPOSIÇÃO) se investigar o que levou (VERBO) ao evento.

    d) O formulário será hospedado no site da Agência e (CONJUNÇÃO) será o canal oficial para (PREPOSIÇÃO) a notificação de situações adversas (ADJETIVO).

    e) O Programa Nacional de (PREPOSIÇÃO) Segurança do Paciente (CIPNSP) estabelece, ainda (ADVÉRBIO),criação (SUBSTANTIVO) do Comitê de Implementação.

    Se tiver algo errado me corrijam por favor.

  • DE- PREPOSIÇÃO

    NÃO-  ADVÉRBIO

    NORMA- SUBSTANTIVO

    O Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP) estabelece, ainda, a criação do Comitê de Implementação.


ID
973075
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa não é possível identificar se o ser ao qual o substantivo em destaque se refere é masculino ou feminino?

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil!


    O testemunha? sem palavras.


    Agora  "A" testemunha se refere ao gênero masculino e feminino.


    Vamos lá galera! 



  • Testemunha - substantivo uniforme sobrecomum

    Ex.: A criatura passou a receber proteção policial
           A vítima passou a receber proteção policial.

  • Nos substantivos uniformes sobrecomuns só dá pra saber o gênero do substantivo analisando o contexto.

    Gabarito: D

  • Substantivos uniformes sobrecomuns - Isso tem tudo a ver com a sua prova. São aqueles que apresentam um termo para ambos os gêneros

  • Substantivos sobrecomuns:

    -- Referem-se a ambos os sexos sem mudar de forma nem mudar de gênero do elemento determinando.

    Ex: o algoz / o cadáver / uma testemunha / um sósia.


ID
973090
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Um dos pássaros mais bonitos do país vive na Mata Atlântica e tem as cores da Bandeira Nacional, tanto que ganhou o nome popular de bandeirinha. Apesar das cores chamativas, ela é arisca e esconde-se bem. Conseguir observá - la na natureza exige um olhar muito atento – e representa um grande prêmio.

As formas pronominais destacadas no trecho acima substituem, respectivamente, quais substantivos?

Alternativas
Comentários
  •  as duas formas pronominais referem-se ao pássaro ''bandeirinha''

  • Acho que essa questão não tinha como errar.

  • GABARITO: C


ID
973123
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual alternativa o substantivo em destaque classifica-se como composto?

Alternativas
Comentários

  • Alguém pode me dizer o motivo pelo qual o gabarito é a letra D????????

  • Gabarito letra D.  Substantivo composto de dois elementos: "Flor + cultura". Floreira, florista e florada são substantivos derivados de "flor".

  • Penso que seja composto por justaposição.

    "floricultura"       flor + cultura.

    Bom, pelo menos essa foi minha linha de raciocínio. Caso esteja errado por favor me corrijam.

    Abraços.

  • Na minha interpretação é substantivo composto por justaposição (mais de um radical).


    FLOR + CULTURA = FLORICULTURA


    A letra 'i' é apenas uma vogal de ligação.

  • O substantivo composto é originado de um substantivo simples, existindo dois processos linguísticos de composição. São elas:

    • A composição por justaposição;

    • A composição por aglutinação. ---> floricultura 


ID
987901
Banca
ZAMBINI
Órgão
PRODESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “satélite-monstro”, há uma forma composta em que o substantivo “monstro” funciona como um determinante de “satélite”. Assinale a alternativa em que há o mesmo tipo de composição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    satélite-monstro --- substantivo + substantivo

    banana-maçã --- substantivo + substantivo

    Força, guerreiros(as)!!


ID
1002934
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

“’As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38.’”

Assinale a alternativa cuja palavra NÃO segue a mesma regra de plural de revólver.

Alternativas
Comentários
  • A- açúcares

    B- Cruzes

    C- Casas

    D- Rapazes

    E- Mares

  • A única que não faz flexão no plural com "ES" é casa"s"
  • Revólver = revólveres

    -----------------------------

    Açúcar = açucares --- ok

    Cruz = cruzes --- ok

    Casa = casas

    Rapaz = rapazes --- ok

    Mar = mares --- ok

    -----------------------------

    RESPOSTA = Letra "C"

  • Revólver = Revólveres

    Açúcares

    Cruzes

    Casas

    Rapazes

    Mares

    ALTERNATIVA C

  • Existem substantivos chamados de não contáveis, pois não podem ser enumerados.

    Normalmente, denotam alguns metais e alguns produtos alimentícios. Os abstratos, entretanto,

    são a maior parte desses substantivos não pluralizáveis. Vejamos alguns: cobre, prata, ferro,

    aço, ouro, sumo, vinho, água, açúcar, leite, coragem, eletricidade, saudade, amor, liberdade,

    fogo, norte, leste, oeste, fé etc.

    Em linguagem figurada, podem tais palavras variar. É interessante dizer que “amores” e

    “liberdades”, conotam, respectivamente, “carinho” e “intimidade”: “Como estão, meus

    amores?” e “Eu não te dou essas liberdades, hein!”.

    Pestana


ID
1021234
Banca
IDECAN
Órgão
COREN-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                               Muito além de impressões digitais

      Um passado sem rosto e sem rastro transformou a figura da mãe numa pálida lembrança. E levou consigo a imagem da menina Camila, ex-moradora de rua, sem deixar na adulta a certeza de como era quando criança. Com a morte da mãe no parto do oitavo irmão, há nove anos, depois de peregrinar com os sete irmãos pelas ruas de diversos bairros, ela ganhou uma casa. Foi morar com a tia e cada irmão seguiu para viver com um parente.

      A história da família Gomes, até a geração de Camila Cláudia, hoje com 21 anos, é apenas oral. Não há um único registro fotográfico dessa vida nômade. Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares. E não se lembra de ter visto fotos da mãe.

      Uma aflição latente ficou de herança. Os nascimentos de Camille, de 2 anos, e Sofia, de 5 meses, trouxeram um novo desejo à vida da menina sem foto. Há pouco menos de dois anos, ela comprou um celular com câmera, exclusivamente para fotografar a primeira filha.

      Camila tem a chance agora de deixar impressa sua passagem pelo mundo. Ela ilustra a farta variedade de estatísticas que apontam para o consumo crescente de celulares e câmeras digitais no país, instrumentos também de inclusão. Nos últimos três anos, o item de consumo que mais cresceu no Brasil foi a câmera digital (de 20% para 35%), indicam os dados da consultoria Kantar WorldPanel, divulgados em setembro. Um estudo da Fecomércio do ano passado mostra que, de 2003 a 2009, o gasto com celular já havia aumentado 63,6% em todas as classes sociais. Na E, chegou a 312%. Soma-se a estes um outro dado, e a equação se completa: cerca de 66% dos brasileiros usam o celular para tirar fotografias, segundo pesquisa do Instituto Data Popular colhida este ano.

      A democratização do acesso se consolidou. Estamos diante de novos tempos, moldados pela democratização do acesso ao registro de imagens. As classes populares deixaram de ser apenas o objeto fotografado e tornaram-se também agentes desse universo pictórico: são produtores em escala crescente, de imagens de seu cotidiano.

                                                                                                  (Revista O globo, novembro de 2012.)

Analise os termos grifados quanto à classificação gramatical "Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares." Os vocábulos são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  •  c)

    conjunção    -  Nem

    substantivo  - Acesso

    adjetivo       - Elementares
  • a ante até após com contra desde de em entre para por perante entre sob sobre trás

    eis as preposições...

  • NEM -> conjunção.

    Conjunção é elemento de ligação entre duas orações ou termos da oração. A expressão nem é classificada como uma conjunção coordenativa adiditiva, coordenativa porque não não necessita da oração anterior para ter sentido, e nem poque expressa a ideia de soma "nem fotos, nem documentos".

    ELEMENTARES -> adjetivo.

    Adjeitvo é a palavra que expressa qualidade, no caso acima elementares se refere aos direitos "quem são elementares??"

  • Conjunções Coordenativas

    São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

    1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.


  • Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.

  • "o acesso"


    O termo ou expressão que vier acompanhado de ARTIGO é um substantivo (o artigo tem o poder de substantivar = fazer com que elementos de outras classes gramaticais tenham valor substantivo na oração).

  • Ops! Surgiu aqui uma dúvida.

    Concordo que: O ACESSO (artigo acompanhando o verbo irá substantivá-lo).

    Porém, o termo GRIFADO é apenas "ACESSO". Por isso respondi errado.

  • TERMOS GRIFADOS PARA QUEM NÃO CONSEGUE VER

     

    --

     

    Analise os termos grifados quanto à classificação gramatical "Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares." Os vocábulos são, respectivamente, 

     

     

    Não coloquei resposta para não dar spoiler

  • Gabarito 

    c) conjunção, substantivo e adjetivo.

     

  • Para que a resposta correta fosse a letra B a frase tinha que está assim: "Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede  acesso aos direitos mais elementares." Sem o O precedido antes de acesso e ai classificariamos como verbo,porém o artigo define como substantivo pelo processo de substantivação. 

     

  • Nem - conjunção coordenativa aditiva

    Acesso - substantivado (acompanhado por artigo o)

    Elementares - adjetivo

  • acesso poder ser verbo,pode ser substantivo,e pode ser adjetivo dependo do contexto,ele nao e classificado so como verbo,como as pessoas estao comentando

  • O acesso. Temos uma derivação regressiva.

  • A questão é de morfologia e quer que analisemos os termos grifados quanto à classificação gramatical "Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares.". Vejamos:

     .

    A) artigo, verbo e adjetivo.

    Errado.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo. Dividem-se os artigos em definidos e indefinidos.

    Artigos definidos: determinam de forma precisa os substantivos. São eles: o, a, os, as.

    Artigos indefinidos: indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar pessoas, objetos ou lugares. São eles: um, uma, uns, umas.

    Verbo: palavra variável que exprime ação, estado, fato ou fenômeno. O verbo é palavra indispensável na organização do período. Dentre as classes de palavras, o verbo é a mais rica em flexões. Com efeito, o verbo reveste diferentes formas para indicar a pessoa do discurso, o número, o tempo, o modo e a voz. São três os tempos verbais: presente, pretérito (= passado) e futuro. Os modos do verbo são três: indicativo, subjuntivo e imperativo. São formas nominais do verbo: infinitivo, gerúndio e particípio

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, característica, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada. Na frase, os adjetivos exercem as funções sintáticas de predicativo e adjunto adnominal.

     .

    B) conjunção, verbo e substantivo.

    Errado.

    Conjunção: palavra invariável que une duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração. As conjunções dividem-se em coordenativas e subordinativas. Ex.1: Tristeza e alegria não moram juntas. (Nesse caso, "e" liga duas palavras da mesma oração e é uma conjunção). Ex.2: Os livros ensinam e divertem. (Nesse caso, "e" liga duas orações e é uma conjunção).

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau. Dividem-se os substantivos em comuns, próprios, concretos, abstratos, simples, compostos, primitivos, derivados, coletivos.

     .

    C) conjunção, substantivo e adjetivo.

    Certo. "Nem" é conjunção coordenativa aditiva. "Acesso" é um substantivo. "Elementares" é um adjetivo.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, característica, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     .

    D) preposição, substantivo e adjetivo.

    Errado.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos de uma oração, subordinando um ao outro, de tal modo que o sentido do primeiro (antecedente) é explicado ou completado pelo segundo (consequente). Ex.: Concordo com você.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, pe r, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     .

    E) preposição, substantivo e substantivo.

    Errado.

     .

    Gabarito: Letra C   


ID
1027789
Banca
CEPUERJ
Órgão
DPE-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1: Os muros nas favelas e a segregação social

Sob o argumento da proteção ambiental, 13 comunidades, 11 delas localizadas na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, serão cercadas por muros de 3,4 metros de altura, em média. É mais que óbvio para todos a importância que proteger a Mata Atlântica tem nos dias atuais. É claro que o poder público deve se apropriar dessa pauta, a fim de resolver problemáticas como as do desmatamento. Entretanto, ao analisarmos a eficácia e a legitimidade desse projeto, podem-se concluir alguns equívocos, que contribuem para a formação de limites sociais, e não ecológicos.
Tomando como referência a formação desses limites sociais, pode-se aferir a exasperação dos conflitos entre os moradores dessas comunidades e os moradores de classe média, já que a sensação de "segurança" é relacionada diretamente à construção do muro, que, por sua vez, pode aprofundar diversos estigmas que são projetados à população das favelas.
Quando um muro é construído para separar pessoas, nenhuma outra questão está colocada, a não ser a produção de segregação social e espacial. Não podemos esquecer as políticas de sanitarização do século 19, que contribuíram para a visão da pobreza como doença, sujeira e outras coisas mais. Essas políticas, além de moverem os moradores de baixa renda para locais distantes, no caso os subúrbios, estão diretamente relacionadas ao empreendedorismo imobiliário cujo público alvo era as elites emergentes.
A inquietação com o crescimento das favelas deve ter como centro o combate à pobreza, o acesso a direitos e uma política habitacional adequada. Não deve, de forma alguma, ser tratada de forma imediatista, expressando assim o caráter eleitoreiro de nossas políticas públicas. Além do mais, todas as pesquisas relacionadas ao tema nunca contam com a participação de associações de moradores e plebiscitos que são realizados nas comunidades.
(http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2010/05/26/os-...

"... pode-se aferir a exasperação dos conflitos entre os moradores dessas comunidades...”

Pode-se reescrever a passagem acima, substituindo o vocábulo em destaque pelo seguinte antônimo:

Alternativas
Comentários
  • b) mitigação
    mitigar :
    Ação de acalmar, suavizar, atenuar ou aliviar
  • a questão pediu o antônimos, errei pois não havia prestado atenção a este detalhe.


  • tb confundi....desespero pra responder a questão....rsrs

  • Significado de Exasperação

    s.f. Ação ou efeito de exasperar ou exasperar-se.
    Condição de quem apresenta irritação; que está exasperado; irritado.
    pl. exasperações. 

    Como pediu o antônimo de exasperação, já que é o mesmo que irritação o antônimo será mitigar que significa:

    Significado de "mitigar" (lat mitigare) vtd 1 Amansar, tornar brando:

    A separação das classes sociais através do muro pode causar irritação , o que seria o contrário de mansidão.


  • Questão fácil.mas fiz do celular e não li o enunciado inteiro e achei q estava pedindo sinônimo 

  • Questão média. Dá pra fazer por eliminação.

  • Nessa questão ambos as acertivas das letras A C D são sinônimos da mesma, mas a única que e o contrario e a letra B.


ID
1048063
Banca
CETRO
Órgão
ANVISA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Edward Jenner, um médico inglês, observou que um número expressivo de pessoas mostrava- se imune à varíola. Todas eram ordenhadoras e tinham se contaminado com cowpox, uma doença do gado semelhante à varíola, pela formação de pústulas, mas que não causava a morte dos animais. Após uma série de experiências, constatou que estes indivíduos permaneciam refratários à varíola, mesmo quando inoculados com o vírus.


 Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou James Phipps, um menino de 8 anos, com o pus retirado de uma pústula de Sarah Nelmes, uma ordenhadora que sofria de cowpox. O garoto contraiu uma infecção extremamente benigna e, dez dias depois, estava recuperado. Meses depois, Jenner inoculava Phipps com pus varioloso. O menino não adoeceu. 


Era a descoberta da vacina. Daí em diante, Jenner começou a imunizar crianças, com material retirado diretamente das pústulas dos animais e passado braço a braço. Em 1798, divulgava sua descoberta no trabalho “Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola”.

Jenner enfrentou severas resistências. A classe médica, por exemplo, demonstrava ceticismo. Os variolizadores fizeram ferrenha oposição. Grupos religiosos alertavam para o risco da degeneração da raça humana pela contaminação com material bovino: a vacalização ou minotaurização, como foi chamada. Mas, em pouco tempo, a vacina conquistou a Inglaterra. Em 1799, era criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1802, sob os auspícios da família real, fundava- se a Sociedade Real Jenneriana para a Extinção da Varíola.


BRASIL. Centro Cultural do Ministério da Saúde.
Exposição: Revolta da Vacina: Cidadania, Ciência e Saúde.
Adaptado.


Considerando as ideias do último parágrafo do texto, assinale a alternativa incorreta quanto ao sinônimo das palavras, implicando prejuízo ao significado original.

Alternativas
Comentários
  • Sob os auspícios de.  
     1.    Sob o patrocínio de.

  • Observe:

    Sinônimos de Auspício:

    Agouro, auspício, predição, prognóstico, vaticínio,agoiro, anúncio de presságio,prenúncio,sinal,indício...

    1. Auspício

    Augúrio, promessa, conselho, sob o patrocínio de.

    Exemplo:

    A pesquisa sobre insônia vem sendo realizada sob os auspícios de marcas multinacionais de café descafeinado.

    A letra E apresenta erro , portanto ela é a assertiva que o enunciado quer.

    Coragem meu povo!!!

  • Claro que todo comentário com relação à matéria é bem vindo, mas alguns candidatos copiam e colam exatamente o que retiram da internet, isso eu já vi no google, seria melhor um cementário contextualizado, mesmo assim obrigado.


  • Severas = sérias, graves

    Ceticismo = descrença

    Ferrenha (duro, inflexível, persistente, ....) // Implacável (não flexível)

    Degeneração (cai abaixo de uma condição) // Decaimento (ação de decair)

    Auspícios (probabilidade de bom êxito) - Olhares (prestar atenção) - letra e 

  • Para o português jurídico: Auspicio (latim) tem, também, o sentido de: ao cuidado de, pelo comando de... Esse foi o sentido usado na frase.

  • Incorreta: letra E

    Além do sentido estrito, a contextualização é importantíssima para entender o sinônimo dos termos apresentados na questão. No trecho "sob os auspícios da família real" o significado mais adequado do termo 'sob os auspícios de' = sobre a guarda, conselho ou proteção de algo ou alguém, no caso, sob a guarda/proteção da família real.

     

     


ID
1058911
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          Devo educar meus filhos para serem éticos?

01          Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, saí de casa para
02   a escola numa manhã fria de inverno. Chegando ___
03   portaria, meu pai interfonou, perguntando se eu estava
04   levando um agasalho. Disse que sim. Ele me perguntou
05   qual. “O moletom amarelo”, respondi. Era mentira.
06   Não estava levando agasalho nenhum, mas estava
07   com pressa, não queria me atrasar.
08          Voltei do colégio e fui ao armário procurar o tal
09   moletom. Não estava lá, nem em nenhum lugar da
10   casa, e eu imaginava _ _ _ _. Gelei. À noite, meu pai
11   chegou de cara amarrada. Ao me ver, tirou de sua
12   pasta o moletom e me disse: “Eu não me importo que
13   tu não te agasalhes. Mas, nesta casa, nesta família,
14   ninguém mente. Tá claro?”. Sim, claríssimo. Esse foi
15   apenas um episódio memorável de algo que foi o
16   leitmotiv da minha formação familiar. Meu pai era um
17   obcecado por retidão, palavra, ética, pontualidade,
18   honestidade, código de conduta, escala de valores,
19   menschkeit (firmeza de caráter, decência fundamental,
20   em iídiche) e outros termos que eram repetitiva e
21   exaustivamente martelados na minha cabeça. Deu
22   certo. Quer dizer, não sei. No Brasil atual, eu me sinto
23   deslocado.
24         Até hoje chego pontualmente aos meus compro-
25   missos e, na maioria das vezes, fico esperando por
26   interlocutores que se atrasam e nem se desculpam
27   (quinze minutos parece constituir uma “margem de
28   erro” tolerável). Até hoje acredito quando um prestador
29   de serviço promete entregar o trabalho em uma data,
30   apenas para ficar exasperado pelo seu atraso. Fico
31   revoltado sempre que pego um táxi em uma cidade
32   que não conheço e o motorista tenta me roubar.
33   Detesto os colegas de trabalho que fazem corpo mole,
34   que arranjam um jeitinho de fazer menos que o devido.
35   Isso sem falar nas quase úlceras que me surgem ao
36   ler o noticiário e saber que, entre os governantes,
37   viceja um grupo de imorais que roubam com criativi-
38   dade e desfaçatez.
39         Sócrates, via Platão, defende que o homem que
40   pratica o mal é o mais infeliz e escravizado de todos,
41   pois está em conflito interno, em desarmonia consigo
42   mesmo, perenemente acossado e paralisado por
43   medos, remorsos e apetites incontroláveis, tendo uma
44   existência desprezível, para sempre amarrado ___
45   algo (sua própria consciência!) onisciente que o
46   condena. Com o devido respeito ao filósofo de Atenas,
47   nesse caso acredito que ele foi excessivamente
48   otimista. Hannah Arendt me parece ter chegado mais
49   perto da compreensão da perversidade humana ao
50   notar que esse desconforto interior do “pecador”
51   pressupõe um diálogo interno, de cada pessoa com a
52   sua consciência, que na verdade não ocorre com a
53   frequência desejada por Sócrates. Para aqueles que
54   cometem o mal em uma escala menor e o confrontam,
55   Arendt relembra Kant, que sabia que “o desprezo por
56   si próprio, ou melhor, o medo de ter de desprezar a si
57   próprio, muitas vezes não funcionava, e a sua explicação
58   era que o homem pode mentir para si mesmo”. Todo
59   corrupto ou sonegador tem uma explicação, uma lógica
60   para os seus atos, algo que justifique o _ _ _ _ de uma
61   determinada lei dever se aplicar a todos, sempre, mas
62   não a ele, pelo menos não naquele momento em que
63   está cometendo o seu delito.
64          Cai por terra, assim, um dos poucos consolos das
65   pessoas honestas: “Ah, mas pelo menos eu durmo
66   tranquilo”. Os escroques também! Se eles tivessem
67   dramas de consciência, se travassem um diálogo
68   verdadeiro consigo e seu travesseiro, ou não teriam
69   optado por sua “carreira” ou já teriam se suicidado.
70   Esse diálogo consigo mesmo é fruto do que Freud
71   chamou de superego: seguimos um comportamento
72   moral _ _ _ _ ele nos foi inculcado por nossos pais, e
73   renegá-lo seria correr o risco da perda do amor paterno.
74          Na minha visão, só existem, assim, dois cenários
75   em que é objetivamente melhor ser ético do que não.
76   O primeiro é se você é uma pessoa religiosa e acredita
77   que os pecados deste mundo serão punidos no próximo.
78   Não é o meu caso. O segundo é se você vive em uma
79   sociedade ética em que os desvios de comportamento
80   são punidos pela coletividade, quer na forma de sanções
81   penais, quer na forma de ostracismo social. O que
82   não é o caso do Brasil. Não se sabe se De Gaulle disse
83   ou não a frase, mas ela é verdadeira: o Brasil não é
84   um país sério.
85          Assim é que, criando filhos brasileiros morando no
86   Brasil, estou ___ voltas com um deprimente dilema:
87   acredito que o papel de um pai é preparar o seu filho
88   para a vida. Esta é a nossa responsabilidade: dar a
89   nossos filhos os instrumentos para que naveguem,
90   com segurança e destreza, pelas dificuldades do mundo
91   real. E acredito que a ética e a honestidade são valores
92   axiomáticos. Eis aí o dilema: será que o melhor que
93   poderia fazer para preparar meus filhos para viver no
94   Brasil seria não os aprisionar na cela da consciência,
95   do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a
96   integridade? Tenho certeza de que nunca chegaria a
97   ponto de incentivá-los a serem escroques, mas poderia,
98   como pai, simplesmente ser mais omisso quanto a essas
99   questões. Tolerar algumas mentiras, não me importar
100  com atrasos, não insistir para que não colem na escola,
101  não instruir para que devolvam o troco recebido a
102  mais...
103         O fato de pensar ___ respeito do assunto e de viver
104  em um país em que existe um dilema entre o ensino
105  da ética e o bom exercício da paternidade já é causa
106  para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus
107  filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não
108  porque ache que eles serão mais felizes assim – pelo
109  contrário –, nem porque acredite que, no fim, o bem
110  compensa. Mas _ _ _ _, em primeiro lugar, não conse-
111  guiria conviver comigo mesmo – e com a memória de
112  meu pai – se criasse meus filhos para serem pessoas
113  do tipo que ele me ensinou a desprezar. Além disso,
114  porque acredito que sociedades e culturas mudam.
115  Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram
116  antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um
117  dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a
118  retidão que espero inculcar em meus filhos há de ser
119  uma vantagem (não um fardo). Oxalá.

Adaptado de: Devo educar meus filhos para serem éticos?
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/gustavo-ioschpe-devo-educar-meus-filhos-para-serem-eticos
Acessado em 21/10/2013.

Considere as afirmativas abaixo.

I - A palavra devido (l. 46) está sendo empregada como advérbio.
II - A palavra respeito (l. 46) está sendo empregada como substantivo.
III - A palavra tranquilo (l. 66) pode estar sendo empregada tanto como adjetivo quanto como advérbio.
IV - A palavra troco (l. 101) está sendo empregada como verbo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • 'Devido' exerce função de adjetivo da palavra 'respeito'?

  • Acredito que advérbio não modifica substantivo, logo a I está errada.

  • adverbio é invariável e estará ligado sempre a verbo, adjetivo ou outro advérbio. Na questão ,a palavra "devido" está ligada ao substantivo  "respeito", sendo assim um adjetivo que o qualifica.

  • Acrescento ao comentário da Renata que Advérbio pode variar quanto a flexão de grau. Alguns flexionam em gênero ou em número.

  • como,a alternativa III estar certa!?Primeiro: se a palavra TRANQUILO estar modificando o verbo DORMIR,ou seja, TRANQUILO é um adverbio.Segundo:e uma palavra nao pode exercer a funçao de duas classes gramaticais ao mesmo tempo que eu saiba!?

  • ..Quem acha que pode tá errada a terceira alternativa.. nela tá escrito a palavra "PODE" .. quer dizer que a pergunta tem a ver com o uso da palavra de forma geral.. e não..nescessariamente o uso da palavra no texto..

  • Esta questão é passível de recurso. Tranquilo jamais "PODE" exercer o papel de ADJETIVO no texto!

  • Existem casos em que utilizamos um adjetivo como forma de adverbio. É o que chamamos de ADJETIVO ADVERBIALIZADO.

    EX: "Ah, mas pelo menos eu durmo  tranquilamente" ( adv. de modo)

    - Ah, mas pelo menos eu durmo tranquilo” ( adjetivo adverbializado que tenta designar modo).


  • vou comentar o item III: vamos usar o fato do adverbio ser invariável a nosso favor : pelo menos nós dormimos 
    'tranquilo'. se o tranquilo variar, estará concordando com o pronome, senão, estará concordando com o verbo. questão bem interessante. 

  • Devido (l.46) é um substantivo, pois está precedido de um artigo. Toda palavra precedida de artigo torna-se substantivo (processo chamado substantivação).

  • A palavra tranquilo tem variação de gênero, número e grau.

    Ex: Eu durmo tranquilo.

          Ela dorme tranquila.

          Eles dormem tranquilos.

    Portanto, tranquilo neste caso é adjetivo, porque adjetivo pode ter essas variações e advérbio não.

    Advérbio não possui variação nenhuma (gênero, número ou grau).


    Seria advérbio se estivesse da seguinte forma:


    Eu durmo tranquilamente.   

    Ela dorme tranquilamente.

    Eles dormem tranquilamente.


    Vejam que neste caso não existe nenhuma variação. 

  • LETRA C

    De acordo com o item I, a palavra DEVIDO está acompanhando o substantivo RESPEITO, definindo-o, caracterizando-o. Os ADVÉRBIOS modificam verbos, adjetivos e/ou outros advérbios, uma vez que lhes transmitem alguma circunstância. Vale lembrar que o advérbio é a classe de palavras INVARIÁVEIS. No texto, a palavra DEVIDO varia para concordar com o substantivo RESPEITO. Portanto, não é um ADVÉRBIO, mas sim um ADJETIVO. Assertiva ERRADA! 

    Segundo o item II, a palavra RESPEITO vem precedida do artigo (O), ainda que esse esteja anteposto ao adjetivo DEVIDO. Ora, os artigos têm o poder de substantivar palavras. Assertiva CORRETA!

    O Item III sugere dupla função da palavra TRANQUILO. Essa palavra pode receber diversas flexões, variando de acordo com o termo que acompanha: tranquila, tranquilos, tranquilas etc. Dessa forma, sua função é adjetiva. Quando acompanhada de um verbo (dormir, no caso do texto), essa palavra é classificada como adjetivo. O mesmo ocorre com o acréscimo do sufixo adverbial MENTE: TRANQUILAMENTE, por exemplo. ASSERTIVA CORRETA!

    Já o item IV sugere que a palavra troco é um VERBO. Ora, aqui, retomo a explicação realizada para o item II. A palavra TROCO está acompanhada de um ARTIGO (o). Os artigos substantivam palavras. Portanto, a palavra troco não está empregada como VERBO, mas sim como SUBSTANTIVO. ASSERTIVA ERRADA!

  • Quando um adjetivo acompanha um verbo ou um adjetivo, ele exerce a função de adverbio.

  • O item 3 é uma pegadinha. No texto, tranquilo só exerce função de advérbio, mas em outras situações pode ser um adjetivo! O advérbio é classificada como invariável, porém, varia em grau. Pode ser comparativo ou superlativo.

  • Concordo Izabela, acertei pois não tinha a alternativa somente a II está correta, mas acho que ficou mal elaborada essa assertiva

    III - A palavra tranquilo (l. 66) pode estar sendo empregada tanto como adjetivo quanto como advérbio. 

    se pode estar sendo empregada é porque refere-se ao contexto apresentado, que seria só advérbio. 


  • Como adjetivo, estaria implícito o verbo de ligação "estar" (durmo "e estou" tranquilo). Como advérbio, estaria, logicamente, caraterizando o MODO da ação de dormir ("tranquilamente). Portanto, a afirmação III está correta.

  • Bastava resolver as alternativas I e II para achar a resposta correta. Tempo de prova é um recurso precioso :)

    Força, Fé e Foco!

  • Segundo o comentário em vídeo do professor, a palavra " DEVIDO" é um substantivo pelo fato de antes dele vir um artigo, mas acredito que o artigo esteja marcando a palavra RESPEITO e não a palavra DEVIDO.


  • O artigo antes de RESPEITO é subentendido.

    A palavra TRANQUILO pode ser lida como um advérbio equivalente (EU DURMO TRANQUILAMENTE ) ou como um adjetivo com o verbo ser subentendido (EU DURMO E ESTOU TRANQUILO).


    Fonte: aula 3 do Andresan

  • O termo "pode estar sendo", além de citar a linha do texto(ali possuindo apenas o contexto de advérbio), deveria anular a questão.

    Na dúvida, responder pela menos errada.

  • Recomendo-lhes lerem o texto e ao final se perguntaram: "Ser ou não ser."


ID
1070032
Banca
IDECAN
Órgão
CREFITO-8ª Região(PR)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que os vocábulos pertençam, respectivamente, às classes de palavras: pronome, verbo, substantivo.

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão, caberia uma anulação, perfeitamente!

    Embora a letra mais correta seja a "E", não se pode desprezar que a "C" , também esteja!

    A palavra "Governo" , na "C", é um caso, na gramática, dependendo de como é colocada na frase, de homônima perfeita, isto é, mesma escrita com mesmo som, mas com classificação gramatical diferenciada.

    Portanto, existe a classificação da palavra "governo", tanto no sentido de verbo(eu governo... tu governas..), como também de substantivo.(Sede de uma entidade, divisão política.. etc)

  • Ridícula essa questão!

  • Seguindo o raciocínio de governo(ente político) eu marquei a c, mas de fato a é não resta dúvidas quanto a composição de homônimos...Talvez essa seja o raciocínio da questão...

  • Pessoal, um outro detalhe da letra C é que, a palavra DENGUE pode ser também primeira pessoa do presente do subjuntivo do verbo DENGAR.

    - Que eu dengue

    - Que tu dengues

    - Que ele dengue

    E assim por diante.


  • Gisele na letra c não tem "Dengue".

  • o "se" também pode ser conjunção.

  • Marquei C, até porque "se" é uma conjunção subordinativa integrante, também.

  • Acredito que a letra E esteja mais correta, pois o ISSO é pronome demonstrativo, portanto é originariamente pronome; SE originariamente é conjunção, apesar de também ser pronome dos mais diversos, reflexivo, pode ser: substantivo também, enfim.
    Esse tipo de questão acho sacanagem pela dualidade, pois estão falando apenas de função morfológica, ainda que estivesse cobrando as funções do SE também acho vacilo colocar em prova, mas aí vai da banca né!

  • Eu também errei essa questão, mas observe que:
    governo com letra minúscula = verbo (governar) >>> Eu governo...
    Governo com letra maiúscula = substantivo (significado de Estado) >>> O Governo de São Paulo....

  • Questão bem ridícula, com certeza seria anulada.


  • Essa questão é com base em um texto, por isso esta gerando dúvidas. Eu tenho essa prova.

  • se sozinho é conjunção ou pronome obliquo.. anulação

  • Acredito que a banca quis as palavras que são essencialmente pronome, verbo e substantivo respectivamente.

    Na letra C - "se" pode ser conjunção, pronome, etc. governo pode ser verbo ou substantivo.

    Gabarito - E.

  • o que faço com a frase de Machado de Assis? Mando para onde foi enterrado?

    Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim é que a natureza compôs as suas espécies.

    -- Machado Assis


  • Assinale a alternativa em que os vocábulos pertençam, respectivamente, às classes de palavras: pronome, verbo, substantivo."
    RESPECTIVAMENTE galera, logo governo não pode ser avaliado como verbo sendo que está na ordem, de acordo com a questão, de substantivo. Interpretação.
    Gabarito: e)

  • totalmente podre

  • Questão passível de anulação. A letra correta é a alternativa E, mas poderia ser a C, já que "se" pode ser pronome reflexivo e "governo" substantivo. 

  • Se a banca não considerou isso uma anulação, eu também não mudarei a minha opinião de que deveria ser anulada. As letras C e E estão corretas!

  • As letras C e E estão certas. Aff. Dá uma raiva ver essas coisas na hora da prova. 
  • Rapaz, marquei a letra "c" todo animado e quando vi, estava errada! Porém, acho que como o pronome "se" abarca um leque semântico mais abrangente (partícula apassivadora e  etc), seria melhor ter marcado a que mais se aproximasse da resposta ( letra "e", no caso)

  • O ''se'' também pode ser pronome oblíquo átono ! Cabe recurso fácil nessa qustão

  • Marquei a E porque era aquela que não dá margem a erro. Mas a opção C também está correta

  • a banca deveria ter anulado... 

    na E o pronome é demonstrativo, o que não deixa de ser pronome.

  • BANCA SAFADA!

  • O se pode ser entendido como conjunção e não pronome, mas realmente, essa banca foi safada rs.

  • Gente, acredito que a questão tinha um texto, pois a banca argumentou o seguinte: "De acordo com o contexto, portanto, o termo SE é uma conjunção, CUIDAR é verbo e GOVERNO é substantivo. A análise morfológica deve ser sempre contextualizada."

    Eu peguei essa informação no próprio site da IDECAN.

  • Eu analisei da seguinte forma:

    A) NÓS= pronome/ DESSA= pronome / GRIPE = SUBSTANTIVO

    B) O QUE = pronome/ PEGAR= verbo/ DESSA =pronome

    C) SE= pronome ou conjunção/ CUIDAR= verbo/ GOVERNO= substantivo ou verbo

    D) ATÉ= preposição/ VAMOS= verbo/ DENGUE= substantivo

    E) ISSO= pronome/ CUIDOU= verbo/ DENGUE= substantivo   >>>> PERMANECERÁ ASSIM INDEPENDENTEMENTE DO CONTEXTO

     

    LETRA E - correta! ;)

  • e) pronome/ verbo/substantivo

  • SEM CONTEXTO PODE SER GABARITO C OU E

  • A LETRA ESTÁ "MAIS CERTA" QUE A C

  • Questão ai derruba muita gente devido ao " SE"

  • gabarito com dupla interpretação as alternativas C e E são bem parecidas, mas a alternativa E está mais completa pois:

    na alternativa C o SE (pode ser pronome ou conjunção dependendo do contexto) e a alternativa E o ISSO (só exerce a função de pronome demontrativo)

    C ) se (conjunção ou pronome depende do contexto) cuidar (verbo) governo (substantivo)

    E ) isso (pronome demonstrativo) cuidou (verbo) dengue (substantivo)

  • Podre mds


ID
1074187
Banca
CAIP-IMES
Órgão
UNIFESP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O substantivo e o adjetivo não se alteram, quando flexionados em gênero, na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A Mártir - A Suicida

  • a) sultão - sultana | ladrão - ladra ou ladrona 
    b) etíope - etiopisa | plebeu - plebéia 
    c) o mártir suicida | A mártir suicida 
    d) o maestro competente - A maestrina competente

  • substantivo uniforme comum de dois gêneros: são aqueles que têm uma só forma para ambos os gêneros, porém com artigos distintos para definir o sexo

    o mártir / a mártir

    o dentista / a dentista

    o agente / a agente

    o ginasta /  a ginasta

    logo,

    o mártir suicida / a mártir suicida



ID
1094524
Banca
CETRO
Órgão
INMET
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o plural esteja erroneamente grafado

Alternativas
Comentários
  • não entendi


  • Plural de Transação é transacões, por isso está errada.

  • Obrigado pela ajuda \o/

  • Gabarito: Letra E.


    Classe gramatical: substantivo de dois gêneros
    Separação das sílabas: tran-sa-ção
    Plural: transações
    Fonte: http://www.dicio.com.br/transacao/

    Rumo a aprovação!!! ;  ]

  • Esse tipo de questão cai mesmo em concurso? Diz que sim pfpfpf

  • ca.osmasculinoinvariável

    (Mitologia) espaço limitado e amorfo que precedeu à criação do cosmo(Figurado) confusão, desordemAntônimosDe 2 (confusão, desordem): ordemSinônimosDe 2 (confusão, desordem): anarquia, desordem   

    caos= singular  //  caos= plural

  • Demissão = Demissões --- OK

    Operador = Operadores --- OK

    Ação = Ações --- OK

    Caos = Caos --- OK

    Transação = Transaçãos --- TRANSAÇÕES

    RESPOSTA = Letra "E"


ID
1100497
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CRM-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto ao gênero dos substantivos, assinale a frase em que a forma em destaque é atendida corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Fui de "A", mas pesquisando aqui descobri que a palavra foliã que é a mais usada no Brasil não consta em nenhum dicionário, sendo o certo a palavra foliona, enquanto tanto anfitrioa, quanto anfitriã estão corretas. 

  • Excelente colocação. 

  • a) a foliona

    b) a anfitriã / a anfitrioa

    c) a alface

    d) O espécime

  • Não sabia essa variação!

  • A palavra foliã, embora muito utilizada, não existe no português, não se encontrando dicionarizada

  • folião s.m.; f. foliona.  Para acrescentar.

  • TA FACIL NÃO

  • Q... RAAAIIIIVVAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • preciso acostumar meus ouvidos e cérebros a ouvir errado e raciocinar certo. esse foi um exemplo de: COSTUME DE CASA VAI À PRAÇA. E DA PRAÇA PRA PROVA É UM PULO.

  • Essa é para não deixar o candidato acertar todas, só pode!

  • Questão escrota....

  • Poxa essa me pegou!

  • Anfitrioa? Essa não sabia!

  • Dica para resolução dessa questão,que aborda sobre o gênero do substantivo  na Língua Portuguesa:

    De acordo com as regras gerais ,faremos por eliminação:

    a) INCORRETA.É de gênero biforme o folião/a foliona.

    b)CORRETA.É  de gênero biforme o anfitrião/a anfitriã ou anfitrioa (De acordo coma Língua Portuguesa as duas formas são aceitas,porém anfitrioa é uma forma erudita e pouco utilizada por nós.)

    c)INCORRETA.É de gênero feminino a alface.

    d)INCORRETA.É  de gênero masculino o espécime( que significa um exemplar,um material,um ser vivo).

  • interessante isso "anfitrião/anfitrioa". Vou lá contar pra minha irmoa ou irmona.
  • MInha Nossa

  • ótima questão, índice de erro é absurdo :)

  • Anfitriã e Anfitrioa. As 2 são aceitas.

  • Adoro errar aprendendo

  • Alguém saberia explicar por qual motivo a alternativa (a) estaria errada por favor? Pesquisei na internet, apareceu que existe o substantivo feminino "a foliã".


ID
1142932
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


“...e esse é o único funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair”. A mesma relação semântica entre cumprimenta/se despede se repete em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Quem marcou letra E, o certo seria: começar/terminar

  • Eu imaginei como você. Cumprimenta (inicia) e quem despede (termina). Não entendi, se alguém souber me explique.

  • Cumprimentar e despedir são antônimas.


  • Achei que se despedir fosse uma forma de cumprimento, mas realmente não é.

  • Letra B, fiquei meio na dúvida, mas depois vi que aterrissar e decolar são antônimos.

  • se é começar - terminar.... qual a palavra para PArar?

  • Começar /terminar

    Iniciar/parar

  • o antônimo de parar é continuar e não iniciar....


  • eu entendi por relação semântica -      Aterrissar( chegar)    / decolar (sair)

  • GAB:B 


    Português e Raciocínio lógico de mãos dadas.

  • Olha a FGV fazendo eu errar questão de antônimo. Tá osso. rs

  • questão maligna, elaborada por mentes insanas.

  • cumprimentar e despedir não sao antonimos , questao mal feita .Se no enunciado ele tivesse colocado a semantica da oracao ai sim : A mesma relação semântica entre cumprimenta ao chegar /se despede ao sair ...

  • Fácil, extremamente fácil...(8)

  • Pense na malandragem....

  • Galera a questão não se refere a antônimo, se deixarmos de lado os termos (CUMPRIMENTAR / SE DESPEDIR) e observar os verbos CHEGAR E SAIR a questão fica fácil! Fiz a seguinte analogia: Verbo chegar = aterrissar e o verbo sair = decolar! 


  • Tem que se ligar principalmente no sentido cumprimentar e aterrissar = chegada , despedir e decolar = saída.


  • ambas as coisas sao feitas quando se chega e quando se vai

  • basta a gente analisar da seguinte forma:

    cumprimentar = dizer 'oi'

    se despedir = dizer 'tchau'

    Nesse contexto, são antagônicos.

    A letra 'E' não é antagônica: começar/terminar ; continuar/parar.

    Só sobra a letra B

  • E eu aqui olhando transitividade...

    Casca de banana  "miseravi"

  • Essa é a tão famosa "pegadinha".

  • É uma questão muito maliciosa mesmo, rs. Na realidade não devemos observar a questão de antônimos, porque, nesse caso, haveriam duas respostas: b) aterrissar/decolar e e) começar/parar. Vi muita gente dizendo que começar não é antônimo de parar. Na lógica, as duas palavras não parecem mesmo antagônicas mas, gramaticalmente são. Procurem no dicionário de antônimos, está lá pra quem quiser ver: um dos antônimos do vocábulo parar é a palavra começar. Então não dá pra considerar pelo posto de vista semântico no que toca a antonímia, pois teríamos duas respostas corretas. Resta tentar outra relação semântica que, no caso, é o sentido de chegada e partida. Daí fica fácil.

  • A única altenativa que se relaciona com o conteúdo do texto, é a alternativa " B " , pois ambas possui o mesmo sentido ( chegada e partida ).

  • Para quem começou a estudar para a FGV agora: não desista!

    Depois de centenas de questões, ela vai ficando "melhor", você, caro concurseiro, começa a ver as coisas do jeito que ela vê e aí vai ficando mais "fácil".

  • onde a palavra "cumprimenta" tem o mesmo sentido de "aterrissar"????

  • letra B

     

    Cumprimentar, remete chegada.

    Se despede, remete saída.

    Aterrissar, chegada.

    Decolar, saída.

     

  • Mano !! Duvida cruel entre B e E ... fui de E me ferrei kkkk

  • Cara de boa esse professor ai é muito ruim pqp ......

  • Quando se aterrissa, conclui-se que chegou.

    Quando decola, conclui-se que es está saindo.

    Aterrissar - chegar

    Decolar- sair

    Seguem a mesma lógica!

    Se Cumprimenta alguém quando se chega em algum lugar.

    Se despede quando está saindo.

    Cumprimentar- ao chegar

    despedir- ao sair


ID
1155112
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR

            No início do século XIX, como consequência da campanha Napoleônica de conquista do continente europeu, a Família Real portuguesa, juntamente com sua corte, decide se mudar para o Brasil. Aqui chegando, a Corte instalou-se no Rio de Janeiro, iniciando a reorganização do Estado no dia 11 de março de 1808, com a nomeação de Ministros.
            A segurança pública na época era executada pelos chamados "quadrilheiros", grupos formados por “bons homens do Reino”, armados de lanças e bastões, responsáveis pelo patrulhamento das vilas e cidades da metrópole portuguesa, cujo modelo foi estendido ao Brasil colonial. Eles eram responsáveis pelo policiamento das 75 ruas e alamedas da cidade do Rio. Com a chegada dessa "nova população", os quadrilheiros não eram mais suficientes para fazer a proteção da Corte.
            Em 13 de maio de 1809, dia do aniversário do Príncipe Regente, D. João VI criou a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia da Corte (DMGRP), sendo esta formada por 218 guardas com armas e trajes idênticos aos da Guarda Real Portuguesa. Era composta por um Estado-Maior, 3 regimentos de Infantaria, um de Artilharia e um esquadrão de Cavalaria.
            AGuarda Real de Polícia, como ficou primeiramente conhecida a PMERJ, teve participação decisiva em momentos importantes da história brasileira como, por exemplo, na independência do país. No início de 1822, como retorno de D. João VI a Portugal, começaramas articulações para tornar o Brasil um país independente. A Guarda Real de Polícia, ao lado da princesa D. Leopoldina e do ministro José Bonifácio de Andrade e Silva, manteve a ordem pública na cidade de forma coesa e fiel ao então príncipe D. Pedro, enquanto ele viajava às terras do atual Estado de São Paulo.
            Com a criação do Município Neutro da Corte (atual área do Município do Rio de Janeiro) através do Ato Adicional de 1834, foi também criada, no ano seguinte, na província, outra força policial denominada Guarda Policial da Província do Rio de Janeiro, que recebeu a alcunha de "Treme-Terra", uma alusão à força e à coragem dos membros daquela Corporação.
            No conflito com o Paraguai (1865), como o país não dispunha de um contingente militar suficiente para combater os quase 80 mil soldados paraguaios, o governo imperial se viu forçado, então, a criar os chamados "Corpos de Voluntários da Pátria". Partiram então 510 oficiais e praças do local onde hoje está situado oQuartel General da Polícia Militar, noRio de Janeiro.
            Durante a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, a PMERJ foi a única Corporação policial a se fazer presente naquele momento, com suas tropas estacionadas no Campo de Santana, onde ficava a residência do Marechal Deodoro da Fonseca e o Quartel General do Exército, sede domovimento insurgente.
            Em 1960, a capital do país foi transferida para Brasília e a cidade do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, passou a ter o nome de Estado da Guanabara.Até então a instituição, que naquela cidade era denominada Polícia Militar do Distrito Federal, passou a ser chamada Polícia Militar do Estado da Guanabara (PMEG). No restante do estado, Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
            Em 1974, com a fusão dos dois estados pelo Governo Federal, a nova unidade da federação receberia o nome de Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, fundir-se-iam, as duas corporações policiais-militares. Surgiu então a corporação assim como a conhecemos hoje, com seu Quartel-General no antigo Quartel dos Barbonos, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.


                                                                                                                        ( texto adaptado do site da PMRJ)


Em“...que recebeu a alcunha de “Treme-Terra ”...” (linhas 33-34), a expressão sublinhada flexiona-se no plural da mesma forma que:

Alternativas
Comentários
  • Beija = do verbo beijar + Flor= substantivo somente altera-se o 2 ou seja o substantivo.Treme-terrasbeija-Flores
  • Verbo + substantivo = plural apenas no último elemento

  • as vezes a resposta é então nítida que até tenho medo kkk

    E- para os não assinantes

  • Para quem for fazer a EsPCEx, cuja gramática do edital é baseada em Domingos Paschoal Cegalla, no capítulo de Substantivos, especificamente na parte da formação de plural dos compostos, o autor é sucinto quando afirma a preferência pela pluralização apenas do segundo termo. Logo:

    Os ruge-ruges -> para a EsPCEx, dê preferência ao formato com plural no final.

  • corre corre tb pode ser escrito com a variação de número corres corres fiquei em dúvida

ID
1169923
Banca
CETRO
Órgão
CHS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Cientistas brasileiros identificam genes suscetíveis à artrite

                            Pesquisa com ratos foi feita por cientistas do Instituto Butantã.
                                    Genes podem ajudar a prevenir doença inflamatória.

         Um grupo de pesquisadores brasileiros identificou em experimentos com ratos de laboratório um conjunto de genes que fazem com que seu portador seja suscetível ao desenvolvimento de artrite reumatoide. A descoberta, caso se confirme também em humanos, permite pensar no desenvolvimento de provas genéticas para prever a doença e de novos tratamentos, segundo a Fundação de Apoio à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp), entidade que financiou o projeto.
         Os genes vinculados à artrite reumatoide, uma doença inflamatória crônica e autoimune que afeta principalmente as articulações, foram identificados por cientistas do Instituto Butantã, em São Paulo.
“         A identificação de genes suscetíveis oferece várias opções de ação. Podemos tentar regular seu funcionamento com remédios ou por meio de técnicas de genética molecular para tentar reduzir a severidade da artrite”, explicou Marcelo De Franco, pesquisador do Instituto Butantã e coordenador do projeto.
“Os genes também podem servir como marcadores genéticos para prever a doença e orientar o tratamento”, acrescentou o pesquisador em declarações citadas em comunicado da Fapesp.
         Os resultados da pesquisa foram destacados na última edição da revista científica internacional ‘PLoS One’.
Segundo os pesquisadores, nos ratos que possuem os genes identificados, ou seja, geneticamente predispostos a desenvolver artrite, o próprio sistema imunológico ataca as membranas sinoviais, que protegem as articulações.
         “Ninguém sabe exatamente como se desenvolve o processo da artrite, mas sabemos que há pessoas mais suscetíveis. O que tentamos descobrir com o modelo experimental em ratos foram os fatores genéticos que conferem essa predisposição”, segundo De Franco.
O pesquisador explicou que, apesar de humanos e ratos terem números de cromossomos diferentes, a ciência já conhece as regiões cromossômicas de cada espécie em que é possível fazer um paralelo.
         “O próximo passo é investigar melhor a interação entre esses genes; descobrir exatamente como eles regulam a resposta inflamatória e começar a validar os descobrimentos em modelos humanos”, acrescentou.

                                                               http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/04.


De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação às classes de palavras, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, no trecho, a classificação correta dos vocábulos destacados.

Ninguém1 sabe exatamente como se desenvolve o processo2 da artrite, mas3 sabemos que há pessoas mais suscetíveis4 .

Alternativas
Comentários
  • Alguém, ninguém e outrem são pronomes indefinidos (terceira pessoa do discurso de modo vago e impreciso) referem-se a pessoas.

    Algo, tudo e nada (referem-se a coisas).


  • Ninguem > pronome indefinido

    Processo > como tem um artigo anteposto se torna um substantivo

    Mas > conjucao explicativa

    Suscetiveis > adjetivo se referindo a pessoas

  • Ninguém- pronome indefinido

    Processo- como tem um artigo anteposto se torna um substantivo

    Mas- é uma conjunção adversativa. Expressa a ideia de contraste ou compensação.

    Suscetiveis > adjetivo se referindo a pessoas


  • Letra B

    O que poderia complicar e sucestíveis...... que são as pessoas

  • Gabarito. B.

    Pronome indefinido => Ninguém;

    Substantivo =>  processo, qualquer palavra antecedida de artigo é um substantivo;

    Conjunção Adversativa => mas

    Adjetivo => suscetíveis


  • questão que aborda análise da MORFOLOGIA (ou seja: vai de palavra por palavra e vê qual a sua definição).

    (obs: análise sintática é quando analisamos o sentido completo da frase; a ideia geral, e não pedacinho por pedacinho igual na análise morfológica).

    Bons estudos!

  • Suscetíveis é adjetivo ( determinante ) que se relaciona ao substantivo pessoas

  • b) 1. pronome indefinido/ 2. substantivo/ 3. conjunção/ 4. adjetivo.

  • Pessoal, alguns sufixos, quando decorados, ajudam bastante na análise desse tipo de questão. Como por exemplo o sufixo -VEL é típico de adjetivos.
    Veja o plural de suscetível - suscetíveis. 
    Já ajuda bastante na hora da dúvida,bons estudos.

  • Achei que o professor ia tirar minhas duvidas...kkkk


  • Uma dica é sempre observar o termo antecedente. Acredito que a maioria das pessoas ficaram em dúvida à classificação do ultimo termo ou em dúvida entre "B" e "D".

    ...pessoas mais suscetíveis.

    O "mais" em questão é um advérbio, logo, se liga a verbo, advérbio e adjetivo (nunca a substantivo).

  • Esse professor é preguiçoso nas explicaçoes. Tem que rever isso aí.

  • Ninguém - Pronome Indefinido;

    Processo - Substantivo;

    Mas - Conjunção adversativa;

    Suscetíveis - Adjetivo.

    Logo, Gabarito letra B

  • Minha gente... Quando eu vejo que é este professor fazendo os comentarios eu desisto na hora.

  • Tive o mesmo raciocinio do Clauber Santos para resolver a questão. 

     

    ...pessoas mais suscetíveis.

    O "mais" em questão é um advérbio, logo, se liga a verbo, advérbio e adjetivo (nunca a substantivo).

  • Fiquei em dúvida entre a "B" e a "D" e marquei (D) puts

  • Suscetíveis é um caracteristica do substantivo pessoas, portanto um adjetivo (Qualidades ou caracteristicas para os nomes)!


ID
1181788
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção incorreta a respeito do emprego das estruturas lingüísticas no texto.

     Antenas, computadores e vontade política. Três fatores
      que podem facilitar o acesso às modernas tecnologias
      de informação, à internet e ajudar a reduzir a nossa
      enorme dívida social. Podem, com certeza, encurtar a
05  distância entre os que têm e os que não têm acesso
      à rede mundial de computadores e às modernas
      tecnologias. A grande massa do povo encontra-se à
      margem das informações disponíveis e contatos com o
      mundo global.

Alternativas
Comentários
  • Acertei em princípio na sorte, não li que a questão pedia a INCORRETA. Dúvida sanada no grupo português do Pestana (facebook).

     

    a) GABARITO.

     

    b) CORRETO. 

    Três fatores (Antenas, computadores e vontade política) que podem facilitar o acesso às modernas tecnologias  de informação, à internet e ajudar a reduzir a nossa enorme dívida social, (troquei a pontuação para mostrar que há sequência com o 2º 'podem' também referente à Antenas, computadores e vontade política) podem, com certeza, encurtar a distância... 

     

    c) CORRETO. Os 'os' remetem aqueles que têm acesso e aqueles que não têm acesso. 

     

    d) CORRETO.

    A grande massa do povo encontra-se à margem (de quê?) das informações disponíveis e (dos) contatos com o mundo global.

     

    e) CORRETO.

    A grande massa do povo encontra-se à margem das informações disponíveis e contatos com o mundo global. Atenas, computadores e vontade política. Três fatores que podem facilitar o acesso às modernas tecnologias de informação, à internet e ajudar a reduzir a nossa enorme dívida social.


ID
1184245
Banca
Noroeste Concursos
Órgão
CPOS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cujos termos destacados na frase sejam respectivamente advérbio, substantivo, adjetivo, pronome e verbo.

Alternativas
Comentários
  • d)

    Infelizmente podemos observar uma sociedade com visões distorcidas, e a conseqüência disto é uma geração que não conhece o que é o amor.

  • Infelizmente - Adverbio

    Sociedade - Substantivo

    Visões DISTORCIDAS - Adjetivo

    Disto - Pronome

    É- Verbo


ID
1190638
Banca
ACAFE
Órgão
PC-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todas as formas destacadas em negrito nas frases das alternativas a seguir são substantivos, exceto na:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C **Neste caso o SUBSTANTIVO está exercendo função de ADJETIVO.
  • A fim de ser rápido só perceber qual dos termos não está com artigo anteposto

  • Agiu como ser humano

    humano está exercendo a funcao de adjetivo

    Alternativa C

  • Na verdade seria bem mais fácil analisar que as alternativas A, B e D tem um artigo antes das frases destacadas, o que as torna automaticamente em substantivos (substantivação).

  • Agiu como ser (TÃO) humano = adjetivo.


ID
1190797
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Texto: A melhor resposta à dor

        As cidades constituem-se como o maior artefato da cultura. E, justamente, se opõem à natureza. Qualquer condição urbana é um intervento sobre as condições naturais, o que desequilibra o status quo.
        O convívio é algo necessariamente conflituoso, tenso, perigoso. E, como não temos o controle sobre a natureza, precisamos trabalhar com o imponderável e revesti-lo de cuidados compatíveis com as possibilidades do universo em convivência.
        A ocupação das margens de rios é um modelo convencional na produção urbana. Todas as culturas o fizeram. Muitas cidades já sofreram com enchentes - e mesmo assim se mantiveram no mesmo lugar. É que razões mais determinantes foram escolhidas.
        Também a ocupação de encostas e de morros é outro modelo universal. Mas há encostas firmes, há encostas frágeis. Há encostas que rompem sem ação antrópica e outras onde é a ação do homem que causa a derrubada.
        No entanto, as cidades vitoriosas foram aquelas que souberam ajustar suas razões às da natureza. Mas, para o fazerem, planejaram, escolheram, construíram sistemas próprios, capazes de alcançar um patamar de confiança e conforto em que pudessem superar as incertezas do meio.
        O Rio de Janeiro é uma cidade que tem aprendido. Das tragédias da década de 60, emergiu o serviço de geotecnia extremamente bem-sucedido da GeoRio. Nesses 40 anos, a cidade tem investido poderosamente na contenção de encostas e na eliminação de risco.
        O Rio também tem investido na proteção a famílias em risco. É claro que não é simples, considerando-se que a falta de política habitacional é uma realidade no nosso país. Mas é considerável o esforço do município no reassentamento de famílias, pelo menos desde a década de 90, através do programa Morar Sem Risco.
        O monitoramento das condições meteorológicas é outro trabalho importante que obviamente não previne as chuvas, mas pode ser útil na prevenção do dano. Monitorar e informar, alertar as famílias em risco, é tarefa complexa, de grande exigência tecnológica, que hoje já pode ser feita com bom resultado.
        Agora, ante a dor, a melhor resposta será a busca da cooperação.


(Sérgio Magalhães - O Globo, 16/01/2011- disponível em: http://www.cidadeinteira.blogspot.com/ - fragmento)

O elemento de composição “antrop(o) = homem, ser humano” é usado em antrópica, adjetivo que qualifica as vegetações resultantes da ação do homem sobre a vegetação natural. NÃO é correta a definição apresentada para o seguinte substantivo:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    antropolatria - s.f. ato ou hábito de comer carne humana


  • Significado de Antropolatria - 
    1. 1.

      adoração do ser humano deificado.

    2. 2.

      culto a um deus que apresenta forma humana.

  • Na verdade é Antropofagia o ato ou hábito de comer carne humana.


ID
1213390
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Arapongas - PR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                                Otto Lara Resende

         Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escrito quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olha de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do ____________ que o roía - e daquele tiro brutal.
        Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente ________ o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mão não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta _______________. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
         Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
         Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estive uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bicho. E vemos? Não, não vemos.
         Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos são opacos, se gastam no dia-a-dia. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


                                                                                        Jornal Folha de S. Paulo, 23 fev. 1992.

Analise as afirmativas quanto ao gênero dos substantivos e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • B) ERRADA - o feminino de poeta pode tbm ser "poetisa" 

  • poeta = poetiSa (feminino)

    poetisa 
    po.e.ti.sa 
    sf (de poeta) Mulher que faz poesias.

    Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=poetisa

  • Epicenos: Designam animais e alguns vegetais: o sabiá (macho e fêmea), a cobra (macho e fêmea), o jacaré (macho e fêmea).

    Sobrecomuns: Designam pessoas, sempre com o mesmo gênero: a criança (do sexo masculino ou do sexo feminino), o carrasco (do sexo masculino ou do sexo feminino), o cônjuge (F ou M).

    Comuns de dois gêneros: Designam pessoas, com mudança de gênero: o dentista — a dentista, o viajante — a viajante, o artista — a artista, o jornalista — a jornalista – o mártir, a mártir.

  • B) Pois existe o poeta mas não a poeta, é a poetisa, portanto nao é comum de dois generos

  • @Keyla: Mulher não é feminino de marido, é feminino de homem. E tanto esposo quanto marido são aceitáveis como formas masculinas para esposa.

  • O substantivo “poeta” = poetISA

  • Poeta - poetisa


ID
1225519
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As tecnologias de Big Data chegaram silenciosamente, mudando a estratégia de muitos negócios. Fatos dignos de ficção científica, como lojas de departamentos capazes de identificar se suas consumidoras estão grávidas a partir do padrão de consumo e serviços de busca mapeando em tempo real o progresso de pan­demias, já são notícia velha.
Empresas e instituições de vários tipos e tamanhos hoje são capazes de coletar dados a partir de várias fontes, combinando­os em sistemas de armazenamento da ordem de petabytes (mil tera­bytes), e analisá­los em busca de padrões. O resultado são previsões melhores, serviços mais personalizados e mensagens mais bem di­rigidas, estimulando decisões mais bem informadas e mais seguras.
Da mesma forma que os grandes volumes de dados mudam a gestão de corporações, uma nuvem de pequenas informações pes­soais, conectadas, começa a provocar uma mudança de costumes. São dados que registram o que uma pessoa sabe a respeito de si própria: o que fez, quem conhece, aonde foi, como dormiu, quanto pesa, como passa o tempo.
Mensuração e análise são ótimas. Sem elas é quase impossí­vel progredir. Mas é preciso cautela em seu uso. A obsessão por elas, da mesma forma que a procura desesperada por seguidores nas mídias sociais, pode piorar uma situação, deixando seu usuá­rio viciado nas estatísticas que deveriam libertá-­lo.
QI, placares e centímetros de bíceps são métricas observáveis e fáceis de comparar. Mas isso não quer dizer que sejam as melhores ou mesmo as certas. Um funcionário pontual nem sempre é o me­lhor funcionário, mais conexões não significam mais conhecimento.
Além do mais, o que é o certo? A preocupação excessiva com as métricas pessoais pode levar à padronização e à robotização de seus usuários, um efeito colateral bastante desagradável. Em situações extremas pode até criar autômatos ou estimular comportamentos doentios, como anorexia ou bulimia.
De qualquer forma, a ignorância nunca é uma bênção. Os benefícios do autoconhecimento são incomparáveis. Mas para isso é preciso um pouco de trabalho. Não basta apenas coletar os dados, deve­se também refletir sobre eles e planejar novas metas periodicamente, aprendendo a identificar padrões de compor­tamento nocivos e recorrentes. Nesses termos, a quantificação pessoal só deve fazer bem.

As palavras destacadas na frase – A preocupação exces­siva com as métricas pessoais pode levar à padronização e à robotização de seus usuários. – têm como sinônimos, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Padronizar é sinônimo de estandardizar.

    Eliminando as alternativas com estatizar, descentralizar, particularizar e alienar.

  • Fiz por eliminação. Automatização Sinônimos: robótica   robô   automação   mecanismos   mecânico 

  • O item que poderia causar controvérsia seria a palavra estatização.

    es·ta·ti·zar Conjugar
    (latim status, -usestado + -izar)

    verbo transitivo

    Fazer administrar ou controlar pelo Estado.


    "estatização", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/estatiza%c3%a7%c3%a3o [consultado em 20-08-2014].

  • Estandardização = derivou do inglês "standard = padrão". Perceber que esta palavra foi incorporada ao VOLP é o X da questão.

    Automatização= toda automatização é baseada em robôs (latu sensu).

  • b) estandardização e automatização

  • Acertei essa só pela automatização.

  • estandardização: Adoção de uma medida

    automatização: Processo ao qual o homem deixa de executar as suas tarefas, passando a utilizar máquinas.
    Alternativa b
  • Acertei também só pela automatização.

  • Há algum programas em idioma inglês no meu computador e vários desses programas na parte das configurações tem a opção "standard" na qual deixa o programa na forma padrão. Eu já vi varias vezes essa opção e eu sempre escolho ela quando eu bagunço alguma coisa nas configurações. Se não fosse por isso, eu nunca ia saber o significado de "estandardização".

  • a) descentralização1 Ação ou efeito de descentralizar. 2 Dispersão ou distribuição de funções e poderes de um governo ou autoridade centrais, pelos corpos governantes ou administrativos regionais ou locais. 3 Redistribuição de população ou indústrias de centros urbanos a áreas suburbanas ou distritos 

    maquinação1 Ato ou efeito de maquinar. 2 Conluio, enredo, trama.


    b) estandardização: Uniformização dos elementos da produção, redução ao mesmo tipo; padronização.

    automatização: 1 Ato ou efeito de automatizar. 2 Emprego da eletrônica nos processos de produção de fábricas e oficinas, de tal modo que dispensam a intervenção direta do homem.


    c) estatização: 1 Sujeitar as atividades econômicas que eram de propriedade privada (serviços, instituições, empresas etc.) à interferência do Estado.

    mecanização1 Ato ou efeito de mecanizar. 2 Emprego generalizado da máquina para substituir o esforço humano na indústria, na ciência, na agricultura etc.


    d) particularização1 Referir minuciosamente: Particularizou a situação do clube. Particularizara aos acionistas as atividades da empresavtd2Fazer distinção ou menção especial de: Elogiou a assembleia, particularizando o secretáriovtd3 Caracterizar, individualizar: É o amor que particulariza o espírito cristãovpr 4 Distinguir-se, singularizar-se: "Antonieta, cujo físico se particularizava por uma desgraciosa curvatura do torso e uma cabecita de pássaro" (Aluísio Azevedo). vpr 5 Especializar-semajoração: 1 Aumentar


    e) alienação: 1 Transferir; dar a posse de algo a alguém; passar bens para outra pessoa
    2 Afastar-se; deixar de conviver 3 Enlouquecer; ficar louco; perder a noção da realidade 4 Figurado. Indispor; deixar de ter amigos 5
    Tornar desatento; não ter concentração ou cuidado.industrialização: Processo completo que abrange, principalmente, a difusão da maquinofatura, produção em grande escala baseada na racionalização e divisão técnica do trabalho, formação de um proletariado urbano e intensificação dos antagonismos entre classes sociais.

  • Do inglês standard, pronuncia similar estandardização!!!

    tenso...kkkkkkkkkk

  • kkkkk

    Isso é um "nonsensimos" do examinador

  • Sinônimos!!!

  • PADRONIZAÇÃO: Ato ou efeito de padronizar; estandardização

    ROBOTIZAÇÃO: Atonou efeito de robotizar

  • Gabarito B.

    estandardização: padronização. Gabarito!

    estatização: apropriação de empresa particular pelo Estado. - ato de passar o Estado

  • Assertiva b

    estandardização e automatização


ID
1244545
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

Texto:

Os delírios são raciocínios aparentemente lógicos, mas em que o delirante perde a capacidade de comparar as conclusões dos raciocínios com a realidade observável. Eles podem ter grande coerência interna – consta que a palavra “louco” é corruptela de “lógico” – mas não resistem a qualquer comparação com a realidade externa do pensamento. Comparação, no entanto, que o delirante é incapaz de fazer. Por exemplo, imaginar que os cavalos têm asas é delirar.

No texto acima, é possível identificar diferentes classes de vocábulos, entre os quais:

a) Substantivos: delírios, lógicos, corruptela, coerência, exemplo etc.

b) Adjetivos ou locuções adjetivas: delirante, louco, do pensamento, incapaz etc.

Alternativas
Comentários
  • Falsa.


    As palavras em negrito classificadas como substantivo são adjetivos e vice-versa:

    a) Substantivos: delírios, lógicos, corruptela, coerência, exemplo etc.

    b) Adjetivos ou locuções adjetivas: delirante, louco, do pensamento, incapaz etc.

  • Apenas "lógicos" está na categoria errada, devendo estar na categoria de adjetivos.

  • Lógico qualifica raciocínios, logo, é adjetivo.

  • No inicio da alternativa "A" já daria para matar a questão. 

     

    a) Substantivos: delírios, lógicos, corruptela, coerência, exemplo etc. 

     

    Os delírios são raciocínios aparentemente lógicos (Adjetivo)...


ID
1244599
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

Em relação aos vocábulos compostos, permanecem invariáveis (sem flexionar) os adjetivos compostos formados por adjetivo + substantivo. Essa regra só é aplicável a um dos exemplos a seguir.

Exemplos:

a) Os cavalos puro-sangue serão transportados de Porto alegre para o Rio de Janeiro em breve.
b) Os peles-vermelhas são índios americanos.
c) Em nossa escolas, as crianças mal-educadas são acompanhadas por um psicólogo.

Alternativas
Comentários
  • Verdadeira.


    Adjetivo composto:

    Com raras exceções, o adjetivo composto tem seus elementos ligados por hífen.


    Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular.

    Caso haja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.


    - Olhos verde-claros (adj. + adj. = varia).

    - Calças azul-escuras (adj. + adj. = varia) e camisas verde-mar (adj. + subst. = não varia).

    - Telhados marrom-café (adj. + subst. = não varia) e paredes verde-claras (adj. + adj. = varia).


    Azul-marinho, azul-celeste e ultravioleta são sempre invariáveis.


    Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados: surdos-mudos e peles-vermelhas.

    (www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&iddetalhe=422&idsubcat=17&idcateg=3)

  • Regra: substantivo + adjetivo = os dois variam. Ex.: gentis-homens

    Exceções: quando se referir a cores: quando o composto for formado por substantivo e adjetivo ou vice-versa, nenhum varia (ex.: calças amarelo-canário, gravatas verde-garrafa). Todavia se o composto for usado como substantivo, os dois variam (os verdes-garrafas);

    No caso de verbo ou advérbio + substantivo ou adjetivo: somente o último varia.

    a) Os cavalos puro-sangue (puro- adj + sangue - subs.) serão transportados de Porto alegre para o Rio de Janeiro em breve. NÃO VARIA.
    b) Os peles-vermelhas (peles - subs. + vermelhas - adj) são índios americanos. AMBOS VARIAM
    c) Em nossa escolas, as crianças mal-educadas (mal - advérbio + educadas - adj.) são acompanhadas por um psicólogo. SOMENTE O ÚLTIMO VARIA.

     

  • De acordo com o site do Instituto de Linguística, o adjetivo puro-sangue varia ambos os elementos. 

    Pra quem quiser checar: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/advanced.php?action=lemma&lemma=135481

  • Tb de acordo com essa página da USP a forma correta seria puros-sangues: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/pc/comps_todoComposto.htm


ID
1248034
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esta semana, uma revista de automóveis trouxe o lançamento de um novo modelo de carro e publicou o seguinte comunicado: “Ele pode ser adquirido na cor verde-clara, já vem com porta-copo e alto-falante de série”. Marque a alternativa que apresenta corretamente o plural dos substantivos compostos.

Alternativas
Comentários
  • olhos verde-claros  - analisamos o último termo, isoladamente ; se for adjetivo vai para o plural, se ele, sozinho, não for adjetivo permanece no singular; 

    o primeiro elemento permanece sempre no singular

  • o substantivo porta-copo vai para o plural dessa forma porta-copos, isso aconteci porque formam um objeto,tendo essa finalidade, embora as duas palavras indicam substantivos e que de praxe deveriam ir para o plural.

    alto-falante - composto pelo advérbio alto que é invariável mas o adjetivo falante que é variável, logo seu plural será alto-falantes.

  • acertei a questão, mas acho que ela poderia ser anulada porque verde-claras não é um substantivo composto. Estou certo?

  • carros nas cores verde-claras = adjetivo composto e não substantivo porque caracteriza o substantivo.

    Em alto-falante, o vocábulo falante é adjetivo, pois qualifica um substantivo: alguém é falante. O vocábulo alto, então, é advérbio, pois modifica o adjetivo falante.

  • Errei essa questão, já que fiquei na dúvida de verde-clara, mas pude tirar umas dúvidas com meus colegas aqui do QC.

  • E creio eu que se fosse o caso essa questão poderia ser anulada já que na pergunta fala dos substantivos compostos, e verde-claras é um adjetivo composto.

  • Verde claroS, segundo marcelo rosental adjetivos compostos variam somente o segundo elemento

    porta copoS, na minha concepçao PORTA nao varia por ser adverbio de lugar

    alto falantes, apesar d regra indicar que adjetivs e substantivos sao variaveis, segudo Marcelo Rosental ALTO FALATES e exceçao a regra mesmo que ALTO seja adjetivo, pag 77

  • Resposta:

    As palavras que representam cores modificadas por claro e escuro formam adjetivos compostos, ou seja, entre o nome da cor e a palavra claro ou escuro há hífen: verde-claro, verde-escuro, azul-claro, azul-escuro, etc.

    A concordância de um adjetivo composto com o substantivo modificado por ele se dá somente no último elemento, ou seja, o último elemento concorda com o substantivo; os demais ficam na forma masculina singular.

    - Camisa verde-clara

    - Camisas verde-claras

  • alto - falante --> alto falantes

    alto é advérbio (nesta palavra), portanto não varia / falante é adjetivo, portanto varia 

    porta - copo --> porta copos

    porta é verbo (nesta palavra), portanto não varia/ copo é substantivo, portanto varia. 

    Fonte: Aula EVP, Professor Fernando Pestana 

    Abraços.  

  • Segundo o professor Arenildo Santos, em compostos de ADJ+ADJ, VERBO+VERBO, ADV+ADJ, a regra geral é que apenas o segundo varia.

  • *Casos Especiais: Alto-falantes (não é altos falantes porque os gramáticos entendem que esse “alto” aqui é um adverbio, “falante” aqui é um adjetivo, e adverbio não varia, o adjetivo sim); Os arco(não varia)-íris; Mapas-mundi; só o substantivo mapa varia porque é um substantivo, e mundi é uma palavra latina (estrangeira); xeques mates; ambos irão variar.

    Zés-ninguem; zé substantivo, ninguém pronome, não varia dentro substantivo composto; zé é um substantivo por isso varia normalmente; salve-rainhas; salve interjeição; rainha substantivo; por isso é que só rainha varia; padre-nossos ou padres nossos, salvo – conduto, ou salvo – condutos.


  •  o plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e discussões. Algumas orientações são dadas a seguir:

    a) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de: 

    substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores 
    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeito
    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

    b) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de: 

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas 
    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes 
    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

    c) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de: 

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

    substantivo + substantivo que funciona como determinante do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo do termo anterior.

    Exemplos:

    palavra-chave - palavras-chave 
    bomba-relógio - bombas-relógio
    notícia-bomba - notícias-bomba
    homem-rã - homens-rã
    peixe-espada - peixes-espada

    d) Permanecem invariáveis, quando formados de: 

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora 
    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

    e) Casos Especiais

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

  • Verde = adjetivo pode variar, clara = adjetivo/ substantivo , tb pode variar , nao seria Verdes-claras?????

  • a) verde-claraS / porta-copoS / alto-falanteS


    “Ele pode ser adquirido naS corES verde-claraS, já vêm com porta-copoS e alto-falanteS de série”

  • A dica para resolver a questão está na seguinte regra de flexão de plural  de palavras compostas da Língua Portuguesa, que estabelece;

    adjetivo+adjetivo: SOMENTE  a segunda palavra(ou o segundo adjetivo) é flexionada para o plural.

    verbo+ substantivo:SOMENTE o substantivo é flexionado para o plural.

    advérbio+substantivo:SOMENTE  o substantivo é flexionado para o plural, já que o advérbio é uma palavra invariável,portanto não sofre flexão.

    Em suma, a alternativa que evidencia corretamente essa regra é a ALTERNATIVA A.


  • Acertei a questão, 'opção A', porém, a mesma pode induzir a erro ao relacionar "verde-clara" com substantivo composto, pois esta se trata de adjetivo onde a regra de flexão de número é diferente.

  • Questão meio decoreba, pois ALTO-FALANTES é um (de vários) casos especiais de plural dos compostos;

    Porta-copos: porta de portar, é verbo, não varia (assim como porta-bandeiras e beija-flores.

    Verde-claras: clara é adjetivo, portanto varia.
  • Substantivos compostos

    Variam em número: Substantivo - adjetivos - numerais - pronomes.

    Não variam em números: Verbos - advérbios - conjunções - preposições - interjeições.


    Gabarito A

  • Das Regras:

    1) Adjetivos compostos: o segundo é o que varia em gênero e número

    Verde - clara(S)


    2) Substantivo, adjetivo e numeral: Variam !

    Porta (vem do verbo portar) -  copo(S) (adjetivo)


    3) Advérbios não variam, então:

    Alto ( advérbio) - falante(S)

  • Acredito que "porta" de porta-copos vem do verbo portar, estou certo?
  • sim Josinei,,, isso mesmo

  • Confesso que o verde-claras eu não lembrava...
    É um adjetivo composto e em adjetivos compostos a primeira palavra nunca varia.

    Porém, as outras eu lembro:

    porta-copos - "porta" vem do verbo "portar". Em substantivos compostos VERBOS NÃO VARIAM.

    alto-falantes - "alto" é um advérbio. Em substantivos compostos ADVÉRBIOS NÃO VARIAM (assim como verbos, interjeições etc.)

    As únicas palavras que variam em substantivos compostos são (isso sem considerar as demais regras):
    - ADJETIVOS
    - NUMERAIS
    - SUBSTANTIVOS
    - PRONOMES


     

  • Pessoal, essa questão é capciosa pois o enunciado pede: "Marque a alternativa que apresenta corretamente o plural dos substantivos compostos". Logo, a análise de verde-claro (adjetivo composto) não está em jogo pois só quer se saber o plural dos substantivos compostos.

  • GABARITO - A

    Regras:

    No plural dos adjetivos compostos sendo o último adjetivo somente ele vai ao plural:

    Olhos castanho - claros

    ________________________________

    II) Sendo o primeiro elemento verbo / advérbio :

    Somente o 2º vai ao plural:

    Alto- falantes

    Guarda- chuvas

    Quebra-Costas

    Abaixo- assinados


ID
1254862
Banca
CETRO
Órgão
CHS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à flexão nominal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a. cidadãos. c. cônsules. d. açúcares. e. fósseis.

    Correto: b.

  • de onde a cetro tira esses plurais açúcars, os cônsuls.

    Parece gringo falando português 

  •  a)

    O cidadão – os cidadões. - CIDADÃOS

     b)

    O tórax – os tórax. CORRETO

     c)

    O cônsul – os cônsuls. CÔNSULES

     d)

    O açúcar – os açúcars. AÇUCARES

     e)

    O fóssil – os fóssieis. FÓSSEIS


ID
1255741
Banca
FUNCEFET
Órgão
CBM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Sobram, para qualquer lado que se olhe, avisos claríssimos de que o novo ano promete ser igual ao velho - já nem se tenta disfarcar o pouco-caso com que os donos do País tratam o brasileiro comum.”
( J .R . Guzzo. Revista Veja. Ed. 2354. 01 01 2014)

Assinale o item em que todas as palavras pertencem a classe dos substantivos.

Alternativas
Comentários
  • Alguem explica por gentileza ? grato.

  • Resposta: C

    lado (substantivo masculino)/ avisos (substantivo masculino)/donos (substantivo masculino)/ brasileiro(substantivo masculino e adjetivo).

    Outros itens:

    A) ano(substantivo masculino)/ brasileiro(substantivo masculino e adjetivo)/ velho(adjetivo)/ país(substantivo masculino).

    B) avisos(substantivo masculino)/ velho(adjetivo)/ donos(substantivo masculino).

    D) ano(substantivo masculino)/ avisos(substantivo masculino)/ velho(adjetivo)/ donos(substantivo masculino)/ lado(substantivo masculino)

    E)avisos(substantivo masculino)/ ano(substantivo masculino) /igual(adjetivo)/ brasileiro(substantivo masculino e adjetivo).

  • Veja que o substantivo é o termo regente e os demais elementos nominais são termos regidos, ou seja, os regidos só variam se o regente variar.

    Qualquer lado > Quaisquer lados

    Avisos caríssimos > Aviso claríssimo

    Brasileiro comum> Brasileiros comuns

    * O sujeito, majoritariamente, será substantivo ou algo substantivado

    Os donos do País tratam...(sujeito)


ID
1256026
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A alternativa em que ambos os termos constituídos de preposição + substantivo podem ser substituídos no texto por adjetivos semanticamente equivalentes é:

Alternativas
Comentários
  • Preceitos científicos; modelo democrático


ID
1258912
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
Prefeitura de Paulista - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

FUJA DO "BRANCO" NO CONCURSO 

Esforço, preparo, dedicação e estudo intenso são elementos que podem ser considerados a fórmula infalível de aprovação para o candidato que pretende enfrentar uma seleção pública. Mas o que fazer quando o conteúdo não é lembrado justamente na hora da prova? O conhecido "branco", problema que acomete muitos candidatos, não é tido como um simples imprevisto. Ele pode acontecer por influência de fatores diversos que ocorrem antes ou durante o exame.
Jornal do Commercio. Emprego e Concurso. 07 de julho de 2014. p.10. 


Observe o fragmento de texto abaixo:

"Mas o que fazer quando o conteúdo não é lembrado justamente na hora da prova?"

Sobre ele, analise as afirmativas abaixo:

I. O termo "Mas" é classificado como conjunção subordinativa e, nesse contexto, pode ser substituído por "desde que".
II. Classifica-se o termo "quando" como conjunção subordinativa que exprime circunstância temporal.
III. Acentua-se o "u" tônico do hiato existente na palavra "conteúdo".
IV. "Os termos "conteúdo", "hora" e "prova" são palavras invariáveis, classificadas como substantivos. 


Está CORRETO apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Quando. CERTA. Conjunção subordinativa Temporal. Também integram essa lista: enquanto, sempre que, logo que, depois que, etc.

    Con-te-ú-do. CERTA

  • gabarito letra D.

    I- palavra denotativa de realce.

    II-certo

    III-certo

    IV- mentira as palavras possuem variações. EX:horas, provas .conteúdos. provinhas.....

  • Conjunções Subordinativas Temporaisintroduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

    Por exemplo:A briga começou assim que saímos da festa.
    A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.

  • Senhor que caia mais perguntas assim da upe.

    Amém!

  • Os termos "conteúdo", "hora" e "prova" são palavras variáveis, classificadas como substantivos.

    invariável são:

    preposição,conjunção,advérbio e interjeição.

  • Invariáveis  ? Kkkk, São Variáveis !

  • I. O termo "Mas" é classificado como conjunção subordinativa e, nesse contexto, pode ser substituído por "desde que". (esse "mas" é uma conjunção coordenativa sindética adversativa e o "desde que" é uma conjunção coordenada comparativa ) item errado

    II. Classifica-se o termo "quando" como conjunção subordinativa que exprime circunstância temporal. item certo

    III. Acentua-se o "u" tônico do hiato existente na palavra "conteúdo".item certo 

    IV. "Os termos "conteúdo", "hora" e "prova" são palavras invariáveis, classificadas como substantivos.( podem variar sim ex.: conteúdos, horas, provas. ) item errado


    foco fé e ação

  • Pois é, Nayla, INFELIZMENTE suas preces foram ouvidas, a prova da UPE foi fácil, muitos tiraram notas altas... pelo menos uns 100 acima de 9 e os idosos passaram na frente no critério desempate.

    Desculpe o desabafo, mas é ser muito medíocre e masoquista torcer pra cair questão fácil

    ranço!

    não bastasse a prova ainda foi anulada... bem capaz de alguém que teve ponto de corte ter pedido isso também : /

  • Alternativa II.

    II e III.

    Conjunções Subordinativas Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

    Por exemplo:A briga começou assim que saímos da festa.

    A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.

  • Não entendi o teor desse comentário " e os idosos passaram na frente no critério desempate " o que tem haver com a questão acima?

    cometário meio fora da curva e um tanto preconceituoso...desnecessário. E o gab. D


ID
1261303
Banca
CETRO
Órgão
FCP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao plural dos substantivos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Degraus - O plural de palavras terminadas com ditongo "au" é "aus". A confusão acontece porque colocamos "i" no plural das palavras com "al" no final, como acontece, por exemplo, em "local - locais". Nas palavras que terminam em al, el, ol e ul substituímos o L por IS no plural, ficando ais, eis, ois, uis.
    B) Escrivães - http://www.academia.org.br/Abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11081&sid=716
    C) Cidadãos - http://www.academia.org.br/Abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11081&sid=716
    D) CORRETA -   R, S e Z – as palavras assim terminadas que aceitam plural o fazem com o acréscimo da desinência ES: repórteres, vezes; gizes, narizes etc.  
    E) Troféus - O plural de palavras terminadas com ditongo "au" é "aus". A confusão acontece porque colocamos "i" no plural das palavras com "al" no final, como acontece, por exemplo, em "local - locais". Nas palavras que terminam em al, el, ol e ul substituímos o L por IS no plural, ficando ais, eis, ois, uis.

    Não desanime jamais, pois se deixar de lutar, certamente irá se arrepender por ter abandonado a batalha.
    Bons estudos! 

  • Substantivos terminados em r, z e n formam o plural acrescentando es. 

    Exemplo: gizes, gravidezes, mares, líquenes, etc.


    Fonte: 

    Celso Cunha 

    Nova Gramática do Português contemporâneo 

    Pág.. 199

  • Muito bom Dudys.

  • Plural de substantivos

    Terminados em U, flexiona-se us : troféu / trofeus 

    Terminados em L, flexiona-se is : papel / papéis  sol/sois 


  • Complementando:
    Palavras que terminam em R e Z, acrescenta-se ES >> Ex: Líderes, raízes.

    Já as palavras terminadas em S, somente às monossílabas e oxítonas acrescenta-se o S. >> Ex: Franceses, enquanto que as paroxítonas e proparoxítonas ñ se flexionam, ex: os pires...
    Força e Foco!
  • Letra a está errada em " degrais ", pois o plural de degrau, adiciona se +s, pois termina com um ditongo "au".

  • a) errada degraus

    b) errada escrivães

    c)errada cidadãos

    d)correta

    e) errada troféus

     

  • Os substantivos terminados em r e z fazem o plural pelo acréscimo de es.

  • Giz - gizes


ID
1277161
Banca
TJ-GO
Órgão
TJ-GO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que há substantivos que se referem, respectivamente, a ação e sentimento:

Alternativas
Comentários
  • Destaquem a palavra AÇÃO, por favor! Acho que estou cego, não a enxerguei ao resolver esta questão do maternal.
    Ação = Trabalho / Sentimento = Tristeza.


    Ação: trabalho, tiro, estudo, pesquisa, corrida, caminhada, passeio, conversa, nado, montaria, soco, chute.

    Sentimento: tristeza, amor, ódio, ira,  dó, discórdia, nojo, medo, dor, dúvida, orgulho, otimismo, ousadia, tesão.

  • Trabalho seria o único substantivo que dá a ideia de ação. Sendo uma derivação regressiva do verbo trabalhar. 

    Trabalhar > trabalho

  • 3. Os sufixos "-ez" e "-eza" são empregados para formar nomes abstratos que derivam de adjetivos.

    Exemplos:

    ADJETIVOS / DERIVADOS

    agudo / agudez 
    escasso / escassez 
    estúpido / estupidez 
    límpido / limpidez 
    gago / gaguez 
    honra / honradez 
    inválido / invalidez 
    intrépido / intrepidez 
    macio / maciez 
    rígido / rigidez 
    sensato / sensatez 
    sisudo / sisudez 
    surdo / surdez

    avaro / avareza 
    belo / beleza 
    certo / certeza 
    duro / dureza 
    esperto / esperteza 
    justo / justeza 
    nobre / nobreza 
    pobre / pobreza 
    rico / riqueza 
    rijo / rijeza 
    singelo / singeleza

    http://www.nlnp.net/ortografia.htm

  • Meu irmão de 5 anos acertaria essa questão!

  • trabalho: refere-se ação já a tristeza: momento que você está algo triste

  • Muito fácil essa !!

  • Essa é para saber se o candidato está vivo ou morto rsrs

  • Essa foi facílima rsrs
  • Tão tranquila que deu medo.

  • fiquei dez minutinhos procurando a pegadinha da CESPE, olhando para ver se o serginho malandro iria aparecer para falar yeh yeh!


ID
1299478
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Osasco - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Apesar de todos os avanços na medicina, o câncer é uma palavra que assusta qualquer paciente no momento do diagnóstico. E, embora não existam estudos científicos que comprovem, os médicos que trabalham na área garantem que a forma como a pessoa encara a doença é determinante para o sucesso do tratamento. É por isso que espaços que permitem a troca de experiências – seja em encontros presenciais, criados por associações de pacientes, por exemplo, ou na Internet – são tão importantes. Eles ajudam a entender que ninguém está sozinho nessa luta que leva tempo.

(Saúde Uol)

A opção em que a correspondência entre adjetivo/substantivo é inadequada é

Alternativas
Comentários
  • eu acho q para término seria terminal.

  • Questão pra não zerar.

  • questão pra não zerar!

    Letra B

  • Eu fico é com medo de marcar qd vem assim. kkkk

  • Encontre a função X de modo que:

    a) Solistício de verão

    b) Relatividade de Einstein

    c) Lei 9784

    d) Convecção térmica

    e) Todos somos iguais perante a lei.

  • FGV : A crase é a junção de preposição + artigo, sendo assim, indique a quantidade de vezes que 10 pessoas piscaram os olhos, levando em consideração que o sol é quadrado e a terra é plana.

  • Meus queridos colegas, acho que não acrescenta em nada comentários do tipo ¨para não zerar

    Só lembrando que eu acertei a questão.

    Mas tem pessoas que estão começando os estudos agora e acabam errando, e isso desanima bastante ler comentários assim... E só mais um adendo, geralmente quem faz comentários assim ainda não passou em por.. nenhuma... FICA A DICA

  • Esse povo é fogo...


ID
1303360
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esquadrão de quatro patas


      Dia do show de Madonna. Ruas fechadas, policiamento ostensivo, pessoas revistadas, gente para todo lado. Mas foi no palco, antes de a cantora dar boa-noite aos cariocas, que uma cena chamou atenção. Enquanto os ávidos fãs da diva do pop chegavam ao Parque dos Atletas, na Barra, o soldado Boss, da PM do Rio, comandava seus amigos Scot e Brita numa varredura completa em busca de qualquer objeto suspeito no perímetro onde a estrela americana iria se apresentar. Caixas, camarim, backstage, tudo foi vasculhado. Nada encontrado. Sinal verde para começar o espetáculo.
      Boss é um labrador de 6 anos. Ele e seus colegas rottweilers, pastores e malinois vêm atingindo números excepcionais no que diz respeito ao combate ao crime. Na quarta passada foram divulgados índices atualizados, já incluindo a primeira semana de dezembro - constata-se, por exemplo, que a quantidade de drogas apreendidas graças ao faro dos cachorros é vinte vezes maior em relação a 2010. O desempenho da equipe incomoda de tal maneira os líderes do tráfico que, há algumas semanas, a ordem partida do comando do crime era atirar diretamente nos cachorros. “Foi um momento de tensão”, revela o tenente-coronel Marcelo Nogueira, do Batalhão de Ação com Cães (BAC). Bem que tentaram, mas nenhum foi atingido. Os 69 animais do BAC continuam de pé, em quatro patas.
      Meliantes se desesperam, autoridades se regozijam. “Os cães são uma ótima alternativa no combate ao crime, têm uma atuação fantástica”, elogia o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Desde o início da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), em 2008, a tropa canina sempre esteve envolvida. E também se destaca em qualquer grande evento que o Rio receba, além de acompanhar as principais personalidades que desembarcam na cidade. Em 2011, foram os cachorros policiais que vasculharam o carro de Barack Obama e toda a frota presidencial americana.
      Seu quartel-general, o BAC, fica em Olaria, na Zona Norte do Rio. Os animais trabalham seis horas por dia, fazem duas refeições - 250 gramas de ração por vez - , dormem à tarde e só entram na piscina quando não há mais operações previstas. Desde muito cedo é possível identificar os filhotes mais corajosos, ágeis e que gostam de buscar objetos. Para a turma boa de olfato e que caça bem, os policiais atrelam ao seu brinquedo favorito como uma bolinha, o cheiro de uma droga ou de pólvora. Assim, toda vez que o bicho sobe uma favela, para ele é nada mais, nada menos que uma possibilidade de “divertimento”. Por sua vez, o grupo destinado a intervenções (que ataca sob ordens dadas em português, inglês e alemão) passa por um treinamento físico mais rígido e por variadas simulações de busca por reféns, procura de bandidos e invasões a locais de difícil acesso. A carreira é curta: se com 1 ano e 8 meses o animal está formado, com 8 anos é aposentado e encaminhado para adoção.
      Os primeiros cães policiais chegaram ao Rio em 1955, vinte no total, vindos de um criadouro em São Paulo. Hoje pode-se dizer que a maior parte da tropa é nascida no canil de Olaria. As raças se alternam ao longo do tempo. Se no começo era o pastor-alemão que combatia os ladrões do mundo inteiro, nas décadas seguintes o dobermann e o rottweiler ganharam fama de maus na caça aos criminosos. De dez anos para cá, destacam-se o pastor-holandês e os temidos malinois, estes com participação fundamental na ação contra o terrorista Bin Laden. Por aqui, logo após o episódio do ônibus 174, em 2000, o treinamento intensivo com cães para resgate de reféns foi reforçado. “Se acontecesse hoje, o seqüestrador teria sido imobilizado por um cão e nenhum inocente sairia ferido”, ressalta o tenente-coronel Nogueira.
      Até a Copa de 2014 está prevista a aquisição de oitenta cães europeus já treinados, o que vai permitir que cada soldado tenha seu próprio cachorro (atualmente existe um revezamento). Com vistas à Olimpíada de 2016, serão intensificados os intercâmbios com a polícia de Espanha, Suíça e França - aliás, uma força parisiense esteve aqui na semana passada para mais uma etapa de aprimoramento dos trabalhos com animais. “Em três anos, teremos uma das melhores companhias do mundo”, aposta o major Victor Valle, do BAC. Ali, existe uma máxima: o melhor amigo do homem está se tornando o inimigo número 1 do crime.

(Renan França, in Revista Veja Rio, 19/12/2012)

Em qual das opções o plural das palavras TENENTE-CORONEL e PASTOR-ALEMÃO foi correta e respectivamente indicado?

Alternativas
Comentários
  • C

    SUBSTANTIVO + SUBSTANTIVO, ambos vão para o plural

  • Regra do SAN (Substantivos, Adjetivos e Numerais) variam nos plurais dos compostos ;)

  • Ambos os elementos variam:

    Substantivo + substantivo: não havendo no segundo elemento qualquer ideia de finalidade ou semelhança.

    • Tenente-coronel / Tenentes-coronéis

    Substantivo + adjetivo ou adjetivo + substantivo:

    • guarda-civil / guardas-cívis
    • Amor-perfeito / amores/perfeitos


ID
1303369
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Esquadrão de quatro patas


      Dia do show de Madonna. Ruas fechadas, policiamento ostensivo, pessoas revistadas, gente para todo lado. Mas foi no palco, antes de a cantora dar boa-noite aos cariocas, que uma cena chamou atenção. Enquanto os ávidos fãs da diva do pop chegavam ao Parque dos Atletas, na Barra, o soldado Boss, da PM do Rio, comandava seus amigos Scot e Brita numa varredura completa em busca de qualquer objeto suspeito no perímetro onde a estrela americana iria se apresentar. Caixas, camarim, backstage, tudo foi vasculhado. Nada encontrado. Sinal verde para começar o espetáculo.
      Boss é um labrador de 6 anos. Ele e seus colegas rottweilers, pastores e malinois vêm atingindo números excepcionais no que diz respeito ao combate ao crime. Na quarta passada foram divulgados índices atualizados, já incluindo a primeira semana de dezembro - constata-se, por exemplo, que a quantidade de drogas apreendidas graças ao faro dos cachorros é vinte vezes maior em relação a 2010. O desempenho da equipe incomoda de tal maneira os líderes do tráfico que, há algumas semanas, a ordem partida do comando do crime era atirar diretamente nos cachorros. “Foi um momento de tensão”, revela o tenente-coronel Marcelo Nogueira, do Batalhão de Ação com Cães (BAC). Bem que tentaram, mas nenhum foi atingido. Os 69 animais do BAC continuam de pé, em quatro patas.
      Meliantes se desesperam, autoridades se regozijam. “Os cães são uma ótima alternativa no combate ao crime, têm uma atuação fantástica”, elogia o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. Desde o início da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), em 2008, a tropa canina sempre esteve envolvida. E também se destaca em qualquer grande evento que o Rio receba, além de acompanhar as principais personalidades que desembarcam na cidade. Em 2011, foram os cachorros policiais que vasculharam o carro de Barack Obama e toda a frota presidencial americana.
      Seu quartel-general, o BAC, fica em Olaria, na Zona Norte do Rio. Os animais trabalham seis horas por dia, fazem duas refeições - 250 gramas de ração por vez - , dormem à tarde e só entram na piscina quando não há mais operações previstas. Desde muito cedo é possível identificar os filhotes mais corajosos, ágeis e que gostam de buscar objetos. Para a turma boa de olfato e que caça bem, os policiais atrelam ao seu brinquedo favorito como uma bolinha, o cheiro de uma droga ou de pólvora. Assim, toda vez que o bicho sobe uma favela, para ele é nada mais, nada menos que uma possibilidade de “divertimento”. Por sua vez, o grupo destinado a intervenções (que ataca sob ordens dadas em português, inglês e alemão) passa por um treinamento físico mais rígido e por variadas simulações de busca por reféns, procura de bandidos e invasões a locais de difícil acesso. A carreira é curta: se com 1 ano e 8 meses o animal está formado, com 8 anos é aposentado e encaminhado para adoção.
      Os primeiros cães policiais chegaram ao Rio em 1955, vinte no total, vindos de um criadouro em São Paulo. Hoje pode-se dizer que a maior parte da tropa é nascida no canil de Olaria. As raças se alternam ao longo do tempo. Se no começo era o pastor-alemão que combatia os ladrões do mundo inteiro, nas décadas seguintes o dobermann e o rottweiler ganharam fama de maus na caça aos criminosos. De dez anos para cá, destacam-se o pastor-holandês e os temidos malinois, estes com participação fundamental na ação contra o terrorista Bin Laden. Por aqui, logo após o episódio do ônibus 174, em 2000, o treinamento intensivo com cães para resgate de reféns foi reforçado. “Se acontecesse hoje, o seqüestrador teria sido imobilizado por um cão e nenhum inocente sairia ferido”, ressalta o tenente-coronel Nogueira.
      Até a Copa de 2014 está prevista a aquisição de oitenta cães europeus já treinados, o que vai permitir que cada soldado tenha seu próprio cachorro (atualmente existe um revezamento). Com vistas à Olimpíada de 2016, serão intensificados os intercâmbios com a polícia de Espanha, Suíça e França - aliás, uma força parisiense esteve aqui na semana passada para mais uma etapa de aprimoramento dos trabalhos com animais. “Em três anos, teremos uma das melhores companhias do mundo”, aposta o major Victor Valle, do BAC. Ali, existe uma máxima: o melhor amigo do homem está se tornando o inimigo número 1 do crime.

(Renan França, in Revista Veja Rio, 19/12/2012)

Apenas um dos substantivos abaixo é classificado como coletivo. Aponte-o.

Alternativas
Comentários
  •  b) frota (parágrafo 3).




    Frota: de navios mercantes ou de guerra de um país, de navios mercantes comboiados por navios de guerra, de veículos pertencentes à mesma pessoa ou empresa. 




    Fonte: SACCONI
  • Substantivo Coletivo.

    Um grupo específico.: Manada, constelação...

  • Alguém sabe dizer o porquê de "policiamento" não ser um substantivo coletivo?

  • Policiamento é o substantivo do verbo policiar, é a ação de vigilância, não tem nada a haver com coletivo.

ID
1303696
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                            Os benefícios da merenda escolar

    A alimentação é uma necessidade básica ao desenvolvimento do ser humano. Nas fases da infância e da adolescência, alimentos de qualidade favorecem o crescimento tanto do aspecto físico, como do intelectual, do emocional e do social.
    Nesse sentido, a merenda escolar é fundamental, pois ela pode influenciar bastante no desempenho do aluno. Por isso, o Estatuto da Criança e o Adolescente (ECA) estabelece como função do Estado assegurar a alimentação de qualidade na escola.
    A merenda escolar é um direito de meninos e meninas. Não pode ser pensada como “auxílio aos carentes", nem como instrumento de combate à fome ou à desnutrição.
    O período em que o aluno permanece na escola deve ser de bem-estar para facilitar o aprendizado. Uma boa alimentação contribui, portanto, para um melhor desempenho escolar e, consequentemente, diminui a repetência. A merenda pode contribuir, também, para formação de bons hábitos alimentares.

  (Agência Unama)

Muitos substantivos possuem verbos correspondentes; assim, “alimento" tem como verbo “alimentar".

Marque a opção em que o verbo indicado para o substantivo está incorreto.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Escola / Estudar

  • Para que estivesse correto, a letra B deveria ser: estudo/estudar

  • Essa foi mais fácil que mastigar água. rss

    Estudo=Estudar

  • Gabarito letra B, mas vendo o cargo, devia ser C

  • A) Comida / Comer

    B) Escola / Estudar

    • escola = substantivo sem verbo
    • estudar = estuda, estudante (substantivo)

    C) Merenda / Merendar

    D) Combate / Combater

    E) Aprendizado / Aprender

  • Fui seco na C FGV te pega no descuido !!


ID
1313452
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Palavras ou expressões podem servir para caracterizar o substantivo, equivalendo semântica e sintaticamente a um adjetivo. Assim, a junção de uma preposição + um substantivo pode servir de substituto de um adjetivo, como no seguinte exemplo:

Alternativas
Comentários
  • Jurava que o gabarito seria a letra B. Alguém sabe explicar pq o gab é a letra A?

  • Eu também marquei letra B e não entendi o porque da letra A.

  • Creio que "de Thomas Edson" esteja qualificando "a invenção", assim atende a questão de "preposição (de) + um substantivo (Thomas Edson)".


    Eu marquei a alternativa B também, e a unica explicação que encontro é que "de trás" é uma locução adjetiva, mas composta de "proposição + ADVÉRBIO" (de trás = traseira), não atendendo a questão...


  • Errei por falta de atenção mesmo! Fui na lata achando que era a alternativa "b", mas o enunciado se refere à "preposição + um substantivo"

  • A letra A seria um Adjunto Adnominal, pois " A invenção de Thomas Edson"  da uma ideia de posse. A invenção dele, invenção de Thomas Edson.

  •  a) A invenção de Thomas Edson mudou a face do mundo. Adj. Adnominal (Thomaz Edson Inventou, valor ativo), Adjetivo (de + substantivo próprio)

    b) As patas de trás do gato estavam machucadas. Não sei, mas trás não é substantivo.

    c) A invasão do terreno pelos desabrigados ocorreu à noite. (Valor passivo, Complemento Nominal), por isso não serve.

    d) O prazer de matar é próprio do ser humano Matar é verbo, não serve.

    e) A construção de novos estádios é obrigatória na Copa. (Valor passivo, complemento nominal), por isso não serve.

    Foi assim que cheguei na alternativa A.

  • É uma Locução Adjetiva: Preposição + substantivo, se voltando a outro substantivo com ideia de posse. 

  • a chave dessa questao é saber se é adjunto adnominal e complemento nominal

  • Duas horas e meia de teoria para já errar a primeira questão!

    Trás é advérbio e não substantivo!

  • A invenção humana.

ID
1313524
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

No texto lido, assinale a alternativa que apresenta o único dos casos abaixo em que a inversão entre o substantivo e seu adjetivo caracterizador modificaria o sentido.

Alternativas
Comentários
  • próximo perdão - aquele que virá

    perdão próximo - aquele que está perto


ID
1318153
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as frases a seguir e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Pq a letra "e" está correta? 
    Não vi nenhum pleonasmo. 


    Letra B:OPOR - não exige preposição "em"

    1. algo A algo (confrontar, contrapor, contrastar)

    _ Opôs o ideal de bem-estar social à política do liberalismo.

    2. algo A alguém (apresentar como obstáculo; criar impedimento)

    _ As tropas não opuseram resistência aos invasores.

    3. alguém A alguém (colocar como adversários Ø)

    _ O divórcio opôs os filhos aos pais.

    4. ~ (se) A algo (ser contrário; objetar Ø)

    _ O investigador opunha-se à decisão do delegado.

    •  e) Em “A carta(OD), deixei(vtd)-a(OD) sobre a escrivaninha para ser levada a uma agência do correio”, há pleonasmo.

    Correto: Objeto pleonástico

    Antecipa o OD, colocando-o no inicio da frase e depois repetimos por meio de um pronome obliquo.

    FLAVIA RITA SARMENTO

  • Essa respondi por eliminação porque não consegui encontrar uma resposta 100% correta.

  • Alguém poderia explicar a letra A, por favor?

  • São denominadas orações reduzidas aquelas que apresentam o verbo numa das formas nominais, ou seja, infinitivo, gerúndio e particípio.
     As orações reduzidas de formas nominais podem, em geral, ser desenvolvidas em orações subordinadas. Essas orações são classificadas como as desenvolvidas correspondentes.
     As orações reduzidas não são introduzidas por conectivo.
     No caso de se fazer uso de locução verbal, o auxiliar indica se se trata de oração reduzida ou não. Na frase:

     

    Tendo de ausentar-se, declarou vacante seu cargo.

    Temos aqui uma oração reduzida de gerúndio. Portanto, é condição para que a oração seja reduzida que o auxiliar se encontre representado por uma forma nominal.

    Exemplos de orações reduzidas de infinitivo:

    Substantivas subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito do verbo de outra oração. Exemplos:

    Não convém agires assim
    É certo ter ocorrido uma disputa de desinteressados.
    Urge partires imediatamente.

  • GABARITO: B

    Comentando sobre a "d", errei por falta de atenção... (ಠ_ಠ)

    Em suas classes "sim" e "não" são advérbios. Mas daí vem a tal da substantivação.  ༼ つ ಥ_ಥ ༽つ

    "O sim e o não..." 

     

    É isso aí, mais atenção na próxima.

     

    Bons estudos.

  • Achei ambiguidade na E, e não pleonasmo.

    O que será levada? A carta ou a escrivaninha?

     

  • Nascimento ,


    o pronome contido em "deixei-A"refere-se à carta, o que caracteriza o pleonasmo.


    Se você ler novamente com atenção, verá que "deixou a carta sobre a escrivaninha para que seja levada (a carta) ao correio."


    Caso não existisse o pronome, poderia haver ambiguidade, como você pensou.

  • “Não convém agires assim” Está reduzida do infinitivo pessoal >> agires tu.

    “Não convém que tu ajas assim”

    A quem não convém? a tu, sujeito desinencial

    Não convém isso.

    Isso não convém.  Isso retoma o sujeito

    Oração subordinada substantiva subjetiva

  • Sobre a alternativa E...

    Em “A carta, deixei-a sobre a escrivaninha para ser levada a uma agência do correio”, há pleonasmo. (CORRETO)

    a carta


ID
1319194
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           País precisa racionalizar consumo de eletricidade?

    Há previsão de chuvas para a maior parte das regiões do país nos próximos dias. Ainda assim, por força da longa estiagem que afetou o Sudeste e o Centro-Oeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) trabalha com uma estimativa de que no atual período úmido o volume de chuvas não ultrapasse 67% da média histórica nas áreas que abrigam os principais reservatórios das hidrelétricas.

    No Sudoeste, o volume de água acumulada nos reservatórios caiu para o mesmo patamar registrado em igual período em 2001 (34%), ano em que o país teve de recorrer a um programa de racionamento de eletricidade. Desde então muita coisa aconteceu para reduzir a necessidade de um novo racionamento.

    Linhas de transmissão foram instaladas, aumentando a capacidade de transferência de eletricidade de uma região para outra (em 2001, de fato, a energia que sobrava no Sul ou no Norte não pôde ser transferida para o Sudeste e o Nordeste). O parque gerador também recebeu considerável reforço de usinas termoelétricas e há uma crescente contribuição da energia eólica, ainda que em termos relativos essa participação não ultrapasse 1% da eletricidade consumida.

    Mas a verdade é que a oferta de energia depende agora dos humores de São Pedro. A hidroeletricidade responde por mais de 70% da capacidade de geração, e praticamente todas as novas usinas hidráulicas operam a fio d’água, ou seja, dependem da vazão dos rios. Se estivessem concluídas, as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Madeira, e Belo Monte, no Xingu, poderiam estar operando a plena capacidade em face da grande cheia dos rios que as abastecem.

    Os reservatórios remanescentes não mais asseguram o suprimento de eletricidade do país por vários anos, e sim por meses.

    Em pleno período úmido, quando a ocorrência de chuvas abundantes ainda é possível, talvez não faça sentido a adoção já de um plano de racionamento de energia. Com a economia crescendo pouco, o racionamento precipitado poderia ter impacto negativo desnecessário sobre a produção, já debilitada por outros fatores. No entanto, como a situação dos reservatórios está em ponto crítico e a previsão de chuvas é incerta, o mínimo que se deveria esperar das autoridades seria um esforço em prol da racionalização do uso de energia, como primeira iniciativa. No passado, a população e os setores produtivos deram provas de que respondem com presteza aos estímulos à racionalização do consumo de eletricidade. E, se preciso for, todos estariam preparados para o racionamento, em um segundo momento.

    O que não pode é o governo ficar de braços cruzados, por causa do ano eleitoral, fingindo que não há qualquer risco de desabastecimento. Por causa de seus interesses políticos, o governo não deveria jogar com a sorte e expor a população a uma situação com consequências muito sérias se o país tiver de ser submetido, mais tarde, a um forte racionamento de energia.

                                                                                                                (Opinião, O Globo, 07/03/2014)

Assinale a opção em que os dois vocábulos não fazem o plural da  mesma forma.

Alternativas
Comentários
  • adoções - cidadãos  

  • Uma dica: Toda palavra paroxítona terminada em "ão", faz o plural com: ãos, apenas acrescentando o s.

  • GABARITO -D

    Fazem plural com "ãos "

    Cidadãos , cristãos, pagãos, chãos, vãos , mãos...

    Fazem plural com "ães".

    Alemães, escrivães, tabeliães, capitães.

  • previsões – vazões.

    regiões – populações.

    transmissões – situações.

    adoções – cidadãos.

    gerações – contribuições.


ID
1329832
Banca
VUNESP
Órgão
SAP-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

               Como evitar que motoristas bêbados fiquem impunes e continuem a matar no trânsito

Rodrigo Cardoso, Paula Rocha, Michel Alecrim e Luciani Gomes

      O Brasil possui uma legislação que dificulta a redução do número de mortes em acidentes de trânsito.Nem mesmo a Lei n.º 11.705,a chamada Lei Seca, que entrou em vigor em meados de 2008 para frear o ímpeto de brasileiros que insistem em guiar sob o efeito do álcool, tem conseguido conter o avanço desse tipo de tragédia.É fácil identificar o porquê.Está disseminado no país o sentimento de que é possível combinar a bebida com a direção sem que haja punição.
      As garras do Judiciário, na maioria dos casos, não têm alcançado esses motoristas porque a lei é falha. O exame do bafômetro, necessário para que se detecte a quantidade de álcool ingerida passível de penalidade, pode ser recusado pelo infrator.Sem o teste, não há como se punir com rigor. Há pelo menos 170 projetos de lei propondo alterações na Lei Seca na Câmara dos Deputados. “Do jeito que está, não existe Lei Seca no País”, diz o advogado Maurício Januzzi.
      Os números mostram a ineficácia do atual Código de Trânsito.No ano seguinte à implantação da Lei Seca, quando a fiscalização marcava presença nas ruas e os veículos de comunicação a divulgavam, houve uma redução de 1,8% nas mortes de trânsito.
      Nos últimos meses,uma sequência de acidentes com vítimas fatais em ruas e avenidas tem chocado a opinião pública.
      Na última década, enquanto nos países da Europa as mortes no trânsito decresceram em 41%, no Brasil verificou-se um crescimento de 40%.
      Aumentar a punição de quem dirige embriagado é um dos caminhos para inibir as pessoas de dirigir depois de beber.
      Um dos maiores problemas da eficácia da Lei Seca é a fiscalização.O jurista Luiz Flávio Gomes acredita que o controle tem que ser implacável. “A fiscalização não pode ser flexibilizada, afrouxada”, afirma.
      Mostrar o caminho e reger o comportamento. É assim que campanhas de segurança no trânsito mundo afora tiveram sucesso.Se educar deve vir primeiro do que a repressão, rever socialmente o conceito que temos sobre o álcool, porém, não é fácil. O uso da bebida alcoólica está culturalmente presente na vida do brasileiro. É uma das poucas drogas consumidas – por ser lícita – com a família reunida. O álcool ganha poder de sedução por meio de propagandas direcionadas ao público jovem que o associa a situações de poder, conquista, de belas companhias, velocidade.
      Para dirigir, porém, não se deve beber.
                                                                                                                    

                                                                                                                    (ISTO É, nov. 2011. Adaptado)

No título do texto – Como evitar que motoristas bêbados fiquem impunes... – a palavra motoristas é um substantivo.

O mesmo emprego se dá com a palavra em destaque na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • b) falha - adjetivo

    c) como - conjunção

    d) seca - adjetivo

    e) atual - adjetivo


  • fiquei muito feliz por ter acertado, mas tenho muitas dificuldades. obrigado

  • Dependendo do contexto, as classe podem assumir outras classes gramatical.

  • Legislação vem antecedida de um artigo (uma).

  • Acertei por exclusão, mas acertei!

  • A palavra Seca em Lei Seca não é adjetivo, é nome, logo é substantivo próprio. Já motoristas e legislação são substantivos comuns.

  • acertei na sorte!!!

  • de acordo com a frase vem acompanhado com um numeral adjetivo ( uma ) que esta relacionado ao substantivo.

  • Primeiramente Motoristas- Substantivo comum( designa qualquer motorista ou a um grupo de motoristas,não apenas um indivíduo) Concreto ( Coisa real, que poderá ser concretizada mentalmente) Derivado.

    a) Uma Legislação- Substantivo comum( se refere a um conjunto de leis e não uma em específico, com diretriz especifica, como: legislação administrativa,legislação federal...), concreto ( Coisa real, que poderá ser concretizada mentalmente) Derivado ( deriva de leis) coletivo ( é o conjunto de leis)-  correta.

    b) Falha- No sentido aplicado é adjetivo,qualifica as leis citadas

    c) como- conjunção

    d) Seca- Substantivo próprio - indica o nome de  uma lei em específico e não que a Lei não estaria molhada ou seja SECA, aí sim seria adjetivo.

    E) Atual- Adjetivo- segundo o Aurélio, que existe no presente,imediato,efetivo, real.

  • Pelos comentários meu único erro foi classificar ATUAL como adverbio e não adjetivo.

  • Tem um vídeo do professor do qconcursos explicando essa questão e ele diz que a palavra Seca em " Lei Seca" é adjetivo. O vídeo está na aba aqui do lado na questão.

  • A) O Brasil possui uma legislação que dificulta. . . (1.º parágrafo)

    Obs: a palavra uma é artigo, logo, essa palavra substantiva legislação, tornando ela substantivo.

    Relação de artigos:

    i) masculinos: o, os, um e uns.

    ii) femininos: a, as, uma e umas.

    Bons estudos galera.

  • Assertiva A

    O Brasil possui uma legislação que dificulta. . . (1.º parágrafo)

  • GALERA QUANDO FOR QUESTÕES ASSIM:

    OLHE PARA O ARTIGO OU PRONOME.

    LEMBRE-SE O ARTIGO = SUBSTANTIVA A PALAVRA A FRENTE.

    O PRONOME= SUBSTANTIVA A PALAVRA A FRENTE.

    GABARITO= A

    O Brasil possui uma legislação que dificulta.

    UMA= ARTIGO INDEFINIDO.

    AVANTE


ID
1334827
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - PAZ GLOBAL IMPOSSÍVEL
Umberto Eco


Perto do final de dezembro, a Academia Universal das Culturas discutiu em Paris o tema de como se pode imaginar a paz nos dias de hoje. Não definir ou desejar, mas imaginar. Logo, a paz parece ainda ser não apenas uma meta distante, mas um objeto desconhecido. Os teólogos a definiram como a “tranquillita ordinis".


A tranquilidade de que ordem? Somos todos vítimas de um mito original: havia uma condição edênica, depois essa tranquilidade foi violada pelo primeiro ato de violência. Mas Heráclito nos preveniu de que “a luta é a regra do mundo, e a guerra é geradora comum e senhora de todas as coisas". No início houve a guerra, e a evolução implica uma luta pela vida.


As grandes pazes que conhecemos na História, como a paz romana, ou, em nosso tempo, a paz americana (mas também já houve paz soviética, paz otomana, paz chinesa), foram resultados de uma conquista e uma pressão militar contínua através das quais se mantinha uma certa ordem e se reduzia o grau de conflitos no centro, à custa de algumas tantas pequenas, porém sangrentas, guerras periféricas. A coisa pode agradar a quem está no olho do furacão, mas quem está na periferia sofre a violência que serve para conservar o equilíbrio do sistema. “Nossa" paz se obtém sempre ao preço da guerra que sofrem os outros.


Isso deveria nos levar a uma conclusão cínica, porém realista: se queres a paz (para ti), prepara a guerra (contra os outros). Entretanto, nas últimas décadas, a guerra se transformou em algo tão complexo que não costuma mais chegar ao fim com uma situação de paz, nem que seja apenas provisória. Ao longo dos séculos, a finalidade da guerra tem sido a de derrotar o inimigo em seu próprio território, mantendo-o no desconhecimento quanto a nossos movimentos para poder pegá-lo de surpresa, conseguindo forte solidariedade na frente interna. Hoje, depois das guerras do Golfo e de Kosovo, temos visto não apenas jornalistas ocidentais falando das cidades inimigas bombardeadas, como também os representantes dos países adversários expressando-se livremente em nossas telas de televisão. Os meios de comunicação informavam ao inimigo sobre as posições e os movimentos dos “nossos", como se Mata Hari tivesse se transformado em diretora da televisão local. Os chamados do inimigo dentro de nossa própria casa e a prova visual insuportável da destruição provocada pela guerra levaram a que se dissesse que não se deveriam assassinar os inimigos (ou mostrar que eram assassinados por engano),e, por outro lado, parecia insustentável a idéia de que um dos nossos pudesse morrer. Dá para se fazer uma guerra nessas condições?



Por tratar-se de um texto objetivo, são abundantes os encontros de substantivos + adjetivos objetivos. A alternativa que mostra um par de valor subjetivo é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A) Conclusão cínica (o que é cínica para um pode não ser para outro, é subjetivo)

  • Significado de adjetivo subjetivo: adjetivos que caracterizam o substantivo por meio de uma avaliação pessoal, de uma opinião, de um julgamento pessoal.

     

    Letra A, a palavra cínica será uma avaliação pessoal.

     

    Bons estudos !!!

     

     

     

  • Quanto a alternativa C, complemento o fundamento com o conceito de poluidor trazido pela Lei que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente:

    Lei nº 6.938/81. Art. 3º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

    Art. 4º A Política Nacional do Meio Ambiente visará: VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. (responsabilidade civil)

    Se não cumprir o dever de reparar e/ou indenizar os danos ambientais causados, o poluidor será coagido, por diversos meios, a cumprir, a exemplo da multa diária.

    Lei nº 9.605/98. Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. (responsabilidade administrativa)

  • Subjetivo traz uma ideia de valor de juízo.


ID
1338982
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas:

         Li [...] que o filósofo americano Dan Dennett, responsável por respeitáveis teorias sobre evolução, está anunciando que a queda da rede mundial é questão de tempo e que, quando isso acontecer, a humanidade entrará em pânico e voltará à Idade da Pedra. Segundo ele, antes da internet havia mais clubes sociais, congregações, organizações de grupo, igrejas de toda espécie, o que aproximava núcleos de seres humanos para se protegerem uns aos outros.
          Para início de conversa, devo confessar que não sou um grande consumidor de tecnologia em geral. Não que eu a subestime, ela é que me superestima – embora costume usar os aparelhos a nosso alcance, não tiro proveito de metade dos serviços e benfeitorias que me são oferecidos por computador, smartphone, iPad.
          Esse desacerto coma tecnologia não significa desaprovação. Pelo contrário, me fascino e me emociono com o mundo que há de vir por aí através dela. Cada vez que meus netos (entre 8 e 12 anos de idade) me demonstram sua habilidade instintiva com a tecnologia, superando-me em larga escala no uso produtivo de artefatos eletrônicos e digitais, sinto-me a assistir um trailer do que será o futuro. A internet, que é para mim uma curiosidade próxima do milagre, é para eles o que foi a nossa cartilha. Ela é o abecedário de sua geração.
          Outro dia, meu neto mais moço perguntou à mãe se era necessário casar para ter filhos. Embaraçada, minha nora respondeu que não sabia. Ele retrucou: “Então guga aí.” Até a minha geração, o mistério cuja resposta ele julga (ou sabe) encontrar-se no Google só podia ser decifrado bem depois, quando chegasse a adolescência ou até a maturidade.
          Ao contrário do que afirmam os pessimistas, a geração de meus netos deverá ser mais sábia do que as que os antecederam. Não sei se o Google um dia vai nos ajudar a resolver nossas angústias de vida, nossas relações precárias conosco mesmos e com os outros. Mas não há dúvida de que ele pode vir a nos explicar muita coisa sobre nós, desvendar melhor o que nos disse gente como Freud ou Jung, Marx ouSartre. E tudo à distância de um dedo.
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          O que mais me incomoda na rede em geral é o crescente desprestígio do corpo. Desde os anos de 1960, a humanidade vem fazendo uma revolução de descolonização do corpo, a vítima de uma repressão moral que nos fez tanto mal no passado. Agora, com a internet, o corpo está sendo exilado, é capaz de daqui a pouco não termos mais necessidade dele. Uma pena.
          Mas a internet poderá intervir em breve na própria democracia, expandindo-a e fortalecendo-a. A crise de representatividade em que vivemos hoje (por lógica de interesses, burocracia, esperteza, corrupção) poderá vir a ser superada pelos diversos usos da rede, promovendo uma espécie de democracia digital com a participação de todos. Através dela, nós mesmos nos representaremos nas instâncias de poder.
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(DIEGUES, Cacá. : 03/05/2014.) O Globo: 03/05/2014.)



Grafam-se com “ss”, como REPRESSÃO (§ 6) – ambos os substantivos terminados em “ão” empregados em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "A"

    A concessão é a permissão para realizar alguma coisa. É a cessão voluntária de algum direito. Em sentido estrito, é a concessão pelo estado de algum serviço público a uma empresa privada.

     

    Cessão – escrita desse modo, significa ceder, ou seja, ato ou efeito de repartir.

    Exemplos:

    O juiz determinou a cessão da herança.

    Foi determinada a cessão das cadeiras para a ONG.

    O governo autorizou a cessão de livros para as escolas.

     

  • Sessão: tem sentido de reunião ou algo que você faz sentado, já que a palavra é derivada do latim “sessio”, que significa “sentar-se”. (cinema)

    Cessão: tem sentido de ceder, doar, transferir algo a alguém, encerrar.

     Seção: tem sentido de separar, repartição.


ID
1341178
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto  

                                        Retrato falado

    Uma das coisas que não entendo é retrato falado. Em filme policial americano, no retrato falado sai sempre a cara do criminoso, até o último cravo. Mas na vida real, que nada tem de filme americano, o retrato falado nunca tem o menor parentesco com a cara do cara que acaba sendo preso.

- Atenção. Aqui está um retrato falado do homem que estamos procurando. Foi feito de acordo com a descrição de dezessete testemunhas do crime. Decorem bem a sua fisionomia. Está decorada?
- Sim, senhor.
- Então, procurem exatamente o contrário deste retrato. Não podem errar.
 Imagino os problemas que não deve ter o artista encarregado dos retratos falados na polícia. Um homem sensível obrigado a conviver com a imprecisão de testemunhas e as rudezas da lei.
- O senhor mandou me chamar, delegado? 
- Mandei, Lúcio. É sobre o seu trabalho. Os seus últimos retratos falados...
- Eu sei, eu sei. É que estou numa fase de transição, entende? Deixei o hiper-realismo e estou experimentando com uma volta as formas orgânicas e...
- Eu compreendo, Lúcio. Mas da última vez que usamos um retrato falado seu, a turma prendeu um orelhão. 
O pior deve ser as testemunhas que não sabem descrever o que viram.
- O nariz era assim, um pouco, mais ou menos como seu, inspetor.
- E as sobrancelhas? As sobrancelhas são importantes.
- Sobrancelhas? Não sei... como as suas, inspetor.
- E os olhos? 
- Os olhos claros, como os...
- Já sei. Os meus. O queixo?
- Parecido com o seu.
- Inspetor, onde é que o senhor estava na noite do crime?
- Cala a boca e desenha, Lúcio. 
E há os indecisos.
- Era chinês.
- Ou era chinês ou tinha dormido mal.
E deve haver a testemunha literária!
- Nariz adunco, como de uma ave de rapina. A testa escondida pelos cabelos em desalinho. Pelos seus olhos, vez que outra, passava uma sombra como uma má lembrança. A boca de uma sensualidade agressiva mas ao mesmo tempo tímida, algo reticente nos cantos, com uma certa arrogância no lábio superior que o lábio inferior refutava e o queixo desmentia. Narinas vívidas, como as de um velho cavalo. Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos.
Os sucintos:
- Era o Charles Bronson com o nariz da Maria Alcina.
- Tipo Austregésilo de Athayde, mas com bigodes mexicanos.
- Uma miniatura de cachorro boxer, comandante da Varig e beque do Madureira.
- Bota aí: a testa do Jaguar, o nariz do Mitterrand, a boca do porteiro do antigo Fred's e o queixo da Virgínia Woolf. Uma orelha da Jaqueline Kennedy e a outra, estranhamente, do neto do Getty.
- A Emilinha Borba de barba depois de um mal voo na ponte aérea com o Nélson Ned. E há as surpresas.
- Bom, era um cara comum. Sei lá. Nariz reto, boca do tamanho médio, sem bigode. Ah, e um olho só, bem no meio da testa.
O ciclope ataca outra vez! 
Experimente você dar as características para o retrato falado de alguém.
- Os olhos de Sandra Brea. Um pouco menos sobrancelha. O nariz de Claire Bloom de 15 anos atrás. A boca de Cláudia Cardinale. O queixo da Elizabeth Savala. Um seio de Laura Antonelli e outro da Sydne Rome. As pernas da Jane Fonda.
- Feito. Mas quem é essa?
- Não sei, mas se encontrarem, tragam-na para mim depressa. E vival

(Luis Fernando Veríssimo. Retrato falado. In: PINTO, Manuel da Costa. Crônica brasileira contemporânea. São Paulo: Salamandra, 2008.)

A classe gramatical dos artigos é composta de palavras variáveis que se antepõem ao substantivo, concordando com ele em gênero (masculino/feminino) e em número (singular/plural). Com base nessa característica, identifique o trecho em que a(s) palavra(s) em destaque NÃO é(são) artigo(s).

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, o "O" é um pronome oblíquo.

  • A) Artigo Definido

    B) Artigo Definido

    C) Artigo Definido

    D) Pronome. Substitui um nome

    E) Artigo Indefinido; Definido

  • Observe que o artigo se antepõe a um substantivo a fim de determiná-lo. 

    Somente na alternativa d) que o artigo está antes de um verbo e estando na condição de pronome oblíquo ( morfologia), empregado como complemento do verbo ver ( vi) 

  • D) MAS* não posso dizer....

  • GABARITO - D

    "[...] Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos." (25°§)

    Faça uma troca rápida: Só vi ele por dois segundos..

    Bons estudos!

  • "[...] Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos." (25°§)

    "o" na questão é um pronome, esta indicando uma pessoa do discurso .

    Gabarito Letra D


ID
1341751
Banca
CONSULPAM
Órgão
SURG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Um dia, uma porção de pessoas se reuniram. Elas vinham de lugares diferentes e eram,
elas mesmas, diferentes entre si. Havia homens e mulheres; suas peles, seus cabelos e
seus olhos tinham cores diferentes, assim como diferentes eram o formato de seus
corpos e de seus rostos. Vinham de países ricos e pobres, de lugares quentes ou frios.
Vinham de reinados e de repúblicas. Falavam muitas línguas. Alguns dos países que
elas representavam tinham acabado de sair de uma guerra terrível, que tinha deixado
muitas cidades destruídas, um número enorme de mortos, muita gente sem lar e sem
família. Muitas pessoas tinham sido maltratadas e mortas por causa de sua religião, de
sua raça e de suas opiniões políticas. O que reunia aquelas pessoas era o desejo de que
nunca mais houvesse uma guerra, de que nunca mais ninguém fosse maltratado e que
não se perseguissem mais pessoas que não tinham feito mal a ninguém. Então elas
escreveram um papel. Neste documento, elas fizeram um resumo dos direitos que todos
os seres humanos têm e que devem ser respeitados por todos os povos. Este documento
é chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos.

(ROCHA, Ruth & ROTH, Otávio. Declaração Universal dos Direitos Humanos. São Paulo: Quinteto,
1986, p. 7-15.).

Marque a alternativa em que o termo destacado NÃO é um substantivo:

Alternativas
Comentários
  • d) Vinham de países ricos e POBRES. 

  • ADJETIVO - RICOS e POBRES serve para modificar um substantivo, acrescentando uma qualidade, uma extensão ou uma quantidade àquilo que ele nomeia

  • d)

    Vinham de países ricos e POBRES

  • pobres é um adjetivo

     

    -------------------

    Gabarito: D

  • Questão mal formulada, pois a palavra Pobre também pode ser usada como substantivo, como " Os pobres acabam prejudicados ". A banca errou em não usar a expressão " Nesse Contexto".
  • A Um dia, uma porção de PESSOAS se reuniram. SUBSTANTIVO

    B Seus OLHOS tinham cores diferentes. SUBSTANTIVO

    C Alguns dos países que elas representavam tinham acabado de sair de uma GUERRA terrível. SUBSTANTIVO

    D Vinham de países ricos e POBRES. ADJETIVO GABARITO

    "Ricos" é um adjetivo, assim como "pobres" também é um adjetivo. Os dois estão caracterizando/qualificando a palavra "países".

    Murilo Mota, há10 classes de palavras da qual o SUBSTANTIVO faz parte e ele é VARIÁVEL, tão variável que pode funcionar até como ADJETIVO, por isso, a análise do contexto é fundamental. As palavras não são engessadas, aí está a grandeza da língua.

    Os 4 porquês por exemplo, nem sempre são tidos como pronomes interrogativos, podem ser uma conjunção ou até mesmo substantivo. Há uma infinidade de exemplos.

    Espero ter contribuído...

  • países subtantivo, ricos e pobres adjetivo


ID
1343230
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, analise as palavras abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as formas plurais corretas.

                                   Hambúrguer/ Bênção/ Passatempo

Alternativas
Comentários
  • Mee que vacilo, não vi o S entre o passaStempo, Gab: E

  • Nossa, mesma coisa que eu.

     

    Uma bobeira dessas na prova é tomar pau.

  • Pior é eu que vi o "s" do passatempo e achava que hambúrguers estava certo... 

  • kk Fiquei meia hora procurando a diferença nas alternativas C e E.

  • Dois hambúrgueres, alface,  queijo, molho especial,  cebola e picles,  num pão  com gergelim 

  •  

    GABARITO: e)Hambúrgueres/ Bênçãos/ Passatempos.

    Para meus amiguinhos não assinantes

  • e)

    Hambúrgueres/ Bênçãos/ Passatempos.


ID
1343329
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariame nte limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A alternativa em que ambos os termos constituídos de preposição + substantivo podem ser substituídos no texto por adjetivos semanticamente equivalentes é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue me explicar essa questão?

  • preceitos CIENTÍFICOS E modelo democráticos....As demais não tem como adjetivar.

  • Você pode substituir por um adjetivo quando o termo for adjunto adnominal.
    Adjunto Adnominal ==> o termo é ativo (agente)
    Complemento Nominal ==> o termo é passivo (paciente)

    a) modelo DE DEMOCRACIA (§ 6) - donos DA VERDADE (§ 6 ) 

    -A democracia é o próprio modelo = "de democracia" tem valor ativo
    -A verdade não é dona de nada (ela pertence a alguém) = "da verdade" tem valor passivo


    b) rotulação DO CIENTISTA (§ 1) - preceitos DA CIÊNCIA(§ 1)
    -O cientista é rotulado = "do cientista" tem valor passivo
    -Os preceitos pertencem à ciência = "da ciência" tem valor ativo

    c) preceitos DA CIÊNCIA (§ 1) - modelo DE DEMOCRACIA(§ 6)
    -Os preceitos pertencem à ciência = "da ciência" tem valor ativo
    -A democracia é o próprio modelo = "de democracia" tem valor ativo
    CERTO

    d) formas DE CONHECIMENTO (§ 3) - rotulação DO CIENTISTA(§ 1)
    -O conhecimento é formado = "de conhecimento" tem valor passivo

    -O cientista é rotulado = "do cientista" tem valor passivo


ID
1344115
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Palhoça - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Existe uma pequena chance de supervulcões (e não asteroides, como alguns pensam) terem acabado com os dinossauros, milhões de anos atrás, com sua lava e a sua fumaça tóxica. Então, como não conseguiriam destruir a nós, meros humanos?

Hoje, existem cerca de cinco supervulcões no mundo. Um dos menores consegue alcançar 240 mil km cúbicos (quase a Itália inteira) só com a lava. A fumaça alcançaria mais. Juntos, os cinco conseguiriam torrar uma grande parcela da população mundial, e ainda espalhariam fumaça letal aos montes. Isso sem falar que a fumaça ainda iria cobrir o céu da Terra por muito tempo, impedindo o sol de chegar às matas, matando tudo à nossa volta.”

Victor Bianchin: Adapt. de 6 maneiras como o mundo pode realmente acabar no futuro. In: Mundo estranho. São Paulo: Abril, 21 dez. 2012. 


OBS: Os números entre os parênteses  nas questões  indicam o parágrafo em que se encontram os fragmentos apresentados.

 
Leia as afirmativas abaixo.

1. Em “como não conseguiriam destruir a nós” (1 o ) a expressão sublinhada equivale a nos, em “conseguiram nos destruir”.

2. Estabelecendo relação de dependência entre dois termos, o a pode exercer função de preposição, como em Fui aTubarão ontem.

3. O a pode anteceder um substantivo, determinando-o; exerce, então, a função de artigo definido, como em “Júlia? Eu a levei para casa”.

4. Em “ com a lava” (2 o ), a palavra sublinhada apresenta ideia de inclusão.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    1 e 2 são corretas.

    3. Na frase “Júlia? Eu a levei para casa”, o "a" exerce a função de pronome. Eu levei ela para casa.

    4. Em “ com a lava” (2 o ), a palavra sublinhada apresenta ideia de EXCLUSÃO.

  • Nos e nós são pronomes pessoais, sendo assim, eles se equivalem. 

     

     

  • Adjetivo= sozinho

    Advérbio= apenas, somente


ID
1344742
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mobilidade urbana

Por Fernando Rebouças

A qualidade de vida, principalmente, de um trabalhador que necessita utilizar o transporte público e as vias de acesso, diariamente, tem sido alvo de debate em todo mundo. Como uma cidade pode crescer, gerar renda, emprego e, ao mesmo tempo, renovar suas estruturas de transporte?

Esse desafio ganhou um termo, a “mobilidade urbana”, uma das principais questões das cidades de todo o mundo, e interfere diretamente sobre o acesso a diferentes pontos das cidades (incluindo o local de trabalho), aos serviços públicos e ao meio ambiente. Durante o século XX, o uso do automóvel foi uma resposta eficaz para se ter autonomia na mobilidade diária, mas, no início do século XXI, o aumento dos engarrafamentos nas grandes cidades tem gerado a necessidade de pensar em novas alternativas de transportes sustentáveis para o meio ambiente, para a economia e para a sociedade.

Hoje, com o crescimento da população, da maior oferta de carros e do inchaço urbano, ter um carro não é mais sinônimo de autonomia, velocidade e conforto. Ficar parado num trânsito se tornou uma perda de tempo e de qualidade de vida.

Nos últimos dez anos, a frota de veículos no Brasil aumentou em 400%. Esse quadro tem exigido uma nova postura por parte das prefeituras e da sociedade para a busca de soluções. A solução mais cabível é o investimento em transportes coletivos integrados, de qualidade e não poluentes, como primeiro passo para uma mobilidade urbana sustentável em todos os sentidos.

O transporte coletivo envolve a instalação de veículos sobre trilhos, como trens, metrôs e bondes com nova tecnologia, além da melhoria dos ônibus, os tornando não poluentes. Sendo necessário integrar o transporte de uma cidade com ciclovia, elevadores de alta capacidade, e sistemas de bicicletas públicas.
É necessário incentivar a população a utilizar o transporte coletivo e deixar o carro em casa, e respeitar o espaço do pedestre, também necessitado de calçadas mais confortáveis e seguras, protegidas por sinalização, sem buracos ou qualquer tipo de obstáculo.

(Disponível em: http://www.infoescola.com/transporte/mobilidade-urbana/. Adaptado.)

Em “Nos últimos dez anos, a frota de veículos no Brasil aumentou em 400%. Esse quadro tem exigido uma nova postura por parte das prefeituras e da sociedade para a busca de soluções.” (4º§), as palavras podem ser classificadas, respectivamente, em

Alternativas
Comentários
  • Resposta da banca para anular a questão


    Recurso procedente. Questão anulada Em “Nos últimos dez anos, a frota de veículos no Brasil aumentou em 400%. Esse quadro tem exigido uma nova postura por parte das prefeituras e da sociedade para a busca de soluções.” (4º§), as palavras podem ser classificadas, respectivamente, em: “artigo; verbo; adjetivo; substantivo; preposição; e, substantivo”. Dessa forma, não há opção que atenda ao questionamento abordado, devendo a questão ser anulada. Fonte: CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e Interação. 3ª Ed. rev. e ampl. São Paulo: Atual, 2009. 


    Agora eu pergunto onde que a palavra aumentou pode ser considerada artigo?

  • Na prova o artigo "a" foi destacado.  "Nos últimos dez anos, a...".

    Sem alternativa correta. 


ID
1351456
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de Araraquara - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação ao plural dos substantivos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • degrau = degraus

    alemão + zinho = alemães + zinhos = alemãezinhos

    pão + zinho = pães + zinhos = pãezinhos

    edifício + zinho = edifícios + zinhos = edifíciozinhos

    flor + zinha = flores + zinhas = florezinhas (obs: Alguns gramáticos aceitam 'florzinhas' - palavra terminada em 'r')


  • Porque a letra (e) está errada? Está escrito correto "florezinhas", não?

  • erro da letra (e)

    Edifício - Edifícios - Edificiozinhos


ID
1358914
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

"Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim 'arena'".

O comentário correto sobre um dos componentes desse segmento do texto é

Alternativas
Comentários
  • a) Que se refere a tempo

    b)  Essa se refere a algo no passado, para indicar o momento presente o certo seria "esta"

    c) Tem por antecedente "disciplina"

    d) Não indica algo repentino

    e) Gabarito

  • "arena"  faz parte de outro idioma?

  • Arena faz parte de outro idioma?? B está errada ??

  • De acordo com o Prof. Zambelli da casa do concurseiro, os pronomes demonstrativos - Esse, Essa, Isso, fazem referência a um PASSADO BREVE. Por isso, considero a B errada.

  • A palavra "arena", na acepção em que está empregada no texto, é estrangeira.

  • Pessoal,

    O pronome "essa" está sendo usado para retomar um termo antecedente: Latim. Não tem a ver, portanto, com o tempo em que a frase ocorre.


    Vejamos a seguinte explicação:

    Pelo nome parecem ser complicados, mas usar os pronomes anafóricos e catafóricos é mais fácil do que se imagina.

    O pronome anafórico se refere a algo que já foi dito.

    Passar em um concurso e comprar um carro. Esses são os meus objetivos de 2010.

    Viu? “Esses” se refere ao que está no período anterior.

    O pronome catafórico indica algo que será mencionado.

    Estes são os meus objetivos de 2010: passar em um concurso e comprar um carro.

    Percebeu a diferença? “Estes” se refere ao que está no final do período.


    Fonte: http://www.alo.com.br/blogs/?IdBlog=24&IdPost=3292


    Bons Estudos! ^^

  • a) o pronome relativo "que" - sublinhado no segmento - tem por antecedente o substantivo "Latim".

    Não.  O pronome relativo "que" faz referência ao termo "tempo".

    b) a forma do demonstrativo "essa" se justifica porque o autor se refere a algo que ocorre no momento presente.

    Item incorreto. O demonstrativo "essa", quanto à posição temporal, ou faz referência  ao tempo futuro ou ao passado relativamente próximo ao falante.

    c) o pronome relativo "cuja" tem por antecedente o substantivo "escolas".

    Item errado, pois cuja, no frase, refere-se ao termo "disciplina". Porque a ausência é da disciplina e não das escolas. 

    d) o substantivo "desastre" indica que o fato citado ocorreu repentinamente.

    Não. 

    Resposta correta é a letra "e".

  • Olha galera vou ver a explicação de vcs aqui pq o professor explica de uma maneira muito sucinta 


  • Excelente explicação a do Gabriel Monteiro.

  • Na letra "B" essa tem carater anafórico. Por isso, "essa disciplina"se refere a um termo anterior que é LATIM

  • esse professor não explica pora nenhuma!!!!!!!!!!

  • Esse professor expliocou oq mesmo.

  • Ele dá a resposta no texto, praticamente.  "...para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim 'arena'".

  • Qconcursos, por favor, contratem o Jean Aquino, professor de português do Cejuris, o cara é muittttoooo bom no que ele faz. Fica essa dica ai!!

  • Questão muito tranquila para ser da banca FGV. gabarito letra E
  • Nem precisa ler o texto para responder!
  • E✓,pois se refere a uma palavra em latim.


ID
1362889
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Um pé de milho

Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa. Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que na verdade aquilo era capim. Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana.

Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança as suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um anteiro, espremido, junto do portão,numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram ao chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis.

Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor do meu pé de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem.É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.

(Rubem Braga. 200 crônicas escolhidas, 2001. Adaptado)

Na passagem do terceiro parágrafo – ... veio enriquecer nosso canteirinho vulgar... –, o substantivo, empregado no diminutivo, contribui para expressar a ideia de

Alternativas
Comentários
  • canteirinho = humilde canteiro / canteiro simples / modesto canteiro

  • Gente é a C?


  • :´C

  • Essa foi pra ninguém zerar rs

  • Os sufixos aumentativos (normalmente -ão) e diminutivos (normalmente-(z)inho) podem apresentar outras ideias, além de grandeza e pequenez. Carinho,afeto, admiração, ironia, desprezo, depreciação, vergonha e intensidade são valores que vêm embutidos em muitos substantivos,neste caso  o substantivo (canteirinho), empregado no diminutivo, contribui para expressar a ideia de simplicidade.

  • Pessoal uma contribuição: Apesar de muitos terem achado a questão fácil, eu (acertei) fiquei muito na dúvida entre B) Desprezo e C) Simplicidade, em especial por causa da frase "...canteirinho VULGAR..", fiquei tendencioso a marcar Desprezo por causa da palavra vulgar. Enfim, marquei simplicidade, mas não achei tão fácil assim. É isso.

  • O diminutivo pode exprimir carinho ou desprezo.

  • Com relação a dúvida do amigo Raimundo Mendes, a questão pede a ideia restrita DO SUBSTANTIVO, ou seja, só a palavra canteirinho.

  • " veio enriquecer nosso canteirinho vulgar..." ; o sentido de simplicidade.

  • Fui de acordo com a ironia da frase,achei irônica ``veio enriquecer nosso canteirinho vulgar... marquei a letra B.

           PORÉM É A LETRA C.

  • Marquei a B porque não li o texto. Realmente não há desprezo em nenhum momento

  • Canteiro simples

    Item C

  • Errei pq não li o texto. Fiquem atentos

  • Ler o texto é imprescindível para analisarmos o contexto em que se insere a palavra/frase.

  • não li o texto e marquei correta ^^

  • Para aqueles que ficaram em dúvida entre as alternativas B) Desprezo e C) Simplicidade, em especial por causa da frase "...canteirinho VULGAR.", era só ter ficado atento ao enunciado da questão, que dizia, "o substantivo, empregado no diminutivo, contribui para expressar a ideia de"; LOGO, referente ao substantivo no diminutivo, "canteirinho", e não ao adjetivo,"vulgar".

    Espero ter contribuído.

    LETRA C

  • c) simplicidade.

  • Quem tem muita raiva como eu da Vunesp levanta a mão!!

    Duas questão desta prova eu errei no dia. Aqui acertei sem  dificuldade. É pra acabar...

    Vamos concurseiros...rumo a posse!!

  • ERRAR FAZ PARTE DO JOGO, POR TANTO ESSA QUESTÃO EU ERREI ESTOU FAZENDO ELA NOVAMENTE PARA NÃO ERRAR MAIS E VI O POR QUE QUE EU ERREI

  • Assertiva C

    simplicidade.

  • Atentem-se para o fato de que no contexto não há que se falar em desprezo pelo canteiro, notem a frase "Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa". A ideia é de um pequeno canteiro, simples e sem muitos atributos. Caso houvesse desprezo talvez o autor optasse em por seu pé de milho em um vaso ou em um canteiro, mas não, no seu simples e humilde canteiro cresceu o pé que o fez não ser mais um homem medíocre.

    "E eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos."

  • Canteirinho vulgar=

    Lugar humilde, simples.

    Simplicidade, Letra C


ID
1365925
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Assinale a alternativa que apresenta a relação inadequada entre o verbo presente no texto e o seu substantivo cognato.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi... Alguém pode explicar??? Marquei a letra D.  :(

    Obrigada!

  • É "completude"

  • Gabarito C:


    Completar -> Completude

    Complementar -> Complemento.

  • Complementar - Complemento

    Completar - Completude

  • cognatos são palavras que pertencem à mesma família ou grupo morfológico, isto é, são palavras derivadas de uma mesma raiz, de um mesmo radical. Observe:

    FERRO: ferreiro, ferragem, ferrar, ferradura, ferramenta ...
  • não entendi a resposta, alguém pode explicar?

  • Como eu também estava em dúvida, fui ler o texto e tentar substituir pra ver se encaixava. Ao substituir completar 18 anos por complementar 18 anos, o sentido mudou, logo, é essa a troca inadequada. 

  • O professor do QC disse que para acertar a  questão da FGV tem que está em conexão  com Jesus rsrs


  • Eitchaaaa.... nao acerto uma.. Affffffssssss. E por isso que gosto da Banca Cespe. :):)

  • Conexão com Jesus foi a melhor até agora!

  • "Tem que tá em conexão com Jesus, senão você não acerta" kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Até o fera de português o professor Alexandre ironizou a FGV...KKKKKKK  Só Jesus para nos salvar dessa FGV.

  • conexão com jesus kkkkkkkkkkkkkk

  • Só Jesus na causa. ;(

  • Completude.

  • MUITO BOMMMMMMMMMMMM! CONEXAO COM JESUS HAHAHAHAHAHAHAHA


ID
1373701
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A alternativa em que ambos os termos constituídos de preposição + substantivo podem ser substituídos no texto por adjetivos semanticamente equivalentes é:

Alternativas
Comentários
  • uma possível equivalência do adjetivo é: preceitos (substantivo) científicos (adj) e modelo (substantivo) democrático (adj)

  • Da Ciência = Científica

    De Democracia = Democratica
    Locução adjetiva é quando tem uma preposição junto com um substantivo e, juntos, qualificam um substantivo (prep. + substantivo/ ex: Bênção de Deus = Bênção divina) 
  • Preceitos científicos.

    Modelo democrático.

  • Preceitos científicos e modelo democrático. Resposta letra B.

  • nao compreendi essa assertiva

  • Vitor, a questão pede para transformar as combinações de preposições + substantivos em destaque por adjetivos correspondentes. 

    Sendo assim: 

    a) formas DE CONHECIMENTO (§ 3) - rotulação DO CIENTISTA(§ 1)

      b) preceitos DA CIÊNCIA (§ 1) = científicos - modelo DE DEMOCRACIA(§ 6) = democráticos

      c) rotulação DO CIENTISTA (§ 1) - preceitos DA CIÊNCIA(§ 1)= científicos

      d) modelo DE DEMOCRACIA (§ 6)= democráticos - donos DA VERDADE (§ 6 )

    Logo, não podemos substituir por um único adjetivo as combinações DE CONHECIMENTO, DO CIENTISTA e DA VERDADE.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!


  • Ótima explicação, Larissa Moarais!

  • Letra B: Preceito da ciência = preceito cientifico / Modelo de democracia = modelo democratico

  • eu não tinha entendido o que a questão pedia, mas através dos comentários lidos deu tudo certo!!

  • Preceitos científicos. Modelos democráticos.

    Rumo à PMSC

    A Cristo toda glória


ID
1395559
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Chapecó - SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Amor Moderno Dispensa Idealizações



O amor romântico não vive só nas telas de cinema. A publicidade também prega o resgate do romantismo. A atmosfera da ________ com vinho, namorados se beijando na chuva e até mesmo a paquera por telefone ditam o comportamento neo-romântico e ajudam a vender produtos.
De acordo com o diretor de marketing da agência de propagando DPZ, a publicidade ________ o conceito de romantismo ___ modernidade. Para que uma idéia seja aceita pelo público, é necessário que a situação seja pertinente ao seu estilo de vida.
Machado explica que, se a mídia ignorar esse aspecto, vai facilmente despencar para o brega. “Impossível conceber, por exemplo, um comercial onde duas pessoas, de poder aquisitivo alto e residentes em uma metrópole, ficam em casa escrevendo cartas de amor." Na sua opinião, a dose exata de romantismo é aquela que melhor corresponde à modernidade: de forma objetiva, sem cenários idealizados.



(Karin Dauch - O Estado de São Paulo)



Assinalar a alternativa que possui, respectivamente, substantivo concreto e abstrato:

Alternativas
Comentários
  • O Português não ajuda, pq se diz que bruxa remete uma imagem concreta na cabeça e felicidade não por exemplo? Eu possuo claramente  a imagem de momentos felizes quando me perguntam... Algumas dessas regras, caimos no campo do opnião pessoal de quem as criou..

  • Guilherme vou deixar aqui uma definição que me ajuda muito a não errar questões de classificação de substantivo:

     

    *Substantivo Abstrato:

    O substantivo abstrato DEPENDE de algum outro ser ou coisa para existir.

     

    Por exemplo:
    Amor – depende de algum ser para o amor existir.
    Dor – depende de alguém para a dor existir.
    Calor – depende de algum ser para sentir. DICA: Todas as sensações são abstratas.
    Sombra- depende de algum ser ou obstáculo para sua formação ou sua existência.

     

     

    *Substantivo Concreto:

    O substantivo concreto NÃO DEPENDE de ninguém para existir. Ele já existe por si só.

     

    Exemplos:
    Deus – ele já existe independentemente de existência de outro ser.
    Homem – o homem não precisa de ninguém para existir, ele por si só já existe.
    População – existe independentemente de qualquer ser.
    Alma – existe sem a necessidade de outro ser. Ratificada como concreto pelos gramáticos.
    Segunda-fera - é concreto porque a segunda-feira vai existir, independentemente de tudo.
    Fada – Existe independentemente de outro ser. DICA: Todos os personagens são concretos.

  • GALERA, É QUESTÃO DE DECOREBA, É MAIS SIMPLES QUE PARECE! BASTA DECORAR AS REGRAS DO PORTUGUÊS PARA O QUE SÃO SUBSTANTIVOS ABSTRATOS, QUE SÃO APENAS TRÊS, AO PASSO QUE PARA CONCRETO SÃO MAIS DE 15 REGRAS DIFERENTES NA GRAMÁTICA.

    SUBSTANTIVOS ABSTRATOS

    1-SENTIMENTO/SENSAÇÃO (ÓDIO, AMOR, RAIVA, ALEGRIA, FRIO, DOR, CALOR...)

    2-AÇÃO- DERIVADOS DE VERBO- (O BEIJO(BEIJAR) A PESCA(PESCAR) O SORRISO(SORRIR) O CONHECIMENTO(CONHECER) ENFIM: TERMINADOS EM AÇÃO, SÃO, SSÃO e MENTO.

    3-QUALIDADE- DERIVADOS DE ADJETIVO-(A BELEZA (BELO), A RAPIDEZ (RÁPIDO), A RIQUEZA (RICO) e SUFIXO "DADE" A CRUELDADE, A INTENSIDADE).

    CASO NÃO SE ENCAIXAR EM UM DOS TRÊS, COM CERTEZA SERÁ UM SUBSTANTIVO CONCRETO!

    CHEGA DAQUELAS CONFUSÕES DE PAPAI NOEL, SOL, VENTO...

    ASSIM, USANDO A GRAMÁTICA, POR EXCLUSÃO DA PARA RESOLVER QUALQUER QUESTÃO DE CONCRETO E ABSTRATO.

    ESPERO TER AJUDADO!

     

     

  • 99% DAS VEZES ABSTRATO É ---> SENTIMENTO OU DERIVA A PARTIR DE VERBOS.

  • Atenção na palavra FADA, percebe-se a recorrência dela em provas de concurso público, CONCRETO.


ID
1399495
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A marca da solidão



Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde quente.


Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, dentro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando pequenas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver.


Quando se tem a marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.


(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Janeiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)



No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo reduzido no qual o menino detém sua atenção é

Alternativas
Comentários
  • Quando se tem a marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta. (OU SEJA, MUNDO REDUZIDO)

    GAB LETRA A

  • 1. Fresta

    Canto, pequena parte que se pode olhar, abertura

     

    http://www.dicionarioinformal.com.br/fresta/

  • "fresta."

    ...Observa as ranhuras entre uma pedra e outra....

     

  • É raciocínio lógico..

  • Boa Juarez

  •  Substantivo usado para ressaltar o universo reduzido do menino?

    É a fresta (onde diz que o mundo dele cabe numa fresta)



  • Rapaz, entendi o que queria não, mas chutei na A kkkkkkkkkkk


ID
1409917
Banca
IBFC
Órgão
ILSL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    O ORADOR

Rubem Braga

      Ônibus pintados de vermelho e amarelo, automóveis, caminhões se cruzam na manhã paulistana. Entre plátanos e palmeiras passam normalistas, e ora atravessam zonas de sombra clara, ora seus cabelos brilham ao sol. Há homens rápidos. Tudo está amanhecendo com tanta força, que eu também amanheço de remotas aflições, eu emerjo com energia das sombras da noite e me planto na varanda, ao sol. Vou ao chuveiro, a água me bate com força alegre, volto à minha varanda alta, sobre os veículos e os transeuntes matinais, tenho a vontade insensata de fazer discursos.
      “Paulistas! Mais um dia amanhece!” Seria preciso fazer um discurso assim, seria preciso ter uma voz poderosa e firme, capaz de deter os transeuntes – para lhes anunciar esta manhã, a sua glória e potência, e lhes dar a todos a consciência clara da manhã. frases bem lavadas, úmidas de vigor matinal.
      “Paulistas!” O homem de chapéu se deteria atônito, a normalista de cabelos castanhos, rindo, diria para a outra, me apontando – “olhe um homem maluco” (mas depois as duas ficariam sérias), e o rapaz de roupa cinzenta recearia que eu me fosse lançar da varanda ao solo para me matar, talvez caísse em cima dele.
      “Paulistas! Vossa clara e forte manhã me faz bem, e digo ao povo e digo aos poderosos caminhões, e às grandes árvores e ao sol: obrigado! E à brisa da manhã eu agradeço e digo: leva para longe, leva pelos ares cheios de sol os restos de minha tristeza noturna, lava o ar e a alma deste homem, brisa! Eu estou sólido e limpo! Respiro fundo, tenho prazer em respirar e viver, sou capaz de fazer a justa guerra e empreender imediatamente a reconstrução das cidades, vou embarcar nas monções, trarei pedras e índios e horizontes largos – contai comigo, manhã paulista!”
      Mas permaneço calado, de pé, parado, ao sol, na varanda, perante as árvores altas, mais alto que as árvores mais altas. Dissipam-se em mim os venenos da noite. Talvez apenas o meu corpo estremeça um pouco. Talvez apenas eu receie sair da zona do vento e da luz, reentrar na sombra do quarto, reencontrar no espelho o homem torturado e vazio, aquele cujo coração alguém pôde apertar nas mãos de unhas finas, dolorosamente, e jogá-lo ao chão como se fosse um lenço usado, aquele a quem no fundo da noite deram a beber os filtros da melancolia – aquele homem fraco e aflito, aquele insensato.

Considere as afirmações abaixo.

I. O adjetivo “atônita” poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por quieta.
II. O substantivo “transeuntes” refere-se aos pedestres.

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    O adjetivo “atônita” poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por quieta. - Altera, pois seu significado é "confuso, atrapalhado, pasmo".

  • E a palavra "quieto" sua definição é: "que demonstra comedimento no agir, no falar." Dessa forma não poderia ser igual a "atônita".

  • I. O adjetivo “atônita” poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por quieta.
    Atônita é o feminino de atônito. O mesmo que: admirada, confusa, desorientada, embasbacada ...

    II. O substantivo “transeuntes” refere-se aos pedestres.
    "Vou ao chuveiro, a água me bate com força alegre, volto à minha varanda alta, sobre os veículos e os transeuntes matinais, tenho a vontade insensata de fazer discursos.
          “Paulistas! Mais um dia amanhece!” Seria preciso fazer um discurso assim, seria preciso ter uma voz poderosa e firme, capaz de deter os transeuntes – para lhes anunciar esta manhã, a sua glória e potência, e lhes dar a todos a consciência clara da manhã. frases bem lavadas, úmidas de vigor matinal."

  • Essa banca IBFC poderia fazer como o Cespe.

    O adjetivo '' atônita '' na linha 8 ... blá blá blá...

    Só para tomar mais tempo do candidato voltar ao texto e localizar a palavra, isso não mede conhecimento de ninguém. Aff

  •  “olhe um homem maluco” não se refere a uma pessoa quieta!

  • Gab-B

    Atônito: Que está espantado; admirado; que ficou perplexo com alguma coisa: ficou atônito diante do pôr do sol.


ID
1411291
Banca
FDC
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              A COPA DO MUNDO PERDIDA
                              Chico Alencar, O Globo, 14/02/2014
                     “O conhecimento do Brasil passa pelo Futebol” (José Lins do Rego)
      A seleção brasileira de futebol tem boas chances de ganhar a Copa do Mundo. Mas os titulares da política, em termos de conquistas permanentes para a sociedade, o propalado “legado social”, já desperdiçaram uma grande oportunidade.
      Fico só no estritamente prometido pelos promotores do evento esportivo, já que iniciativas em educação e saúde, por exemplo, nem no banco de reservas ficaram. Recursos não faltaram, especialmente os públicos. As suntuosas “arenas” reformadas ou erguidas consumiram R$8,9 bilhões, dos quais só R$133 milhões da iniciativa privada. É a prova, em concreto e aço, de que, no Brasil, quando se quer, se faz. Mesmo os atrasos de praxe são resolvidos rapidamente, com aditivos contratuais. A junção de trabalho operoso, tecnologia de ponta e vontade política tudo realiza. E no padrão que a “mestra Fifa” mandou... O que fazer com os “elefantes brancos” fica para depois.
      Não faltaram recursos também para os Centros de Treinamento ofertados às 31 seleções que chegarão aqui até junho. Foram preparados nada menos que 74 estádios e instalações, em várias cidades. (....) Gol contra mesmo são as obras de mobilidade urbana. As 56 intervenções viárias e de transporte de massa previstas nas 12 cidades-sede caíram para 39 - das quais apenas meia dúzia está concluída. Seu impacto no dia a dia da população será pequeno. Entre o prometido e o que está sendo entregue há um abismo. É que, ao contrário do destinado aos equipamentos esportivos, os cortes foram de R$8,34 bilhões, quase 50% do investimento previsto em 2010. Assim, essas iniciativas resumem-se a acessos aos estádios e melhorias das vias nos seus entornos. Em Manaus, o placar das obras viárias não sai do zero, Brasília e Rio só terão uma e Cuiabá, Salvador e Porto Alegre, duas. Resultados frustrantes para quem anunciava verdadeiras “goleadas” na locomoção da população das regiões metropolitanas, de 2014 em diante.
      O Brasil fora das quatro linhas não é uma “caixinha de surpresas”: como é de nossa má tradição, faltou o jogo coletivo, o respeito ao público. E, como um time com setores desarticulados, sobrou distância entre o planejado e o realizado, entre o social de longo prazo e o ganho particular imediato. A Copa da Fifa será um evento ruidoso, agitado e ... passageiro. Em matéria de legado, já fomos desclassificados.

A alternativa em que não ocorre a presença de um termo substantivado é:

Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM SABE EXPLICAR ESTA QUESTÃO? PQ NAO PODERIA SER A LETRA A?

     

  • Cá Concurseira, explicação dada pelo professor no vídeo comentado desta questão:

    TITULARES vem de TITULAR, cuja classe original é ADJETIVO.

    Ex. Goleiro titular; Time titular.

    SUBSTANTIVAÇÃO da palavra: "Mas os titulares da política..."

  • Na letra e), ao meu ver, podem ser dois adjetivos ou podem ser dois verbos no particípio que foram substantivados. 

  • “Mas os titulares da política...”. Times titulares (adjetivo) substantivado

    “Recursos não faltaram especialmente os públicos”. Serviços Públicos (adjetivo) substantivado

    “Mesmo os atrasos de praxe são resolvidos...”. Atraso (substantivo)

    “Entre o prometido e o que está sendo entregue...”. mulher prometida (adjetivo) substantivado

    “Entre o planejado e o realizado”. mapa planejado >> sonho realizado (adjetivo) substantivados

  • A alternativa em que não ocorre a presença de um termo substantivado é:

    para que haja a substantivação basta que esse termo não seja na sua origem um SUBSTANTIVO.

    • A
    • “Mas os titulares da política...”.

    titular= origem é adjetivo

    • B
    • “Recursos não faltaram especialmente os públicos” .

    público= na sua origem é um adjetivo

    • C
    • “Mesmo os atrasos de praxe são resolvidos...”

    atraso= já substantivo na origem.

    • D
    • “Entre o prometido e o que está sendo entregue...”.

    prometido= adj

    • E
    • “entre o planejado e o realizado”.

    planejado= verbo na origem.

    =======================================

    sim, atraso funciona como SUBSTANTIVO :(

    ======================================

  • ex: atrasar= verbo

    ex: atrasado= adjetivo

    ex: ambicionar=verbo

    ex=ambicioso=adjetivo

    gab:c


ID
1412920
Banca
IBAM
Órgão
Prefeitura de Praia Grande - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CHEGA DE PRECONCEITO CONTRA O LUCRO

Instituições sem fins lucrativos são criadas para aproveitar oportunidades de captação de recursos ou isenções de impostos, geralmente para alcançar uma causa social não atendida pelo Poder Público.

A causa ê nobre, seja ela o assistencialismo, a educação ou os serviços a comunidades carentes. Com o crescimento desse setor, aumentam as solicitações para que a sociedade colabore com seus projetos de forma não remunerada, pois “não há fins lucrativos”

Há uma grave distorção nessa expectativa. Entidades sem fins lucrativos esperam que empresas forneçam seus produtos sem custo, assim como esperam que famílias sem dificuldades financeiras deixem de cuidar de seu futuro para amparar os fragilizados. Estamos criando uma insustentável cultura de tirar dos bem- sucedidos para assistir os desafortunados, como se o papel do lucro fosse ser distribuído à sociedade.

Empresas que geram resultados não deveriam dividi-los com os incapazes de erguer um negócio. Isso premia a incompetência. Somente quando os negócios produzem retornos maiores que o esperado (fruto do nvestimento em qualidade e tecnologia), os lucros excedentes podem virar filantropia.

Não é papel das empresas prestar serviços sem remuneração. O papel das empresas é prestar bons serviços, lucrar e investir seus lucros para que esses serviços sejam melhorados, mais empregos sejam gerados e mais impostos sejam pagos - essa é a ideia. Se o Estado é incapaz de fornecer a educação que ensine a pescar, cabe a ele usar sua arrecadação para sanar os problemas.

Quanto mais as famílias abrem mão de poupar para o futuro e praticam o assistencialismo, mais dependerão do governo para custear seu futuro. É um círculo perigosamente vicioso.

Quando me pedem para prestar um serviço sem fins lucrativos, subentendo que querem que eu trabalhe sem remuneração. Não faz sentido. Tenho fins lucrativos, com orgulho. Se meu trabalho cria valor, paguem o que ele vale. Quem não tem fins lucrativos é a instituição que contrata o serviço, não quem o presta.

Não ter fins lucrativos não deve credenciar ninguém a ser incompetente na captação de recursos. Prestar serviços para uma empresa sem fins lucrativos não deve ser uma caridade forçada. Lucrar, ou produzir resultados excedentes, é essencial para o crescimento de qualquer atividade. Devemos esperar das instituições competência técnica e gerencial para levantar fundos, administrar custos e pagar suas atividades sem corroer a capacidade produtiva da sociedade. Elas deveriam gerar resultados e reinvesti-los para que o atendimento a sua causa possa crescer. É tempo de lutar por mais profissionalismo nas causas sociais.

Gustavo Cerbasi, Publicado originalmente na Revista Época em 13/04/2013 disponível no site [maisdinheiro.com.br], consultado em 12/8/2013

O trecho abaixo será utilizado para a resolução das questões de 3 a 7. “

Estamos criando uma insustentável cultura de tirar dos bem-sucedidos para assistir os desafor­tunados, como se o papel do lucro fosse ser distribuído à sociedade"

Sobre o vocábulo “ insustentável” , é válido asseverar que:

Alternativas
Comentários
  • A-)A Palavra ''insustentável'' tem a função de adjetivo nesta sentença.

    B-)''Insustentável'' não tem um significado de restrição nesta circunstância.

    C-)Correto, o adjetivo ''insustentável'' atribui à ''cultura'' um termo precário, maleável.

    D-)''Insustentável'' e ''irrelevante'' não são sinônimos.

  • Porque a letra "A" estáerrada, alguem?

  • Luiz Castilho, não sei se é realmente essa a explicação, mas como  魚座 のアフロディーテ disse, a palavra "insustentável" tem função de adjetivo, que caracteriza "cultura".

    Inverta os termos: "Estamos criando uma cultura insustentável". 

  • Erro da alternativa A:

    Nesse caso, nesta alternativa, "uma insuportável" tem sentido de adjetivo. Nota-se isso porque cultura é substantivo e "uma insuportável" é um atributo (característica) da cultura

  • insustentável é sinônimo de precário? Foi isso que a banca considerou? Não faz sentido para mim.

  • Esse gabarito tá errado, não é possível.

  • Insustentável. adjetivo: Que não se pode sustentar, precário (para o IBAM).

  • Muito obrigado, Rodrigo Mendonça Marques.

  • Bizarro

  • Não vejo a C como gabarito.

    insustentável → aparente, contestável, errado, errôneo, falso, fictício, improcedente, inautêntico, inexato, infundado, injusto, inverídico, irreal.

    precário → infrequente, acidental, aleatório, casual, contingente, descontínuo, disperso, duvidável, duvidoso, espaçado, espalhado, esporádico, eventual, faltoso, fortuito, imprevisto, incerto, indeterminado, inesperado, inopinado, instável.


ID
1415107
Banca
FGV
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir:

                       Tendências para as cadeias no futuro?

     Na Malásia, uma equipe de designers e arquitetos elaborou um conceito de centro de detenção    bastante diferente. O projeto  consiste em um complexo prisional suspenso no ar, o que em  teoria dificultaria as tentativas de fuga, devido à altura  potencialmente fatal de uma queda e à visibilidade que o fugitivo  teria aos olhos dos pedestres na parte de baixo.
     A cadeia ainda teria espaços para manter um campo de  agricultura, onde os detentos poderiam trabalhar para se  autossustentar e até distribuir o excesso de alimento produzido  para a sociedade. Fábricas e centros de reciclagem também  serviriam a esse propósito. 
     Visando reduzir os custos necessários para manter dezenas  de agentes carcerários, o teórico social Jeremy Betham projetou  uma instituição que manteria todas as celas em um local circular,  de forma que fiquem expostas simultaneamente. Dessa forma,  apenas alguns poucos guardas posicionados na torre no centro  do prédio já conseguiriam manter a vigilância sobre todos os detentos. Embora um presídio nesse estilo tenha sido construído  em Cuba, ele nunca chegou a entrar em funcionamento.
     Outra solução criativa foi pensada e realizada na Austrália,  onde um centro de detenção foi    elaborado a partir de containers  de transporte de mercadorias em navios modificados para servir
como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também  passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação.
     Entretanto, o conceito tem causado muita polêmica, pois as  condições das celas em containers   seriam desumanas — o que  temos que levar em consideração em se tratando de um país tão   quente. "Morar" em uma caixa de metal sob um sol de escaldar  não deve ser nada agradável.

                                                                                       (Fernando Daquino, 04/ 11/2012 - Arquitetura)

"Outra solução criativa fo i pensada e realizada na Austrália, onde um centro de detenção fo i elaborado a partir de containers de transporte de mercadorias em navios modificados para servir como celas temporárias. Outra prisão na Nova Zelândia também passou a usar a mesma solução para resolver problemas de superlotação"

Assinale a alternativa que mostra três substantivos derivados de verbos.

Alternativas
Comentários
  • deter

    transpor

    lotar


  • Detenção - deter

    Transporte - transportar

    Superlotação - Superlotar

    Prof. Maria Augusta

    Bons estudos

  • Eu marquei a C Mas acho que a A também está certa :s
  • a A também poderia estar correta, não?

    solucionar/ centralizar/ deter

  • segundo comentários do professor, substantivo concreto não pode derivar

  • A alternativa a não poderia estar correta?

  • " A alternativa a não poderia estar correta?" Não é possível madame Daniela! A regra é CLARA! Questões de múltipla escolha, somente uma é a correta. Segue o jogo!

  • Centro, navio e cela são  substantivos primitivos.

  • Meu irmão!!! Com essa banca, tu tem que atochar teu nariz na mesa e inalar todo o pó q tem nela...ai depois tu faz a prova. È isso que os examinadores fazem.

  • ATENÇÃO: SUBSTANTIVO CONCRETO NÃO É DERIVADO!

    O QUE É SUBSTANTIVO CONCRETO?

    É O QUE NÃO É ABSTRATO.

    SUSBTANTIVOS ABSTRATOS:

    1)     NOME DA AÇÃO DO VERBO

    LUTAR (AÇÃO)---LUTA (NOME DA AÇÃO)

    2)     NOME DA CARACTERÍSTICA

    QUEM É BELO(CARACTERÍSTICA)---TEM BELEZA(NOME DA CARACTERÍSTICA)

    3)     NOME DE SENTIMENTOS

    AMOR, SAUDADE, CARINHO

    4)     FENÔMENOS DA NATUREZA

    chuva, frio, calor, tempestade, vento, noite.

    OBS.: O ELEMENTO DA NATUREZA É CONCRETO: ÁGUA, NEVE, FOGO,

    5)     EVENTOS

    CHURRASCO (EVENTO) ABSTRATO –

    O CHURRASCO FOI LEGAL.

    CHURRASCO (COMIDA) CONCRETO –

    O CHURRASCO ESTAVA QUEIMADO.

  • GABARITO - C

    Substantivos concretos não podem ser derivados

    " Alexandre Soares".

    detenção - Vem de deter

    transporte - vem de transportar

    superlotação - vem de superlotar

  • Pelo que entendi nos comentários, deve-se procurar então a opcão cujos substantivos sejam todos abstratos, uma vez que verbos dão origem a substantivos abstratos pela derivacão regressiva.

    Mas transporte não é concreto? Não, é abstrato!!!!!


ID
1426495
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Posto é investigado pela morte de paciente com suspeita de dengue hemorrágica Jacqueline Lopes

O Posto de Saúde 24 da Vila Almeida está sendo investigado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pela morte de Leonardo Brito, 22, no dia 15 de janeiro, última sexta-feira. Ele faleceu com suspeita de dengue hemorrágica.
Embora todos os procedimentos feitos naquele dia estejam sendo apurados administrativamente, o secretário-executivo da Sesau descarta por ora negligência.

Para Martins, o que aconteceu foi uma fatalidade. O quadro clínico do paciente evoluiu muito rápido e não houve tempo hábil para que ele fosse levado para um dos hospitais públicos da cidade, acredita o secretário-executivo.

Ele lamenta o fato e compreende o desespero dos familiares da vítima. “A gente não é insensível ainda mais numa situação de um paciente nesta faixa etária. A família vive uma situação de drama e ansiedade”, diz.

Indagado sobre a conduta dos profissionais posta em xeque pela família que acusa a unidade de saúde de ter sido negligente, Martins pondera. Para o secretário-executivo da Sesau, a rotina de atendimento foi feita dentro dos critérios previstos, a ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) esteve no local para fazer o transporte do paciente e houve empenho, segundo ele, para buscar uma vaga hospitalar.

“Estamos na fase de apuração não só ouvindo uma ou duas pessoas, mas também vendo os exames laboratoriais, identificando se havia uma patologia anterior já que a necropsia indicou um aumento na área cardíaca”.

Martins suspeita de que a dengue tenha sido um fator complicador, ou seja, que Brito teria algum outro problema de saúde (cardíaco) que acabou sendo agravado com a doença. Uma das facetas mais perigosas da dengue é esta. Em organismo debilitado, ela pode ser avassaladora. “A dengue como fator complicador da patologia deixa o diagnóstico sombrio”.

A Sesau espera a conclusão do laudo da necropsia e conforme Martins, a população tem que acreditar na equipe médica do SUS (Sistema Único de Saúde) para que o serviço alcance o nível de qualidade que a população merece.


Considere as afirmações:

I. De acordo com o texto, a dengue só ataca pessoas com organismos debilitados, sendo fatal.
II. “Negligência” é um substantivo abstrato e pode ser compreendido como descuido, descaso.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Nem precisa ler o texto. raciocínio lógico.

    I. De acordo com o texto, a dengue ataca pessoas com organismos debilitados, sendo fatal.
    II. “Negligência” é um substantivo abstrato e pode ser compreendido como descuido, descaso.

  • I- E, no texto é apenas mencionado que caso o sujeito tivesse outros problemas de saúde (organismo debilitado), será uma fator de agravo, não faz menção nenhuma que apenas organismos debilitados são atacados.


    II- C, substantivo abstrato designa "coisas" que necessitam de outrem para existir; ex: qualidade; sentimentos, ou ,no exemplo do texto, "negligência" a qual necessitaria de "alguém" para haver.


    GAB: B

  • Gabarito errado! Neglicência é omissão, descuido é imprudência.

  • Negligência é um substantivo feminino que dependendo do contexto pode ter diversos sentidos. Do latim “negligentia”, que expressa falta de cuidado, desatenção ou preguiça.

    Negligência significa desleixo, descuido, falta de zelo, falta de aplicação ao realizar determinada tarefa, é agir com irresponsabilidade ao assumir um compromisso.

    Fonte: https://www.significados.com.br/negligencia/

    II. “Negligência” é um substantivo abstrato e pode ser compreendido como descuido, descaso.


ID
1436614
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  O galo e a galinha formavam um belo casal.

Nessa frase as palavras galo e galinha indicam o macho e a fêmea.

Marque a opção em que a indicação da fêmea está errada.

Alternativas
Comentários
  • Bode - Cabra

  • Ovelha - Carneiro

  • e ainda tem quem diga que igreja só serve pra roubar, lembrei dos " pastores de ovelhas " e acertei a questão kkk
  • "Bode com a boda a ovelha com o ôvélho A Cabra com o Cabro e o Carneiro com a Carneira"

  • Agora que eu sei a diferença entre bode e ovelha, posso ser servidor público !!!

  • Bode = cabra

    carneiro=ovelha

    Gab: A

  • Me criei no sítio sem saber essa diferença kkkkk


ID
1436683
Banca
IBFC
Órgão
COMLURB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 Férias – cuidados com crianças


      O verão começou no dia 21 de dezembro e a estação é sinônimo de férias escolares para crianças. Mas elas precisam de cuidados redobrados para curtir o sol, praia, piscinas e parques com segurança. Por isso, os pais devem se informar para evitarem doenças e acidentes comuns nesta época do ano.
      Durante o verão, os passeios à praia, piscinas e parques são mais frequentes, o que significa que é preciso estar atento à exposição ao sol, alimentação e vestuário. Quando se fala em crianças, o assunto fica ainda mais sério. Como as crianças são mais sensíveis que adultos, é preciso atenção para exposição a raios solares e a adoção de cuidados especiais.
      [...]

      Roupas adequadas

      Devido ao calor e ao aumento da sudorese (suor), as roupas devem ser de algodão, finas e folgadas de modo a
permitir uma maior ventilação, facilitando a evaporação do suor. Roupas íntimas também devem ser de algodão, evitando- se tecidos sintéticos.
       Na praia, sungas e biquínis são os trajes ideais, porém deve-se tomar cuidado com o hábito de ficar com a roupa
molhada após sair da praia, isso favorece o surgimento de micoses da pele.
      As roupas podem proporcionar uma barreira contra a radiação ultravioleta. Para a prática de esportes ao ar livre, situações que difcultem a aplicação do filtro solar com frequência ou, no caso das crianças com menos de 6 meses, as roupas podem ser uma boa opção para a proteção da pele. [...]
      E nada de deixar os pequenos sem roupa. O contato com a areia ou cadeiras sujas pode levar a problemas de pele.

                              (Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/4535/-1/os- cuidados-para-curtir-o-verao-com-as-criancas.html. Acesso em: 08/01/2015,
adaptado)


Dentre as palavras abaixo, presentes no texto, assinale a única que pertence ao gênero masculino.

Alternativas
Comentários
  • a - “exposição” (2º parágrafo): A exposição (feminino)

    b - “segurança” (1º parágrafo): A segurança (feminino)

    c - “hábito” (4º parágrafo): O hábito (masculino)

    d - “sungas” (4º parágrafo): AS sungas (feminino plural)

  • Quando não precisa a IBFC coloca a localização das palavras.


ID
1436725
Banca
IBFC
Órgão
COMLURB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                 Férias – cuidados com crianças


      O verão começou no dia 21 de dezembro e a estação é sinônimo de férias escolares para crianças. Mas elas precisam de cuidados redobrados para curtir o sol, praia, piscinas e parques com segurança. Por isso, os pais devem se informar para evitarem doenças e acidentes comuns nesta época do ano.
      Durante o verão, os passeios à praia, piscinas e parques são mais frequentes, o que significa que é preciso estar atento à exposição ao sol, alimentação e vestuário. Quando se fala em crianças, o assunto fica ainda mais sério. Como as crianças são mais sensíveis que adultos, é preciso atenção para exposição a raios solares e a adoção de cuidados especiais.
      [...]

      Roupas adequadas

      Devido ao calor e ao aumento da sudorese (suor), as roupas devem ser de algodão, finas e folgadas de modo a
permitir uma maior ventilação, facilitando a evaporação do suor. Roupas íntimas também devem ser de algodão, evitando- se tecidos sintéticos.
       Na praia, sungas e biquínis são os trajes ideais, porém deve-se tomar cuidado com o hábito de ficar com a roupa
molhada após sair da praia, isso favorece o surgimento de micoses da pele.
      As roupas podem proporcionar uma barreira contra a radiação ultravioleta. Para a prática de esportes ao ar livre, situações que difcultem a aplicação do filtro solar com frequência ou, no caso das crianças com menos de 6 meses, as roupas podem ser uma boa opção para a proteção da pele. [...]
      E nada de deixar os pequenos sem roupa. O contato com a areia ou cadeiras sujas pode levar a problemas de pele.

                              (Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/4535/-1/os- cuidados-para-curtir-o-verao-com-as-criancas.html. Acesso em: 08/01/2015,
adaptado)


De todas as palavras abaixo, retiradas do terceiro parágrafo do texto, assinale a única que NÃO é um exemplo de substantivo.

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    3º§ Devido ao calor e ao aumento da sudorese (suor), as roupas devem ser de algodão, finas e folgadas de modo a permitir uma maior ventilação, facilitando a evaporação do suor. - Característica de "roupas", é um Adjetivo.

     

    Algodão - pode-se confundir com essa alternativa, porém no texto, ela está funcionando como substantivo, como se estivesse escrito "...as roupas devem ser feitas com algodão (substantivo)..."

  • GAB B

     

    A ANTEPOSIÇÃO DO ARTIGO PODE SUBSTANTIVAR QUALQUER TERMO.

     

    EX

    CORRER           VERBO

    O CORRER       SUBSTANTIVO

  • FINAS É UMA CARACTERISTICA DA ROUPA. OU SEJA ADJETIVO. 

  • Dica: para distinguir o substantivo do adjetivo ou advérbio, coloque a palavra TANTO ou TANTA antes da palavra que está em dúvida. Caso faça sentido, será substativo.


ID
1440808
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Mario Quintana para responder à questão.

Quando eu for...

Mario Quintana

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...

Na frase – Pareça mais um olhar (7.º verso) –, a palavra em destaque é um substantivo, como na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • VERBO X SUBSTANTIVO

     

    Verbo: É a palavra variável que exprime um fato (ação, estado, fenômeno ou processo), situando-o no tempo.

    Substantivo: É a palavra que dá nome ao que quer que seja.

     

    Análise das alternativas:

    a) Quero olhar bem em seus olhos e dizer tudo o que sinto. = VERBO 

    b) O jovem nem se dignou olhar para trás. = VERBO 

    c) Ela se pôs a olhar carinhosamente para o amado. = VERBO 

    d) Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas... = SUBSTANTIVO (GABARITO)

    e) Quando você olhar para mim serei a pessoa mais feliz do mundo. = VERBO 

     

    "Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo" #FOCO

  • a) Quero olhar bem em seus olhos e dizer tudo o que sinto. = ADVÉRBIO  Ligado no verbo olhar.

    b) O jovem nem se dignou olhar para trás.= verbo pedindo preposição VTI

    c) Ela se pôs a olhar carinhosamente para o amado. = ADVÉRBIO  Ligado no verbo olhar.

    d) Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas... = SUBSTANTIVO (o olhar fala de tantas coisas) "quem fala? o olhar.

    e) Quando você olhar para mim serei a pessoa mais feliz do mundo. = verbo pedindo preposição VTI

  • Gente, ajudem-me por favor... eu não entendi esse "a olhar" da letra c. esse "a" não é artigo que substantiva o verbo? pq quem olha, olha "para" alguém, o amado. se pôs a... é uma preposição? grata!

     

  • Simone Alves, esse a do olhar é uma preposição pedida pelo verbo pôr (pôs), e não olhar.

    Aqui a banca tenta confundir o candidato quanto ao uso de regência x artigo.

  • EU ACERTEI USANDO COMO BASE A DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA, NESSE CASO, A PALAVRA OLHAR NÃO É VERBO E SIM SUBSTANTIVO.

     

  • Gabarito D

     

     

    A pista para a substantivação é o pronome “teu” em “teu olhar”. As demais alternativas são verbos. Simone Alves, em relação à alternativa C, esse "a" é preposição, e não artigo. 

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Somando aos queridos colegas:

    em alguns casos é possível visualizar a relação existente entre susbstantivos e Pronomes, Adjetivos, Artigos e numerais.

    como é o caso da questão!

  • errei, pq nao prestei atenção, a letra c tem "a olhar", achei que o artigo estava substantivando o verbo.

  • GABARITO D

  • d) Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas...

  • Gabarito letra D.

    A pista para a substantivação é o pronome “teu” em “teu olhar”. Percebemos então, que, ao contrário das demais alternativas, “olhar” não é verbo.

  • Letra D.

    a) Quero olhar bem em seus olhos e dizer tudo o que sinto. (olhar onde? bem em seus olhos) - Adv de lugar

    b) O jovem nem se dignou olhar para trás. (olhar onde? para trás) - Adv de lugar

    c) Ela se pôs a olhar carinhosamente para o amado. (olhar como? carinhosamente) - Adv de modo

    d) Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas...

    R: Além do sentido da frase, a presença do "pronome" antes do verbo facilita identificarmos a palavra que é substantivo.

    e) Quando você olhar para mim serei a pessoa mais feliz do mundo. (olhar onde? pra mim) - Adv de lugar

    Qualquer erro, por favor, falar por mensagem.

  • Gabarito D

    Substantivação

    É a mudança de classe gramaticais que se tornam SUBSTANTIVOS quando acompanhado de um DETERMINANTE que pode ser:

    I - Pronome

    II - Numeral

    III - Adjetivo

    IV - Locução adjetiva

    Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas

    Olhar = Verbo

    Teu = Pronome Possessivo

    Teu olhar = Substantivo

    Percebam que nas outras alternativas não existe um determinante antes do verbo olhar, com exceção da alternativa "C"

    Ela se pôs a olhar carinhosamente para o amado.

    Porém o "a" se dá pela regência do verbo olhar.

    Outros exemplos para fixar.

    Amanha te ligo.

    Amanha = Advérbio

    Espero sempre por um amanha melhor

    Um amanha = Substantivo

  • Cadê os comentários do professor?

  • Com relação às classes gramaticas, a palavra olhar nas alternativas classifica-se como VERBO, exceção à alternativa D em que mostra-se como um substantivo.

    Lembrando que classificação gramatical apesar de ser interligada a função gramatical, desta é diferente.

    Gab: D

  • derivação imprópria, mudança de classe ou conversão ocorre quando a palavra, pertencente a uma classe, é usada como fazendo parte de outra.

  • A,pode ser artigo,preposição ou pronome,no caso em tela,preposição!

  • Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas...

    Esse teu olhar: Sujeito

    ------------------------------------------

    quando encontra o meu: Adjunto adverbial tempo

    -------------------------------------------

    fala: Verbo transitivo indireto

    --------------------------------------------

    de tantas coisas: Objeto indireto

    -------------------------------------------

  • SUBSTANTIVAÇÃO. Viu determinante, já pensa: SUBSTANTIVAÇÃO


ID
1445671
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
UFAC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo, que se trata de um verbete e seu respectivo significado, publicado no Dicionário ilustrado da moda. A seguir, responda à  próxima   questão.

Coleção
Portfólio dos melhores trabalhos de um estilista, montado por estação. Todas as roupas de uma coleção representam a inspiração do estilista e exploram temas, tecidos, texturas e cores em comum.

                                (AMBROSE, G.; HARRIS, P. Dicionário ilustrado da moda. (Trad. Márcia Longarço).
                                                                                                          Barcelona: Gustavo Gili, 2012. p. 75)

Quanto à análise morfológica, escolha a alternativa em que a palavra sublinhada não pertence à classe gramatical mencionada entre parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Resposta C 

    trabalho na frase não está classificado como verbo
  • C = substantivo

  • A) “Portfólio dos melhores trabalhos de um estilista" (verbo).

    nessa oração a palavra em questão não apresta verbo, lembrando que se caso fosse verbo então seria trabalhar terminada em AR, o restante tudo OK.

    "MESMO QUE EU ANDE NO CAMINHO DO MAL E DA SOMBRA, NÃO TEMEREI MAL ALGUM POIS O SENHOR ESTA COMIGO"


ID
1445677
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
UFAC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo, que se trata de um verbete e seu respectivo significado, publicado no Dicionário ilustrado da moda. A seguir, responda à  próxima  questão.

Coleção
Portfólio dos melhores trabalhos de um estilista, montado por estação. Todas as roupas de uma coleção representam a inspiração do estilista e exploram temas, tecidos, texturas e cores em comum.

                                (AMBROSE, G.; HARRIS, P. Dicionário ilustrado da moda. (Trad. Márcia Longarço).
                                                                                                          Barcelona: Gustavo Gili, 2012. p. 75)

Analise alguns substantivos do texto e escolha a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    A flexão acontece quando ele diz Todas as roupas

  • Analise alguns substantivos do texto e escolha a alternativa correta.

     a) O substantivo “roupas" sofreu flexão de número.

     d) A formação do plural dos substantivos “temas", “tecidos", “texturas" e “cores" é idêntica.(Em geral substantivo terminado com vogal acrecescenta -se S . (Nova Gramática da Gramática  da Lingua Portuguesa - Rodrigo Bezerra.

     

    Ao meu ver esta questão e passível de recursos para anulação.

    Que Deus abençõe a todos bons estudos......

  • O erro da alternativa "d"  está na palavra: cores

    A palavra "cor"  passada para o plural é acrescida de "ES" e não apenas "S" como as demais na alternativa:

    “temaS", “tecidoS", “texturaS" e “corES"

     

     

     

  • Como colega comentou acima na questão D não esta correta devido ao acréscimo de ES, o restante das palavras foi grafada somente com S.

    "Pra cima deles guerreiro!


ID
1446043
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
UFAC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tomando por base a regra usada para o plural da palavra “Boca-de-lobo”, assinale a alternativa cuja palavra deve ser empregada a mesma forma de plural:

Alternativas
Comentários
  •  

    Beija-flor   -  Beija-flores

     

    Pôr-do-sol  - Póres-do-sol

     

    Couve-flor  -Couves-flores

     

    Faz-de-conta   -   os Faz-de-conta

     

     

    Azul-marinho  -  Azul-marinho-  Invariável

  • Bocas- de- lobo

    Póres- do - sol

  • Beija-Flor segue a regra de verbo + substantivo portanto só o segundo varia.

    Por-do-sol segue a regra do substantivo + preposição + substantivo ou seja só o primeiro varia.

    Couve-Flor segue a regra do substantivo + substantivo ou seja ambos variam. (como aluno discordo completamente com essa visão)

    Faz de conta segue a regra de frase substantivada ou seja variam através de determinantes.

    Azul-Marinho é invariável

    Portanto Gabarito letra B

  • gente por não é verbo ? pelo amor de Deus tem condição não.

  • Notem que pôr do sol é uma palavra composta e, por isso, segue a regra de formação do plural de palavras que são unidas por preposição. Assim, somente o primeiro termo vai para o plural.

  • MERECEM DESTAQUE OS COMPOSTOS INVARIÁVEIS POR EXCELÊNCIA:

    BOTA-FORA= OS BOTA-FORA

    LOUVA-DEUS= OS LOUVA-DEUS

    FAZ-DE-CONTA= OS FAZ-DE-CONTA

    SALVA-VIDA= OS SALVA-VIDAS

    PERCEBA QUE APENAS O DETERMINANTE ( ARTIGO) É FLEXIONADO.