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ID
2657368
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Machado de Assis é considerado um escritor clássico em termos de linguagem, mas isso não impede que haja termos e construções da língua coloquial em seus textos.


O trecho abaixo em que só estão presentes termos e construções formais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C"

     

    a) “Jumento de uma figa, cortaste-me os fios às reflexões”.

    Errado. Trata-se de matáfora. Metáfora é o "emprego da palavra fora de seu sentido básico, recebendo uma nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos."

     

     b) “Nhonhô não vai visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”. 

    Errado. É uma perífrase (?!) "consiste no uso de maior quantidade de palavras para exprimir o que poderia ser dito com menos palavras."

     

     c) “Ouvindo isso, não me pude ter que lhe não falasse das cartas que aguardavam o Tristão”.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. 

     

     d) “Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu pra trás”.

    Errado. É um eufemismo, se pensarmos que suavizando a "morte". 

     

     e) “Depois do sobressalto, um aborrecimento. Que diacho de ideia aquela de imprimir um fato particular, contado em confiança?” 

    Errado. Trata-se de eufemismo (?!) Eufemismo é a "suavização de uma ideia negativa."

     

    OBS.: Não sei muito figuras de linguagem... Pesquisei e tudo mais, porém, posso ter errado em alguma(s). Por favor, me avisem.

     

    (PESTANA, 2017)

  • Acho que os erros são:

    a) “Jumento de uma figa, cortaste-me os fios às reflexões”.  (expressão popular)

     

    b) “Nhonhô não vai visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”.  (visitará)

     

     d) “Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu pra trás”.  (para)

     

    e)Depois do sobressalto, um aborrecimento. Que diacho de ideia aquela de imprimir um fato particular, contado em confiança?”   (expressão popular)

     

     

     

     

  • As construções formais se preocupam com a leitura, ou seja, fazer com fazer com que o texto seja entendido, nesse sentido utiliza-se de palavras em seu sentido denotativo (dicionarizado), não emprega conotação (sentido em função de seu contexto) e afasta-se oralidade.

     

    O trecho abaixo em que só estão presentes termos e construções formais é: 

     

    a) “Jumento de uma figa, cortaste-me os fios às reflexões”. (Oralidade e conotação).

     

    b) “Nhonhô não vai visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”. (Falta de paralelismo, tipico da Oralidade. Estamos diante de uma pergunta sobre algo que aconteceu no passado "perguntou = pretérito perfeito do indicativo". Quem perguntou? Ele = Nhonhô. Perguntou o quê?  A resposta para essa pergunta tem que guardar paralelismo sintático com mesma. Observe que "vai visitar" é umla locução verbal, e asim quem concorda com o sujeito "ele" é o verbo auxiliar "ir", "vai = presente do indicativo", então respeitada a concordância e preservado o paralelismo teriamos: “Nhonhô não foi visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”.    


    c) “Ouvindo isso, não me pude ter que lhe não falasse das cartas que aguardavam o Tristão”. (pretérito, pretérito, pretérito).   


    d) “Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu pra trás”. (Oralidade e conotação).


    e) “Depois do sobressalto, um aborrecimento. Que diacho de ideia aquela de imprimir um fato particular, contado em confiança?”  (Oralidade e conotação).

  • “Ouvindo isso, não me pude ter que lhe não falasse das cartas que aguardavam o Tristão


    GAB-C

  • Banca filha da PQ@#!@# mesmo...no textinho fala de lingua coloquial, no comando da questão manda um "construção formal" ou seja totalmente oposto. É DO MAL ESSA FGV.