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Gabarito: "C"
a) “Jumento de uma figa, cortaste-me os fios às reflexões”.
Errado. Trata-se de matáfora. Metáfora é o "emprego da palavra fora de seu sentido básico, recebendo uma nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos."
b) “Nhonhô não vai visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”.
Errado. É uma perífrase (?!) "consiste no uso de maior quantidade de palavras para exprimir o que poderia ser dito com menos palavras."
c) “Ouvindo isso, não me pude ter que lhe não falasse das cartas que aguardavam o Tristão”.
Correto e, portanto, gabarito da questão.
d) “Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu pra trás”.
Errado. É um eufemismo, se pensarmos que suavizando a "morte".
e) “Depois do sobressalto, um aborrecimento. Que diacho de ideia aquela de imprimir um fato particular, contado em confiança?”
Errado. Trata-se de eufemismo (?!) Eufemismo é a "suavização de uma ideia negativa."
OBS.: Não sei muito figuras de linguagem... Pesquisei e tudo mais, porém, posso ter errado em alguma(s). Por favor, me avisem.
(PESTANA, 2017)
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Acho que os erros são:
a) “Jumento de uma figa, cortaste-me os fios às reflexões”. (expressão popular)
b) “Nhonhô não vai visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”. (visitará)
d) “Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu pra trás”. (para)
e) “Depois do sobressalto, um aborrecimento. Que diacho de ideia aquela de imprimir um fato particular, contado em confiança?” (expressão popular)
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As construções formais se preocupam com a leitura, ou seja, fazer com fazer com que o texto seja entendido, nesse sentido utiliza-se de palavras em seu sentido denotativo (dicionarizado), não emprega conotação (sentido em função de seu contexto) e afasta-se oralidade.
O trecho abaixo em que só estão presentes termos e construções formais é:
a) “Jumento de uma figa, cortaste-me os fios às reflexões”. (Oralidade e conotação).
b) “Nhonhô não vai visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”. (Falta de paralelismo, tipico da Oralidade. Estamos diante de uma pergunta sobre algo que aconteceu no passado "perguntou = pretérito perfeito do indicativo". Quem perguntou? Ele = Nhonhô. Perguntou o quê? A resposta para essa pergunta tem que guardar paralelismo sintático com mesma. Observe que "vai visitar" é umla locução verbal, e asim quem concorda com o sujeito "ele" é o verbo auxiliar "ir", "vai = presente do indicativo", então respeitada a concordância e preservado o paralelismo teriamos: “Nhonhô não foi visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”.
c) “Ouvindo isso, não me pude ter que lhe não falasse das cartas que aguardavam o Tristão”. (pretérito, pretérito, pretérito).
d) “Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu pra trás”. (Oralidade e conotação).
e) “Depois do sobressalto, um aborrecimento. Que diacho de ideia aquela de imprimir um fato particular, contado em confiança?” (Oralidade e conotação).
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“Ouvindo isso, não me pude ter que lhe não falasse das cartas que aguardavam o Tristão
GAB-C
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Banca filha da PQ@#!@# mesmo...no textinho fala de lingua coloquial, no comando da questão manda um "construção formal" ou seja totalmente oposto. É DO MAL ESSA FGV.