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Prova FGV - 2017 - MPE-BA - Analista Técnico - Letras Vernáculas


ID
2539978
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

O texto 1 pode ser incluído no gênero textual do depoimento pessoal; tomando por base o primeiro parágrafo desse texto, NÃO se inclui entre suas características:

Alternativas
Comentários
  • Quanto ao item "D" poderia ficar um pouco de dúvida, mas quando ele diz " a minha ADMIRAÇÃO pelos chineses ....." deixa expresso, muito embora exista uma mácula quanto a preferência por temas de sensibilidade...acho que esticou um pouco, mas coisas  da FGV.

  • Gabarito E

     

    A - Certo - 1ª pessoa do singular: Estou - devo dizer que a minha admiração - meu colega.

     

    B - Certo - Interação com leitores: Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor

     

    C - Certo - Opinião pessoal: a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer

     

    D - Certo - Temas de Sensibilidade: minha admiração (Sensibilidade no sentido de o que o autor sente em relação à China)

     

    E - Errado - Preocupação com a certeza dos dados veiculados: ele não apresenta nenhum dado concreto, apenas emite uma opinião. A única coisa que pode ser considerada dado é "coesão e rumo", porem ele não cita nenhum dado que comprove isso.

  • o texto tem presenca marcante da primeira pessoa

    o texto busca interação

    sim, há colocacao da impressao pessoal

    o tema tempo é de sensibilidade

    errada a letra E

  • Exatamente. A banca mostrou realmente a inexistência da preocupação com a certeza dos dados veiculados no depoimento pessoal do autor do texto já que a China polui e explora o seu povo.

     

    Gab - E

  • O primeiro parágrafo esta na 3 terceira pessoa, a letra (A), a meu ver é a correta...

     

  • Luis Fernandes, você confundiu, está na 1.ª pessoa mesmo. "(EU) Estou há pouco mais de dois anos morando na China...e (EU) devo dizer "

    1.ª pessoa: Indica quem fala - eu e nós;

  • Tem uns comentários aí embaixo que, "brincadeira", são péssimos, tem uma até falando que a banca é esquerdistas e outro comentando o teor político. Pessoal, comente aquilo que irá trazer benefício e ajuda ao próximo, com foco na matéria de português. Este fórum é de estudo e não plataforma do Facebook.  

  • Perfeito o seu comentário Fernando! Tem gente aqui comentando mais preocupado com viés ideológico do que focar no estudo para acançar o objetivo de conseguir um cargo público.

  • Gabarito E

     

    A - Certo - 1ª pessoa do singular: Estou , minha admiração.

    B - Certo - Interação com leitores: Exatamente o que falta ao nosso querido país.

    C - Certo - Opinião pessoal: a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer

    D - Certo - Temas de Sensibilidade: minha admiração - o que o autor sente em relação à China.

    EErrado -  Não existe nada no texto que comprove. Apenas emite uma opinião. 

  • TIPO DE QUESTÃO QUE VC NÃO PODE PERDER TEMPO COM O TEXTO.

    SE É UM "DEPOIMENTO PESSOAL" A PREOCUPAÇÃO COM A VERISSIDADE DOS FATOS NÃO INTERESSA.

     

  • Muito bom seu comentário, Fernando.

     

  • Excelentes Textos da FGV. 

    Não se trata de visão esquerdista. Trata-se de visão contemporânea. Mostra a realidade, o que está acontecendo no século XXI.

    Estou(a) há pouco mais de dois anos morando na China, leitor(b), e devo dizer que a minha admiração(c) pelos chineses (d)só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo(d), como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

     

    CHINA - tema do momento.

     

    Entendi! FGV banca educativa e que faz o Ser Humano pensar.

     

     

  • Eu havia interpretado a letra e como verdadeira, pois no primeiro parágrafo ele cita o Cristovam Buarque, como se o autor se preocupasse em reafrimar o seu depoimento. Enfim, achei a questão meio subjetiva, como a maioria das questões de interpretação da FGV.

  • Gênero Depoimento: é um gênero textual em que se narram fatos reais vividos por uma pessoa. Há, portanto, uma intenção pedagógica, a de ensinar algo aos leitores. Esse formato textual apresenta os elementos básicos da narrativa: sequências de fatos, pessoas, tempo e espaço. O narrador é onipresente e sempre o protagonista da história. Verbos e pronomes são empregados predominantemente na 1ª pessoa. Os verbos oscilam entre o pretérito perfeito e o presente do indicativo. Emprega-se o padrão culto formal da língua

  • Sensibilidade: O que ele notou, sentiu...

     

  • A última coisa deste texto é a preocupação com a certeza dos fatos.

  • Excelente Questão ! 

  • Tolo é quem diz que em uma questão da FGV não devemos nos preocupar com os texto 

  • questaozinha chata 

  • Fiquei entre a C e a E, mas após ler novamente esse trecho :" e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer ", optei pela E.

  • A Letra E mostra-se em desacordo com o texto.

     " Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta"

    Em que ocasião? Qual jornalista?

    Aqui, nitidamente não há preocupação com a certeza dos dados veiculados.

     

     

  • Gabarito: "E"

     

     a) a presença marcante da 1ª pessoa do singular;

    Errado. "Estou há pouco mais de dois anos morando na China (...)"

     

     b) a busca da interação com os leitores do jornal;

    Errado. "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor (...)"

     

     c) a importância dada à opinião pessoal do enunciador;

    Errado. " (...) Devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo (...)"

     

     d) a preferência por temas de sensibilidade;

    Errado. "(...) E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo.(...)" 

     

     e) a preocupação com a certeza dos dados veiculados.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "(...) Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: (...)"

    Que ano, precisamente? Qual é o nome do jornalista estrangeiro?

  • Estão usando como exemplo para validar está questão o trecho  " Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta", só que a questão pede a analian somente do primeiro parágrafo.

  •  e) a preocupação com a certeza dos dados veiculados.

    Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: (...)"

    Que ano, precisamente? Qual é o nome do jornalista estrangeiro?

    A preocupação com a veracidade dos fatos não interessa.

  • Peraí, quando ele diz que Cristovam Buarque passou por lá e comprovou tais fatos, isso ñ seria uma preocupação com a certeza do q ele sentiu por lá? 

    Essa parte do Cristovam Buarque deixou bem claro pra mim essa preocupação

  • Olá, Marcio Coimbra! Dizer que o colunista "notou..." é diferente de " comprovou". Notar tem um sentido subjetivo, interpretativo. Não quer dizer que outro visitante da China tenha o mesmo sentimento. Assim como este meu comentário pode não ser consensual.

  • Como a questão pede para ter como base o primeiro parágrafo, procurei marcas que poderiam desmentir a alternativa, e no caso da alternativa E, observei que o enunciador fala em POUCO MAIS DE DOIS ANOS, isto é, ele poderia precisar melhor quanto tempo era mas não o fez, uma vez que pouco mais de dois anos ainda fica muito vago, uma vez que podem ser dois anos e alguns dias ou meses.Resolvi dessa forma, espero que tenha ajudado.

    "Estou há pouco mais de dois anos..."

  • SOBRE OS ÍNDICES DE ERROS DAS QUESTÕES DE PORTUGUÊS DA FGV,

    SERÁ QUE O PROBLEMA ESTÁ NO CANDIDATO QUE ESTUDA MESES/ANOS PARA ESSA BANCA E NÃO CONSEGUER UM ÍNDICE DE 70%, OU O PROBLEM ESTÁ NA BANCA QUE UTILIZA DO PURO SUBJETIVISMO NAS SUAS QUSTÕES ?

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • "coesão e rumo" não seriam dados que ele fez questão de veicular na sua fala? Não entendi a questão.

  • LETRA E.

    Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

    Não há dados, mas sim a opinião de uma pessoa.


ID
2539981
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”(texto 1).


O emprego da forma verbal “tem feito” é perfeitamente adequada ao contexto, já que esse tempo verbal expressa ações:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    pretérito perfeito composto do indicativo é usado para indicar uma ação repetida que tem ocorrido no passado, prolongando-se até ao presente.

     

    Pretérito perfeito composto do indicativo
    (Eu) tenho + particípio do verbo principal
    (Tu) tens + particípio do verbo principal
    (Ele) tem + particípio do verbo principal
    (Nós) temos + particípio do verbo principal
    (Vós) tendes + particípio do verbo principal
    (Eles) têm + particípio do verbo principal

    Nota: Os tempos verbais compostos podem também ser formados com o verbo auxiliar haver, sendo contudo mais usual o verbo ter.

     

    Fonte: conjugacao.com.br

  • O tempo verbal Pretérito Perfeito do Indicativo se subdivide em dois:

    a) Simples -> exprime os processos verbais concluídos e localizados num momento ou período definido do passado

    Ex.: Em 1983, o campeão brasileiro da Segunda Divisão foi o Juventus.

    b) Composto -> exprime processos que se repetem ou prolongam até o presente (ter/haver+particípio)

    Ex.: Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer.

     

    Fonte: estratégia concursos

  • Se trata do pretérito perfeito composto - indica continuidade; ação que se inicia no passado e se estende até o presente. Exemplos: tenho estudado bastante. Tenho dormido pouco. Tenho sonhado com livros e apostilas.

    Gabarito: D

  • “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer

    Ação no passado que se prolonga no presente. Desde que chegou a admiração dele pelos chineses só aumenta.

     

     

    FGV = Banca educativa e pensante.

  • PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO - Processo que se repete ou prolonga do passado até o presente.

    TEM (presente do indicativo) FEITO (particípio irregular)

    1º Eu tenho

    2º Tu tens

    3º Ele tem

    Gabarito "D"

  • Alternativa D

    Formação dos Tempos Compostos
    Os tempos compostos da voz ativa são formados pelos verbos ter/haver + particípio, para indicar, normalmente, um fato acabado, repetido ou contínuo.
    No modo indicativo:
    • Pretérito perfeito composto: Eu tenho/hei decorado a tabela.
    • Pretérito mais-que-perfeito composto: Tu tinhas/havias decorado a tabela.
    • Futuro do presente composto: Ele terá/haverá decorado a tabela.
    • Futuro do pretérito composto: Nós teríamos/haveríamos decorado a tabela.

    Obs.: Como se nota, não há locução verbal de tempo composto no presente do indicativo nem no pretérito imperfeito do indicativo. Note também que o pretérito perfeito composto é formado por presente do indicativo + particípio e o pretérito mais-queperfeito composto é formado por pretérito imperfeito do indicativo + particípio.

     

    Fernando Pestana – A Gramática para Concursos Públicos, Editora Elsevier, 1ª Edição, 2013, p. 487.

  • Ô desgraça! Fico pensando no tédio que era a vida das pessoas que inventaram todos esses conceitos e essas regras...
  • Só tem feito crescer = Só tem crescido.

    Ideia de algo que começou no passado e continua no presente. 

  • Gabarito: "D" >>> iniciadas no passado que continuam no presente;

     

    A admiração pelo chineses começou desde quando o autor do texto se mudou para a China e ainda, passados, dois anos, esse sentimento permanece, ou melhor: só tem crescido.

     

     

  • Finalmente acertei uma questão da fgv
  • Nem acreditei ter acertado essa questão...depois de errar tantas.

  • A forma verbal “tem feito” dá a entender que a ação teve seu início no passado, mas ainda não se encerrou, pois perdura no presente.

    É o que descreve a letra D.

    Resposta: D

  • O pretérito perfeito composto é o único que não mantém o mesmo sentido da forma simples, na forma composta: "É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e o principal no particípio, indicando fato que tem ocorrido com frequência ultimamente".

    Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.

    GAB) D

  • A locução verbal constituída do verbo auxiliar “ter”, no presente do indicativo, e do verbo principal no particípio forma o tempo pretérito perfeito composto do indicativo. 

    Tal tempo é empregado para marcar uma ação que se iniciou no passado e vem se desenvolvendo até o presente. Assim, a alternativa correta é a (D). 

  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 16:37

    A forma verbal “tem feito” dá a entender que a ação teve seu início no passado, mas ainda não se encerrou, pois perdura no presente.

    É o que descreve a letra D.

    Resposta: D

  • Toda coisa ruim tem se lado bom. Por exemplo, quando você erra uma questão parecida com a que você estar prestes a responder, você não errará mais. Sim, estou falando de você, porque eu continuo errando. Boa noite.

  • TER + PARTICÍPIO - Pretérito perfeito composto do indicativo ----> Ação que se inicia no passado e continua no presente.

    Outros exemplos: Eu tenho feito... Ele tem estudado

  • D

    Seria o mesmo que dizer "só tem crescido".


ID
2539984
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.


O segundo período desse primeiro parágrafo do texto 1, em relação ao anterior, funciona como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    1º Período: "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer".

     

    2º Período: "É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui".

     

    O início do segundo período explica o final do primeiro período.

  • O segundo período não seria também uma exemplificação de um fato digno de admiração? Não seria um momento no texto em que o autor expressa um dos fatos que o levou a ter admiração pelo povo chinês, assim como a paciência deles? Se alguém puder me ajudar a entender esse ponto, teria minha gratidão aqui :)

  • O segundo tem mais característica de explicação do que de exemplificação. Veja que poderia ser escrito de outra forma: "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer, PORQUE é um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui."

    Não vejo que caberia, no lugar do "porque" - conjunção que indica explicação, um "por exemplo" - que indicaria uma exemplificação.

  • dica: 'como"...nesse caso ajudou;  "como notou o meu colega...."

    ...Indicam uma justificativa ou uma explicação referente ao fato expresso na declaração anterior

  • Entre os periodos caberia `"pois" ou "pq", sendo assim, uma explicação.

  • A grande questão é que a letra C, ao meu ver, não está errada.

  • Este é o problema da banca: uma questão é preferível à outra, que não está necessariamente errada!
  • Gab. B

     

    Vejam: Q633816

     

    Em caso de dúvida, mude as CONJUNÇÕES COORDENATIVAS EXPLICATIVAS:

     

    “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. [PORQUE] É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.

     

    “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. [POIS] É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • O que me ajudou a escolher a letra B em detrimento da C, além da substituição por uma conjunção coordenativa explicativa, foi o presença de DOIS fatos dignos de admiração (coesão e rumo), impossibilitando a letra C.

    C) exemplificação de um fato digno de admiração

  • a "C", ao meu ver, está correta tbém ! :( 

  • O segredo está aqui:

    "Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo".

    Ou seja, era só um exemplo, pois não era a totalidade da admiração.

  • “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. POR QUE SUA ADMIRAÇÃO SÓ TEM FEITO CRESCER ?! PORQUE É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”

  • Pra quem colocou a alternativa A, posso dizer que depois de ter feito pelo menos umas 4/5 questões nesse estilo, nunca vi a FGV considerar esse tipo de alternativa correta, eles preferem uma resposta que tenha "explicação" do que uma mera informação adicional.


ID
2539987
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.


A função textual da inclusão de Cristovam Buarque no texto 1 é a de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A - Certo: da importância, mostra que o colega dele também achou a China relevante.

     

    B - Errado: essa aqui pode gerar um pouco de confusão, porem não encontramos no texto elementos que demontrem que o Cristovam Buarque é alguma autoridade no assunto, ele só é um amigo do autor que também gostou da China.

     

    C - Errado: só diz que o  Cristovam Buarque é colega dele e do mesmo nível, não é autoridade no assunto e nem nada de mais.

     

    D - Errada: afirmativa sem sentido.

     

    E - Errada: não da pra afirmar que o tema já foi tratado pelo jornal.

  • Sinceramente não concordo com o gabarito e acho que cabe recurso. Acredito que a letra "b" seja pertinente, pois mesmo que no texto não se evidencie a autoridade ou credibilidade em mencionar este senador, de uma maneira geral, quando estamos escrevendo uma redação, por exemplo, e utilizamos determinados autores, estamos fazendo para dar peso a redação, veracidade. Geralmenete, não se explica porque tal ator foi mencionado em tal contexto. Portanto, acredito que o autor tenha feito com a mesma intenção.

  • O colega dele compartilha da mesma opinião.
  • concordo, Amana. Fui na B achando que tinha acertado. 

  • Se o Cristovam não é uma autoridade no tema, por que é que a sua opinião dá importância ao assunto? O mero fato de ser senador já torna automaticamente sua opinião relevante, mesmo em assuntos alheios ao cargo? 

     

    Se existisse uma opção AB eu a marcaria.

  • Porque os professores do QC nunca comentam as questões que demandam interpretação?

  • Para   mim está claro que é para dar autoridade. É como se ele falasse: "Não sou só eu que acho, tem esta pessoa que escreve para este jornal importante, que tb acha!"

  • Penso igual aos demais, a melhor resposta é a B. Não há nada que indique "dar importância ao tema", quando citamos mais alguém que partilha da mesma opnião que nós, não necessariamente uma autoridade no assunto, queremos mostrar que há mais alguém que pensa como nós, a intenção é dar credibilidade ao que falamos.

  • "colega de coluna neste jornal"
    Se o cara é jornalista ele é sim uma autoridade no assunto. Um bom jornalisa sabe reconhece as características dos países.

  • Eu particularmente marcaria a "B". Os recursos não foram aceitos. Saiu o gabarito oficial.

  • Também fui na "B", mas.... paciência, né?!

  • caraca fui de B também, mas pensando bem...quem é esse Cristovam Buarque??? rsrsrs, tratei como autoridade sem saber quem era... Essa questão é um dos recursos da banca para ninguém gabaritar!

  • Esta é, com certeza, o tipo de questão que faz da FGV uma banca única '-'

  • Tem gente dizendo que não é a B, pq o Cristovão não é autoridade. Mas como ele deu importancia ao tema (alternativa a) citando alguém que não sabemos nada sobre?

  • Errei, mas percebi que como, na verdade, as observações são do Cristóvão Buarque e não dele, não tem como ele usá-lo para conferir credibilidade.

  • ERRADAS - 1.688 pessoas, assim como eu marcaram letra B

    CERTAS - 661 marcaram letra A, o gabarito da questão.

    Sem noção esse gabarito!

  • Olha as estatísticas desta questão.

  • O usuário "So lá", além de arrogante, critica o que ele mesmo fez, se a banca em momento algum disse que o Cristovam Buarque é autoridade para conferir autoridade e credibilidade, também em momento algum conferiu ao citado um status de figura importante da sociedade brasileira para que suas palavras deem importância ao texto.

    E se um senador da república, reconhecidamente um professor de alto gabarito, não é autoridade... quem será?

  • quando aperta pra ver o gabarito, todo mundo tem a mesma reação: "quê? como assim?" kkk

  • Aqueles 23% diferenciado, rsrsrsrsr.

  • Após inúmeras questões como essa da FGV, a conclusão que podemos chegar é que quando ele colocar na alternativa "dar autoridade..." devemos olhar se a citação vem de um especialista sobre o assunto. Se for, é a resposta correta. 

  • Pra mim nem A, nem B. Marquei a E, veja-se: "...como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque..."

    Para mim não poderia ser A nem B porque o Senador Cristovam Buarque não é especialista na área de desenvolvimento econômico e social da china, razão pela qual não há de se dar nem mais importância, nem mais autoridade apenas porque ele falou.

    No entanto, expressamente o Senador é colega de coluna do Autor, que escreve para o mesmo jornal, de modo que, como Cristovam também é colunista do jornal e que ele (Critstovam) já havia notado que o país tinha coesão e rumo, é possível inferir que o tema já foi tratado no jornal.

  • Essa é a segunda questão do tipo que eu resolvo da FGV e erro. Eu não aguento mais essa banca. 

  • vai tomar no crush FGV

  • essa fgv tá de sacanagem vsf

     

  • Não vejo que seja de autoridade, o autor só cita algo que um colega já disse/fez.

     

    Fui na E porque o trecho "como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque" dá a entender que este colunista também já escreveu sobre a China em algum momento, demonstrando a importância do tema.

     

    Nesse sentido, tanto a A quanto a E estão corretas.

     

    A única justificativa da E estar errada é que não é o jornal que tratou do assunto, mas um colunista que, normalmente, tem liberdade intelectual para falar do que quiser, não sendo uma opinião do jornal, embora esteja nele.

  • Na questão 863520, que tem a mesma lógica, o professor do QC pegou outro caminho para responder. Difícil captar as vossas mensagens, amados mestres.

  • Errei essa questão marcando a letra b, mas depois de ver a resposta e tentar me forçar a aceitar a letra A cheguei na conclusão que a banca na verdade coloca o termo " autoridade" como se Cristovam fosse uma autoridade no assumto, como um estudioso da área, o que ele não é, causando o erro da alternativa

  • sei lá quem é cristovam buarque

  • letra A.

    Quem é Cristovam Buarque pra dar credibilidade ao texto??? alguém conhece ?

  • a) dar importância ao tema escolhido para a crônica;

    (Citar outra pessoa conhecida do público e que também teceu comentários a respeito do assunto tratado dá importância ao tema. CORRETA)

    a) dar autoridade e credibilidade às observações do autor;

    (Apesar de o Cristóvão ser uma autoridade política, ele não é tido como um erudita no assunto China, então não atrelaria autoridade ou credibilidade necessariamente ao comentário do autor. A questão, a meu ver, brinca com os sentidos da palavra "autoridade", que poderia, nesse contexto, estar relacionada a cargo de poder ou a conhecimento vasto sobre algo. ERRADA)

    c) demonstrar o valor de sua coluna no jornal;

    (O fato de citar outro colunista do jornal não faria sua coluna ter mais valor. ERRADA)

    d) criticar indiretamente os gastos do Poder Legislativo;

    (O autor cita o Cristóvão não para ratificar a visão dele sobre um fator específico como o poder legislativo, mas sim a opinião compartilhada entre ambos quanto à mentalidade do povo chinês e a forma como conduzem as decisões, com paciência coesão e rumo. ERRADA)

    e) indicar que o tema já foi tratado pelo jornal.

    (O texto não diz que o assunto já havia sido tratado no Jornal, mas que o Cristóvão, quando esteve na China, comentou com o autor desse texto, que não é citado, algo com o qual ele concorda. ERRADA)

     

    GABARITO: Letra A.

     

    Obs.: Cristóvão Buarque é senador desde 2003 e foi candidato a presidência em 2006. Talvez seja um dos poucos políticos que ainda se preocupa com o tema EDUCAÇÃO. 

  • é facil justificar depois de ver o gabarito

  • fico feliz em ter errado e me sentir normal como os demais !

  • LETRA A.

    A LETRA B pode gerar dúvidas, mas Critovam Buarque, apesar de ser uma personalidade conhecida, não é uma autoridade no assunto. É simplesmente a opinião dele.

    A FGV costuma cobrar bastante questão com alternativas sobre argumentos de autoridade. É preciso ver se quem está falando é especialista no assunto ou se é mera opinião.

    Ex.: Doutor em português criticando o novo acordo ortográfico. (autoridade)

    Ex.: Doutor em português criticando a crise econômica. (opinião)


ID
2539990
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui”.


Nesse primeiro parágrafo do texto 1 há termos cujo significado é esclarecido pelo contexto anterior; o termo que é esclarecido pela situação e NÃO pelo contexto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Achei a questão meio confusa, mas resolvi da seguinte maneira:

     

    A - Errado - Chineses: na minha visão não é um termo esclarecido por contexto anterior, chineses são chineses e pronto.

     

     

    B - Errado - País: pelo contexto é a China.

     

     

    C - Certo - Neste Jornal: não há elementos anteriores no texto que se refiram ao jornal, porem é da situação do autor pertencer a algum jornal.

     

     

    D - Errado - Que: retoma o colega dele.

     

     

    E - Errado - aqui: retoma China.

  • Também achei a questão confusa. 

    Eu marquei a letra A, pois o "neste jornal" seria uma  expressão que faria referência ao próprio veículo do texto, que foi o jornal "o globo".

    Já os "chineses" não teriam referêcia nenhuma antes. Fala-se apenas em China. Não entendi o gabarito dessa questão. =(

     

  • Interpretação da FGV é muita loucura....

  • Neste , antecipa uma ideia, e não a retoma!

     

  • Cara, interpretação de texto da FGV é absurda. Tá maluco!
  • Meio confusa essa questão.

  • A pergunta simples seria : Qual dos termos destacados não retoma um elemento anterior?

    R: Neste

    Destaco ainda:, leitor,... neste jornal  (ajudaria na resposta)situação de leitura pelo LEITOR , NESTE JORNAL, o qual ele está lendo...mais ou menos isso .

    mas trata-se de FGV, o clima é tenso rs

    Bons estudos! 

  • A FGV sem dúvida é enigmática em português... '_'

  • Gabarito C 

     

    A - Errado - Chineses: quem nasce na China, como foi citado o país podemos deduzir isto.

     

    B - Errado - País: se refere a China.

     

    C - Certo - Neste Jornal: o contexto anterior não se refere ao jornal, só sabemos que o texto foi publicado no jornal olhando a fonte.

     

    D - Errado - Que: pronome relativo, se refere a Cristovam Buarque.

     

    E - Errado - aqui: se refere a China.

  • Acertei a questão mas a indagação final torna a questão ainda mais confusa. Ao perguntar qual termo é esclarecido pela situação e não pelo contexto.

    SITUAÇÃO/CONTEXTO

    FGV sendo FGV

  • que confuso esse enunciado, só consegui entender olhando os comentários

     

  •  A BANCA QUIS DIZER QUE TODOS OS TERMOS  ERAM ANAFÓRICOS EXCETO A LETRA  '"C " QUE É CATAFÓRICO

     

  • Demora mais tempo no enunciado do que respondendo a questão

    é apenas para saber qual não retoma, nas outras alternativas todas retomam ou tem seus significados explicitos anteriormente.

    Vejo nos comentários aqui um dizendo que pra responder português fgv é preciso isso, é preciso aquilo, até brincadeiras como "-marca a que tu achar errada" rsrs. O que acontece é que até agora não há um padrão para respostas, não segue uma linha. Seria bom (menos pior) se seguisse a linha difícil do português fcc, mas nem isso.

  • Gab. C

     

    Reformulando a questão p/ quem não entendeu: DENTRE OS TERMOS SUBLINHANDOS, CITE O QUE NÃO FAZ REFERÊNCIA A TERMOS JÁ CITADOS ANTERIORMENTE NO TEXTO:

     

    a) Chineses ⇨ Quem nasce na china é chinês, logo, há referência ao termo anterior “Estou há pouco mais de dois anos morando na China"

     

    b) País Se refere a China.

     

    c) Neste Jornal ⇨ O contexto anterior NÃO se refere ao jornal  ⇨ GABARITO

     

    d) Que ⇨ Pronome relativo, se refere a Cristovam Buarque.

     

    e) Aqui ⇨ Se refere a China.

     

    Vide: Q633820

     

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Acho que as alternativas A e C são as eleitas. A meu ver, o que tira a letra A do páreo é que chineses funciona como elemento coesivo para que o autor não tenha que repitir o termo China. Seria uma espécie de metonímia:

     

    "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer"

     

    Por mais que a palavra chineses tenha sentido em si mesma, ela se relaciona contextualmente com o termo China, é só fazermos a substituição por outro elemento coesivo, ou pela própria China, que pereceberemos esta relação:

     

    "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração por este país só tem feito crescer"

    "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pela China só tem feito crescer"

     

    Obs: O uso óbvio do pronome ela ficaria estranho, até porque admiração remete de cara a alguém e não a algo, talvez isso tenha forçado o autor a usar uma forma mais complexa de coesão.

  • Traduzindo o enunciado da FGV: qual dos termos abaixo NÃO se refere a termos anteriores descritos no texto?

     

    Nesse caso, a banca cobra a capacidade do candidato em reconhecer elementos de referenciação (além de interpretação de texto a la FGV, em seus enunciados).

  • Situação=o autor do texto é um jornalista correspondente do jornal O Globo na China. Essa é a situação.
  • Minha dificuldade está em "traduzir" a pergunta...

  • Creio que não seja catafórico, Maria Silva. A questão, pra mim, está relacionado a deixis - afinal depende do contexto.

     

  • Acredito que também que seja DÊIXIS (elemento deítico).

     

    Os dêiticos também são definidos como os elementos linguísticos que indicam o lugar ou o tempo em que determinado enunciado é produzido, além de indicar os participantes de uma situação enunciativa. Na língua portuguesa, os dêiticos incluem os pronomes como “eu”, “lhe”, “isto”; os advérbios de lugar, que são marcadores de tempo, tais como “agora”, “hoje, “amanhã”; os artigos como “o”, “as”; as terminações verbais e outras categorias.

     

    Os dêiticos não têm um valor referencial próprio, remetendo para a situação em que o texto é produzido.

     

     

    Conclusão: neste jornal (GABARITO) é o local da produção ou divulgação da crônica. Portanto, tem referência externa à do texto.

  • O comando de algumas questões são propositalmente de difícil entendimento!

  • Há termos cujo significado é esclarecido pelo contexto anterior, ou seja, é possível encontrar no próprio texto a referência que aludem.

    O termo que é esclarecido pela situação, ou seja, que extrapola o texto, que é dêitico e sem o qual não se pode precisar a referência.

  • Gabarito: C

     

    Elementos déiticos não retomam nada do texto, referem-se a pessoas, lugares ou ao tempo.

    Ex.: hoje, algo, amanhã, eu, tu, aqui (na questão faz referência à China).

  • sentido ou valor dêitico, tão amado pela FGV

  • Famoso elemento Dêitico, que você não acha referência dentro do texto. Por isso ele é dado pela situação e não pelo contexto. Pelo contexto são os elementos anafóricos, catafóricos, etc,,,

  • Gabarito: c

    Fonte: outras questões FGV

    --

    Há uma série de vocábulos cuja significação decorre da situação de produção do texto (1) e não de seu sentido contextual (2) (palavra com valor semântico explicado no texto); são as chamadas palavras de sentido dêitico. Pronomes este (a/s), isto, esse (a/s), isso, aquele (a/s), referindo-se à posição de quem fala e de quem se fala ("Este livro é meu"). Além dos pronomes pessoais (eu, tu, ele...) sem referência a outro elemento do texto

    1. No último ano, foram registradas dezenas de casos... (2008); Hoje (20/10/2009), fala-se muito sobre intolerância religiosa...; data de produção de um texto: 20/10/2009; Sou eu quem manda!

    2. Numa sociedade onde o preconceito se mostra cada dia mais presente.... (diariamente).

  • eu não entendi bem a pergunta, mas acertei. A gente tem que se ambientar a isso

  • A maior dificuldade é entender o que se pede.

  • Ela cria uma confusão pra deixar a pergunta mais difícil. Ela só queria um termo que não tinha nenhum referente anterior. Pensa num Ranço...

  • Pelo o que estou entendendo da FGV, precisamos ter certeza das alternativas erradas.

    A alternativa correta , na maioria dos casos, irá se mostrar por eliminação já que não conseguimos concluir com certeza que ela está certa.

    Ou seja, se ficar buscando a alternativa correta, irá ter mais dificuldade. O mais fácil é ir atrás das erradas.

    É confuso , mas é lógico.

  • Ele quer o elemento DÊITICO.

    Gab letra C


ID
2539993
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

O segundo parágrafo do texto 1 começa por “Coesão e rumo”, seguido de ponto. Tal pontuação tem como função:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Coesão e rumo <-------> Exatamente o que falta ao nosso querido país.

  • Por que não a letra "e"? Gente, essa prova está insuportável!

  • Amana, fiquei com essa duvida. tive que escolher uma e escolhi a letra B mas não entendi porque a E está errada. Concordo contigo.

  • Que prova dose de engolir. Dá para justificar várias alternativas sem dificuldade alguma. 

  • Rpz.. Pegaram pesado em português nessa prova..

  • FGV bota pocando no português. O gabarito é sempre um mistério :'(

     

  • Quem estuda pra FGV pode me falar se essa loucura foi exclusiva dessa prova ou se é sempre assim?
  • A China é um país que "Tem coesão e rumo", ao passo que é "Exatamente o que falta ao nosso querido país ". Quando ele inicia o parágrafo com estes dois vocábulos(coesão e rumo) e termina o período ,o Autor quis "destacar diferenças entre China e Brasil ". 

  • george martins, sempre assim!!!! Continua fazendo que devagar pega a manha...

  • GABARITO LETRA B 

    Acredito que o erro da letra E seja o fato de que a parte que fala sobre a sociedade milenar da China não está o inserido no período da "coesão e rumo" ( apesar de está inserido no parágrafo).

    A questão não pede o sentido que as duas palavras faz em relação ao contesto, e sim o significado do ponto que foi inserido no 1° período, e se substituímos o ponto por uma palavra de da o mesmo sentido ,ficaria assim :

     

    Coesão e rumo é exatamente o que falta ao nosso querido país 

  • Onde está dizendo que as diferenças são necessariamente entre China e Brasil???

  • 1º FATOR - O texto começa se referindo a china e diz que é um país com "coesão e rumo".

    2º FATOR - Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país.

    RESTA ALGUMA DÚVIDA QUE ESTÁ SE DESTACANDO A DIFERENÇA ENTRE OS 2 PAÍSES ??

    A CHINA POSSUI "coesão e rumo" e FALTA "coesão e rumo" !!

  • Gabarito letra "B"

     

    Eu já comentei em outras questões da FGV, mas não custa nada repetir. Esse mito de que as provas de Português da FGV são "difíceis" é superestimado. Não estou falando que a prova é fácil, mas sim que a "dificuldade" é ter a sorte de marcar o que a banca acha, porque mesmo nas questões de gramática pura ela coloca enunciados vagos e "espíritas" (onde só baixando um santo para advinhar o que se pede). E não, não basta "interpretar o que se pede" ou "tem que saber fazer questão da banca".

     

    Essa questão mesmo, tu pode chegar lá no cara que elaborou esse texto para o jornal, e perguntar para ele o que ele quis dizer ao começar o segundo parágrafo com "Coesão e rumo". Eu DUVIDO que ele vá falar algo relacionado a alguma dessas cinco opções que a banca botou. Mas daí chega a FGV e se coloca na mente do autor do texto e enfia essa MERDA de questão na prova. Simplesmente esse lance de "interpretação de texto", principalmente com a FGV, é mais questão de sorte e loucura do que entender mesmo o texto. 

  • Tudo bem que "coesão e rumo" são as diferenças entre China e Brasil. Mas a pergunta é qual a função do ponto. Desde quando um ponto final tem a função de destacar algo?

    SEJE MENOS!

     

  • Em lugar algum informa  q o autor é brasileiro.

  • Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país

    Quando o autor fala no 2º parágrafo tais dizeres fica evidenciado que ele compara o Brasil com a China.

  • Em 15/02/2018, às 07:14:54, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 23/01/2018, às 19:59:56, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 05/12/2017, às 11:34:56, você respondeu a opção C.Errada!

     

    QUANDO UMA COISA NÃO ENTRA NA SUA CABEÇA!

  • Essa prova não foi para Analista - Psicologia

    foi para Analista de Centro Espírita.

  • Fabiano Ferreira KKKKKKKKKK 

  • "China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

    Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país."

     

  • O elaborador das provas da FGV usa drogas antes de fazer as questões de portugues. Como quem vai fazer a prova geralmente vai lucido, sem usar drogas acaba não acertando. Você tem q fumar a mesma maconha do elaborador pra acertar. 

  • Imagine o desespero com uma prova de português assim, tá repreendido! 

  • Gente, de boa, que maconha FGV anda fumando??? A questão pedia a função do ponto no texto!

  • Acredito, realmente, que pensando bem daria para perceber que o autor gostaria de fazer um confronto de diferenças entre o Brasil e China. O que não entendi que é a questão pediu a função do 'ponto', então, como chegar a tal resposta do gabarito analisando a função do ponto?

  • Resposta B

    ---------------------------

    Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. [destacar diferenças entre China e Brasil]

    ---------------------------

    (melhores comentários)

    Gente, de boa, que maconha FGV anda fumando??? A questão pedia a função do ponto no texto! Kalita Cardoso

    Essa prova não foi para Analista - Psicologia foi para Analista de Centro Espírita. Fabiano Ferreira

    ---------------------------

    Que prova dose de engolir. Dá para justificar várias alternativas sem dificuldade alguma. [concordo]  Algum Concurseiro 

     

    #MPEAL

  • Essa tava tão fácil que deu até medo de marcar. Interpretação de texto da FGV é osso! FORÇA!

  • Questõezinhas subjetivas da FGV.. Que banca senhores. Coesão e rumo, coisas que passam longe dessa banca.

  • Alguém tem de parar a Fundação Getúlio Vargas imediatamente.

  • Tenho até receito de apertar o botão:

    Responder

  • Coesão e rumo somente se referem às diferenças entre China e Brasil. Ponto. O texto não retoma essas palavras, não pode ser outra alternativa.

  • Gabarito: "B"

     

     a) valorizar o diagnóstico de Cristovam Buarque;

    Errado. Pelo texto infere-se que Cristovam Buarque passou pela China e foi legal. "Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui (...)

     

     b) destacar diferenças entre China e Brasil;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. (...)"

     

     c) mostrar as duas vertentes que serão analisadas a seguir;

    Errado. A vertente é o tempo. "E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.(...)"

     

     d) demonstrar os pontos de reflexão explorados no texto;

    Errado. "Coesão e coerência" não são pontos de reflexão explorados no texto e sim "uma noção completamente diferente do tempo. "

     

     e) indicar valores da sociedade chinesa milenar.

    Errado. O valor é da sociedade chinesa é a noção diferente do tempo. (....) "E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente."

  • Pedia a função da PONTUAÇÃO (do PONTO FINAL) e não do motivo de começar por “Coesão e rumo".

  • Pelo que entendi, o ponto final após "Coesão e rumo" é um termo de ênfase em relação ao que vem depois "o que falta a nosso querido país".

     

    Coesão e rumo também são características da cultura chinesa, mas isso é dito no parágrafo anterior.

  • Depois de muito, muito, muito pensar, você consegue ver no texto que o ponto foi colocado para DESTACAR a diferença que o autor citou, anteriormente, entre China e Brasil. 

    Mas eu com certeza não acertei esta questão nas duas vezes que respondi e fiquei tentando entendê-la mais ou menos por meia hora. 

  • Essa prova da FGV do MPE BA foi simplesmente um lixo! Quando essa questão pergunta "Tal pontuação tem como função: " você já pode usar o contexto para indivuadualizar a função do ponto e na minha opnião e de muitos outros que pensam como pessoas normais, é nítido que a pausa do ponto final foi para indicar "mostrar as duas vertentes que serão analisadas a seguir;". A citação "Exatamente o que falta ao nosso querido país." foi apenas o contexto em que a frase está inserida e detalhando ainda mais a análise das vertentes "coesão e rumo" e dando mais consitência ainda a alternatica C, NOJO desssa banca!   

  • Matei a questão analisando o verbo.

     

    Ele fez um destaque dos termos. Deixou-os num único período. 

  • Eu só consigo enxergar a lógica da banca depois que erro e confirmo no gabarito. rsrs
  • Creio que, se a resposta fosse a letra C, haveria dois pontos no lugar do ponto final.

  • Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. <<< destacar diferenças entre China e Brasil.

  • Ao meu ver, a leitura do texto é imprescindível para uma resposta lógica.

    De início, é possível descartar as opções C e D, uma vez que sintetizam, basicamente, a mesma coisa. Deve ser notado que embora o texto fale sobre Coesão e Rumo (considerando a posição do Cristovam Buarque), o texto pretende atribuir outra característica, qual seja: "E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência...".

    Logo, as palavras Coesão e Rumo como vertentes (item C) ou pontos de reflexão (item D) não serão analisadas ao longo do texto, e sim a diferente noção de tempo dos chineses.

    Restam as alternativas A, B e E. Bom, gente, aqui entra a fase de invocação espiritual rs.

    Creio que o item A (valorizar o diagnóstico de Cristovam Buarque) extrapola a interpretação. O autor apenas enfatizou o que foi mencionado pelo Cristovam Buarque, concordando com ele, mas só. A definição dada pelo Cristovam Buarque foi ponto de partida para o autor acrescentar a dele. (Realmente, se você analisar apenas esse trecho do texto, esse item pode fazer total sentido).

    Entre o item B (correto) e o E (indicar valores da sociedade chinesa milenar), acho que o que definiu o gabarito pela banca foi o seguinte trecho, inserido logo após o uso do ponto:

    "Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem."

  • Como que o ponto (que vem antes) pode ser usado pra dizer algo que vem após dele??????????

  • ??????????????????????????

  • Então percebam que coesão e rumo não é o assunto principal do texto e não continua sendo abordado posteriormente no texto, ele apenas destacou as diferenças entre a china e o país dele(Brasil). O assunto principal que continua sendo tratado ao longo do texto, quase nele todo, é referente à frase seguinte: "Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem."

    GAB) B

  • A) valorizar o diagnóstico de Cristovam Buarque; Ele fez isso no parágrafo anterior.

    C) mostrar as duas vertentes que serão analisadas a seguir; Ao continuar a leitura, dá pra notar que ele muda o foco, começa a falar de "tempo" e "paciência".

    D) demonstrar os pontos de reflexão explorados no texto; Mesmo motivo da anterior, além de ser basicamente a mesma resposta da letra C, logo não poderia ser nenhuma das duas.

    E) indicar valores da sociedade chinesa milenar. Novamente, o autor fez isso no parágrafo anterior, ao concordar com o Cristovam Buarque.

    Na Letra B, ele de fato usa os dois termos e a pontuação como uma conexão ao que foi dito anteriormente, mas principalmente pra enfatizar a distinção que ele vai fazer entre a China e o Brasil.

  • O que não é exato é manipulável

  • Em nenhum momento o texto destaca as "diferenças entre China e Brasil". Banca trapaceira..

  • Gente, o ponto tem como marca principal destacar as diferenças entre China e Brasil. Tanto é que inicia o segundo parágrafo esclarecendo "Exatamente o que falta em nosso querido país". Vejam que coesão e rumo formam um destaque, por isso o ponto. Se não colocasse esse ponto, não se daria tanto destaque assim as diferenças. Não seria letra E, porque sociedade milenar refere-se à civilização, tal civilização não possui referente explícito, podendo ser a China ou o Brasil. Não seria letra D, porque no texto há outros pontos a serem analisados.

  • Nem sei se o autor é brasileiro ou não.

    Nenhum momento menciona que país seria no texto.

    Complicado!

  • O que é o ponto de continuação?

    Já o ponto contínuo ou ponto seguido é aquele usado dentro do próprio parágrafo e marca apenas o fim de uma frase, fazendo a pausa maior do que a vírgula.24 de fev. de 2014

    DEFINIÇÃO EM OUTRAS GRAMÁTICAS É ISSO AQUI!! eu nunca vi PONTO fazer isso, querem dar mais função a ele do que a própria gramática fala; FGV quer fazer uma gramática própria, acho que deveriam tirar um pouco a moral dela, mas quem são os culpados são os próprios contratantes.

  • gente existe uma comparaçao subjetiva quando ele fala da adimiração que tem pela china, dai ele usa a palvra (pais) para fazer essa relação de comparçao entre os dois paises , bom pelo menos eu acertei essa !

  • Eu achei o gabarito muito certo , letra b ,porém não vi no texto a certeza de que esses caras fossem Brasileiro , só se for o caso de ser uma noticia do globo... complicado extrapolei .

  • Toda vez eu caio nessa de pensar que a questão tá pedindo gramática quando ela quer semântica kkkkkkkk será que um dia aprendo?

ID
2539996
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

Na primeira linha do texto 1, o termo “leitor” aparece entre vírgulas pela mesma razão que elas são empregadas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    A - Errada: "muito citada" é um aposto, explica/especifica.

     

    B - Errada: "no início dos anos 1970" é um adjunto adverbial deslocado.

     

    C - Certa: "Leitor" e "primeiro-ministtro" são vocativos.

     

    D - Errada: "Recentemente" é adjunto adverbial deslocado.

     

    E - Errada: essa eu não tenho certeza da explicação.

  • Leitor - vocativo

     

    c) “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?”;

    Vocativo

  • de graça!

  • Ambos são vocativos.

  • pra não zerar a provakk, vocativo!

  • VOCATIVO

  • Para ajudar aos demais colegas: (fonte: só português)

     

    Distinção entre Vocativo e Aposto

     

    - O vocativo não mantém relação sintática com outro termo da oração.

    Por Exemplo:

    Criançasvamos entrar.
     Vocativo

     

    - O aposto mantém relação sintática com outro termo da oração.

    Por Exemplo:

    A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada.
                Sujeito             Aposto

     

  • VOCATIVOOOOOOOO!!!!!!!

  • Vocativo

    Usado como chamamento, é o termo que serve para atrair a atenção do interlocutor para aquilo que se vai dizer.
    Pode aparecer no começo, no meio ou no final da oração, mas não faz parte nem do sujeito nem do predicado. É um termo isolado, portanto não se classifica nem como termo integrante nem como termo acessório:

     

    Brasileiros e brasileiras, façamos tudo pela Pátria.
    Ontem pela manhã, Marcos, vi você na feira.

    Vocês por aqui, meninos?!

     

     

    Fonte: Agnaldo Martino

  • Essa eu chamo de questão motivacional. Voce acerta e fica comemorando, e acaba não desistindo :D

  • pense numa banca para adorar C

    NA DÚVIDA MARQUE A C

  • Gabarito: "C"

     

     a) “Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo”;

    Errado. Trata-se de aposto explicativo. 

     

     b) “Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta...”;

    Errado. Trata-se de aposto explicativo. 

     

     c) “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?”;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Trata-se de Vocativo.

     

     d) “Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido”;

    Errado. Trata-se de adjunto adverbial.

     

     e) “É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque...”. 

    Errado. A vírgula, aqui, tem o condão de separar termos deslocado de sua posição normal na oração. 

  • Na primeira linha do texto 1, o termo “leitor” aparece entre vírgulas pela mesma razão do termo "primeiro-ministro" (letra C) por tratar-se de um vocativo. 

     

    VOCATIVO = CHAMAMENTO, INVOCAÇÃO e deverá SEMPRE aparecer entre vírgulas. 

  • VOCATIVO.

  • Gabarito: C

  • No texto, o termo “leitor” foi empregado como vocativo, função sintática sempre isolada por vírgulas.

    Analisemos as alternativas:

    Letra A – ERRADA – As vírgulas isolam uma oração adjetiva explicativa reduzida de particípio.

    Letra B – ERRADA – As vírgulas isolam um adjunto adverbial de tempo deslocado da ordem direta.

    Letra C – CERTA – O termo “primeiro-ministro” funciona como vocativo. Note se tratar de uma conversa.

    Letra D – ERRADA - A vírgula isola um adjunto adverbial de tempo deslocado da ordem direta.

    Letra E – ERRADA - A vírgula isolam uma oração subordinada adverbial conformativa.

    Reposta: C

  • GAB : C de aquece o Coração acertar kkkkkkkkkkkkk

  • Ambos vocativos

    Gab: C

  • nao entendi


ID
2539999
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país”. Sobre esse segmento do texto 1, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    A - Errado - as duas palavras não são sinônimas.

     

    B - Errado - não há ironia, isso falta no Brasil mesmo.

     

    C - Certo - o autor é brasileiro e seus leitores também.

     

    D - Errado - Querido país se refere apenas ao Brasil, acredito que de forma explícita, pois ele não fala Brasil em nenhum momento do texto.

     

    E - Errado - não explica nada, só diz que falta no Brasil.

  • Diante das outras questões, essa foi tão fácil que até cheguei a pensar que era pegadinha da banca.

  • “Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país”.

    Essa frase tem apenas um período, por isso não poderia ser letra E. 

     

    "Coesão e rumo" É apenas uma frase nominal (frase construída sem verbos), de forma que "Exatamente o que falta ao nosso querido país"  É um período simples. (frase constituída de uma oração)

  • Não entendi porque devemos concluir que a grande maioria dos leitores são brasileiros, uma vez que não há nenhum tipo de informação no texto que indique essa possibilidade.

  • Pablo mota, o texto foi publicado no jronal O GLOBO, que é um jornal brasileiro, daí deduzimos que o texto foi escrito para os brasileiros. Olhar a fonte é importante... 

  • Até parece que nunca estudei o português


ID
2540002
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo”.


O autor do texto 1 separou a “noção diferente do tempo” em relação aos termos anteriores “coesão e rumo” porque:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A - Certa - é o item central, pois o autor fala só disso do segundo parágrafo em diante.

     

    B - Errada  - só porque foi o outro autor que notou essas características não é suficiente para separá-las.

     

    C - Errada - acredito que todos os temas sejam um pouco filosóficos, de qualquer maneira eu só marcaria uma afirmativa tão abstrata se tivesse eliminado todas as demais.

     

    D - Errada - não é menor inportância, o autor passa a falar praticamente só disso no resto do texto.

     

    E - Errada - é mais um traço de distinção oriente/ocidente, mas isso ele só vai tratar mais adiante, então não é o motivo de separar do resto da frase.

     

    D - 

  •  se refere ao item central a ser desenvolvido a seguir;

     

    “noção diferente do tempo”  = Vai falar mais  adiante sobre a paciência do chinês e etc.

     

     

  • Questão sem coesão e eu sem rumo :(

  • Chinês é paciente porque não faz prova da FGV.

  • Gab. A

     

    Sobre a ALTERNATIVA E, vejam que o examinador tenta usar o mesmo macete duma questão anterior, da mesma prova

     

    O segundo parágrafo do texto 1 começa por “Coesão e rumo”, seguido de ponto. Tal pontuação tem como função: 

     

    a) valorizar o diagnóstico de Cristovam Buarque;

    b) destacar diferenças entre China e Brasil; GABARITO

    c) mostrar as duas vertentes que serão analisadas a seguir;

    d) demonstrar os pontos de reflexão explorados no texto;

    e) indicar valores da sociedade chinesa milenar.

     

    Já nessa questão ele põe:  e) sublinha um traço de distinção Oriente / Ocidente - Incorreta, por ter abrangido todo o ocidente e todo o oriente, quando na verdade o autor, nesse trecho, só faz referência ao Brasil e a china:

     

    "Exatamente o que falta ao nosso querido país(Brasil). E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo." (No Brasil)

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Sempre que o item da FGV falar que um termo se refere a algo que vem a seguir, temos necessariamente de ler o que vem a seguir ao termo em análise. Se lermos o que vem após “noção diferente do tempo”, veremos que o Autor desenvolverá esse tópico, razão pela qual, de fato, a expressão analisada se refere ao intem central a ser desenvolvido a seguir.

     

    Gabarito: a)

  • Era só ler o que vem a seguir no texto...

  • Não sei o que é mais surpreeendente: o gabarito ou as explicações do gabarito.

    A banca FGV sintetiza o momento vivido pelos estudantes, pois só com muita paciência para suportar os desmandos dessa gente.

  • LETRA A. Todo o restante do texto, após essa frase, fala sobre a noção de tempo dos Chineses.

    Acredito que o erro da E foi generalizar o oriente, pois ele está falando apenas da China. Já o ocidente foi citado no texto:

    "Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente"


ID
2540005
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem”.


A inserção da citação de Kafka no texto 1 funciona como elemento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Resumindo, o autor citou Kafka pra se aparecer.

  • Mitou Nicolas...

  • A famosa citação, emriquecer o nosso texto!

  • Citações de autores consagrados são utilizadas como recurso de valorização literária. 

  • Valorizador Literário = valorizar o que é dito no texto. A FGV possui outras questões de português na qual considera que a citação da fala de alguém no texto serve para dar mais valor, mais autoridade ao que é dito.

     

    Assim, se é para dar mais valor, a citação de Kafka funciona como valorizador literário.

     

    Gabarito: d)

  • Miuta paciência e coragem com a interpretação de textos da FGV!!!!! rsrs 

    Ah, e muitos estudos e questões anteriores, e estudos e questões, estudos...

    Enfim,

     

    "A paciência é uma segunda coragem" Kafka

  • FGV sempre deixando em dúvida entre duas alternativas, sendo a errada como uma tentadora escolha.

  • Você faz uma reflexão sobre o contexto do texto. Pensa a maneira ou o porque o autor pensou em colocar aquela expressão. Faz toda uma argumentação lógica na sua cabeça de que as palavras passam diferentes significados e exorbitam a sua forma. Então chega a conclusão que só pode ser a B, pois a paciência, para o autor, é tão virtuosa que fez lembrar de Kafka.
    Mas não, ele só pôs por embelezamento mesmo. Tipo, foda-se, vou colocar um pouco de shpenhauer aqui ou platão só para dar uma calibrada no texto. 
    ¬¬
    Deus nos acuda. 

  • Já vi esse tipo de questão várias vezes na FGV, e a resposta é sempre relacionada a valorizar, dar autoridade, reforçar etc. Dessa vez eu sequer li as outras: já fui direto em "valorizador". Se o sujeito não tiver isso decorado, vai ficar meia hora quebrando a cabeça pra tentar achar algo coerente e muito provavelmente irá errar(experiência própria).

  • Fabrício, isso quando não colocam 3 respostas que tão certas... kkkkk

  • A origem da observação não foi explicada, o autor somente citou quem a disse. Esse tipo de argumentação, citar fontes de outros autores, é pra dar credibilidade ao texto.

  • Quem for na onda desse Paulo Silva vai deixar de estar competitivo nas provas, nessa mesma prova tem uma questão parecida que ele provavelmente erraria, fiquem atentos aos detalhes, citar Kafka da uma credibilidade ao texto o que acaba  valorizando a posição do autor 

    As vezes os caminhos mais longos entre dois pontos são os atalhos, força

  • As citaçoes alem de enriquecer os textos, mostram, tambem, o poder de cultura do escritor - parafraseando a assertiva.


ID
2540008
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

A palavra abaixo, retirada do texto 1, que apresenta um processo de formação distinto dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) chineses;

    Derivação Sufixal ou Sufixação

     

     

    b) recentemente;

    Derivação Sufixal ou Sufixação

     

     

    c) milenar;

    Derivação Sufixal ou Sufixação

     

     

    e) imediatismo.

    Derivação Sufixal ou Sufixação

     

     

     

     

    d) desagregadores;

    Alternativa diferente das demais. Gabarito

     

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf4.php

     

     

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • GABARITO D

     

    Desagregadores  trata-se de uma palavra formada por derivação prefixal, ora, provém da palavra agregador.

     

    Nas outras alternativas tem-se palavras formadas por derivação sufixal.

  • Eu acertei, mas a palabra IMEDIATO também não seria um caso de derivação parassintética? Pois se bem observarmos, ela pode perder o i - mediatismo - e continuar existindo. Essa palavra me deixou em dúvida. 

  • A) sufixal
    B) sufixal
    C) sufixal
    D) prefixal - apenas a D não possui derivação sufixal (única diferente)
    E) prefixal e sufixal

  • Desagregadores > Agregar; Desagregar ; agregadores;

  • Caro Hernane Neto,

    a derivação parassintática ela deixa de existir quando é retirado o prefixo.

    ex: anoitecer - noitecer (não existe)

    contrário da derivação sufixal e prefixal que continua existindo a palavra com outro significado.

    ex: infelzmente - felizmente (existe a palavra)

    Espero ter ajudado!

  • Questãozinha sacana. Pede o distinto sendo que temos três tipos diferentes de derivação...

  • Por que recentemente não é JUSTAPOSIÇÃO ? recente + mente ! Alguém sabe dizer ?

     

  • As palavras term. pelo suf. -mente normalmente são classificadas como derivação sufixal , podem ainda ser classificadas como derivação parassintética, segundo o Pestana.

  • plural de palavra é considerado derivação sufixal?

    chineses

  • É a única que não tem sufixo, só prefixo.

  • Tales Barreto - Chineses não sofre derivação sufixal porque está no plural. A palavra primitiva é China e recebe sufixo ês (que indica origem) = chinês.
  • Tipos de Derivação

    Derivação Prefixal ou Prefixação

    Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exemplos:

    crer- descrer
    ler- reler
    capaz- incapaz

    Derivação Sufixal ou Sufixação

    Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. Por exemplo:

    alfabetização

    No exemplo acima, o sufixo -ção  transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.

    A derivação sufixal pode ser:

    a) Nominal, formando substantivos e adjetivos. Por exemplo:

    papel - papelaria 
    riso - risonho

    b) Verbal, formando verbos. Por exemplo:

    atual - atualizar

    c) Adverbial, formando advérbios de modo.

    Por exemplo:

    feliz - felizmente

    Derivação Prefixal e Sufixal

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva

  • Marcela Amaral,

    A palavra "recentemente" não sofre justaposição porque "mente" não é radical, mas SUFIXO. 

  • Hernani,

    Ora, se a palavra "imediatismo" pode perder o "i" e continuar com sentido semântico e correção gramatical, logo, não será derivação parassintética, porquanto a característica desta é justamente NÃO permitir a retirada de quaisquer termos.  

  • DESAGREGADORES

    AGREGAR

    DESAGREGAR

    DESAGREGADOR

    DESAGREGADORES

  • Milenar deriva de que? Milênio?? Fiquei em dúvida nessa, agradeço a quem puder esclarecer.

  • Gab. D

     

     

                                                                  PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 

     

     

    DERIVAÇÃO REGRESSIVA - Quando uma palavra é formada por redução.

     

    Ex.: portuga (de português), o boteco (de botequim), o comuna (de comunista), mengo (de flamengo)

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    DERIVAÇÃO PARASSINDÉTICA - Há um acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva, e um depende do outro.

     

    Ex.: AnoiteCER,  ENtristECER.   

     

    Dica: P/ distinguir a PARASSINDÉTICA das demais, retire algum acréscimo. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    DERIVAÇÃO SUFIXAL - Acréscimo de Sufixo

     

    Ex.: LealMENTE, RealMENTE

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    DERIVAÇÃO PREFIXAL - Acréscimo de Prefixo

     

    Ex.: IMpaciente, DESleal

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    HIBRIDISMO - Hibridismos são palavras formadas por elementos pertencentes a línguas diferentes.

     

    Ex.: Sociologia – Socio (latim) + logia (grego)  //  Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego)

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA -  Também chamada de conversão, é um tipo de derivação que acontece pela mudança de classe gramatical da palavra.

     

    Ex.: Soletrar (verbo) - Soletrando (substantivo)

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • A palavra milenar sofreu um processo de derivação por sufixação, isto é, o substantivo milênio formou o verbo milenar por meio do sufixo verbal ar.

    Em resumo, é uma derivação regressiva às avessas.

     

    Fonte: Pestana. A Gramática para Concursos (2º ed., pg. 157).

     

  • A palavra abaixo, retirada do texto 1, que apresenta um processo de formação distinto dos demais é: 

     

    a) chineses;

    b) recentemente;

    c) milenar;

    d) desagregadores;

    e) imediatismo.

  • Pessoal, pequisei mais a fundo essa questão, principalmente para entender o erro da alternativa E) IMEDIATISMO. Não sou etimologista, mas acredito que essa palavra também seria apenas de derivação sufixal, como as alternativas A,B e C. Vejamos:

     

    De acordo com o dicionário Michaelis, IMEDIATISMO deriva da palavra imediato+ismo, por sua vez, IMEDIATO advém do latim: immediatus.

    Já a palavra MEDIATO deriva de outra palavra latina: mediatus

     

    Logo, as palavras IMEDIATO e MEDIATO seriam originárias de palavras latinas distintas.

    Cabe ressaltar que o prefixo i é de origem latina e significa negação, mas percebam que essa negação já veio do latim. Não tenho certeza, mas acredito que isso justificaria o fato de IMEDIATISMO ser considerado de derivação análoga da maioria das alternativas.

  • desagregadores

  • d) desagregadores;

  • Estou confusa... Vi várias questões da FGV sobre esse assunto em que ela considera a palavra anterior como para a derivação, por exemplo:

    Desagregadores -> eu entendo como derivação prefixal e sufixal -> desagregarores

    Como vi em outras questões FGV -> Desagregar -> Desagradores

    Mas nessa questão ela me parece que cobrou de modo diferente. Alguém pode me ajudar?

     

    Obrigada desde ja

  • Senhores, todas explicações afirmam que há derivação prefixal, sufixal, parassintética. Todavia, ao meu ver, a palavra agregar é a única que deriva de um verbo (substantivo deverbal), enquanto todas as outras derivam de substantivos. Assim, a resposta é a letra "D".

    Caso esteja equivocado. Só mandar msg.

    Bons estudos a todos! Sucesso!

  • Das alternativas abaixo, a única que tem a formação prefixal é desagregados. As demais tem formação sufixal.

     

    A) chineses;

    B) recentemente;

    C) milenar;

    D) desagregadores;

    E) imediatismo.

     

    BONS ESTUDOS.

  • ERREI PQ SOU BURRO MSM NESSA BOSTA

     

  • Fácil, consegui entender este tipo de questão graças a vocês colegas que comentam aqui, pondo sempre em prática seus conhecimentos, e ajudando a enriquecer o conhecimento dos demais colegas que sigam forte da luta! Obrigado por comentarem construtivamente!

  • só marquei pq a palavra é a maior kkkkkkkk

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – A palavra “chineses” é formada por derivação sufixal a partir do substantivo “China”.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A palavra “recentemente” é formada por derivação sufixal a partir do adjetivo “recente”.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A palavra “milenar” é formada por derivação sufixal a partir do substantivo “milênio”.

    ALTERNATIVA D – CERTA – A palavra “desagregadores” é formada por derivação prefixal e sufixal a partir do verbo “agregar”. Note que existe a forma somente com prefixo “desagregar” e também a forma somente com sufixo “agregadores”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – A palavra “imediatismo” é formada por derivação sufixal a partir do adjetivo “imediato”.

    Resposta: D

  • A letra "E" deveria ser considerada prefixal e sufixal, no entanto segundo "A gramática para concursos" existe dois critérios de analise para saber o processo de formação da palavra:

    (1) Que processos estão presentes na palavra?

    (2) Qual o morfema foi colocado por último?

    O segundo critério é o que justifica a alternativa "E", alem de ser, abonada por Evanildo Bechara e claro a FGV.

  • Lucas...

    Obrigada!

     

    “... dois critérios de analise para saber o processo de formação da palavra:

     

    (1) Que processos estão presentes na palavra?

     

    (2) Qual o morfema foi colocado por último?

     

    O segundo critério é o que justifica a alternativa "E",... “Evanildo Bechara...”

     

    A letra "E" deveria ser considerada prefixal e sufixal...

     

    Resolvendo:

      

    Substantivos primitivos são substantivos cuja origem não reside em outras palavras da língua portuguesa, mas sim em palavras de outras línguas. A maior parte das palavras da língua portuguesa têm sua origem no latim, mas também existem palavras cuja origem são outras línguas estrangeiras, como o árabe, o grego, o francês, o inglês,… Encontramos ainda palavras de origem africana e de origem indígena, que foram influências deixadas pelos primeiros habitantes do Brasil. Os substantivos primitivos originam os substantivos derivados.

     

     

    Etimologia: Do latim aggregare

     

    Agregar (palavra primitiva)

     

    ) Agregador = derivação sufixal

     (agregar + -dor)

     

    2ª) Desagregador = derivação prefixal

     (desagregar + -dor)

     

    1ª) O sufixo 'ador' cria o adjetivo: agregador.

    2ª) O prefixo latino “des” cria o adjetivo: desagregador (nega o verbo agregar).

     

    A palavra ‘desagregador’ vem do verbo “agregar” e sua construção é a seguinte:

    ‘agregar’ gerou ‘agregador’ [(1ª) derivação sufixal] que por conseguinte gerou ‘desagregador’ [(2ª) derivação prefixal].

    Assim desagregador provém de uma derivação prefixal haja vista sua geração ocorrer de uma derivação sufixal.

    Daí porque a alternativa (D) é a que devemos marcar.

     

    Alternativa (E)

    Etimologia: Do latim immediātus.

    Mediato (palavra primitiva)

    1ª) Imediato = derivação prefixal

     (im- + mediato)

     

    2ª) Imediatismo = derivação sufixal

    (imediato + -ismo)

     

    1ª) O prefixo latino de negação “im” - cria o adjetivo: imediato (nega mediato).

    2ª) O sufixo “ismo” traz o substantivo : imediatismo.

    Note que a palavra ‘imediato’ gerou ‘imediatismo’.

     

     

    imediatismo provém de uma derivação sufixal haja vista sua geração ocorrer de uma derivação prefixal.

     

     

  • Vou mandar logo a real, não entendi nem o comando da questão. Jesus rsrsrs

  • Acrescento que apesar de no Direito existir o conceito de "mediato", para fins de língua portuguesa, imediatismo é formado pelo radical "imediat" + o sufixo "ismo". Portanto, apenas sufixal e não prefixal e sufixal.

    Fonte: Dicionário Michaelis online

    https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/imediatismo

  • Gabarito D

  • Fiquei confuso com a letra E. Pensando que existem as palavras imediato, mediato e imediatismo.

  • Bem, na minha visão essa questão é passível de anulação.

    A opção (a) Chineses a depender da análise empregada, pode-se considerar que não se trata de uma palavra derivada.

    Constituindo-se desta forma, numa flexão nominal de número (plural) em (es).


ID
2540011
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.


Sob o ponto de vista da estruturação sintática, esse período do texto 1:

Alternativas
Comentários
  • Podemos descartar as alternativas A e E por serem sinonimas.

  • Podemos adotar a oração “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor como principal

    a oração "e devo dizer..." como oração coodenada sindética aditiva 

    e a oração "que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer” como oração subordinada substantiva (introduzida por conjunção integrante) objetiva direta.

  • GABARITO: D

  • Coordenada: Estou há pouco mais de dois anos morando na China...

    Subordinada: ...que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer

  • CORRIJAM-ME CASO ESTEJA ERRADO
    “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.

    Inicialmente, verifica-se período composto por coordenação, pois há orações sintaticamente independentes, ou seja, apresentam: sujeito, verbo e complemento, além da conjução aditiva "E"

    Leitor = Vocativo

    há pouco mais de dois anos = Sujeito Oracional = Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    devo dizer = ORAÇÃO PRINCIPAL     

    que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer = ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA DIRETA. 

    Logo, verifica-se coordenação e subordinação = Período misto. 

     

     

  • “Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.

                           Oração Coordenada                                                                                                 O.S.S.Objetiva Direta

  • Parece besteira, mas eu vibrei muito quando acertei a questão.

  • Não é besteira "ESTUDAR PASSAR", é quase uma dádiva, um presente divino....rsrsrs

  • "Oração subordinada - completa o sentido da oração principal, e exerce uma função sintática sobre ela (sujeito, objeto direto, adjunto..."

  • Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, (coordenação) devo dizer (podemos substituir a frase seguinte por "isso", "e devo dizer isso", o que demonstra subordinação) que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.

    .

    Bons estudos!

  • favor pedirem o comentário do professor.

  • "que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer" OR SUB

  • Eu tenho a impressão de que as questões de nível médio da fgv são mais difíceis que as de nível superior.

  • Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer”.

    EXPLICAÇÃO:

    A primeira oração é COORDENADA ASSINDÉTICA (sem conectivo, sem vírgula e sem função sintática)

    A segunda oração é: SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA (com função de objeto direto e introduzida pela conjunção integrante QUE)

  • O comentários do Joel Custódio é o melhor! Grata!

  • A - ERRADA

    Observe esse trecho:

    "devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer."

    Perceba que, isoladamente, as orações não possuem sentido completo.

    Logo, há relação de subordinação, e não de coordenação.

    Oração Principal - Devo dizer

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta - Que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer.

    B - ERRADA

    A quantidade de orações é determinada pela quantidade de verbos e/ou locuções verbais:

    Portanto, temos cinco orações.

    C - ERRADA

    Vejamos:

    D - CORRETA

    A frase em análise possui orações coordenadas, orações subordinadas e orações principais.

    E - ERRADA

    As orações sintaticamente independentes entre si são as Orações Coordenadas.

    No entanto, temos, também, Orações Subordinadas e Orações Principais no referido período, quais sejam:

  • Mesmo com a explicação da professora fiquei com dúvida. Qual seria a oração coordenada completa? A oração coordenada contém uma subordinada? Porque "devo dizer" seria a oração principal do trecho seguinte. Não entendi muito bem.

  • Olhar a conjuncao E e o que

  • Estou pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e ( Oraçao coordenada aditiva====> Devo dizer ISSO ( oração subordinada substantiva objetiva direta).

    Gab.D

    Erros avisem!


ID
2540014
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Nada do curto praxismo, do imediatismo...”; o termo “curto praxismo” (texto 1), é exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Neologismo:

    Utilização de novas palavras, compostas a partir de outras que já existem (num mesmo idioma ou não).

     

     

     

    https://www.dicio.com.br/neologismo/

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • neologismo criação de novas palavras

  • GABARITO: A

    "O neologismo é palavra nova, uma palavra inventada, que pode ou não vir a ser dicionarizada (...)" A Gramática para concursos- Fernando Pestana

    Praxismo vem da palavra práxis, que tem origem no termo grego praxis, significando prática, conduta, ação.

  • Neologismo: Palavra nova

     

    Aracísmo: modo de falar ou de escrever antiquado, por gosto ou imitação; tendência para empregar vocábulos ou expressões arcaicas.

    Cultismo: ling componente linguístico (léxico, morfológico, fonético, sintático etc.) que se introduz em uma língua literária a partir de outra mais ou menos conexa por via erudita, ou seja, da tradição escrita (como, p.ex., o latinismo e o helenismo, cultismos de grande incidência no português); eruditismo.

    Coloquialismo: diz-se de ou variante da língua falada us. em situações informais ou de pouca formalidade 

  • Cultismo: 

    Esse estilo utiliza a descrição, termos cultos (preciosismo vocabular), linguagem rebuscada e ornamental para expressar as ideias.

    Além do uso desses termos, o cultismo valoriza os detalhes e a forma textual. É comum o uso de diversas figuras de linguagem (hipérbole, sinestesia, antítese, paradoxo, metáfora, etc.).

    https://www.todamateria.com.br/cultismo-e-conceptismo/

  • acertei por eliminação,rsrsrs.

  • Acertei a questão, mesmo assim fiquei na dúvida, o certo seria curto praxismo ou curto prazismo? Será que tem algo aí que não captamos?

  • A palavra curto, assim como a palavra praxismo, existem. Estão dicionarizadas. 

    A expressão, todavia, aparentemente, não tem um significado preciso e consagrado, logo, o escritor, utilizando-se de vocábulos vigentes na língua, criou  a locução e a ela deu um sentido novo, isto é, uma nova acepção. Neologia.

     

  • Óia o enéas gastando, sô!

     

  • Existem  várias formas de classificar os neologismos de acordo com diferentes estudiosos da área, eis aqui algumas delas:

    NEOLOGISMO SEMÂNTICO: a palavra já existe, mas ganha uma nova conotação, um novo significado.

    Ex:
    Estou a fim de Fulano. (estou interessado). 
    Beltrano, não vai dar, deu zebra. (algo não deu certo). 
    Vou fazer um bico. (trabalho temporário).

    NEOLOGISMO LEXICAL: é criada uma palavra nova, com um novo conceito.

    Ex:
    deletar (eliminar), 
    abobado (aquele que é “bobo”, sonso), 
    internetês (a língua da internet).

    NEOLOGISMO SINTÁTICO: são resultados da organização de um novo vocábulo. Supõem a combinatória de elementos já existentes na língua como a derivação ou a composição.

    Ex:
    “A não-informação conduz o homem à caverna”.
    “João Paulo II reinventa a Igreja papalizando com exito”.
    “A operação-desmonte é uma invenção política mentirosa”

  • só complementando ,  o nelogismo não é só a criação de palavras novas. é tambem a atribuiçao de uma nova conotação a uma palavra já existente.

  • ARCAÍSMO -> palavra, expressão, construção sintática ou acepção que deixou de ser us. na norma atual de uma língua [Em linguagens especiais, é comum a sobrevivência de algumas formas arcaicas (p.ex., na linguagem forense, na linguagem regional, entre locutores de idade avançada etc.); tb. podem ser utilizadas como recurso para recriar a atmosfera de uma época (p.ex., no romance histórico).].

    CULTISMO -> característica ou qualidade do que é culto, do que possui cultura.

    Manifestação ou prática da cultura intelectual; refinamento, ilustração, erudição.

    Estilo artificial de forma preciosa de alguns poetas e/ou prosadores barrocos; culteranismo. componente linguístico (léxico, morfológico, fonético, sintático etc.) que se introduz em uma língua literária a partir de outra mais ou menos conexa por via erudita, ou seja, da tradição escrita (como, p.ex., o latinismo e o helenismo, cultismos de grande incidência no português); eruditismo.

    COLOQUIALISMO -> A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado.

    REGIONALISMO -> caráter de qualquer obra (música, literatura, teatro etc.) que se baseia em ou reflete ou expressa costumes ou tradições regionais. 

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Pensei: "se práxis vem do grego (isso eu sabia), praxismo não pode ser neologismo. Ou seja - nova palavra ela não é." Lasquei-me.

  • Salve-se quem puder em prova de português da FGV...é matéria do satanás

  • Avante, Concurseiros! Não desistamos jamais!

  • Neologismo

    -> Criação de uma palavra ou expressão nova

    -> Atribuição de um novo sentido a uma palavra existente

  • Neologismo morfológico, criação de uma palavra com base em outra.

    neologismo semântico, atribuição de um novo sentido a palavra, sem altera-la ex.: "navegar" na internet.

  • neologismo; cria palavras com base nas outras

    arcaísmo; uso lexical ou gramatical de uma palavra ou expressão antiga, que já caiu em desuso.

    cultismo; característica ou qualidade do que é culto, do que possui cultura.

    coloquialismo;característica do que é coloquial.

    regionalismo caráter de qualquer obra (música, literatura, teatro etc.) que se baseia em ou reflete ou expressa costumes ou tradições regionais.


ID
2540017
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo”. O mesmo valor semântico do termo “até” se encontra na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) O cronista viajou até a China;

    Até - Ideia de lugar

     

     

    b) O copo ficou cheio até a borda;

    Até - Ideia de quantidade

     

     

    d) Li o livro até a página 234;

    Até - Ideia de quantidade.

     

     

    e) Até este mês tudo correu bem.

    Até - Ideia de tempo.

     

     

     

    “Esse traço do chinês é até (IDEIA DE INCLUSÃO) muito conhecido no resto do mundo”

    c) Até os brasileiros gostam da China;

    Correta. Até - ideia de inclusão

     

     

     

     

    Fonte: https://www.infoescola.com/portugues/adverbios-de-inclusao/

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • Respondi substituindo a palavra "até" por "inclusive"

  • Até pode ter vários sentidos: Espaço, tempo e quantidade;

  • Gab. C

     

    Em caso de dúvida,

     

    “Esse traço do chinês é [INCLUSIVE] muito conhecido no resto do mundo”

     

    c) [INCLUSIVE] os brasileiros gostam da China;

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Basta subsituir por "até mesmo" ou "inclusive". O texto da letra C (alternativa certa) é o único que ficará sem sentido.

  • "Até "é utilizado como um modalizador linguistico.

  • Gabarito: "C"

     

    Não sei se está certo meu pensamento... mas coloquei no lugar de "até" "mesmo" e a única alternativa que fez sentido foi a letra "C".

    “Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo” =  “Esse traço do chinês é mesmo muito conhecido no resto do mundo”

     

     a) O cronista viajou até a China;

    Errado. O cronista viajou mesmo a China (???)

     

     b) O copo ficou cheio até a borda;

    Errado. O copo ficou cheio mesmo a borda (???)

     

     c) Até os brasileiros gostam da China;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Mesmo os brasileiros gostam da China. 

     

     d) Li o livro até a página 234;

    Errado. Li o livro mesmo a página 234 (???)

     

     e) Até este mês tudo correu bem.

    Errado. Mesmo este mês correu bem (???)

  • LETRA C

     

    Acertei a questão trocando a palavra "até" por "provavelmente". A única situação em que isso é possível é a letra C.

  • a) lugar

    b) limite

    c) "inclusive"

    d) limite

    e) tempo

  • ''Até'' exposto na pergunta, tem sentido de inclusão.

  • Temos sentido de inclusão e reforço:

    “Esse traço do chinês é inclusive muito conhecido no resto do mundo”.

    Esse é o mesmo sentido visto em: (muitos gostam da China) inclusive os brasileiros gostam da China.

    Nas demais opções, temos “até” com seu sentido de limite.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Joga o até pro início da frase

  • Falou em china já me vem na cabeça o vírus e calcinha apertada ( Governador de São Paulo )

    Comente ai o que vc pensa quando escuta a palavra china, rsrsrsrs


ID
2540020
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

Há vários momentos do texto 1 em que se juntam termos de valor substantivo e valor adjetivo; o par abaixo em que NÃO ocorre mudança de significado em caso de troca de posição é:

Alternativas
Comentários
  • certa ocasiao # ocasião certa

    jornalista estrangeiro # estrangeiro jornalista

    mal entendido simples # simples malentendido

    mal-entendido simples # simples mal-entendido 

    observacao famosa = famosa observacao 

     

  • Alguém pode me dizer um truque para conseguir acertar esse tipo de questão? Sempre tenho dificuldade. Existe alguma fórmulazinha que pode ser utilizada?

  • Eu errei a pergunta, mas tentando ajudar o Hernani Neto...

    Certa ocasião e Ocasião certa se diferem no sentido de que "certa ocasião" é geralmente usado pra se remeter ao passado, enquanto que "ocasião certa" é usado para oportunidade.

    Mal entendido simples e Simples mal entendido é o fato de o primeiro designar uma simplicidade no mal entendido, enquanto que o segundo é para designar desprezo. "Foi um simples mal entendido" seria algo como "Foi um mero contra-tempo".

    Agora sobre jornalista estrangeiro e estrangeiro jornalista eu não sei. Marquei essa e até agora não sei porque errei.

  • Acredito que na B não há necessáriamente uma mundaça de sentido, mas sim um direcionamento de ênfase à palavra, as vezes a FGV peca por usar palavras inadequadas na formulação de suas perguntas infelizemente.

  • Para forçar um pouco a barra... dá para entender que "jornalista estrangeiro" vc está se referindo a um jornalista, que por um acaso é estrangeiro. Se vc disser "estrangeiro jornalista" está se referindo a um estrangeiro que por um acaso é jornalista. Ou seja, a característica mais importante viria primeiro. Mas é forçar um pouco a barra esta interpretação.

  • Hernani Neto, atráves da leitura, leia livros, textos e etc.

    Pra que você possa entender o contexto com base no significado das palavras e a combinação delas.

    Ou seja, com a prática.

  • Jornalista Estrangeiro = A ênfase está no fato da profissão dele ser a de jornalista, ele ser estrangeiro é um termo "acessório"

    Estrangeiro Jornalista= A ênfase está no fato dele ser estrangeiro, jornalista seria o acessório.

     

    eu pensei assim quando resolvi.

  • entendi nada

  • Arthur Paiva explicou bem.

  • Rapaz, todo mundo aqui falou de todas as combinações, menos de revolta estudantil / estudantil revolta.

     

    É tão fácil assim em relação a essa alternativa e só eu não consigo enxergar "estudantil" como substantivo?

  • Mesma dúvida do Carlos Jr.

  • Pessoal , vamos indicar para comentario do professor

  • Alguem pode explicar melhor, por gentileza, essa questão? "/

  • Que viagem é essa, meu irmão....

  • não entendi o motivo do gbarito ser "E"

    marquei A: ao meu ver certa ocasião significa Qualquer ocasião Por exemplo Um certo dia, a beira mar Apareceu um jovem Galileu (padre zezinho)

    Ocasião Ceta significa Ele acertou a ocasião 

    Já a alternativa "B" ao meu ver jornalista estrangeiro ou estrangeiro jornalista, Não Muda nada se inverter o substantivo e o adjetivo, ele vai continuar sendo uma pessoa estrangeira e jornalista não troca o significado

    mais essa E matou

  • Fiquei com dúvida entre a C e a E e marquei C. Não entendi o porquê de estar errada.

     

  • Gabarito letra "E"

            A questão pede a alternativa que muda de ordem e NÃO muda de significado.

    a) certa ocasião;

    ERRADO - ocasião certa possui um significado diferente de certa ocasião.

    b) jornalista estrangeiro;

    ERRADO - jornalista estrangeiro possui um significado diferente de estrangeiro jornalista.

    c) revolta estudantil;

    ERRADO - não pode ter sua ordem modificada.

    Obs: O enúnciado deixa claro que "em caso de troca" essa não aceita a troca, logo não pode ser a alternativa certa.

    d) simples mal-entendido;

    ERRADO - simples mal-entendido tem singificado diferente de mal-entendido simples

    e) observação famosa. 

    CERTO porque observação famosa é a mesma coisa que dizer famosa observação.

  • Se trocarmos a ordem, teremos mudança de sentido em:


    a) Certa ocasião (alguma ocasião, sentido indefinido) x ocasião certa (ocasião exata,
    perfeita, adequada)

    b) Estrangeiro jornalista (Estrangeiro é substantivo, é a pessoa) x Jornalista
    estrangeiro (estrangeiro é adjetivo, é a qualidade)

    c) Não é possível inverter (*estudantil revolta?), pois estudantil é um adjetivo de
    relação, objetivo.

    d) simples mal-entendido (um mal-entendido qualquer) x mal-entendido simples (não
    complexo)

    e) Famosa observação não muda nem classe nem sentido. Gabarito letra E.

     

    Créditos: Felipe Luccas Rosas

    Estratégia Concursos.

  • Pegando o exemplo da alternativa A para explicar a resolução da questão:

    OCASIÃO (SUBSTANTIVO) CERTA (VAL. ADJETIVO) ---> CERTA (VAL. ADJETIVO) OCASIÃO (SUBSTANTIVO).

    Invertendo os termos, as funções sintáticas das palavras permanecem iguais. PRIMEIRO REQUISITO, OK!

    OCASIÃO CERTA --> Ocasião determinada, conhecida; CERTA OCASIÃO --> Ocasião indeterminada.

    Invertendo os termos, os valores semânticos (significado) mudam. SEGUNDO REQUISITO, NÃO PROCEDE!

     

    A única alternativa em que estes dois requisitos são cumpridos é a E.

     

    Bons estudos!

  • a FGV é aquela banca q cobra a mesma coisa...mas mesmo vc resolvendo 20 questões iguais vc ainda erra.

  • Se trocarmos a ordem, teremos mudança de sentido em:

    a) Certa ocasião (alguma ocasião, sentido indefinido) x ocasião certa (ocasião exata, perfeita, adequada)

    b) Estrangeiro jornalista (Estrangeiro é substantivo, é a pessoa) x Jornalista estrangeiro (estrangeiro é adjetivo, é a qualidade)

    c) Não é possível inverter (*estudantil revolta?), pois estudantil é um adjetivo de relação, objetivo.

    d) simples mal-entendido (um mal-entendido qualquer) x mal-entendido simples (não complexo)

    e) Famosa observação não muda nem classe nem sentido.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • A, B e C são adjetivos relacionais.

    D faz parte daquela lista de adjetivos que mudam o sentido se trocados de posição em relação ao substantivo.

    E admite intensificação e troca, portanto é o gabarito.

  • Alguém tem um macete p esse tipo de questão???? Sempre erro affff tiste

  • Discordo do gabarito. A questão diz: NÃO ocorre mudança de SIGNIFICADO em caso de troca.

    Entendo eu, que pode ocorrer mudança de classificação, mas não de significado, sentido, semântica.

    Na letra B, ocorre a mudança de classe gramatical, mas não há mudança de significado.

    -> jornalista estrangeiro ou estrangeiro jornalista, em questão de sentido, é a mesma coisa.

  • Questão difícil. Vamos à análise de cada alternativa:

    A) certa ocasião

    Muda o sentido. Uma "certa ocasião" é uma coisa aproximada. Dá a impressão que há outras ocasiões, e estamos falando de alguma delas, que é indeterminada. Uma "ocasião certa" é uma ocasião certeira, correta.

    B) jornalista estrangeiro

    "Jornalista estrangeiro" é um jornalista que, por acaso, é estrangeiro. Um "estrangeiro jornalista" é um estrangeiro que, por acaso, é jornalista. Há mudança de sentido porque em um deles, você ressalta o fato do cara ser estrangeiro, e no outro, você ressalta o fato do cara ser jornalista. Essa alternativa causa dúvida porque, separados, ambos "jornalista" e "estrangeiro" são clássicos exemplos de substantivo.

    C) revolta estudantil

    "Revolta estudantil" é uma revolta de estudantes. Já, uma "estudantil revolta", nas palavras do professor Cleiton Natal, dá a impressão de que a revolta é meninice, imatura, infantil. Ele dá o exemplo que alguém poderia falar: "essa paralisação dos caminhoneiros é uma estudantil revolta".

    D) simples mal-entendido

    Simples anterior ao mal-entendido tenta diminuir o mal-entendido, fica algo como "um mero mal-entendido". Um mal-entendido simples é um mal-entendido simples, fácil de resolver, por exemplo.

    E) observação famosa

    Gabarito. Uma famosa observação e uma observação famosa querem dizer a mesma coisa; não há mudança alguma de sentido.

  • Nesse caso, basta analisar cada alternativa e inverter os termos e assim chegará a conclusão. ( errei por falta de atenção) :(
  • A explicação do professor do QC nessa questão foi simplesmente SENSACIONAL!

  • Gabarito letra E.

    a) Certa ocasião (alguma ocasião, sentido indefinido) x ocasião certa (ocasião exata, perfeita, adequada)

    b) Estrangeiro jornalista (Estrangeiro é substantivo, é a pessoa) x Jornalista estrangeiro (estrangeiro é adjetivo, é a qualidade)

    c) Não é possível inverter (*estudantil revolta?), pois estudantil é um adjetivo de relação, objetivo.

    d) simples mal-entendido (um mal-entendido qualquer) x mal-entendido simples (não complexo)

    e) Famosa observação não muda nem classe nem sentido.


ID
2540023
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Pena que tenha sido um mal-entendido”; a observação do cronista no texto 1 se justifica porque:

Alternativas
Comentários
  • achei bem dificil - fiquei com a c, mas a correta é a b. Alguem consegue me explicar?

  • No contexto o fato do primeiro-ministro, ter feito uma observação erronia do um fato acontecido a muito tempo atrás. Ante a um fato que tinha 02 anos do acontecido. Ganhou muito mais notoriedade filosofica, uma vez que a nação chinesa tem milênios de existência. 

  • Joey, não me convenci da sua resposta. 

  • Se tem mais valor filosofico,por que é uma pena?

  • Temm mais valor filosófico porque os desdobramentos da Revolução Francesa cronologicamente são bem maiores do que os da Revolução Estudatil. 

    Dessa forma, o ministro estaria ainda avaliando os efeitos da Rev. Francesa, o que demonstra que o tempo, para os chineses realmente passa de uma forma muito lenta. Afinal, mais de dois séculos para verificar os efeitos da rev... efeitos estes que o mundo ocidental já deu por interprestaddos e até mesmo ultrapassados há bastante tempo. 

    Essa observação tem mais valor filosófico justamente porque amplia a noção de tempo e de efeitos de eventos históricos na visão dos chineses. 

  • Gab: B.

    .

    Qual o resultado do mal-entendido? 

    Explicitar que o povo Chinês faz uma análise mais calma e comedida dos acontecimentos, mesmo que se referia à Revolução Francesa/1789.

    Esse posicionamento dá ensejo a maiores divagações filosóficas em relação aos chineses.

    .

    O mal-entendido foi posteriormente esclarecido, pois o primeiro-ministro se referia a uma revolução estudantil francesa de 1968.

     

  • Hernani, concordo contigo que o equivoco gerou mais valor filosófico, em razão de que a Revolução Francesa teve maiores repercursões e, principalmente, por ter acontecido muitos anos antes - dando valor a opinião do autor, no entanto, com base na interpretação do texto o autor achou uma PENA esse equívoco.

    Assim, tenho que concordar com a Erica Alex, pois se tem mais valor, por que que o autor acha uma pena? A questão é bem clara ao pedir:

     

    "[...]a observação do cronista no texto 1 se justifica porque"

     

    "a história narrada seria de mais valor, por ser verdadeira;" ou "o mal-entendido tira valor da narrativa;" 

     

    Essas seriam alternativas mais plausíveis.

     

    Questão bosta.

  • Não tira valor algum da narrativa, simplesmente a narrativa deixa de ser mais rica filosoficamente; como resalta a alternativa B de BRazilzão q eu amo tanto!  #vença #pelos #estudos

  • to imaginando as 30 bombas que vão vim no TJ Alagoas

  • Entendi o gabarito da seguinte forma: A pergunta feita ao ministro em 1970, foi sobre a revolução francesa ocorrida em 1789, e ele respondeu que ainda era cedo para dizer algo. Esta resposta obviamente causou grande espanto: como era cedo? Então o povo chinês realmente tem uma noção de tempo muito diferente do ocidente! Era interessante que o ministro estivesse realmente falando sobre a revolução francesa, só que ele se referia a revolução estudantil francesa ocorrida em 1968, então não era tanto tempo assim. Por isso que o mal-entendido tem valor filosófico e o autor da crônica diz que é uma pena ter sido um mal-entendido, antes fosse realmente o pensamento do ministro, pois seria mais contundente como exemplo da forma de pensar o tempo do povo chinês.

  • Josimara explicou bem. Mas é complicado porque pra ter esse tipo de raciocínio na hora da prova você tem que estar realmente num dia iluminado

  • Galera eu errei tbm e percebi que foi porque eu respondi com a minha conclusao do fato e nao a do autor, tem que ter cuidado nisso.

  • O que seria "valor filosófico" ?

  • Essa fgv em português  é complicada

  • Acertei por eliminação , Ufaaa. rsrs

  • Eu estou achando forçação de barra querer justificar esse gabarito .ali tem pelo menos 2 respostas certas.

  • uma coisa que o pessoal tem que entender.
    Na FGV, vc sempre vai ficar em dúvida entre duas. Geralmente essas duas podem parecer, num primeiro momento, ambas corretas. No entanto, tem um detalhizinho sutil que a diferencia da outra
    O candidato tem que, primeiramente, eliminar as 3 erradas e encontrar as duas "certas". Depois, re-ler o enunciado (muitas das vezes, o enunciado dá uma dica valiosa para conseguir indentificar esse sutil detalhe). Feito isso, tentar compreender o pq desta alternativa está mais certa que a outra.

    Por essas e outras que a FGV é uma das bancas mais difíceis em lingua portuguesa, pois eles focam muito na interpretação de texto dos candidatos.

  • O exemplo da Josimara está excelente, mas não faz deixar a C como correta também. 
    Seu próprio comentário distorce a explicação da B: "antes fosse realmente o pensamento do ministro, pois seria mais contundente como exemplo da forma de pensar o tempo do povo chinês." 
    Evidentemente, se fosse verdade, o exemplo dado pelo autor tornaria sua narrativa de que a percepção de tempo pelo povo chinês é realmente verdadeira. Sendo que esse valor falho diminui o valor da narrativa. Absolutamente nada prova que a percepção de tempo deles é diferente! Mesmo que o país tenha uma cultura de 4 mil anos, pois isso não é provado! Mas seria, se a maneira como o Ministrio interpretou fosse verdadeira. 
    :B
    #FGVmefazquererquebrartudo :) hehe 

  • Algumas vezes, a FGV não precisa ser explicada, mas ignorada. Questões assim só nos fazem perder tempo durante o estudo.

  • Esse comentário da Josimara Rodriguês (um pouco mais abaixo nos comentários), e acredito que explica muito bem quanto ao entendimento sobre a questão:

    Entendi o gabarito da seguinte forma: A pergunta feita ao ministro em 1970, foi sobre a revolução francesa ocorrida em 1789, e ele respondeu que ainda era cedo para dizer algo. Esta resposta obviamente causou grande espanto: como era cedo? Então o povo chinês realmente tem uma noção de tempo muito diferente do ocidente! Era interessante que o ministro estivesse realmente falando sobre a revolução francesa, só que ele se referia a revolução estudantil francesa ocorrida em 1968, então não era tanto tempo assim. Por isso que o mal-entendido tem valor filosófico e o autor da crônica diz que é uma pena ter sido um mal-entendido, antes fosse realmente o pensamento do ministro, pois seria mais contundente como exemplo da forma de pensar o tempo do povo chinês.


ID
2540026
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

“Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos”. Em busca de expressividade, o autor do texto 1 apela, neste caso, para um(a):

Alternativas
Comentários
  • “Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos

     

    As palavras destacadas nos transmitem EXAGEROS, logo, a frase acima é uma HIPERBÓLE.

     

     

     

    Hiperbóle: É figura do exagero: tem por fundamento a paixão, que leva o escritor a deformar a realidade, glorificando-a ou amesquinhando-a segundo o seu particular modo de sentir.

    Na linguagem corrente são comuns as hipérboles, exagerações autorizadas pelo uso:

     

    - morro de saudades, estourou de rir, ser louca pelos filhos etc

     

     

     

    Fonte: Gramática normativa da língua portuguesa - Rocha Lima

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

     

  • GABARITO A

     

    Hipérbole é o exagero para valorizar a ideia.

     

    Exemplos:

    "O povo estourava de riso."

    "Eu tenho amor maior que o mundo,"

     

  • Hipérbole: exagero.

    Eufemismo: trocar um termo por outro mais suave. 

    Pleonasmo: redundância de termos.

    Metonímia: troca de um termo por outro com a mesma similaridade. ex: Avanço para o homem // Avanço para a humanidade

  • GAB: A

    .

    Hipérbole

    Ao contrário de eufemismo, a hipérbole é uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto. Por exemplo, em vez de dizermos “eu estou com muita sede“, as vezes dizemos “estou morrendo de sede“. Na verdade, não estamos morrendo literalmente, mas ocorre um exagero para ilustrar a grandeza da sede.

    .

    Metonímia

    Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto. Por exemplo:

    – “Os meus braços precisam dos teus”

    Na frase acima, Vinicius de Morais se refere à necessidade que ele tem de ter a presença de outra pessoa e não somente dos braços.

    – “Eu adoro ler Maurício de Souza”

    Na frase acima, a pessoa está querendo dizer que gosta de ler as obras de Maurício de Souza, e não ler o autor, o que seria impossível.

    .

    Personificação ou Prosopopeia

    personificação ou prosopopeia ocorre quando atribuímos sentidos racionais a elementos irracionais. Por exemplo, quando dizemos “A natureza está em chorando…” estamos atribuindo o “choro” (algo racional) à natureza (um elemento irracional). Outro exemplo seria dizer “Meu coração está em pratos…“.

    .

    Eufemismo

    Troca de um termo por outro mais “leve”, que acaba passando uma conotação mais agradável a um sentido. Um bom exemplo de eufemismo é quando trocamos o termo “morreu” por “foi para o céu“.

    .

    Pleonasmo

    Trata-se da repetição de palavras que tem o mesmo significado, em uma mesma oração.

    Exemplos: “Sair para fora”, “subir para cima”, “dupla de dois”…

    .

    fonte: http://www.figuradelinguagem.com/

  • "“Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos”."

    Discordo do colega que comentou. Os quatro mil anos não é exagero. Realmente a civilização chinesa tem uma longa história. O exagero são os "15 minutos".

  • Hipérbole se resume à palavra "exagero". Ora, dizer que uma década pode ser comparada a 15 segundos é um pouco demais, não?!

  • HIPÉRbole = Emprega expressões de forma EXAGERADA para dar mais expressividade à mensagem. 

    Bons estudos! =)

  • De fato o exagero está na afirmação de que uma década tem sabor 15 minutos e não no trecho "quatro mil anos ou mais"

  • Hipérbole é a figura por meio da qual , com finalidades expressivas, exagera-se intencionalmente uma determinada ideia. Alguns consideram que a hipérbole é, na realidade, uma metáfora exagerada.

    Exemple comum: Ela tem um milhão de coisas pra fazer.

  • João Carvalho

    entendo que não poderia existir a sinestesia, nessa expressão, pois não ocorre a miscigenação dos sentidos, apenas um: sabor (paladar).

  • Eu pensei que década tem sabor era personificação kkkkkkkk

  • hipérbole = exagero 

    " Se eu não passar na prova, vou dar um tiro na minha cabeça kkkkkk"

    metonímia = são palavras sinonimas 

    "Essa juventude ( os jovens) está perdida

    personificação = é atribuição de seres animados e seres inanimados

    " A Amazônia chora "

    Eufemismo = ideia suavização

    "Agora Joana descansou" para não falar que morreu 

     

     

  • so queria saber a onde se encontra a hiberbole no texto.certeza de que nao e civilizaçao de 4 mil anos

  • Questão passível de anulação. A resposta correta é PERSONIFICAÇÂO pois quem saboreia a década é a civilização, que pode perfeitamente ter 4 mil anos. Não há hipérbole.

    Muito me admira ser uma questão da FGV.

     

     

  • GAABRITO   A

     

    Enxerguei a hiperbole quando diz que uma década tem gosto de 15 minutos (exagerou), mas isso não quer dizer que estou certa.

  • Gabarito certo sendo A, eu fico com medo.

  • FIGURAS DE LINGUAGEM

     

    EUFEMISMO

    Troca de um termo por outro mais “leve”, que acaba passando uma conotação mais agradável a um sentido.

    Um bom exemplo de eufemismo é quando trocamos o termo “morreu” por “foi para o céu“.

     

    HIPÉRBOLE

    Ao contrário de eufemismo, a hipérbole é uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto.

    Por exemplo, em vez de dizermos “eu estou com muita sede“, as vezes dizemos “estou morrendo de sede“. Na verdade, não estamos morrendo literalmente, mas ocorre um exagero para ilustrar a grandeza da sede.

     

    METONÍMIA

    Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto. Por exemplo:

      – “Os meus braços precisam dos teus”

    Na frase acima, Vinicius de Morais se refere à necessidade que ele tem de ter a presença de outra pessoa e não somente dos braços.

      – “Eu adoro ler Maurício de Souza”

    Na frase acima, a pessoa está querendo dizer que gosta de ler as obras de Maurício de Souza, e não ler o autor, o que seria impossível.

     

    PERSONIFICAÇÃO ou PROSOPOPEIA

    personificação ou prosopopeia ocorre quando atribuímos sentidos racionais a elementos irracionais.

    Por exemplo, quando dizemos “A natureza está chorando…” estamos atribuindo o “choro” (algo racional) à natureza (um elemento irracional). Outro exemplo seria dizer “Meu coração está em pratos…“.

     

    PLEONASMO

    Trata-se da repetição de palavras que tem o mesmo significado, em uma mesma oração.

    Exemplos: “Sair para fora”, “subir para cima”, “dupla de dois”…

     

    METÁFORA

    metáfora ocorre quando é utilizada uma substituição de termos que possuem significados diferentes, atribuindo a eles o mesmo sentido.

    Veja o exemplo abaixo:

    “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

    Na frase acima o autor dá o sentido de “pensamento” ao termo “rio subterrâneo”, que nada têm em comum, mas passam a ter na oração

     

    SINESTESIA

    A sinestesia é o jogo da mistura das sensações. Quando na mesma oração o autor realiza o cruzamento de diferentes sentidos humanos.

    Ela ocorre quando as sensações e sentidos se misturam.

    Sinestesia é uma figura de linguagem muito utilizada em livros e poesias em geral. É muito comum também notar sua presença em letras de música.

    Perceba no exemplo: “Ela sentiu o sabor frio da derrota”

    Na frase acima, a sensação de frio que sentimos nos tatos foi direcionada para o paladar (sabor). De fato, não podemos sentir o sabor do “frio”, por isso ocorreu um cruzamento de sensações na frase.

    Outro exemplo: Já sentia o cheiro doce da liberdade. (Aqui se misturam os termos: (doce= paladar; cheiro= olfato.)

     

    CATACRESE

    Tal figura de linguagem ocorre quando atribuímos um “nome” a algo que não possui um nome específico, fazendo referência a outras coisas e objetos.

    Um ótimo exemplo seria o “céu da boca” ou a “asa da xícara”. Perceba que nossa boca não possui um céu de fato, assim como a xícara não possui asas de fato, parte atribuída somente às aves.

     

  • ANTÍTESE

    Quando, em uma mesma oração, usamos termos que possuem sentidos contrários, configura-se a antítese.

    Por exemplo: “O Renato estava dormindo acordado na aula”

    Perceba que “dormindo” e “acordado” entram em contraste de significado na frase.

     

    PARADOXO

    Esta figura de linguagem se refere a algo “contrário ao que se pensa”, fugindo do senso comum e até mesmo refletindo a falta de nexo.

    Confira um exemplo simples de um paradoxo:

    “Ele não passa de um pobre homem rico

     

    IRONIA

    Ironia é a utilização proposital de termos que manifestam o sentido oposto do seu significado.

    Por exemplo, uma pessoa que foi demitida após péssimo dia de trabalho, dizer:  “- Era o que faltava para encerrar o meu dia maravilhosamente bem”.

     

    APÓSTROFE

    Esta figura de linguagem ocorre quando alguma pessoa faz uso da “invocação” de algo ou alguém para manifestar algum sentido ao contexto.

    É a forma de exteriorizar a voz que chama, que grita, que fala, enfatizando seu chamado

    Por exemplo: “Meu Deus! Que susto!”.

    […] 

    Ó mar, por que não apagas…

     

    CACOFONIA

    cacofonia surge quando ocorre uma junção do final de um vocábulo e começo de outro, formando tonalidades estranhas, dando significados controversos, quando lemos ou pronunciamos a frase rapidamente. Assim, outras pessoas podem entender ou atribuir sentidos contrários ao que falamos. É considerado um vício de linguagem.

    Exemplo:

    Eu vi ela na praça. (vi+ ela= viela)

    Alma minha gentil que te partiste (Alma + minha = maminha)

     

    HIPÉRBATO

    Hipérbato ou Inversão é uma figura de construção ou sintaxe caracterizada pela troca na sequência normal dos termos da oração. Neste caso, ocorre uma inversão ocasionando uma mudança, onde a ordem direta destes termos é alterada.

    Exemplo:

                 Hipérbato                                l                        Ordem direta

    Batia acelerado meu coração.                         Meu coração batia acelerado.

     

    ELIPSE

    Elipse é uma figura de linguagem que acontece quando há a omissão de um termo que pode ser subentendido no texto. Este caso, ocorre se uma palavra ou expressão for omitida e mesmo assim puder ser percebida como parte da oração.

    Exemplo:

    “Na sala de aula, apenas cinco ou seis alunos.”

    (Neste caso foi omitido o verbo, mas ele está subentendido no texto. Compreende-se que “havia” na sala de aula apenas cinco ou seis alunos. Omissão do verbo haver)

     

    Fonte: https://www.figuradelinguagem.com/

  • F) sinestesia

  • Para professores de Letras, o gabarito seria A.

    Para entendedores de física, gabarito seria F: Sinestesia. Tempo é sim perceptível pelos nossos sentidos.

  • O cara compara 4 mil anos a 15 minutos. Como não há hipérbole?

  • Letra A



    Decaaadaaaa- induz exageroooo

  • Problema da FGV é que normalmente existem 2 questões corretas e é super difícil identificar a que não foi assinalada como gabarito

  • Personificação ou Prosopopeia - Atribui qualidade humana àquele que não é humano

    A alternativa não poderia ser personificação, ja que pessoas normais não comem umas as outras, com isso o sabor não é uma qualidade humana

     

    Mas tb não concordo que seria hipérbole a melhor opção, acredito que a melhor opção seria sinestesia ( atribuição de sensação de órgãos )

  • Com certeza há hipérbole (exagero) ao comprar uma década inteira a quinze minutos.

  • Fiquei procurando sinestesia kkkk

  • A personificação atribui QUALIDADE OU CARACTERÍSTICA HUMAAANA a seres inanimados, "sabor" não é uma característica humana e sim de comida(objeto), ponto. Não importa se quem dá sabor é o paladar. Se tiver falado que tinha paladar estaria certo.

    A Hipérbole é evidente ao exagerar e dizer que 10 aaaaaanos só parecem 15 minutos, evidentemente exagerando.

    GAB) A

  • Nitidamente, ao reduzir uma década a quinze minutos, ocorre um apelo, um exagero, recurso retórico que se traduz na figura de linguagem denominada hipérbole. 

    Resposta: A

  • gab a

    exagero de tempo. hiperbole


ID
2540029
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – CHINA


Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente por aqui.

Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma segunda coragem.

Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.

Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.

Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.

Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017)  

O substantivo “mal-entendido” forma o plural da mesma forma que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

     

    O plural de mal-entendido é mal-entendidos.

    Igual ao que ocorre com o plural de alto-falante: alto-falantes.

     

     

    Plural das outras aternativas:

     

    COUVES-FLORES e COUVES-FLOR

    QUARTAS-FEIRAS

    GUARDAS-CIVIS

    PÃES-DE-LÓ

  • É só memorizar algumas regras (rs).

     

    >>Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:

     

    a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar por colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:

    palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves
    couve-flor = couves-flor ou couves-flores
    bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios
    peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas

     

    b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:

    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos
    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

    c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas
    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes
    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

     

    d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

     

    e) Permanecem invariáveis, quando formados de:

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

     

    f) Casos Especiais

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

  • Que complicado! 

  • a)  couve-flor; 

    Couve (substantivo) + flor (substantivo) =couves-flores 

    - Substantivo é variável.

     b) quarta-feira; 

    Quarta (numeral) + feira (substantivo) = quartas-feiras

    - Ambos variam.

     c) guarda-civil;

    Guarda (substantivo) + civil (adjetivo) = guardas-civis 

    Obs. Esse "guarda" é substantivo, pois significa significa vigilante. Diferente de "guarda" em guarda-chuva, pois nesse caso, é verbo e não varia, ficando o plural assim: guarda-chuvas.

     d) alto-falante;

    Alto (advérbio - "falar alto") + falante (adjetivo) = alto-falantes

     e) pão-de-ló.

    Quando a palavra é formada por SUBSTANTIVOS + SUBSTANTIVOS (ligados por preposição) - só vai para o plural a primeira palavra.

     

     

    Eu marquei a letra D, porque achei mais próxima da explicação da palavra "mal-entendido". 

    Na expressão "mal-entendido", é o advérbio [mal] que modifica a forma verbal [entendido] = aquilo que foi entendido de maneira incorreta ou inadequada. Os dois elementos, advérbio e verbo, juntos constituem um substantivo composto.  No plural, somente o segundo elemento, porque advérbios são formas invariáveis. (https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/3740937)

     

     

    Gabarito: D 

  •  

    Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:

    a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar por colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:

    palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves
    couve-flor = couves-flor ou couves-flores
    bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios
    peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas

    b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de: 

    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeito
    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

    c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de: 

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas 
    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes 
    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

    d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de: 

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

     

    e) Permanecem invariáveis, quando formados de: 

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora 
    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

    f) Casos Especiais

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf28.php.

    Lembrando que  MAL  com L  é    advérbio, não adjetivo como   MAU com U. 

    Assim,    MAL ( invariável)-ENTENDIDO( variável)  enquadra-se  no  caso  ( C). 

    Observação:  Para  o   caso ( A) ,  onde se  tem  subst. + subst. ,  ainda   há a seguinte regra: 

    Substantivo + substantivo que especifica o primeiro

    Apenas o primeiro elemento passa para o plural. Exemplos: caneta-tinteiro (canetas-tinteiro), salário-família (salários-família), banana-prata (bananas-prata).

  • ele nao quis pedir plural gente e  sim qual  das alternativas havia adverbio no inicio! alguns colegas estao errados ai

  • Apenas advérbios, preposições, conjunções e interjeições não variam, então: 

    a) couve (substântivo) - flor (substântivo) >>>> couves- flores

    b) quarta (numeral)- feira (substântivo)>>>>> quartas- feiras

    c) guarda ( substântivo) - civil ( adjetivo)>>>> guardas- civis 

    d) alto (advérbio de intensidade) - faltante (adjetivo)>>>>>> alto- falantes, pois advérbio é invariável 

    e) pão-de- ló >>>> pães-de-ló, pois quando há substântivos ligados por preposição (de) somente a primeira palavra vai para o plural.

  • Em regra advérbios são palavras invariáveis.

    Mal = advérbio

    Alto = advérbio

    No entanto, alguns advérbios - principalmente os que expressam circunstâncias de modo - apresentam variações de grau comparativo e superlativo semelhantes às dos adjetivos.

  • No caso da palavra no enunciado mal-endentendido e alto-falante na alternativa correta, a primeira tem a classe gramatical adérvbio + verbo atuando como substantivo, e a segunda também advérbio + também atuando como substantivo, ou seja, classe gramatical invariável + variável, no qual somente o segundo termo é flexionado para o plural.

  • É guardas-civis nunca mais esqueço!!

  • D, mas couve flor é polêmico demais!

     Segundo Pestana rs.

    Força!

  •  mal-entendido X alto-falante  

    Eu achei essa questão confusa para alguns, o que me fez acertar ela foi o Advérbio. 

    Segundo Pestana, aonde eu vi Alto-Falante se torna uns casos especiais ... eita Português, vou sempre te amar. 

  • a) couve-flor = couves-flor ou mais aceito couves-flores 

     b)quarta-feira = quartas-feiras( num. + subst.) 

    c)guarda-civil=  guardas-civis (subst. + adj) ambos variam

     d) alto-falante= alto-falantes (adv +adj) 

     e)pão-de-ló= pães-de-ló (subst +preposição+substantivo)= só o 1 irá variar

     

  • Couve-flor (substantivo + substantivo adjetivo) > 2º grupo/ambos vão para o plural > couves-flores!
    Quarta-feira (numeral + substantivo) > 2º grupo/ambos vão para o plural > quartas-feiras!
    Guarda-civil (substantivo + substantivo adjetivo) > 2º grupo/ambos vão para o plural > guardas-civis!
    Alto-falante (palavra invariável + palavra variável) > 1º grupo/apenas o último vai ao plural > alto-falantes!
    Pão-de-ló (substantivos ligados por preposição) > 3º grupo/apenas o primeiro vai ao plural > pães-de-ló!

  • Gabarito letra D.

    O plural de “mal-entendido” é “mal-entendidos”. Esse composto é formado por um advérbio (“mal”), classe invariável, e por um adjetivo (“entendido”), classe variável. Como advérbio é classe invariável, “mal” não faz flexão; já o adjetivo sim.

    Assim, devemos buscar, entre as alternativas, aquela que também é composta de uma palavra invariável e uma variável.

    Encontra-se na letra D, “alto-falantes”. A palavra “alto” é advérbio de modo quando tem sentido de “com voz forte” ou “de modo convincente”, ou seja, “fala alto” justamente como ocorre no composto “alto-falante”. “Falante” é adjetivo e, portanto, pode ir para o plural.

    “Couve-flor”, “quarta-feira” e “guarda-civil” são todos compostos formados por palavras variáveis (subst.+subst.), sendo seus plurais, respectivamente, “couvesflores”, “quartas-feiras” e “guardas-civis”. Já “pão-de-ló” (pelo novo Acordo Ortográfico, “pão de ló”, sem hífen) é um composto que tem preposição, caso em que apenas a primeira palavra deve se flexionar (“pães de ló”).

  • O plural de “mal-entendido” é “mal-entendidos”. Esse composto é formado por um advérbio (“mal”), classe invariável, e por um adjetivo (“entendido”), classe variável. Como advérbio é classe invariável, “mal” não faz flexão; já o adjetivo sim.

    Assim, devemos buscar, entre as alternativas, aquela que também é composta de uma palavra invariável e uma variável.

    Nosso gabarito encontra-se na letra D, “alto-falantes”. A palavra “alto” é advérbio de modo quando tem sentido de “com voz forte” ou “de modo convincente”, ou seja, “fala alto” justamente como ocorre no composto “alto-falante”. “Falante” é adjetivo e, portanto, pode ir para o plural.

    “Couve-flor”, “quarta-feira” e “guarda-civil” são todos compostos formados por palavras variáveis (subst.+subst.), sendo seus plurais, respectivamente, “couves-flores”, “quartas-feiras” e “guardas-civis”.

    Já “pão-de-ló” (pelo novo Acordo Ortográfico, “pão de ló”, sem hífen) é um composto que tem preposição, caso em que apenas a primeira palavra deve se flexionar (“pães de ló”).

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Dentro do substantivo composto, o advérbio e o verbo são invariáveis.

    Exemplos:

    Alto (advérbio) - falanteS

    Abaixo (advérbio) - assinadoS

    Beija (verbo) - floreS

  • Em mal-entendido "mal" é um advérbio e a classe de advérbios e invariável. Desse modo, a forma de plural dessa palavra é igual à da palavra "alto-falante" que é composta por um advérbio + substantivo.

    Gabarito: Letra D

  • Utiliza-se a regra geral do substantivo composto

    • - Classes Variáveis: SUBSTANTIVO / ADJETIVO / NUMERAL
    • - Classes Invariáveis: ADVÉRBIO / SUFIXO

ID
2540038
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988 é um marco na democracia do Brasil e na história do Ministério Público, que ganhou autonomia para trabalhar, independência financeira e institucional, além de abertura do campo de atuação.


De acordo com o texto constitucional, é função institucional do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • a questão d e c estão corretas

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
       
            III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; 
            IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; 
           

  • Gabarito: E.

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    a) VII - exercer o controle externo da atividade policial;

    b) tá se referindo a AGU e ainda sim está errada pois de acordo com o Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    c) art 129 I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    d) art 129 III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     

    Ju Murad, na verdade a letra D está errada pois não consta " e individuais disponíveis" no art 129, o que claramente a questão pedia, e ainda de acordo com o art 127:

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

  • >> QUESTÃO SAFADINHA, MUDOU SÓ PEQUENOS DETALHES DA LETRA DA LEI. ATENÇÃO !!!

     

    ERROS:

     

    a) exercer o controle interno da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo; (EXTERNO)

     

     b) exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente fed.; (VEDADO)

     

     c) promover, subsidiariamente, a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial; (PRIVATVAMENTE)

     

    d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis; (INDISPONÍVEIS)

     

     e) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição. (CORRETA)

     

     

    GAB E

  • Oliver Queen 

    Só corrigindo....d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis(INDISPONÍVEIS)

     

    O certo : Art 129, III.

    d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais ; ( O CERTO: coletivos )

     

     

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
    Gabarito Letra E
     

  • FUNÇÔES INSTITUCIONAIS DO MP

    IV- PROMOVER A AÇÃO DE INCOSTITUCIONALIDADE OU REPRESENTAÇÃO PARA FINS DE INTERVENÇÃO DA UNIÃO, E DOS ESTADOS, NOS CASOS PREVISTOS NESTA CONSTITUIÇÃO.  

  • ohhh glória !!

  • até que enfim acertei essa porra, amém!!

  • MP -> interesses individuais INdisponíveis

    Isso não cai não, despenca!

  • Artigo 129 CF

    a)exercer o controle interno da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

     b) exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente federativo;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

     c) promover, subsidiariamente, a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial;

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

     d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     e) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

  • Errei marcando letra D, mas por puro vacilo. A gente tem que pensar na hora de marcar essas palavrinhas facilmente confundíveis.

     

    Não faz sentido algum o MP ser competente pra promover inquérito civil ou ação civil pública sobre interesses DISPONÍVEIS, gente. Afinal de contas se é disponivel é porque as partes podem usar, gozar e dispor, que podem transacionar livremente, de acordo com a vontade. O MP não tem nada que se meter com isso.

     

    Certas pegadinhas só funcionam se a gente não refletir sobre o que tá sendo dito. Vamos ter atenção!

  • As funções institucionais do Ministério Público são estipuladas em número de oito, esclarecendo-se desde já que o rol é exemplificativo (inciso IX do Art. 129), admitindo-se outras, desde que previas em lei, assim como das diversas Constituições Estaduais.

     

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição ;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • Qual a diferença de promover para propor?
    O MP não ta na lista dos que podem propor ADI

  • Parece aquelas pegadinhas da FCC. Achava que a FGV não fazia essas coisas ... kkkkk

  • a)exercer o controle interno (EXTERNO) da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo; ERRADA

     

     

     b)exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente federativo; ERRADA  ADVOCACIA PÚBLICA

     

     

     c)promover, subsidiariamente (PRIVATIVAMENTE), a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial; ERRADA

     

     

     d)promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e

    individuais disponíveis(INDISPONÍVEIS ) ERRADA

     

     

     e)promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição. CORRETA .

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

  • Gabarito: "E"

     

     a) exercer o controle interno da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo;

    Errado. Aplicação do art. 129, VII, CF: "São funções institucionais do Ministério Público: VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior."

     

     b) exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente federativo;

    Errado. Aplicação do art. 129, IX, CF:  "São funções institucionais do Ministério Público: IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas."

     

     c) promover, subsidiariamente, a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial;

    Errado.  Aplicação do art. 129, I, CF: "São funções institucionais do Ministério Público: I- promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;"

     

     d) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis;

    Errado.  Aplicação do art. 129, III, CF: "São funções institucionais do Ministério Público: III -  promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;"

     

     e) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 129, IV, CF: "São funções institucionais do Ministério Público: IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.​" e art. 127, §2º, CF: "Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento."

     

  • Lembrando que o MP pode atuar na defesa de interesses disponíveis, desde que sejam de caráter coletivo.
  • questão do capeta, muito candidato bom caiu nela Gabarito Letra (E) Art 129 IV

  • E. promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição. correta

    resposta no art. 129

  • E. promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição. correta

    resposta no art. 129

  • Em pleno 2020 você leu direitos individuais INdisponiveis e se foooooooiiii...

  • De todas as alternativas apresentadas, apenas a da letra ‘e’ merece ser marcada como nossa resposta correta. Conforme dispõe o art. 129, IV da CF/88, é função institucional do Ministério Público promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos no texto constitucional. 

    Vejamos, agora, o porquê de as demais alternativas não poderem ser marcadas: 

    - Letra ‘a’: o controle da atividade policial é externo, conforme art. 129, VII da CF/88.

    - Letra ‘b’: a alternativa apresenta uma vedação imposta aos membros do Ministério Público, que não poderão representar e realizar consultoria às entidades públicas, de acordo com art. 129, IX da CF/88. 

    - Letra ‘c’: caberá ao MP promover, privativamente, a ação penal pública (art. 129, inciso I da CF/88). 

    - Letra ‘d’: conforme o art. 129, inciso III, é função do MP promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (e não individuais e disponíveis).  

  • E) Art.129 IV CF

  • Há A tem dois erros: é controle EXTERNO (e não interno) e é exercido não apenas sobre órgãos policiais do Poder Executivo, haja vista que inclui as polícias legislativas (art. 1º da Resolução CNMP nº 20/2007)

  • A questão trata do Ministério Público.

    A Constituição da República de 1988 é um marco na democracia do Brasil e na história do Ministério Público, que ganhou autonomia para trabalhar, independência financeira e institucional, além de abertura do campo de atuação.

    De acordo com o texto constitucional, é função institucional do Ministério Público:

    A) exercer o controle interno da atividade policial, dentro da estrutura do Poder Executivo;

    ERRADO. É função do MP exercer o controle EXTERNO da atividade policial (art. 129, VII).

    B) exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas, no âmbito do respectivo ente federativo;

    ERRADO. É vedado ao MP exercer a representação judicial e consultoria jurídica de entidades públicas (art. 129, IX).

    C) promover, subsidiariamente, a ação penal pública, na forma da lei, podendo requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial;

    ERRADO. A competência para promover a ação penal pública é PRIVATIVA DO MP. Porém, o restante da assertiva está correto, o MP pode requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial (art. 129, I e VIII).

    D) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e individuais disponíveis;

    ERRADO. O MP pode promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III).

    E) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.

    CORRETO. É função institucional do MP promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados (art. 129, Iv).

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra E.

  • INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS , MDSS

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    As funções institucionais do Ministério Público estão relacionadas no art. 129, CF/88. Trata-se de rol não exaustivo, uma vez que o art. 129, IX, dispõe que podem ser atribuídas outras funções ao Ministério Público, desde que sejam compatíveis com sua finalidade institucional. 

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS!

  • A - errada

    Art. 129

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    B - errada

    Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    C - errada

    Art. 129.

    I. promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    D - errada

    Art. 129

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    E - correta

    Art. 129

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    pmce2021


ID
2540041
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com o escopo de preservar a necessária independência funcional e destemor na sua atuação profissional, os membros do Ministério Público gozam de garantias constitucionais, como a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    A) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Procurador-Geral, assegurada ampla defesa; ERRADO

     

    Art. 128, § 5º, I, alínea "b":  inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; 

     

     

    B) estabilidade, após três anos de efetivo exercício em virtude de aprovação em concurso público, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho; ERRADO

     

    "a":  vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

     

     

    C) participação de bônus, que consiste no recebimento de honorários, percentagens ou custas processuais pagos pela parte sucumbente; ERRADO

     

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

     

     

    D) CERTO. Vide comentário da alternativa "B".

     

     

    E) irredutibilidade de vencimentos, segundo a qual sua remuneração somente pode ser alterada por lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Executivo. ERRADO

     

    "c" irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; 

     

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcioname

  • art 128:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; 

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º (subsídio fixado em parcela única)

  •  

    DIRETO AO PONTO

     

    ERROS:

     

    a) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Procurador-Geral, assegurada ampla defesa;

     

    b) estabilidade, após três anos de efetivo exercício em virtude de aprovação em concurso público, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho;

     

    c) participação de bônus, que consiste no recebimento de honorários, percentagens ou custas processuais pagos pela parte sucumbente;



    d) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

     

    e) irredutibilidade de vencimentos, segundo a qual sua remuneração somente pode ser alterada por lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Executivo.

     

     

    GAB D 

  • Gabarito Letra D

     

    Com o escopo de preservar a necessária independência funcional e destemor na sua atuação profissional, os membros do Ministério Público gozam de garantias constitucionais, como a: 

     

     A) ERRADO Art. 128.   I - as seguintes garantias.

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa                                                                                                    

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    B) ERRADO Art. 132.                                                                                                                                                                                          Parágrafo único. Aos Procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    C) ERRADO Art. 128.  II - as seguintes vedações

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;
     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    D) GABARITO Art. 128.   I - as seguintes garantias

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;                                                                                                                                                                                                                      

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    E) ERRADO   Art. 128.   I - as seguintes garantias

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; 

     

  •  A irredutibilidade de subsídios, encontra-se disciplinada no artigo 128, § 5°, inciso I, alínea c, da Constituição Federal, que dispõe que o salário do membro do Ministério Público não pode, em hipótese alguma, ser reduzido, não se assegurando a corrosão inflacionária.

    A inamovibilidade, por sua vez, está prevista no artigo 128, § 5°, inciso I, alínea b, da Constituição Federal, que dispõe que um membro do órgão só poderá ser transferido mediante sua autorização ou solicitação. Entretanto, existe uma exceção, que é por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão competente do Ministério Público, devendo ter o voto da maioria absoluta de seus membros.

    A vitaliciedade está prevista no artigo 128, § 5°, inciso I, alínea a, da Constituição Federal, que determina que os membros do parquet possuam um período probatório de dois anos de exercício no cargo, mediante aprovação de concurso de provas e títulos. O membro do Ministério Público somente perderá seu cargo por decisão judicial transitada em julgado. A vitaliciedade somente é adquirida após o chamado estágio probatório, ou seja, após dois anos de efetivo exercício da carreira, mediante aprovação no concurso de provas e títulos. O membro vitalício dos Ministério Públicos dos Estados somente perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado, proferida em ação civil própria, nos seguintes casos: prática de crime incompatível com o exercício do cargo, após decisão judicial transitada em julgado; exercício da advocacia; abandono do cargo por prazo superior a trinta dias corridos.

  • Reparem que dentre as garantias dos membros do M.P. o único ponto que difere das garantias dos magistrados é a INAMOVIBILIDADE 

     

     

    Garantias dos membros do MP  →  Art. 128 - I - b) Inamovibilidade, SALVO por motivo de interesse público, mediante decisão do ORGÃO COLEGIADO competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

     

     

    Garantias dos magistrados  →  Art. 95 - II - Inamovibilidade, SALVO por motivo de interesse público na forma do Art. 93 VIII

     

    Art. 93 VIII - O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo TRIBUNAL ou do CNJ, assegurada ampla defesa.

  • Garantias dos membros do Ministério Público

     

    Em relação aos membros do Ministério Público, a Constituição traz como garantias a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de vencimentos.

     

    A vitaliciedade é adquirida após 2 anos de efetivo exercício no cargo. Essa garantia assegura que o membro do MP somente perderá seu cargo por sentença judicial transitada em julgado.

     

    Em relação à inamovibilidade, o membro do MP não poder ser removido ou promovido de forma unilateral, ou seja, sem sua autorização ou solicitação. Isso ocorrerá apenas excepcionalmente, por motivo de interesse público ou por decisão da maioria absoluta dos membros do órgão colegiado competente do próprio MP, assegurada a ampla defesa.

     

    A irredutibilidade de subsídios determina que estes não podem ser reduzidos. Lembrando que, conforme jurisprudência, essa irredutibilidade é nominal, ou seja, não há garantia perante redução decorrente de corresão inflacionária.

  • art 128:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; 

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º (subsídio fixado em parcela única). Cuidado que a Irredutibilidade é nominal, ou seja, não levará em conta a perda do poder aquisitivo em decorrência de inflação.

    CUIDADO: As garantias dos membros do MP equivalem às dos juízes, com a seguinte diferença:

    A inamovibilidade tanto do membro do MP quanto do juiz é excepcionada por motivo de interesse público, mas a forma como ocorre:

    MP - Por voto da MAIORIA ABSOLUTA DE SEUS MEMBROS.

    JUIZ - Por voto da MAIORIA ABSOLUTA DO RESPECTIVO TRIBUNAL OU DO CNJ.

  • Gabarito: "D"

     

     a) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Procurador-Geral, assegurada ampla defesa;

    Errado. Aplicação do art. 128, §5º, I, "b", CF: "inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa."

     

     b) estabilidade, após três anos de efetivo exercício em virtude de aprovação em concurso público, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho;

    Errado. Os membros do MP não têm estabilidade.

     

     c) participação de bônus, que consiste no recebimento de honorários, percentagens ou custas processuais pagos pela parte sucumbente;

    Errado. Os membros do MP não têm participação de bônus.

     

     d) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 128, §5º, I, "a", CF: "vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado."

     

     e) irredutibilidade de vencimentos, segundo a qual sua remuneração somente pode ser alterada por lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Executivo.

    Errado. Aplicação do art. 128, §5º, I, "c", CF: "irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, §4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III. 153, §2º, I."

  • Colegas favor atentar para comentários anteriores que falam acerca da estabilidade do art.132, § único:Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.", saliento que este artigo não se refere ao Ministério Público, mas tão somente a Advocacia Pública.

     

    O Ministério Público não possui estabilidade.

     

    As garantias do Ministério Público são: 

    a) vitaliciedade (após dois anos de exercício);

    b) inamovibilidade;

    c) irredutibilidade de subsídio.

     

    Gabarito letra "D".

  • Vitaliciedade - dois anos, dois dedos (pra fazer o 'V' do nome). Estabilidade - três anos, três dedos (pra simbolizar o 'E').

    Salve Rodrigo Motta, Direito Administrativo.

  • copiando..

    Vitaliciedade - dois anos, dois dedos (pra fazer o 'V' do nome). Estabilidade - três anos, três dedos (pra simbolizar o 'E').

  • D. vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; correta

    resposta no art. 128

  • As garantias dispensadas aos membros do Ministério Público são as mesmas previstas para os juízes e estão previstas no art. 128, §5º, inciso I da CF/88, sendo elas: a vitaliciedade (e não estabilidade), após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado (razão pela qual a letra ‘d’ merece ser marcada como nossa resposta correta); a inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, assegurada ampla defesa (assim, a letra ‘a’ não merece ser marcada, pois diz que a decisão será do Procurador-Geral) e, por fim, a irredutibilidade de subsídio (o que nos permite desconsiderar a letra ‘e’ como resposta). 

    Quanto à estabilidade e a participação de bônus, apresentados pelas letras ‘b’ e ‘c’, não se apresentam como uma garantia dos membros do MP. 

  • Art. 128

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

  • A questão trata de Ministério Público.

    Com o escopo de preservar a necessária independência funcional e destemor na sua atuação profissional, os membros do Ministério Público gozam de garantias constitucionais, como a:

    A) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Procurador-Geral, assegurada ampla defesa;

    ERRADO.

    Art. 128. ...

    §5º ....

    I - as seguintes garantias:

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa


    B) estabilidade, após três anos de efetivo exercício em virtude de aprovação em concurso público, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho;

    ERRADO.

    Art. 128. ...

    §5º ....

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;


    C) participação de bônus, que consiste no recebimento de honorários, percentagens ou custas processuais pagos pela parte sucumbente;

    ERRADO.

    Art. 128. ...

    §5º ....

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;


    D) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    CORRETO.

    Art. 128. ...

    §5º ....

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;


    E) irredutibilidade de vencimentos, segundo a qual sua remuneração somente pode ser alterada por lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Executivo.

    ERRADO.

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;


    GABARITO DO PROFESSOR: Letra D.

  • Gab D.

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;


ID
2540044
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Conselho Nacional do Ministério Público foi criado em 30 de dezembro de 2004, pela Emenda Constitucional nº 45, e tem como objetivo imprimir uma visão nacional ao MP, orientando e fiscalizando todos os ramos do MP brasileiro.


De acordo com a Constituição da República de 1988, o CNMP:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    A) compõe-se por dez membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha por dois terços do Congresso Nacional, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução; ERRADO

     

    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução (...)

     

     

    B) tem competência para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público; ERRADO

     

    § 2º, III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

     

    A altenativa se refere, na verdade, à competência do Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B, § 4º, III)

     

     

    C) CERTO

     

    II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;

     

     

    D) exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos entes federativos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas; ERRADO

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

     

    E) é órgão de consulta da Presidência da República nos assuntos relacionados com o MP e a defesa do Estado democrático, competindo-lhe sugerir alterações nas leis orgânicas do Ministério Público da União e dos Estados. ERRADO

     

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático (...)

  •  A) ❌ O CNMP compõe-se por 14 membros, nomeados pelo PR, após aprovação no SF

     

    CNMP

    1234 = 14 MEMBROS

     

    1 Presidente - PGR (SUCESSIVA RECONDUÇÃO - OS DEMAIS POSSUEM APENAS UMA RECONDUÇÃO)

    4 membros MPU

    3 membros MPE

    2 juízes (STF e STJ indicam)

    2 advogados (OAB indica)

    2 cidadãos (CD e SF indicam)

     

    B)❌ tem competência para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos DO MPU OU MPE, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remção, a disponibilidade ou aposentadoria com subsídeos ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanlções admin, assegurando ampla defesa.

     

    CUIDADO

    Ele tentou confundir com as competências do CNJ, elencadas  art. Art. 103-B - § 4º - III

     

     C)✔️ aprecia a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei; 

     

     D) ❌CF - Art. 70 - Quem exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial  dos entes federativos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    E) ❌Conforme o art. 91 da CF, o Conselho Nacional de Defesa é órgão de consulta do PR.

     

    GAB. C

  • ERROS:

     

    A) CNMP TEM 14 MEMBROS. CNJ 15 MEMBROS.

     

    B) COMPT CNJ

     

    C) GABARITO

     

    D) COMPT TCU

     

    E) COMPT CONS. DEFESA NACIONAL

     

     

    (OBSERVE QUE EM ALGUMAS ALTERNATIVAS ELE COLOCOU A COMPETÊNCIA CORRETINHA, MAS DE OUTROS ORGÃOS)

     

     

    GAB C

  • *Fiscalização contábil/financeira → Congresso nacional com auxílio do TCU.

  • Sobre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), uma revisão rápida:

     

    ·       Compõe-se de 14 membros.

    ·       Fora os membros natos (que o são, simplesmente, porque ocupam seus cargos) os demais são nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    ·       O mandato de cada um é de 02 anos.

    ·       É admitida uma recondução.

     

    Agora vamos à composição:

     

    Regra do "PGR + 04 – 03 – 02 – 02– 02".

     

    ·       Procurador-Geral da República (preside o CNPM e é membro nato)

    ·       04 membros do MPU, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;

    ·       03 membros dos MPE’s;

    ·       02 juízes (um indicado pelo STF, outro pelo STJ);

    ·       02 advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    ·       02 cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada (um indicado pela Câmara, outro pelo Senado).

     

    Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros. Dentre outras funções, compete ao CNPM zelar pela observância do art. 37 da CF e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas.

     

    Resposta: letra "C".

  • O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) atua em prol do cidadão executando a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público no Brasil e de seus membros, respeitando a autonomia da instituição. O órgão foi criado em 30 de dezembro de 2004 pela Emenda Constitucional nº 45.

     

    Formado por 14 membros, que representam setores diversos da sociedade, o CNMP tem como objetivo imprimir uma visão nacional ao MP. Ao Conselho cabe orientar e fiscalizar todos os ramos do MP brasileiro: o Ministério Público da União (MPU), que é composto pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Militar (MPM), Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Distrito Federal e Territórios (MPDFT); e o Ministério Público dos Estados (MPE).

     

    Presidido pelo procurador-geral da República, o Conselho é composto por quatro integrantes do MPU, três membros do MPE, dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça, dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

     

    Antes da posse no CNMP, os nomes apresentados são apreciados pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), do Senado Federal, depois vão ao Plenário do Senado e seguem para a sanção do presidente da República.

     

    Pautado pelo controle e pela transparência administrativa do MP e de seus membros, o CNMP é uma entidade aberta ao cidadão e às entidades brasileiras, que podem encaminhar reclamações contra membros ou órgãos do MP, inclusive contra seus serviços auxiliares.

     

     

    É papel do CNMP:

     Zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
     Zelar pela observância do art. 37 da Constituição Federal e apreciar a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados;
     Receber reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
     Rever os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
     Elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho.

    Competências determinadas pelo artigo 130-A, §2º, da Constituição Federal

  • Gabarito C

    CF/88

    ART. 130-A, § 2°, INCISO II.

  • letra B, o correto seria:  Receber reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    O CNMP tem competência para determinar REMOÇÃO, DISPONIBILIDADE E APOSENTADORIA COM SUBSÍDIOS OU PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE SERVIÇO e também pode aplicar outras sanções administrativas.

  • Só pra ajudar a gravar. Telefone

    Regra do (PGR 04) 0302 – 0202.

     

    ·      Procurador-Geral da República (preside o CNPM e é membro nato)

    ·       04 membros do MPU, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;

    ·       03 membros dos MPE’s;

    ·       02 juízes (um indicado pelo STF, outro pelo STJ);

    ·       02 advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    ·       02 cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada (um indicado pela Câmara, outro pelo Senado).

     

  • compõe-se por dez membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha por dois terços do Congresso Nacional, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução; CNMP TEM 14 MEMBROS. CNJ 15 MEMBROS.

    tem competência para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público; COMPT CNJ

    aprecia a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei; GABARITO

    exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos entes federativos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas; COMPT TCU

    é órgão de consulta da Presidência da República nos assuntos relacionados com o MP e a defesa do Estado democrático, competindo-lhe sugerir alterações nas leis orgânicas do Ministério Público da União e dos Estados.

    COMPT CONS. DEFESA NACIONAL

  • ajudinha -> CNMP = 4 letras + 10 = 14 membros.

  • A questão trata de Ministério Público.

    De acordo com a Constituição da República de 1988, o CNMP:

    A) compõe-se por dez membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha por dois terços do Congresso Nacional, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução;

    ERRADO. O CNMP compõe-se de 14 membros (art. 130-A).

    B) tem competência para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público;

    ERRADO. O CNMP pode conhecer apenas de reclamações contra os membros do Ministério Público, não do Judiciário (art. 130-A, §2º).

    C) aprecia a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei;

    CORRETO.

    Art. 130-A.

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;


    D) exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos entes federativos e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas;

    ERRADO. O CNMP é um órgão de controle externo do Ministério Público e fiscaliza a atuação administrativa do próprio MP.

    E) é órgão de consulta da Presidência da República nos assuntos relacionados com o MP e a defesa do Estado democrático, competindo-lhe sugerir alterações nas leis orgânicas do Ministério Público da União e dos Estados.

    ERRADO. O CNMP é um órgão de controle externo do Ministério Público, tendo total independência em relação ao Poder Executivo.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra C.

  • Sobre o item E - O CNMP é órgão de controle externo do Ministério Público. Fonte: Estratégia.
  • Gabarito C (artigo 130-A, parágrafo 2º, inciso II, da CF/88)

  • "Aprecia a legalidade" dá entender que o MP presta consultoria, tnc


ID
2540047
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O inquérito civil tem por objeto apurar fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos a cargo do Ministério Público. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil.


Nesse contexto, de acordo com a Resolução nº 23/2007 do CNMP: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Resolução nº 23/2007 do CNMP: 

    Art. 10. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil ou do procedimento preparatório.

    §1º Os autos do inquérito civil ou do procedimento preparatório, juntamente com a promoção de arquivamento, deverão ser remetidos ao órgão de revisão competente, no prazo de três dias, contado da comprovação da efetiva cientificação pessoal dos interessados, através de publicação na imprensa oficial ou da lavratura de termo de afixação de aviso no órgão do Ministério Público, quando não localizados os que devem ser cientificados.

    §2º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do órgão de revisão competente, na forma do seu Regimento Interno.

  • Resolução nº 23/2007 do CNMP: 

    Art. 2º

    § 6º O procedimento preparatório deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez, em caso de motivo justificável.

     

    § 7º Vencido este prazo, o membro do Ministério Público promoverá seu arquivamento, ajuizará a respectiva ação civil pública ou o converterá em inquérito civil.

     

    Art. 5º Em caso de evidência de que os fatos narrados na representação não configurem lesão aos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º desta Resolução ou se o fato já tiver sido objeto de investigação ou de ação civil pública ou se os fatos apresentados já se encontrarem solucionados, o membro do Ministério Público, no prazo máximo de trinta dias, indeferirá o pedido de instauração de inquérito civil, em decisão fundamentada, da qual se dará ciência pessoal ao representante e ao representado.

     

    § 1º Do indeferimento caberá recurso administrativo, com as respectivas razões, no prazo de dez dias.

     

    Art. 10. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamento para a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil ou do procedimento preparatório.

     

    § 1º Os autos do inquérito civil ou do procedimento preparatório, juntamente com a promoção de arquivamento, deverão ser remetidos ao órgão de revisão competente, no prazo de três dias, contado da comprovação da efetiva cientificação pessoal dos interessados, através de publicação na imprensa oficial ou da lavratura de termo de afixação de aviso no órgão do Ministério Público, quando não localizados os que devem ser cientificados.

     

    § 3º Até a sessão do Conselho Superior do Ministério Público ou da Câmara de Coordenação e Revisão respectiva, para que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as pessoas co-legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou do procedimento preparatório.

  • Complementando

    LEI No 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985.

    Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.

    § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    § 2º Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as associações legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou anexados às peças de informação.

    § 3º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho Superior do Ministério Público, conforme dispuser o seu Regimento.

    § 4º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento, designará, desde logo, outro órgão do Ministério Público para o ajuizamento da ação.

  • letra c. ERRADA. as pessoas co-legitimadas para atuar nos direitos tutelados no inquérito civil podem apresentar recurso com as respectivas razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito, no prazo de quinze dias da publicação da promoção de arquivamento; (ESSE PRAZO NÃO EXISTE)

    resolução 23

    art. 10 § 3º Até a sessão do Conselho Superior do Ministério Público ou da Câmara de Coordenação e Revisão respectiva, para que seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as pessoas co-legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou do procedimento preparatório.


ID
2540050
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O Conselho Superior do Ministério Público é órgão da administração superior do Ministério Público, incumbindo-lhe velar pela observância de seus princípios institucionais. Assim, de acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público da Bahia (Lei Complementar Estadual nº 11/96), compete ao Conselho Superior do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Pra quem tentou responder procurando na memória a parte da CF que menciona CNMP, associando ser identica a do CNJ... não se lamente...

    Não tinha como responder sem conhecer a tal LC da Bahia.

  • SOBRE O PODER JUDICIÁRIO

     

    MÁXIMA

     

    A EXPRESSÃO 2/3 SÓ APARECE QUATRO VEZES, IMPRETERIVELMENTE:

     

    1) 2/3 PRA MODULAR OS EFEITOS DA ADIN/ADC

    2) 2/3 PRA REJEITAR REPERCUSSÃO GERAL DE RECURSO

    3) 2/3 PRA EDITAR/CANCELAR/ALTERAR SÚMULA VINCULANTE 

    4) 2/3 PRA RECUSAR O JUIZ MAIS ANTIGO

     

    O RESTO OU É MAORIA ABSOLUTA OU MAIORIA SIMPLES, 2/3 NÃO É NÃO.

     

     

    VEYY MUITO IMPORTANTE ISSO, ÀS VEZES SALVA A PÁTRIA

     

     

    GABARITO A

  • Galera não esqueçam de informar ao site sobre erros de classificação de questão. Isso é conhecimento de legislação do MP e não direito constitucional.

  • A questão poderia ser resolvida por meio do conhecimento da Lei 8625/93:

     

    a) GABARITO: Art. 15. Ao Conselho Superior do Ministério Público compete:

    VIII - determinar por voto de dois terços de seus integrantes a disponibilidade ou remoção de membros do Ministério Público, por interesse público, assegurada ampla defesa;

     

    b) Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    III - aprovar a proposta orçamentária anual do Ministério Público, elaborada pela Procuradoria-Geral de Justiça, bem como os projetos de criação de cargos e serviços auxiliares;

     

    c) Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    XI - rever, mediante requerimento de legítimo interessado, nos termos da Lei Orgânica, decisão de arquivamento de inquérito policial ou peças de informação determinada pelo Procurador-Geral de Justiça, nos casos de sua competência originária.

     

    d ) Art. 10. Compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    VII - editar atos de aposentadoria, exoneração e outros que importem em vacância de cargos da carreira ou dos serviços auxiliares e atos de disponibilidade de membros do Ministério Público e de seus servidores;

     

    e) Art. 10. Compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    X - dirimir conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público, designando quem deva oficiar no feito;

  • ART .26 LC 11 - 1996 BA

    I ­ elaborar as listas sêxtuplas a que se referem os arts. 94, "caput" e 104, parágrafo único, II, da Constituição Federal e art.122, inciso II da Constituição Estadual, na forma disciplinada em seu regimento interno;

    II ­ indicar ao Procurador­Geral de Justiça, em lista tríplice, os candidatos a remoção ou promoção por merecimento;

    III ­ indicar o nome do mais antigo membro do Ministério Público para remoção ou promoção por antigüidade;

    IV ­ aprovar o quadro geral de antigüidade do Ministério Público e decidir sobre reclamações apresentadas, no prazo de 15 (quinze) dias , contados da publicação;

    V ­ indicar ao Procurador­Geral de Justiça, através de formação de lista, Promotores de Justiça para substituição por convocação;

    VI ­ deliberar sobre remoção, permuta , reingresso e aproveitamento de membros do Ministério Público em disponibilidade;

    VII ­ decidir sobre a vitaliciedade de membros do Ministério Público;

    VIII ­ determinar por voto de 2/3 (dois terços) de seus integrantes a disponibilidade ou remoção de membro do Ministério Público, por interesse público, assegurada ampla defesa;

    IX ­ decidir, em caso de omissão injustificada do Procurador­Geral de Justiça, sobre abertura de concurso para os cargos iniciais da carreira, quando o número de vagas exceder a 1/5 ( um quinto) do quadro respectivo, e determinar sua imediata realização quando o número de vagas for superior;

    X ­ eleger os membros do Ministério Público que integrarão a Comissão de Concurso de ingresso na carreira;

    XI ­ deliberar sobre pedidos de inscrição em concurso para ingresso na carreira do Ministério Público;

    XII ­ aprovar as normas e o programa do concurso para ingressso na carreira do Ministério Público e homologar o resultado;

    XIII ­ autorizar, em razão de ato excepcional e fundamentado, pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus integrantes, o Procurador­Geral de Justiça a exercer, pessoalmente ou por designação, as funções processuais afetas a outro membro da instituiç


ID
2540053
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Promotoria de Justiça do interior do Estado com atribuição para investigação penal promoveu o arquivamento de um inquérito policial.


Caso não concorde com o entendimento ministerial, o Juízo Criminal competente deixará de homologar o arquivamento e, de acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público da Bahia, deverá remeter os autos ao:

Alternativas
Comentários
  • lc 11/96

    Art. 86 - Além de outras previstas em normas constitucionais e legais, compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    XI - tomar conhecimento de despacho judicial que negar pedido de arquivamento de inquérito policial ou de qualquer peça de informação, oferecendo denúncia ou designando outro membro do Ministério Público para fazê-lo, ou insistindo no arquivamento;

     

  • Lembrar que, caso o promotor originariamente competente para determinar o arquivamento já seja o próprio PGJ, o recurso administrativo interno (no âmbito do MP) será julgado pelo Cólegio de Procuradores de Justiça. Nas hipóteses comuns de discordãncia do juiz em face de pedido de arquivamento por qualquer promotor incide a regra geral que todos sabemos.

  •  

    Resposta com respaldo também no CPP :

     

    CPP - Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

     


ID
2540056
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei nº 8.625/93) dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados.


De acordo com o citado diploma normativo, os Centros de Apoio Operacional são órgãos:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993 - Institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados e dá outras providências.

    .

    CAPÍTULO II - Da Organização do Ministério Público

    SEÇÃO III - Dos Órgãos Auxiliares

    Art. 8º São órgãos auxiliares do Ministério Público, além de outros criados pela Lei Orgânica:

    I - os Centros de Apoio Operacional;

    II - a Comissão de Concurso;

    III - o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional;

    IV - os órgãos de apoio administrativo;

    V - os estagiários.

  • Art. 33, caput e inciso III, da Lei 8.625/93.

  • Vale lembrar que é um órgão que só tem previsão no âmbito do Ministério Público dos Estados.

  • Alternativa correta: letra D. Lei 8.625/93, art. 33, III.

  • Gabarito D

    Dos Centros de Apoio Operacional

    Art. 33. Os Centros de Apoio Operacional são órgãos auxiliares da atividade funcional do Ministério Público, competindo-lhes, na forma da Lei Orgânica:

    I - estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução que atuem na mesma área de atividade e que tenham atribuições comuns;

    II - remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos órgãos ligados à sua atividade;

    III - estabelecer intercâmbio permanente com entidades ou órgãos públicos ou privados que atuem em áreas afins, para obtenção de elementos técnicos especializados necessários ao desempenho de suas funções;

    IV - remeter, anualmente, ao Procurador-Geral de Justiça relatório das atividades do Ministério Público relativas às suas áreas de atribuições;

    V - exercer outras funções compatíveis com suas finalidades, vedado o exercício de qualquer atividade de órgão de execução, bem como a expedição de atos normativos a estes dirigidos.

     

    Que os nossos cansaços não vençam as nossas metas.

  •  a)de execução, competindo-lhes apresentar ao Procurador-Geral de Justiça, na primeira quinzena de fevereiro, relatório com dados estatísticos sobre as atividades das Procuradorias e Promotorias de Justiça, relativas ao ano anterior; 

    errada, é atribuição da Corregedoria Geral. (17, VIII, 8625)

     

     b)de execução, incumbindo-lhes orientar e fiscalizar as atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público, podendo, para tal, realizar correições e inspeções nas Promotorias e Procuradorias de Justiça;

    errada, é atribuição da Corregedoria Geral, com alteração de redação. (17, I e II, 8625)

     

     c)auxiliares destinados a realizar cursos, seminários, congressos, simpósios, pesquisas, atividades, estudos e publicações, visando ao aprimoramento profissional e cultural dos membros da instituição, de seus auxiliares e funcionários, bem como a melhor execução de seus serviços;

    errada, é atribuição do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional. (35, 8625)

     

     e) auxiliares de natureza transitória, incumbindo-lhes realizar a seleção de candidatos ao ingresso na carreira do Ministério Público e o acompanhamento dos Promotores Substitutos durante o estágio probatório. 

    errada, é atribuição da Comissão de Concurso. (34, 8625)

  • Alternativa C trata-se do Centro De Aperfeiçoamento funcional.

  • RESOLUÇÃO:

    A alternativa correta é a letra “D”. De acordo com o art. 33, da Lei no 8.625/93, os Centros de Apoio Operacional são órgãos auxiliaresü da atividade funcional do Ministério Público competindo-lhes, na forma da Lei Orgânica:

    I - estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução que atuem na mesma área de atividade e que tenham atribuições comuns;

    II - remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos órgãos ligados à sua atividade;

    III - estabelecer intercâmbio permanente com entidades ou órgãos públicos ou privados que atuem em áreas afins, para obtenção de elementos técnicos especializados necessários ao desempenho de suas funçõesü;

    Resposta: D


ID
2540059
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual nº 12.209/2011, que dispõe sobre o processo administrativo, no âmbito da Administração direta e das entidades da Administração indireta, regidas pelo regime de direito público, do Estado da Bahia, estabelece que os atos de comunicação podem ser da espécie intimação ou notificação.


Tal lei disciplina que esses atos de comunicação são realizados por edital em algumas hipóteses, como quando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Deus pode te ajudar.

    Confie Nele e Ele tudo fará.

  • Gabarito: A

    Lei 12.209/11,

    Art. 51 § 1º - Os atos de comunicação dirigidos a agentes públicos, cadastrados no sistema digital da Administração, deverão ser realizados por via eletrônica.

     

    Art. 52 - O ato de comunicação será obrigatoriamente pessoal quando:
    I - o processo envolver interesse de incapaz;
    II - o destinatário da comunicação residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
    III - o destinatário for agente público, encontrar-se na repartição e inexistir possibilidade de comunicação por meio eletrônico.

     

    Art. 53 - O ato de comunicação será realizado por edital:
    I - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que o notificado ou o postulante se encontrar;
    II - quando houver fundada suspeita de ocultação para frustrar o recebimento do ato de comunicação;
    III - nos demais casos expressos em lei.

  • a) houver fundada suspeita de ocultação para frustrar o recebimento do ato de comunicação; CORRETA.

    Fundamentação: Art. 53, inciso II, da Lei 12.209/11: "O ato de comunicação será realizado por edital: (...) II - quando houver fundada suspeita de ocultação para frustrar o recebimento do ato de comunicação;".

     

    b) tratarem de processo envolvendo interesse de incapaz, diante da indisponibilidade do direito tratado; ERRADA.

    Falou em menor, criança, incapaz? Lembrar que tudo deve ser realizado da maneira mais eficaz e segura possível. Sendo assim, a espécie mais eficaz e segura é a intimação/notificação> pessoal. Art. 52, inciso I, da Lei 12.209/11: "O ato de comunicação será obrigatoriamente pessoal quando: I - o processo envolver interesse de incapaz;".

     

    c) residir o destinatário da comunicação em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; ERRADA.

    LocAL não atendido pelos Correios? OficiAL: obrigatoriamente pessoAL. Art. 52, inciso II, da Lei 12.209/11: "O ato de comunicação será  obrigatoriamente pessoal quando: (...) II - o destinatário da comunicação residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;".

     

    d) forem dirigidos a agentes públicos, cadastrados no sistema digital da Administração;  ERRADA.

    "Art. 51. Os atos de comunicação serão realizados preferencialmente na seguinte ordem: I - mediante mensagem enviada ao endereço eletrônico (e-mail), com confirmação de leitura, ou por fac-símile;

    (?) Aii Jaredyy, E se na respectiva repartição inexistir a possibilidade de comunicação por meio eletrônico, Jaredyy? > PESSOAL (art. 52, III)

     

    e) for o destinatário agente público, encontrar-se na repartição e inexistir possibilidade de comunicação por meio eletrônico. ERRADA.

     

    Vide explicação da letra "d".


ID
2540062
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Maria, servidora pública civil do Estado da Bahia, no mês passado, permaneceu trabalhando na repartição pública na qual está lotada, pelo período de duas horas a mais por dia, após seu horário regular de expediente (das 18 às 20h), desempenhando tarefas para atender a situação excepcional e temporária, em razão de correição da Corregedoria realizada no início do mês em curso.


No caso em tela, de acordo com a Lei Estadual nº 6.677/1994, Maria:

Alternativas
Comentários
  • Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento.

    Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.

    Art. 91 - O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 50% (cinqüenta por cento).

    Parágrafo único - Tratando-se de serviço extraordinário, o acréscimo a que se refere este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no artigo anterior.

  • Não sigam o texto colocado por Julio Paulo pois não corresponde ao dispositivo legal em tela. 

  • GABARITO "D"

    Sigam o comentário de " Tiago D", não sigam o comentário de " julio paulo".

  • Caro "junio paulo", vc fez comentário da questão de forma equivocada! Qual legislação consultou??? E ainda teve alguém que deu um "like"!!

  • Tenha uma sólida base constitucional e conseguirá responder 90% de uma legislação estadual sem ao menos consultá-la.

    #FICAADICA 

  • Endossando o que Luiz Serafim falou, também com uma boa base no estatuto dos servidores federais (lei 8112) se responde 90% das questões.

  • G: D

    Art. 90 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regulamento.

    Parágrafo único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se dispuser em regulamento.

    Art. 91 - O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 50% (cinqüenta por cento).

    Parágrafo único - Tratando-se de serviço extraordinário, o acréscimo a que se refere este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no artigo anterior.

  • Art 90.O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% em relação à hora normal de trabalho, salvo em situações especiais definidas em regularmento.

    Parágrafo Único - Somente será permitida a realização de serviço extraordinário para atender situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, podendo ser elevado este limite nas atividades que não comportem interrupção, consoante se disúser em regularmento.

    Art. 91. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte, terá valor-hora acrescido de 50%

  • Serviço extraordinário - para atender situações excepcionais e temporárias com limite máximo de 2 h diárias - acréscimo de 50% na remuneração.

    Serviço noturno - prestado em horário entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte - acréscimo de 50% no valor-hora.


    OBS: A questão tentou confundir o candidato. O horário normal de expediente encerraria às 20h, mas com o serviço extraordinário iria terminar às 22h. Daí o candidato poderia achar que encerrando às 22h poderia ter direito também a valor hora de serviço noturno, mas não tem.


ID
2540065
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Joana, ocupante estável do cargo efetivo de Analista Técnico do Ministério Público da Bahia, acaba de adotar um bebê de cinco meses de idade.


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, Joana tem direito à licença:

Alternativas
Comentários
  • hehehe saudades tb! Tava lembrando de vc ontem! ;)
  • oiiii miguinhas!!! :D
  • Oiee!!! =D
  • SECÃO V -
    Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-paternidade

    Art. 154 - À servidora gestante será concedida, mediante atestado médico, licença por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos.

    § 1º - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

    § 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início na data do parto.

    § 3º - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame medico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

    § 4º - No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso.

    Art. 155 - Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

    Art. 156 - Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora.

     

    Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

    Parágrafo único - No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.

    Art. 158 - As licenças de que tratam esta Seção serão concedidas sem prejuízo da remuneração.

  • Até 1 ano ---> 180 dias
    + de 1 ano ---> 30 dias

  •  120 dias nao???

  • estou com o estatuto e está escrito 120 dias...não 180

  • Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) Casa Civil - Legislação Estadual http://www.legislabahia.ba.gov.br/verdoc.php 38 de 59 02/08/2013 09:22 ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar.

    Houve uma mudança em 2011, passando de 120 para 180 dias.

    Redação de acordo com a Lei nº 12.214 , de 26 de maio de 2011. Redação original: "Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 1 (um) ano de idade serão concedidos 120 (cento e vinte) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar."

  •  

    LEI Nº 12.214 DE 26 DE MAIO DE 2011

    Altera dispositivos da Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais.

    "Art. 157 - À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de idade, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias de licença, para ajustamento do menor, a contar da data em que este chegar ao novo lar."

     

  • lei 8112/90 é diferente = 90 dias 

  • O artigo 157 do Estatuto dos Servidores prevê licença adotante pelo período de 180 dias quando a criança adotada tiver até 1 ano de idade.

    Gabarito: E

  • Estou em dúvida, são 120 ou 180 dias???????


ID
2657329
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


No dia 5/9/2017, o jornal O Globo dizia em seu editorial:


“O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis. Caso da proposta acintosa de se reservar 0,5% da receita corrente líquida (hoje, R$3,6 bilhões), dinheiro retirado do contribuinte, em meio à grave crise econômica, para financiar campanhas antes sustentadas por contribuições de empresas pelos caixas 1 e 2”.

Os editoriais mostram diversos modelos; nesse caso do editorial de O Globo (texto 1), o editorialista adota uma atitude:

Alternativas
Comentários
  • O texto não obriga o leitor a nada; está relatando fatos; não mostra posição ideológica (direita ou esquerda); interpreta o que acontece; não indica o caminho correto  a seguir (somente critica, sem dar soluções).

  • Gabarito: "D"

     

     a) autoritária, supondo que os leitores aceitem passivamente o que tem a dizer;

    Errado. O texto é imparcial.  O texto é imparcial “O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos.(...)"

     

     b) distanciada dos fatos, evitando emitir juízos de valor sobre o fato comentado;

    Errado. Não é distanciada. O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. (...)"

     

     c) corporativa, mostrando claramente que se trata de uma opinião ideológica do jornal;

    Errado. O texto é imparcial “O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos.(...)"

     

     d) interpretativa, fornecendo ao leitor informações necessárias ao entendimento do tema focalizado;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis. Caso da proposta acintosa de se reservar 0,5% da receita corrente líquida (hoje, R$3,6 bilhões), dinheiro retirado do contribuinte, em meio à grave crise econômica, para financiar campanhas antes sustentadas por contribuições de empresas pelos caixas 1 e 2”.

     

     e) didática, explicativa de várias faces da questão, com indicações do caminho correto.

    Errado. Não possui indicações  do caminho correto e sim crítica: "Caso da proposta acintosa de se reservar 0,5% da receita corrente líquida (hoje, R$3,6 bilhões), dinheiro retirado do contribuinte, em meio à grave crise econômica, para financiar campanhas antes sustentadas por contribuições de empresas pelos caixas 1 e 2”.

  • Quando ele se posiciona dizendo que a proposta é acintosa (mal-intencionado; malévolo) não há posicionamento e sendo um editorial não transmite a ideia do jornal sobre o assunto?
    O texto editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas. Diferente dos outros textos que compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos.

  • Só a FGV pra ensinar a um jornalista, eu - no caso-, que um editorial não é uma visão corporativa do próprio jornal. É a FGV reinventando o jornalismo. O ponto de vista não é imparcial, não é informativo apenas - ele dá um lado da história - aquele que interessa ao jornal. Tente fazer o esforço de se colocar no lugar do político, certamente ele terá outro ponto de vista. Há juízo de valor e defesa de um ponto de vista nitidamente.

  • Casca de banana...eu, escorreguei...fui seca na característica precípua do gênero.


ID
2657332
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


No dia 5/9/2017, o jornal O Globo dizia em seu editorial:


“O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis. Caso da proposta acintosa de se reservar 0,5% da receita corrente líquida (hoje, R$3,6 bilhões), dinheiro retirado do contribuinte, em meio à grave crise econômica, para financiar campanhas antes sustentadas por contribuições de empresas pelos caixas 1 e 2”.

No texto 1, o segundo período diz o seguinte: “Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis”.


Sobre a estruturação sintática-semântica desse segmento, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A: "alguns" refere-se aos "políticos". Pra mim era a resposta correta.

    Letra B: inatingíveis pensei que se referiam aos políticos.

    Enfim aguardo alguém mais entendido explicar. 

  • Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis. Alguns políticos se mostram inatingíveis? Não. Alguns consensos 

    Gabarito: B

  • O que é inatingível é o consenso, por pressão da sociedade. Enquanto os políticos queriam suas maracutais, tal não se forma por pressão popular.

  • " desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis."

    Desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos:( Políticos não conseguem chegar a um consenso (concordância)).

    E alguns( consensos, concordâncias,...), também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis. 

  • O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem CONCESNSOS mínimos. Alguns(consensos), também por justa pressão da sociedade, se mostram intangíveis.

  • Lembrando que o correto é estruturação sintático-semântica.

  • Não são os políticos que são inatingíveis pela pressão popular, mas sim o consenso . Errei de bobeira .

  • texto ambíguo. questões assim não deveriam ser feitas.


ID
2657335
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


No dia 5/9/2017, o jornal O Globo dizia em seu editorial:


“O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis. Caso da proposta acintosa de se reservar 0,5% da receita corrente líquida (hoje, R$3,6 bilhões), dinheiro retirado do contribuinte, em meio à grave crise econômica, para financiar campanhas antes sustentadas por contribuições de empresas pelos caixas 1 e 2”.

O editorial (texto 1) é um artigo breve que ocupa um lugar preferencial nos jornais; sobre esse tipo de texto, a única informação inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • o texto jornalistico é um texto formal não coloquial.

  • Discordo da resposta. Existem, hoje em dia, diversos periódicos, colunas e opiniões, bem como alguns tipos de jornais que usam e abusam da linguagem coloquial, utilizando bastante a simplicidade escrita, com o objetivo de aproximar o leitor dos mesmos, gerando empatia com o leitor, e até como forma de popularizá-los. Vide exemplo o jornal 'Meia Hora" do Rio de Janeiro. segue o link https://meiahora.ig.com.br/ .

    Não obstante que, a linguagem rápida que aduz a letra e) é uma das características da linguagem jornalística (objetividade).

    Portanto, ao meu ver, a linguagem jornalística coloquial não deve ser considerada inadequada, como propõe a questão. 

  • eu encontrei apenas um momento de fuga à norma culta. Na linha 2, quando o autor diz "se mostram inatingíveis." Mas creio que isso não é suficiente para aferir que o autor tinha a intenção de redigir um texto em linguagem coloquial.

  • Considerando apenas o editoral trazido pela questão, não dá para dizer que ele se utiliza de uma linguagem coloquial, ainda que tenha havido algum deslize gramatical. 

  • Gabarito: "E"

     

     a) comenta um fato que se destaca no momento político;

    Certo. “O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. (...) ”.

     

     b) aparece sem autoria declarada, podendo mesmo ser redigido por várias pessoas;

    Certo. Quem é o autor do texto?

     

     c) o autor, ainda que não identificado, escreve como se fosse a consciência do jornal;

    Certo. “O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis. Caso da proposta acintosa de se reservar 0,5% da receita corrente líquida (hoje, R$3,6 bilhões), dinheiro retirado do contribuinte, em meio à grave crise econômica, para financiar campanhas antes sustentadas por contribuições de empresas pelos caixas 1 e 2”.

     

     d) marca a linha de atuação política do jornal;

    Certo. “O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. (...)”.

     

     e) procura uma comunicação rápida com os leitores, daí sua coloquialidade linguística.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. “Caso da proposta acintosa de se reservar 0,5% da receita corrente líquida (hoje, R$3,6 bilhões), dinheiro retirado do contribuinte, em meio à grave crise econômica, para financiar campanhas antes sustentadas por contribuições de empresas pelos caixas 1 e 2”. Se fosse coloquial, o autor colocaria "do mal" hahah

  • 1) O coloquialismo pode estar no termo: "caixas 1 e 2", de resto não é possível afirmar que seja coloquial. 2) Sobre a autoria: não sabemos de quem é, mas não é possível dizer que várias pessoas escreveram tal texto.
  • texto editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas. Diferente dos outros textos que compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos.

    Embora sejam textos de caráter subjetivo, eles podem apresentar certa objetividade. Isso porque são os editoriais que apresentam os assuntos que serão abordados em cada seção do jornal, ou seja, Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, entre outros.

    Os textos são organizados pelos editorialistas, que expressam as opiniões da equipe e, por isso, não recebem a assinatura do autor. No geral, eles apresentam a opinião do meio de comunicação (revista, jornal, rádio, etc.).

    Tanto nos jornais como nas revistas podemos encontrar os editoriais intitulados como “Carta ao Leitor” ou “Carta do Editor”

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/texto-editorial/

  • O pessoal não entendeu, a alternativa E é o gabarito por ser inadequada, e o é justamente porque o texto não apresenta linguagem coloquial. P.S. Eu errei
  • Gabarito: e

    Fonte: Prof. Wilson Rochenbach - Editora Atualizar - Youtube

    --

    Gêneros textuais

    Editorial: é um gênero jornalístico. Texto opinativo que reflete a opinião do jornal ou da revista. Apresenta temas da atualidade. O jornalista ou redator não assina.


ID
2657338
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


No dia 5/9/2017, o jornal O Globo dizia em seu editorial:


“O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos. Alguns, também por justa pressão da sociedade, se mostram inatingíveis. Caso da proposta acintosa de se reservar 0,5% da receita corrente líquida (hoje, R$3,6 bilhões), dinheiro retirado do contribuinte, em meio à grave crise econômica, para financiar campanhas antes sustentadas por contribuições de empresas pelos caixas 1 e 2”.

“O tempo passa e a polêmica reforma política que tenta tramitar na Câmara continua a desafiar a capacidade de os políticos construírem consensos mínimos”.


Sobre a estruturação desse segmento do texto 1, é correto observar que:

Alternativas
Comentários
  • Não se deve fazer a contração da preposição "de" com artigo que encabeça o sujeito de um verbo.

    Está na hora de a criança ir brincar (E não: Está na hora da criança ir brincar)

    No ex., a criança é o sujeito do verbo brincar, por isso não se pode contrair a preposição "de" com o artigo a que encabeça o sujeito.

    Essa regra, certamente, vale para pronomes pessoais:

    Chegou a hora de ele sair . ( E não: Chegou a hora dele sair)

    Sendo assim, ele é sujeito do verbo sair, por isso não se pode contrair a preposição com o sujeito. O sujeito é sempre o termo regente. O termo que antecede a preposição é denominado regente; o termo introduzido por uma preposição é denominado regido. O sujeito é sempre termo regente, o que significa que não pode vir introduzido por preposição.

  • O sujeito de uma oração necessariamente não pode estar ligado à preposição (o núcleo, mais precisamente). Por isso inventaram na gramática o fenômeno que desmescla a contração da preposição... pra consertar uma falha na regra do núcleo do sujeito. Então, quando a resposta da procura do verbo contiver, ao lado do núcleo do sujeito, contração preposicionada, deve-se, obrigatoriamente, desmontá-la.

  • a) [...]

      

    b) Ao empregar a vírgula antes do termo "reforma política" separaria o verbo "continuar" do seu sujeito - "reforma política".

      

    C) GABARITO

    --> Não pode ocorrer a combinação da preposição com o artigo ou pronome:

                   - antes de sujeito; e

                   - antes de verbo no infinitivo.

    Ex.: Em virtude de a regra gramatical impedir qualquer construção com sujeito preposicionado, devemos evitar qualquer contração antes de infinitivo.

     

    d) "construírem" concorda com "políticos".

     
    e) O adjetivo "polêmica" nesse caso não causa ambiguidade, visto que está claro que ele se refere apenas a reforma política.

     

    Gabarito: C

  • Qual o erro da A?
  • O tempo passa, mas a reforma (...) continua...

  • Fiquem atentos!

    Questões da FGV que vêm com o verbo DEVER  têm grandes chances de estarem erradas.

  • Realmete, só no gabarito que não aparece o "dever".

  • Ok, mas seria contração e não combinação, certo?

  • Não se admite a contração de DE mais artigo ou pronome antes de infinitivo. Mesma regra, mas usando outro conceito.



    Fonte: Flávia Rita

  • É hora de a onça beber água.

  • Copiando o comentário do Luan Ribeiro por ser muito bom e conciso! Para não mais esquecer/errar!

    "--> Não pode ocorrer a combinação da preposição com o artigo ou pronome:

            - antes de sujeito; e

            - antes de verbo no infinitivo.

    Ex.: Em virtude de a regra gramatical impedir qualquer construção com sujeito preposicionado, devemos evitar qualquer contração antes de infinitivo."

  • “Quando a preposição de se combina com as formas articulares ou pronominais o, a, os, as, ou com quaisquer pronomes ou advérbios começados por vogal, mas acontece estarem essas palavras integradas em construções de infinitivo, não se emprega o apóstrofo, nem se funde a preposição com a forma imediata, escrevendo-se estas duas separadamente: a fim de ele compreender; apesar de o não ter visto; em virtude de os nossos pais serem bondosos; (Base XVIII, 2º, b, Obs.)”.

  • a letra A está errada por que diz dever e na vdd é opcional
  • Não respondi a letra C pq nela está escrito combinação. A regra q ela cita é para contração. Digna de anulação!
  • Os  programas de duração continuada são diferentes das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • A alternativa A está correta, contudo a alternativa C está incorreta porque DE+O é uma contração.

  • Sobre o conflito do item A: A vírgula é classificada como FACULTATIVA nos casos em que aparece: mais de um sujeito ou mais de uma aditiva, porém para a maioria dos autores é classificada como OBRIGATÓRIA. Em suma há divergência.

    FONTE: gramática em vídeo.

    Neste caso, o ideal é marcar o item C.

  • GABARITO - C

    A contração da preposição com o artigo passa a ser equivocada se o elemento posterior à preposição funcionar como sujeito de um verbo. Se o elemento posterior à preposição funcionar como sujeito, o artigo deverá ficar isolado.

    Apesar de a crise ainda existir, cresceremos nos próximos anos. ( CORRETO)

    Apesar da maioria da população ser contra, a partir deste ano os impostos serão maiores. ( ERRADO)

    - Veja mais em https://vestibular.uol.com.br/duvidas-de-portugues/apesar-da-ou-de-a-maioria-ser-contra.htm?cmpid=copiaecola

    Bons Estudos!

  • Esse é o tipo de questão que a FGV exige do candidato marcar aquela mais correta, a alternativa A não está errada, porém o uso da virgula nesse casa é facultativo. Existem Professores de Português renomados que indicam o uso da virgula obrigatório. nessa situação, a FGV teve o entendimento de ser facultativo em virtude da alternativa C está mais correta. Pois "Políticos" está exercendo a função de sujeito da oração seguinte por esse motivo não poderia está preposicionado por conta da regra clássica ( sujeito não pode ser preposicionado ). GAB: C

  • por não entender o q a opção quis dizer, eu errei

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    a) INCORRETO. O sujeito de fato é diferente, mas o uso da vírgula não é obrigatório nesse caso. É facultativo. 

    b) INCORRETO. Por se tratar de um termo restritivo, não deve haver a vírgula. A presença da vírgula transformaria o termo em explicativo. 

    c) CORRETO. A preposição não se contrai com o artigo que antecede o sujeito. 

    d) INCORRETO. Construírem concorda com "políticos". Vejam que "consensos mínimos" é objeto direito do verbo construir. 

    e)  INCORRETONão  há  ambiguidade  textual  nesse  caso.  "Polêmica"  claramente  refere-se  à reforma política. 


ID
2657341
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma frase de Francis Bacon aparece em língua portuguesa da seguinte forma: “Só se pode vencer a natureza obedecendo-a” (Duailibi das Citações, p. 319)


A frase mostra alguns problemas de norma culta que, consertados, fariam a mesma frase ficar, de forma mais adequada, do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a principal dúvida da galera seja entre a alternativa "C" e a "E", eis que as outras estão flagrantemente erradas. Pois bem, segue breve explicação que encontrei na net:

    "O pronome “lhe” é usado para substituir o complemento de um verbo transitivo indireto, ou seja, que exige a preposição (a, para ) como antecedente. Logo, orações como: Quero lhe abraçar ou Não lhe conheço são equivocadas, pois os verbos “abraçar” e “conhecer” são transitivos diretos, não exigem preposição.

    abraçar é verbo transitivo direto, portanto o gabarito é letra "e"

  • Não entendi erro da C
  • https://youtu.be/mdvO89fjFL8

  • O PRONOME LHE é usado somente para se referir a verbos transitivos indiretos substituindo complementos verbais com preposição A ou PARA.

    POREM.

    Os verbos OBEDECER, ASSISTIR, ASPIRAR, VISAR, quando se referirem a coisa, não admitem os pronomes "LHE" ou "LHES".

  • não entendi erro da b

  • Eu fiz parte dos mais de 70% que foram an "B".

     

    Estou com um T.O.C que em todas as questões da FGV de português que eu faço eu indico para comentário do professor, porque ... sim né ! kkk

  • Vivendo e aprendendo...

  • Verbo Obedecer

    Regra: VTI = "obedeço a alguém" = obedeço ao chefe (para pessoas a regra é ser VTI)

    Também aceita VTD = "obedeço algo" = obedeço o sinal vermelho (para coisas/objetos pode-se usar VTD) 

    Como aceita ser VTD, aceita também a voz passiva = "algo foi obedecido por mim" = o sinal foi obedecido por mim (para coisas e objetos) - tem gramática que aceita também para pessoas, mas a maioria não aceita.

    Gabarito letra E: Só se pode vencer a natureza, obedecendo a ela

    AGRADEÇO SE ALGUÉM PUDER EXPLICAR O ERRO DA LETRA B (pois como nesse caso aceita VTD)

    Corrijam-me e bons estudos!

    https://portuguese.stackexchange.com/questions/954/afinal-obedecer-%C3%A9-verbo-transitivo-direto-ou-indireto

     

     

  • B) Só se pode vencer a natureza, obedecendo-a; 

    Erreeeei bonito! MAS acho que entendi o erro da b. O verbo obedecer é tradicionalmente transitivo indireto, com regência verbal da preposição a, ou seja, obedecemos a alguém ou a alguma coisa. SÓ SE PODE VENCER A NATUREZA, OBEDECENDO À NATUREZA. Como não poderia ficar obedecendo-à("a" preposição regida pelo verbo obedecer+"a" artigo feminino precedido da palavra feminina natureza), o correto é: SÓ SE PODE VENCER A NATUREZA, OBEDECENDO A ELA. Afinal, o pronome pessoal do caso reto não admite artigo (ninguém imaginaria dizer "próximo ao ele", por exemplo). Desta forma o verbo "obedecer" continua regendo a preposição "A", porém não há crase porque "Ela" não admite artigo.

  • Obedecendo-a retirou do texto - exatamente - a expressão: obedecendo a ela.

  • O verbo OBEDECER é bitransitivo. 

    Quem obedece, obedece algo (OD) ou a alguém  (OI).

    Só se pode vencer a natureza, obedecendo a ela.

  • Obedecer e desobedecer são sempre transitivos indiretos (exigem complemento com preposição "a").

    Quando o complemento é coisa, obedecer desobedecer só aceitam para complemento os pronomes a ele, a ela, a eles, a elas. 

    Quando o complemento é pessoa, obedecer e desobedecer só aceitam para complemento os pronomes lhe, lhes, a ele, a ela, a eles, a elas.

    No caso da questão natureza é coisa, portanto alternativa E.

  • O ÚNICO PERTINENTE É O DA THAIS MONEZI !

  • Tem que focar no verbo OBEDECER. Primeiro é preciso saber que nunca usaremos obedecê-lo, obedecê-la, obedecendo-o etc.  Logo, qualquer alternativa que tenha esta forma contraída deverá ser descartada. Segundo, quando usar LHE e A ELE/ A ELA etc.

    Quando obedecer estiver se referindo a pessoas, usaremos "LHE".

    Ex, Maria obedece aos pais. Ela obedece-lhes sempre.    

    Agora, quando o complemento do verbo obedecer for representado por coisa, deveremos usar "A ELE/ELA/ELES".

    ExDeve-se obedecer às normas da empresa.  Obedecer a elas evita demissão.

  • obedecer a alguém

    lhe> somente para pessoas

    a ela> para indicar coisas em verbos transitivos indireto

  • Quando for se referir ao sujeito, deve-se usar o pronome pessoal reto (ELA) e não o oblíquo (LHE).

    Só se pode vencer a natureza, obedecendo a ela.

    Sujeito = natureza.

  • Excelente a explicação do Professor Alexandre Soares, do QC concursos! Na verdade todos Professores são ótimos! Parabéns pelo ótimo trabalho, os Concurseiros e futuros Servidores Públicos agradecem!

  • GABARITO LETRA E . Vitória Certa cuidado com comentários errados.

  • Notas importantes sobre os verbos obedecer e desobedecer:

    1) Embora seja comum a ocorrência dos verbos obedecer e desobedecer como transitivos diretos, essa regência não deve ser seguida, pois a norma culta prescreve o objeto indireto como complemento. Portanto, são incorretos os seguintes usos:

    Obedeça a sinalização.

    Não desobedeça seus professores.

    2) Embora sejam transitivos indiretos, os verbos obedecer e desobedecer admitem a voz passiva:

    "A Senhora manda, e é obedecida." (José de Alencar)

    A ordem foi desobedecida pelos alunos.

    Fonte: Gramática da língua portuguesa para concursos, vestibulares, ENEM, colégios técnicos e militares... - Nílson Teixeira de Almeida, p. 342

  • alixandri não dá aula, ele coloca na cabeça. pqp sabe muito""!!!!

  • Gabarito E.

    O verbo "desobedecer" não aceita o "LHE".

  • O professor Alexandre Soares explica com perfeição. Quem ficou com alguma dúvida pode assistir ao comentário dele.

  • Gabarito: E

  • e quanto à vírgula? se esqueceram de comentar!

  • Nossa,hoje, estou levando uma surra da FGV :(

    Professor Alexandre ,I love you!

  • Alguém disse: "O professor Alexandre Soares explica com perfeição."

    Tirando os comentários preconceituosos desnecessários no vídeo, ok.

  • Da gosto de assistir os comentarios quando sao do professor Alexandre, pena que nao esta mais no QCONCURSOS  =( 

     

  • LHE= substitui pessoas A ELE=substitui coisas

    Alexandre Soares

  • Típica questão a qual quem errou não erra mais.

  • Putz que questão!!!! Errei , coloquei Lhe!!

  • NÃO PODE SER O "LHE" POIS NATUREZA NÃO É PESSOA, É COISA. O "LHE" SÓ PODE SUBSTITUIR PESSOAS.

  • GABARITO E

    RegÊncia: Quem obedece, obedece A , portanto um objeto indireto.

    logo ja sabemos que não cabe A(S), O(S), LA(S) e LO(S).

    Só cabe LHE(S) ou A ELA, A TI,......

    Só utilizamos o LHE(S) quando se referimos a objetos indireto PESSOAS ou PERSONIFICADOS. No caso da questão temos o substântivo NATUREZA (Não pessoa), então só resta usar o A ELA. (Utilizado para objetos indiretos não pessoas)

  • Alguém sabe explicar o porquê da vírgula??


ID
2657344
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sabemos que as vírgulas são utilizadas na língua escrita com finalidades diversas, mas fundamentalmente para facilitar a leitura.


Na frase de William Cowper “Deus fez o campo, e o homem, a cidade”, há duas vírgulas que se justificam, respectivamente, para:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    1ª vírgula: Caso não houvesse a primeira vírgula, daria a entender que Deus fez o campo e homem. Seu uso, portanto, evita a ambiguidade.

    2ª vírgula: A elipse verbal significa a omissão do verbo. Caso não houvesse a segunda vírgula a frase ficaria da sguinte maneira: "Deus fez o campo, e o homem fez a cidade"

     

  • elipse = supressão 

     

    RS

  • Quando fui responder, fiquei puto com o gabarito. Pra mim não era nenhuma das alternativas, mas o gabarito é a letra A mesmo. 

    No primeiro momento, eu eu pensei que a primeira vírgula causaria ambiguidade, porque daria a entender que ou Deus fez o campo e o homem ou Deus fez o campo; e o homem (fez) a cidade. Sendo assim, o melhor uso de pontuação, nesta ocasião, para evitar ambiguidade, seria do ponto e vírgula. Mas tem uma regra que nos diz que "não se separa com vírgulas, orações com mesmo sujeito em que a conjunçãoesteja as ligando." Então, se está separando as duas oração, antes da conjunção aditiva E, os sujeitos delas (orações) são diferentes e não provoca ambiguidade, mas sim evita. Por quê? porque, ora, se a ambiguidade seria provocada por acharmos que o sujeito das duas orações é o mesmo ou não, sabemos que não é. Com a vírgula separando as orações com a conjunção E, nos faz entender que o sujeito da primeira oração é DEUS e da segunda -com verbo elíptico- é o HOMEM Então a vígula evita a supeita de ambiguidade. 

    Gab A

    Se fosse em uma redação, eu optaria pelo uso do ponto e vígula no lugar da primeira vírgula. 

    “Deus fez o campo, e o homem, a cidade”

  • Fiquei com dúvidas se era elipse ou zeugma.

     

    Elipse: ocorre omissão de termos da oração. Pode ser de sujeitos, verbos, preposições.

    Ex.: No mar, tanta tormenta e tanto dano.

     

    Zeugma: ocorre omissão de um termo anteriormente mencionado.

    Ex.: Um deles queria saber dos meus estudos; outro, se trazia coleção de selos (...).

     

    Minha dúvida ocorreu porque na frase da questão o verbo suprimido foi mencionado anteriormente, então pensei que era Zeugma. Se alguém puder esclarecer isso, agradeço muito. Se é que tem como esclarecer. kkk

  • Na frase de William Cowper “Deus fez o campo, e o homem, a cidade”, há duas vírgulas que se justificam, respectivamente, para:

     

    1ª vírgula: Caso não houvesse a primeira vírgula, daria a entender que Deus fez o campo e homem. Seu uso, portanto, evita a ambiguidade.

    2ª vírgula: A elipse verbal significa a omissão do verbo. Caso não houvesse a segunda vírgula a frase ficaria da sguinte maneira: "Deus fez o campo, e o homem fez a cidade"

  • Jaqueline

     

    O zeugma nada mais é do que um tipo de elipse. Para ser ainda mais claro, todo zeugma é uma elipbe. Já o contrário não é válido.

    Fonte: PDF Professor Elias Santana (Gran Cursos Online)
     

  • Obrigada, Márcia.

  • Deus fez o campo, e o homem, fez a cidade

  • Gabarito: A

  • A. evitar ambiguidade / indicar elipse do verbo; correta

  • A primeira vírgula se justifica porque o “e” conecta orações coordenadas de diferentes sujeitos. Seu uso é facultativo. Ocorre que a ausência dessa vírgula pode nos levar à interpretação de que Deus fez o campo e o homem. Portanto, a vírgula, nesse caso, é um instrumento para evitar essa outra possibilidade de interpretação, desfazendo, assim, a ambiguidade.

       Já a segunda vírgula se dá em razão da elipse da forma verbal “fez” na segunda oração. 

    Resposta: A  

  • Elipse do verbo (kkkkkkkkkkkk). Não seria Zeugma? essa banca faz de tudo induzir o candidato ao erro.
  • toda Zeugma é uma elipse, mas nem toda Elipse é Zeugma
  • Gabarito: a

    Fonte: Professor Wilson Rochenbach - Editora Atualizar - Youtube

    --

    A questão trata do assunto colocação de vírgulas. Dentre as regras de virgulação, temos o uso da vírgula para separar sujeitos diferentes, para que se evite ambiguidade, e para marcar elipse de verbos.

    Resolução:

    "Deus fez o campo, e o homem, a cidade"

    *** A primeira vírgula serve para separar sujeitos diferentes. Se tirássemos a vírgula, ficaria mais ou menos assim: Deus fez tanto o campo quanto a cidade ou Deus fez o campo, e o homem fez a cidade?

    *** A segunda vírgula serve para marcar a elipse do verbo fazer ("fez").

    --

    Zeugma ou elipse (Figuras de linguagens ou de estilo)?

    Zeugma é uma espécie de elipse, sendo esta, portanto, o gênero daquela. É bem sutil a diferença entre ambas. Basicamente, zeugma exige necessariamente que um termo seja mencionado anteriormente para se pôr a vírgula; a elipse não, ou seja, podemos subentender termos que não foram expressos no texto.

    Ex.1 de zeugma: eu encontrei a resposta. Ela não (encontrou a resposta). / Maria escreve poemas; eu, narrativas (escrevo).

    Ex. 2 de elipse com referente anterior: eu fiz o macarrão; ela, o feijão (fez).

    Ex. 3 de elipse sem referente anterior: na minha estante, livros e discos antigos (há, existem).

  • Primeira vírgula separa duas orações com sujeitos diferentes, evitando a ambiguidade. Já a segunda vírgula, vírgula vicária, está no lugar do verbo fazer tratando-se de uma zeugma que é uma espécie do gênero elipse.

    Deus fez o campo, e o homem, a cidade.

    Deus fez o campo, e o homem fez a cidade.


ID
2657347
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numa negociação de umas quintas em Portugal, poderia ocorrer a seguinte frase na língua falada portuguesa: - Tu queres que eu tas venda?


Em linguagem falada contemporânea brasileira não regional, essa mesma frase deveria ser expressa do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Questão cheia de problemas. Como póde o examinador pedir uma linguagem falada não regional? Toda linguagem oral é carregada de regionalidades. Imagino a dificuldade de uma pessoa natural de Bélem  para fazer essa questão, já que eles utilizam o "Tu" ao invés do "você". Para eles, a regionalidade da língua está no uso do "você", uma vez que o "tu" faz parte da forma oral original que foi trazida por nossos antepassados portugueses, os quais ainda utilizam essa forma de pronome de tratamento.

  • a. Tu queres que eu te venda as quintas? CERTO, mas é regionalismo (cf. a Banca. Vide Q594067).

     

    b. Tu queres que eu venda-as a você? ERRADO, violou a uniformidade de tratamento.

     

    c. Você quer que eu venda elas a você? ERRADO, pronome pessoal do caso reto não funciona como objeto direto (salvo alguma exceção, que não está presente nessa análise).

     

    d. Tu queres que eu venda as quintas a ti? CERTO, mas é regionalismo (cf. a Banca).

     

    e. Você quer que eu as venda a ti? ERRADO, violou a uniformidade de tratamento.

  • Gabarito: "C"

     

    A FGV pede que o canditado assinele a alternativa CONTEMPORÂNEA E NÃO REGIONAL.

     

     a) Tu queres que eu te venda as quintas?

    Errado. Para mim o correto seria o pronome "lhe" ao invés de "te", mas eu não sei explicar o porquê. iaushdaiuhduiasdh (se alguém puder ajudar...)

     

     b) Tu queres que eu venda-as a você

    Errado. Violou a uniformidade de tratamento. Deveria ter terminado em "ti".

     

     c) Você quer que eu venda elas a você?

    Correto e, portanto, gabarito da questão. 1) É contemporâneo (você); 2) Não é regional.

     

     d) Tu queres que eu venda as quintas a ti?

    Errado. É regionalismo - SC e RS.

     

     e) Você quer que eu as venda a ti?

    Errado. Violou a uniformidade de tratamento. Deveria ter terminado em "você".

  • A letra C é a correta? Uso do pronome pessoal do caso reto como complemento. Pode isso produção? Se alguém puder responder, agradeço.

  • O  "TU" É a SEGUNDA PESSOA DO SINGULAR FGV. NÃO HÁ NADA DE REGIONALISMO! eu TE odeio!

  • Gabarito: letra C.

    "Em linguagem FALADA" é o que pede a questão. O uso de você é predominante na oralidade.

  • Questão de conhecimentos gerais, e ainda por cima de péssimo gosto.
  • Pelo menos 3 das frases estão com erro(tu/você, 'venda elas' quando é 'as venda'), só porque no Sul se usa segunda pessoa do singular mais, vai considerar regional? Achei péssimo, sendo assim, 'você' deveria ser considerado regional de outras regiões. Affe...

  • Lixo de questão e lixo de banca. Acertei na cagada, isso não avalia conhecimento!

  • O problema com as alternativas com "TU" não é sobre ser regional ou não, e sim a colocação pronominal. O correto seria "Tu queres que eu venda-te as quintas?" - Já eliminamos a, b e d. Você não pode ser usado com ti, eliminando assim a letra e.

    Gabarito C.

  • pqp que banca de m....

  • A gente vai lá e estuda português uma vida, pra ter que marcar a opção com erro de português... Venda elas?? Tá tudo bem que o povo fala assim muitas vezes, mas então vamos abolir a gramática, não é ?


ID
2657350
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A influência das novas tecnologias na linguagem da comunicação é inegável.


Sobre a comunicação linguística no correio eletrônico, a observação inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • O erro não está na segunda parte e sim na primeira.

     

    d) sendo comunicação de caráter público, deve-se prescindir da informalidade;

     

    O erro está em dizer que correio eletrônico (e-mail) é de carater público, claro que não. O conteúdo de e-mails são estritamente particular.

     

    A segunda parte está correta, deve-se prescindir de informalidade. Sim, é preciso dispensar a informalidade, ou seja, precisamos usar de formalidade em e-mails oficiais.

     

    Gabarito letra d)

     

    Bons estudos galera ..

  • "permite comunicação quase instantânea, se o outro usuário está conectado, com qualquer parte do mundo";

     

    Considerei errada essa alternativa, pois, como é sabido, e-mail é uma forma de comunicação assíncrona, ou seja, independe da conexão simultânea do outro interlocutor para se comunicar. Como a alternativa incluiu esse detalhe, julgo ela também incorreta e, por isso, passível de anulação a questão. 

  • Mauro Zuim não está errada, pois a premissa é para que seja instantânea, se o outro usuário não estiver conectado não é instatânea ou quase, a comunicaçao existirá, mas sem conexão não se torna "ao vivo".

  •  

     

    Achei estranho:

    permite comunicação quase instantânea, se o outro usuário está conectado, com qualquer parte do mundo;

    permite comunicação quase instantânea (corretose o outro usuário está conectado a internet atraves de um aplicativo que possibilite isto. em qualquer lugar que tenha condiçoe de conecção.

     

    Agora dizer que:  com qualquer parte do mundo; te conecta a alguém. suou meio extranho aos meus ouvido.

  • letra D

     

    sendo comunicação de caráter público, deve-se prescindir da informalidade;

    Prescindir na alternativa significa não levar em conta a informalidade. 



  • GABARITO: D


    "[...] Sendo comunicação de caráter público, deve-se prescindir da informalidade."

     

    A questão joga com dois sentidos da palavra PÚBLICO:


    1 Significado: Público 1, como se fosse acessível a qualquer pessoa que quisesse ler esse e-mail, o que não é verdade, pois só terá acesso quem eu tiver digitado o endereço de -mail como destinatário.


    2 Significado: Público 2, como produzido no âmbito de uma entidade pública, e-mail com fins administrativos.


    Quanto a segunda parte da alternativa:


    "[...] deve-se prescindir da informalidade."


    Realmente a linguagem na administração pública deve prescindir(dispensar) da informalidade


    Portanto, a linguagem deve ser formal.

  • Mal elaborada isso sim! Banca péssima.

  • FGV ama a palavra PRESCINDIR.

    verbo

    GABARITO: D

  • Sem comentários pra essa questão. O que tem a ver com o manual da presidêcia?

  • Gabarito: D

    FGV ama o verbo prescindir e obstar também.

    Prescindir: Descartar

    Obstar: Impedir

    #avagaéminha

  • 04/06/2019

    Errei

    Gab D

  • Letra D.

    Observe que a banca solicita a observação inadequada. A alternativa (d) afirma incorretamente que a comunicação “correio eletrônico” é de caráter público.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • GABARITO: D

    Questão basicamente de informática, kkkkk.

    prescindir

    verbo

    Uma observação importante em relação ao valor documental do e-mail, é que o Manual diz o seguinte:

    "O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail sem certificação digital ou com certificação digital fora da ICP-Brasil; contudo caso haja questionamento, será obrigatório a repetição do ato por meio de documento físico assinado ou por meio eletrônico reconhecido pela ICP-Brasil".

    Portanto, caso nos deparáramos com alguma questão perguntando se "é possível um e-mail ser reconhecido como válido pelo destinatário sem que tenha certificação digital" devemos marcar como correta.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • cheguei até a d procurando a incorreta, ví a e e marquei a d instantaneamente

    rsrsrs

  • Erro está em dizer que é de caráter público. É de caráter oficial.

    Prescindir: Dispensa a informalidade. ✓

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente à comunicação linguística no correio eletrônico.

    a) Com base na definição apresentada no manual, o e-mail "Como sistema de transmissão de mensagens eletrônicas, por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de envio e recebimento de documentos na administração pública". Sendo assim, e a partir também do conhecimento acerca de tal ferramenta, é possível inferir que a comunicação, através do e-mail, é quase que instantânea com qualquer parte do mundo. Portanto, verificamos que esta alternativa está correta.
    b) O e-mail é uma ferramenta que possibilita o envio de mensagens a várias pessoas ou a um grupo, através da criação de listas de distribuição. Nesse sentido, identificamos que a afirmação deste item está correta.
    c) O e-mail possibilita ao usuário obter uma resposta rápida, conforme já discutido na letra A, e também utilizar a função "encaminhar", que é enviar a mensagem de e-mail recebida para outros destinatários que não estavam na lista de remetentes ou em cópia na mensagem. Desse modo, constatamos que esta alternativa está correta.
    d) Conforme o Manual de Redação explica, "Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o ofício. Portanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial". Assim, infere-se que o e-mail, quando utilizado em comunicação de caráter público, deve ser sempre formal e, portanto, a afirmação presente nesta alternativa está incorreta.
    e) O anexo é um recurso que permite que qualquer arquivo (documento, imagem, texto, vídeo, etc) enviado ao destinatário seja incorporado a uma mensagem de correio eletrônico. Sendo assim, identificamos que esta alternativa está correta.

    Gabarito: Letra D

ID
2657353
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O correio eletrônico produziu uma série de usos e alterações gráficas que tendem a criar um novo código de comunicação.

Sobre esses usos, a afirmação NÃO pertinente ao correio eletrônico é:

Alternativas
Comentários
  • O @, neste sentido, diz respeito ao plural, mas no sentido de masculino e feminino, agrupado, para não ter a distinção de gênreo que a língua portuguesa faz no plural, que sempre vai para o masculino (todos)

  • Não entendi essa questão não  

  • Acho que o examinador dessa questão era um estagiário recém-contratado! Puts...

  • Eu não entendi nada. 

  • Além do @, o "x" também teria a mesma função de não distinguir gênero. Todos --> tod@s ou todxs.

  • boiei.. puts!

  • Os caras não sabem mais o que inventar! Agora tenho saber o que é LOL, o/, #TBT, etc para COMUNICAÇÃO OFICIAL! Excelente! Era só o que nos faltava. Bravo!

  • E isso está escrito onde? No Manual da Presidência? Que uó

  • Isso faz parte do Manual da Presidência? 

  • Essa questão teria que ser anulada, não diz nada com nada !

  • Ao terminar de ler me questionei que m...r...da de questão é essa?

    Leio os comentários para ter uma luz e vejo que não sou a única, literalmente...

  • Gabarito E

    Que questão hein, FGV?!?!

  • BORA VITÓRIA!!!

  • QUESTÃO RIDICULAAAAAAAAAAA

  • não entendi essa questão sinceramente.  vou pedir comentários do professor rsrsrs só para ver se ele sabe rs

  • Quem tem zap, facebook, tinder etc mata essa questão fácil fácil.

  • Que questão! Pensei q fosse de uma banca fu... mas era FGV fiquei pasma.

  • Bizarro! o padrão de linguagem na redação oficial deve ser o culto, aqui não tem nada disso. AFF!

  • que marmota é essa? kkkk

  • Realmente é ridículo um examinador colocar uma questão dessa!

    Essa questão avalia oque?

    Pedi comentário do professor, pra tentar esclarecer.

  • Questão ridícula.

  • É algo que muita gente usa no dia a dia pra se referir sem gênero, em vez de usar todas ou todos, usa-se tod@s, daí não determina feminino ou masculino.

    Mas o que isso tem a ver com a prova?? De que manual saiu??

    FGV, você está doid@!!!!!!

  • Essa questão não faz nenhum sentido.

  • Agora estão usando "x" também: todxs.

    Maltratam o português de todas as formas...são uns insensíveis...

  • kkkkkkkkkkkkk e serio isso???? 

  • Nenhuma faz parte do Manual em relação ao Correio Eletrônico. Mas todas fazem parte do uso corriqueiro do Correio eletrônico. Não entendi o que o examinador está pedindo.

    Bem vindos a Frustração Getúlio Vargas.

    #avagaéminha

  • Questão vergonhosa!

  • Essa questão é bizarra, mas se trata de correio eletrônico e não correio eletrônico OFICIAL. Esta questão está na disciplina errada.

    Mas mesmo assim, não tem sentido, já que "todas" está no plural. Não se falou em sentido geral.

  • aló voce!

  • Foi Getúlio Vargas que se suicidou, num foi?

    Pois é, FGV deixa o cara um suicida.

  • O que eu entendi dessa questão maluca:

    "e) uso de arroba com sentido pluralAlô a tod@s!"

    O uso do @ não foi para indicar o número (singular/plural), mas sim indicar o gênero (masculino/feminino). Como se, em um grupo de amigas no watsap, você envia-se uma mensagem: "Alô a todas!", trocando o "A" pelo "@".

    Logo, como a questão pedia: "Sobre esses usos, a afirmação NÃO pertinente ao correio eletrônico é: [...]" o item correto é a letra E.

  • Amada?

  • Todo mundo reclamando do "absurdo" que foi a questão, que não tem nada a ver, etc... Vejam quem foram @s destinatári@s desta questão: Analista - Letras Vernáculas

  • Só pude pensar:

    Que p**** é essa?!

  • Entendi que @ se usa muito em redes sociais, pois nunca vi ngm escrever @ no corpo do email. 

  • Timbre não se aumenta, timbre é a característica da voz. Pode-se aumentar o seu volume e alterar o timbre.

    Tod@s na internet é linguagem inclusiva, quer dizer todos e todas.

  • Meu Deus...

  • Vot, sei nem o que banca quer voot.

  • A questão não foi elaborada adequadamente

  • Questão de Português ou Informática? Kkkkkkkk
  • WTF????

  • Os gêneros e questões mais loucas são encontradas nessa banca! KKKKKKK@$%$%#@!

    RESPOSTA É a letra E

  • todes kkk

  • Questão sem nexo algum!

  • O @ em comunicações informais por meios eletrônicos é comumente utilizado para indicar GÊNERO e não número. Então, o @ não se refere ao número (singular ou plural ou ambos) e sim ao gênero: destaca ambos os gêneros. Exemplo: Bom dia aos entrevistad@s de hoje! (é o mesmo que: Bom dia aos entrevistados e entrevistadas de hoje!).

  • não entendi essa questão.

  • Meu Deus! Agora tenho que saber sobre os códigos de comunicação entre as comunidades. Rindo de nervoso.

  • Que porcaria de questão

  • Q questão louca! Acertei no chute kkk


ID
2657356
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Sabedoria doméstica: Para degelar.


Uma ideia luminosa para degelar o congelador em tempo recorde: esvaziar a geladeira e com o secador de cabelo soprar ar quente na zona congelada. Todo o gelo cairá rapidamente, dando ao secador uma nova utilidade, distante de sua fama frívola”.

(Metro, 10-5-2017)


Como todo texto, este também mostra o uso de linguagem numa determinada função, que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

     

    Apelativa: A função conativa ou apelativa é um recurso amplamente utilizado em textos que têm como intenção convencer o destinatário da mensagem. Quando escrevemos um texto, nossas intenções ficam evidentes. Para que isso aconteça, adequamos nossa linguagem para atender a um objetivo específico na comunicação.

     

    Referencial: A função referencial caracteriza-se pela mensagem centrada naquilo de que se fala. O compromisso com a informatividade é sua principal característica. Entre as seis funções da linguagem concebidas pelo linguista russo Roman Jackobson, a função referencial é a mais utilizada em nosso dia a dia.

     

    Fática: Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo.

     

    Metalinguistica:  A Função Metalinguística está presente no discurso que utiliza ocódigo para explicar o própriocódigo. O que melhor define e caracteriza essa função é o uso de uma linguagem que fala dela mesma. ( A FGV gosta muito dessa função).

    Exemplo: Frase é um enunciado, com ou sem verbo, que tem sentido completo.

     

    Expressa: Função Emotiva ou Expressiva. Esta função ocorre quando se destaca o emissor. A mensagem é centrada nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, sendo um texto completamente subjetivo e pessoal.

     

    Guarde estas palavras dentro do coração. Se não puder. Imprima e mantenha ao alcance de suas mãos.

     

    Bons Estudos a todos.

  • Muito obrigado, Cicero!
  • Gabarito Letra B

     

    Apelativa: A função conativa ou apelativa é um recurso amplamente utilizado em textos que têm como intenção convencer o destinatário da mensagem. Quando escrevemos um texto, nossas intenções ficam evidentes. Para que isso aconteça, adequamos nossa linguagem para atender a um objetivo específico na comunicação.

     

    Referencial: A função referencial caracteriza-se pela mensagem centrada naquilo de que se fala. O compromisso com a informatividade é sua principal característica. Entre as seis funções da linguagem concebidas pelo linguista russo Roman Jackobson, a função referencial é a mais utilizada em nosso dia a dia.

     

    Fática: Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo.

     

    Metalinguistica: A Função Metalinguística está presente no discurso que utiliza ocódigo para explicar o própriocódigo. O que melhor define e caracteriza essa função é o uso de uma linguagem que fala dela mesma. ( A FGV gosta muito dessa função).

    Exemplo: Frase é um enunciado, com ou sem verbo, que tem sentido completo.

     

    Expressa: Função Emotiva ou Expressiva. Esta função ocorre quando se destaca o emissor. A mensagem é centrada nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, sendo um texto completamente subjetivo e pessoal.

     

    Guarde estas palavras dentro do coração. Se não puder. Imprima e mantenha ao alcance de suas mãos.

     

    Bons Estudos a todos.


ID
2657359
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

“Um dia, um dos caçadores que acompanhavam o rei disparou sua flecha sobre um enorme javali que estava mordiscando umas raízes desenterradas, mas a flecha não atingiu certeiramente o alvo e apenas resvalou no animal, arranhando-o no pescoço; ao sentir-se ferido, o javali deu um grande salto e partiu veloz”. (R. Morales)

Uma narrativa se estrutura a partir de uma sequência cronológica de ações; os verbos do texto que representam uma dessas sequências são:

Alternativas
Comentários
  • Lembre-se que: 7! ou 7x6x5x4x3x2x1= 5040 e que 10x9x8x7= 5040
  • Gabarito: d) disparou / atingiu / arranhando-o;

  • Não entndi exatamente o que a banca quis, mas eliminei algumas alternativas por indicar mudança de estado, e não ação.

     

  • Quando o arqueiro disparou, o javali JA ESTAVA MORDISCANDO, então a certa pra mim é a letra E.

  • Gabarito: "D"

     

    Bom, não sei se minha lógica está correta, mas pensei assim quais são os verbos importantes do texto? O primeiro que veio foi o disparar, porque através desta ação as demais ocorrem (portanto, alternativas C e E, eliminadas). O que aconteceu depois de ter sido disparado? O javali foi atingido  (alternativa A, eliminada). Ou seja, poderia ser tanto a alternativa B, quanto a D. PORÉM, na alternativa "B" (disparou / estava mordiscando / atingiu) a impressão que passa é que o animal foi atingido por inteiro, quando, na verdade, o tiro somente o arranhou. Por isso, a letra "D" é correta.

     

    “Um dia, um dos caçadores que acompanhavam o rei disparou sua flecha sobre um enorme javali que estava mordiscando umas raízes desenterradas, mas a flecha não atingiu certeiramente o alvo e apenas resvalou no animal, arranhando-o no pescoço; ao sentir-se ferido, o javali deu um grande salto e partiu veloz”. (R. Morales)

     

     

  • Boa tarde!

     

    Em síntese, a cronologia dos modos verbais se dá em: passado (pretérito) ==> presente ==> futuro.

     

    A cronologia do passado (pretérito) se dá em: pretérito imperfeito (pret. imp) ==> pretérito perfeito (pret. perf) ==> pretérito mais-que-perfeito (pret+perf).

     

    A cronologia do futuro se dá em: futuro do presente (fut. pres) ==> futuro do pretérito (fut. pret).

     

    A cronologia do texto é: acompanhavam ==> disparou ==> estava mordiscando ==> não atingiu == resvalou ==> arranhando-o...

     

    a) acompanhavam / disparou / estava mordiscando; pret. imp ==> pret. perf <==  pret. imp. (acompanhavam ==> disparou ==> estava mordiscando).

    b) disparou / estava mordiscando / atingiu; pret. perf <== pret. imp ==> pret. per. (isparou ==> estava mordiscando ==> atingiu).

    c) atingiu / resvalou / arranhando-o; pret. perf == pret. perf ==> gerúndio. (atingiu == resvalou ==> arranhando-o).

    d) disparou / atingiu / arranhando-o; pret. perf == pret. perf ==> gerúndio. (disparou ==> atingiu ==> arranhando-o).

    e) estava mordiscando / atingiu / resvalou. pret. imp ==> pret. perf == pret. perf. (estava mordiscando ==> atingiu == resvalou).

  • SUCESSAO TEMPORAL

  • "atingiu certeiramente o alvo e apenas resvalou no animal, arranhando-o no pescoço". Oração coordenada aditiva reduzida de gerúndio = Apenas resvalou no animal e o atingiu.

  • Na minha opinião a sequência que estaria mais certa seria "disparou, resvalou e arranhando-o", mas não tinha essa opção marquei a D.

    Já fiz três dessas questões da FGV hoje. Acertei todas e ainda não consegui entender o que a banca quer realmente.

  • Alguém saberia pq a C e a E estão erradas?

  • Resposta letra "D".

    A questão pede sucessão cronológica, ou seja, ações que se protraem no tempo e que não sejam concomitantes.

    Partindo dessa premissa, tem-se que letra A está errada porque as ações referentes aos verbos acompanhavam, disparou e estava mordiscando, no texto, são concomitantes. Em outras palavras, o caçador disparou a flecha no momento em que acompanhava o rei e em que o javali estava mordiscando umas raízes.

    A “B” também está errada porque, como afirmado acima, o disparo ocorreu no momento em que o javali estava mordiscando, não havendo sequência cronológica entre essas ações.

    A “C”, por sua vez, semelhantemente, está errada porquanto, ao não atingir certeiramente o javali, a flecha nesse mesmo momento resvalou no animal, ou seja, não houve sequência de ações.

    A “D” é a correta, pois há uma sequência temporal: 1. o caçador dispara, 2. a flecha atinge o animal, mas não certeiramente, 3. causando um arranhão (arranhando-o).

    A “E” está errada pelo mesmo motivo que a “C” está errada. 

  • Qual a diferença entre a C e a D?

    c) atingiu / resvalou / arranhando-o;

    "resvalou" não indica sequência cronológica de fatos, pois ainda está se referindo ao mesmo fato..

    ("não atingiu certeiramente o alvo e apenas resvalou no animal")

    d) disparou / atingiu / arranhando-o;

    três fatos completamente distintos, indica a sequência cronológica de fatos, e estão nos tempos corretos (pret. perfeito, pret. perfeito, gerundio)

  • Atingir e resvalar acontecem ao mesmo tempo. errei!

  • Sequência cronológica, fgv gosta demais!


ID
2657362
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

“Um dia, um dos caçadores que acompanhavam o rei disparou sua flecha sobre um enorme javali que estava mordiscando umas raízes desenterradas, mas a flecha não atingiu certeiramente o alvo e apenas resvalou no animal, arranhando-o no pescoço; ao sentir-se ferido, o javali deu um grande salto e partiu veloz”. (R. Morales)

Uma narrativa mostra frequentemente entre seus segmentos uma conexão temporal, uma conexão lógica de causa ou uma conexão de tempo + causa.


O segmento do texto abaixo que mostra uma conexão de tempo e causa simultaneamente é:

Alternativas
Comentários
  • (Ao se... ) Quando ele se - tempo

    "sentir-se ferido" - causa.  

    "o javali deu um grande salto e partiu veloz" - consequência

  • Tempo: quando viu-se ferido.

    Causa: o ferimento

  • ao sentir-se ferido: no momento em que se sentiu ferido

    porque se sentiu ferido: motivo para o javali dar um grande salto e partir veloz.

  • Ao + infinitivo= tempo

  • Tbm poderia pensar que ele estava comendo (tempo) pq desenterrou as raízes(causa), não?

  • "ao infinito e além"


ID
2657365
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os textos mostram distintas estruturas quando o enunciador pretende atribuir uma qualidade a um substantivo.


A estrutura abaixo que está devidamente caracterizada, em relação ao substantivo sublinhado, é:

Alternativas
Comentários
  • a) O discurso presidencial levou uma hora /atribuição por meio de um adjetivo que expressa uma qualidade; Errado, expressa restrição.

    b) Um governante eficiente não transfere as providências / atribuição por meio de uma metáfora; Errado, por adjetivo (eficiênte).

    c) Um livro que custa caro é menos vendido/ atribuição por meio de uma oração adjetiva explicativa; Errado, não está entre vírgulas. Portanto restritiva.
    d) A obra proposta mostrar-se-ia de grande beleza / atribuição por meio de predicativo formado por locução; Certo, de grande beleza é predicativo do objeto direto, e é formado por uma locução adjetiva = de grande/grandiosa.

    e) Um dia de fúria pode causar prejuízos para o resto da vida / atribuição por meio de frase verbal descritiva. Errado, locução verbal (pode causar).

  • Não sei, por vezes acho que o problema é o mundo FGV. Demoramos para identificar o que o examinador quer, pois a lógica que ele segue não é tão tradicional como as demais.

     

    Normalmente tenho que ler umas duas vezes o enunciado, duas vezes as alternativas e ver qual é a lógica delas para relacionar com a cabeça da quesão.

    .-.

  • Por mais que eu tenha acertado, pensa numa questão difícil de entender. Concordo com o @polar

  • Uma "senhora" questão essa, por sinal.

    \o/

  • Aquela questão que deveria valer por 10, ainda mais quem chutou tão bem quanto ao Zico batendo falta!

  • Adjetivo qualificador sempre demanda subjetividade.

  • FGV sempre com as questões - nível impossível

  • Ás vezes penso que estou resolvendo questões de raciocínio lógico com a FGV

  • FGV sendo FGV.

  • A - O discurso presidencial levou uma hora / atribuição por meio de um adjetivo que expressa uma qualidade; ERRADO. Não expressa qualidade mas posse. Trata-se de uma locução adjetiva ( discurso de presidente = discurso presidencial).

     

    B - Um governante eficiente não transfere as providências / atribuição por meio de uma metáfora; ERRADO. Expressa uma qualidade.

     

    C - Um livro que custa caro é menos vendido / atribuição por meio de uma oração adjetiva explicativa; ERRADO. Atribuição por meio de uma oração adjetiva restritiva ( um livro que custa caro = um livro caro).

     

    D - A obra proposta mostrar-se-ia de grande beleza / atribuição por meio de predicativo formado por locução; CERTO

     

    E - Um dia de fúria pode causar prejuízos para o resto da vida / atribuição por meio de frase verbal descritiva. ERRADO. Locução adjetiva, caracterizando o substantivo. 

     

    Simon diz, E.

  • A obra proposta mostrar-se-ia de grande beleza /

    A mesóclise inserida no meio da oração faz uma ligação com o predicativo do sujeito, que está composto por uma locução adjetiva '' de grande beleza'' , assim caracterizando a ''Obra''

    #podvimFGV apmbb

  • De fato "grande beleza" é locução e é predicativo do sujeito "obra", só fiquei um pouco inseguro por não ter verbo de ligação. Mas como as outras alternativas eram muito esquisitas, eu acertei.

  • Eu acertando questão de portg de fgv: Vem fgv, vai ser vapo !

    Eu depois errando qustões de portg da fgv: sem cabimento isso, quem é que pede isso?

  • Errei de bobeira, não dá pra brincar com a FGV e com o CESPE

  • QUESTÃO DO CAPETA !!!!!

  • Verbos de ligação que expressa estados

    >>Estado Circunstancial

    •  Estar . Exemplo: Estou exausta!
    • Parecer . Exemplo: Ela parece feliz com os resultados.
    • Andar . Exemplo: Desde aquele episódio, andamos sempre contentes.

    >>Estado Permanente

    •  Ser . Exemplo: Eles são capazes de finalizar tudo até amanhã?
    • Viver . Exemplo: Vivem doentes.

    >>Mudança de Estado

    •  Ficar . Exemplo: Fico feliz com a notícia!
    • Tornar-se . Exemplo: Ela se tornou um exemplo de vida.
    • Virar . Exemplo: Depois de tudo, virou um santo...

    >>Continuidade do Estado

    •  Permanecer . Exemplo: Ele permaneceu calado.
    • Continuar . Exemplo: Ela continuou atenta ao trabalho.
  • nem eu que fumo maconha consigo entender essas viagens da FGV
  • Estou procurando perde o tempo que for preciso para ler e entender a banca, para responder da melhor forma possível.

    Perdi uns 4m nessa questão, mas pelo menos acertei, sei que não terei esse tempo na prova, mas está sendo bom para eu entender como a banca cobra, sinto que já estamos mais íntimos kkk

  • Acertei, mas a questão é bem difícil.

    Hoje estamos na vantagem. 21 x 4

    Você só entende a FGV depois de fazer centenas/milhares de questões da banca

  • fico pensando se essa banca malditona fizesse questões de raciocínio lógico... meu Deus...
  • Erro as questões sem entender nada.

    Acerto as questões sem entender nada.

  • Nem o Neymar conseguiria um chute tão lindo quanto esse que acabei de dar ao responder essa questão.

  • A gente erra a questão por não entender o que se pede. Tem que ler o enunciado umas duas, três vezes!
  • Por mais que eu tenha acertado, pensa numa questão difícil de entender.

  • Questão complexa. Solicitei ao Qc que ponha a justificativa oficial da banca nas questões, principalmente nas questões de Português da FGV, para entendermos o que se pede.
  • só acertei porque analise a letra D e vi que estava correta a analise. Obra de grande beleza.

  • a banca considerar que a A esta erra da so por que os termos QUALIDADE e QUALIFICAÇÃO são coisas diferentes é o cumulo da jumentice

  • engraçado ver tanto malabarismo para dizer que PRESIDENCIAL não é adjetivo.

    na sentença PRESIDENCIAL é um adjetivo.


ID
2657368
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Machado de Assis é considerado um escritor clássico em termos de linguagem, mas isso não impede que haja termos e construções da língua coloquial em seus textos.


O trecho abaixo em que só estão presentes termos e construções formais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C"

     

    a) “Jumento de uma figa, cortaste-me os fios às reflexões”.

    Errado. Trata-se de matáfora. Metáfora é o "emprego da palavra fora de seu sentido básico, recebendo uma nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos."

     

     b) “Nhonhô não vai visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”. 

    Errado. É uma perífrase (?!) "consiste no uso de maior quantidade de palavras para exprimir o que poderia ser dito com menos palavras."

     

     c) “Ouvindo isso, não me pude ter que lhe não falasse das cartas que aguardavam o Tristão”.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. 

     

     d) “Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu pra trás”.

    Errado. É um eufemismo, se pensarmos que suavizando a "morte". 

     

     e) “Depois do sobressalto, um aborrecimento. Que diacho de ideia aquela de imprimir um fato particular, contado em confiança?” 

    Errado. Trata-se de eufemismo (?!) Eufemismo é a "suavização de uma ideia negativa."

     

    OBS.: Não sei muito figuras de linguagem... Pesquisei e tudo mais, porém, posso ter errado em alguma(s). Por favor, me avisem.

     

    (PESTANA, 2017)

  • Acho que os erros são:

    a) “Jumento de uma figa, cortaste-me os fios às reflexões”.  (expressão popular)

     

    b) “Nhonhô não vai visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”.  (visitará)

     

     d) “Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu pra trás”.  (para)

     

    e)Depois do sobressalto, um aborrecimento. Que diacho de ideia aquela de imprimir um fato particular, contado em confiança?”   (expressão popular)

     

     

     

     

  • As construções formais se preocupam com a leitura, ou seja, fazer com fazer com que o texto seja entendido, nesse sentido utiliza-se de palavras em seu sentido denotativo (dicionarizado), não emprega conotação (sentido em função de seu contexto) e afasta-se oralidade.

     

    O trecho abaixo em que só estão presentes termos e construções formais é: 

     

    a) “Jumento de uma figa, cortaste-me os fios às reflexões”. (Oralidade e conotação).

     

    b) “Nhonhô não vai visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”. (Falta de paralelismo, tipico da Oralidade. Estamos diante de uma pergunta sobre algo que aconteceu no passado "perguntou = pretérito perfeito do indicativo". Quem perguntou? Ele = Nhonhô. Perguntou o quê?  A resposta para essa pergunta tem que guardar paralelismo sintático com mesma. Observe que "vai visitar" é umla locução verbal, e asim quem concorda com o sujeito "ele" é o verbo auxiliar "ir", "vai = presente do indicativo", então respeitada a concordância e preservado o paralelismo teriamos: “Nhonhô não foi visitar sinhá D. Eusébia? Perguntou-me o Prudêncio”.    


    c) “Ouvindo isso, não me pude ter que lhe não falasse das cartas que aguardavam o Tristão”. (pretérito, pretérito, pretérito).   


    d) “Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu pra trás”. (Oralidade e conotação).


    e) “Depois do sobressalto, um aborrecimento. Que diacho de ideia aquela de imprimir um fato particular, contado em confiança?”  (Oralidade e conotação).

  • “Ouvindo isso, não me pude ter que lhe não falasse das cartas que aguardavam o Tristão


    GAB-C

  • Banca filha da PQ@#!@# mesmo...no textinho fala de lingua coloquial, no comando da questão manda um "construção formal" ou seja totalmente oposto. É DO MAL ESSA FGV.


ID
2657371
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo, de Machado de Assis, em que NÃO está presente um termo modalizador é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    Modalizadores são palavras que emitem opinião. Exemplos: talvez, a meu vez, é possível que, felizmente.

    Dica: quando tiver o sufixo -mente indicando modo, será modalizador. Ex: inteiramente (de modo inteiro), francamente (de modo franco), positivamente (de modo positivo). Os que indicam tempo não serão modalizadores. Ex: antigamente, atualmente.

  • Modalizadores:

    a) Positivamente

    c) francamente

    d) inteiramente

    e) Creio que trazia

  • Modalizador é palavra da área da linguística, e «diz-se de ou elemento gramatical ou lexical por meio do qual o locutor manifesta determinada atitude em relação ao conteúdo de seu próprio enunciado». Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, «entre os modalizadores tem-se:

    a) os advérbios (talvez, sem dúvida, a meu ver etc.), que indicam se o conteúdo do enunciado foi ou não inteiramente assumido pelo locutor;

    b) o modo verbal (indicativo, subjuntivo), que indica se o enunciado expressa um fato ou um desejo (Pedro veio; gostaria que Pedro viesse);

    c) o verbo auxiliar modal, que indica a noção de necessidade ou possibilidade (Pedro pode vir; Pedro deve vir);

    d) uma oração principal cujo verbo expressa modalidade (é possível que Pedro venha)».



  • Decerto significa certamente, como que não é um modalizador?

  • no contexto discursivo, a expressão "decerto" é usada para indicar a certeza e, como já foi dito, significa "certamente" o que demonstra o posicionamento do narrador. O fator de não apresentar o sufixo "mente" não elimina a sua função modalizadora no enunciado. Daí essa questão não apresenta resposta.


ID
2657374
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fragmento textual abaixo, de Machado de Assis, que NÃO exemplifica o discurso indireto livre, é:

Alternativas
Comentários
  • A letra D dá pra identificar perfeitamente o personagem falando com Capitu. Por que então o gabarito e a letra E?

  • Os tipos de discurso tratam da participação, da fala da personagem dentro da narração. Isso acontece de três maneiras: o narrador apresenta a fala da personagem pela própria personagem (discurso direto), reproduz com sua voz a fala da personagem (discurso indireto) e apresenta o pensamento da personagem no meio da narração (discurso indireto livre).

     

    No discurso direto, há a presença de alguns elementos básicos (normalmente todos aparecem): verbo elocutivo (antecipando a fala da personagem), dois-pontos, aspas ou travessão marcando a própria fala.


    No discurso indireto, a fala da personagem por meio do narrador aparece dentro de uma oração subordinada substantiva (normalmente objetiva direta ou subjetiva).


    No discurso indireto livre, a fala da personagem se insere no meio do discurso do narrador, dando a impressão de que se trata do pensamento do narrador, mas na verdade se trata do pensamento da personagem; neste caso, não há marcas linguísticas claras indicando a fala dela. O bom é que, na maioria das provas, o discurso indireto livre vem pontuado por ponto de exclamação ou interrogação.

     

    – O professor pediu aos alunos: “Fiquem quietos”. (discurso direto)

     

    – O professor pediu-lhes que ficassem quietos. (discurso indireto)


    – Eu, como professor, estava incomodado com um aluno desde o início do ano. Olhava, com raiva e irritado, para esse estudante todos os dias. Quando ele vai parar de me perseguir? O aluno se levantou e pediu para ir ao banheiro. (discurso indireto livre)

     

    Prof. Fernando Pestana

  • Nunca li o livro que a questão usou de referência, mas entendo o discurso indireto livre como aquele em que a história está sendo narrada e, de repente, o narrador começa a pensar consigo mesmo, geralmente através de uma pergunta ou conclusão.

     

    Nas letras A e B a pergunta feita pelo narrador para si é clara.

     

    Na letra C a narrativa é quebrada pelo pensamento: "deviam tê-lo impedido de sair; a morte era certa”.

     

    Na letra D a narrativa é quebrada pelo pensamento: "Sogras eram todas assim; já vinha um dia e mudavam”. ESSE NÃO É O CONSELHO QUE CAPITÚ DEU A ELE, o conselho era apenas para esperar!

     

    Na letra E, gabarito, não há quebra da narrativa. O trecho "a borboleta fazia esquecer a crisálida” é uma tentativa de explicação do trecho anterior, com outras palavras. Não se trata de um pensamento do narrador consigo mesmo.

    Crisálida é uma espécie de casulo. Assim, a borboleta (moça finamente elegante) fez esquecer a crisálida (origem mediana da moça).

     

    Espero ter ajudado =)

  • A prova é de 2017. Estamos no final de 2019 e ninguém tem capacidade de explicar essa questão convincentemente. Essa prova foi punk!!!!!

    Em tempo: o gabarito é a letra "e"

  • Gabarito Letra E

    Entendi dessa forma:

    Discurso Direto - transição exata da fala do personagem, sem a participação do narrador. ( PERSONAGEM )

    Discurso Indireto - intervenção do narrador, utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala do personagem, sempre na 3ª pessoa. ( NARRADOR )

    Exemplo

    E) “ Ninguém adivinharia nas maneiras finamente elegantes daquela moça ( 3ª pessoa singula ) , a origem mediana que ela tivera; a borboleta fazia esquecer a crisálida”. ( Narrador apenas ). *****GABARITO *****

    Discurso Indireto Livre - Aderência do narrador ao personagem, isto é, alem de dizer as falas de outra pessoa, também toma o lugar dela para relatar seus sentimentos e desejos. - ( NARRADOR + PERSONAGEM )

    Exemplos:

    A) “Viu o imenso espaço que aquele amor lhe tomara na vida, e a terrível influência que poderia exercer nela, caso não achasse forças para resistir à separação.( Narrador ) Qual seria o meio de escapar a esse desenlace, pior que tudo?” ( Personagem )

    B) ”Estácio viu Helena a ler atentamente um papel. Era uma carta, longa de suas quatro laudas escritas ( narrador). Seria alguma mensagem amorosa?” ( personagem)

    C) Quando o médico voltou, ficou espantado da temeridade do doente ( narrador) ; deviam tê-lo impedido de sair; a morte era certa”.( personagem )

    D) ” Quando voltamos, à noite, viemos por ali a pé, falando das minhas dúvidas.( personagem ) Capitu novamente aconselhou que esperássemos. Sogras eram todas assim; já vinha um dia e mudavam”.( narrador )

  • No discurso indireto livre o narrador não faz separações claras para que o leitor entenda o que é dele (narrador) e o que é dos personagens (falas, pensamentos).

    -> o que estiver "em negrito" é do personagem. Fala ou pensamento.

    -> o que estiver sublinhado é do narrador.

    a) "Viu o imenso espaço que aquele amor lhe tomara na vida, e a terrível influência que poderia exercer nela, caso não achasse forças para resistir à separação. Qual seria o meio de escapar a esse desenlace, pior que tudo?

    b) Estácio viu Helena a ler atentamento um papel. Era uma carta, longa de suas quatro laudas escritas. Seria alguma mensagem amorosa? (pensamento do Estácio).

    c) Quando o médico voltou, ficou espantado da temeridade do doente; deviam tê-lo impedido de sair; a morte era certa. (o médico diz que não deveria tê-lo deixado sair e que a pessoa morrerá.

    d) Quando voltamos, à noite, viemos por ali a pé, falando das minhas dúvidas. Capitu, novamente aconselhou que esperássemos. Sogras eram todas assim; já vinha um dia e mudavam. (Não lembro se Capitu foi narrado pelo Bentinho ou se era um terceiro narrador. Então, marquei de colorido as falas de pessoas diferentes).

    e) Ninguém adivinharia nas maneiras finamente elegantes daquela moça, a origem mediana que ela tivera; a borboleta fazia esquecer a crisálida. (crisalida está ligado à formação de uma borboleta: larva, casulo e a borboleta em si. É uma observação só do narrador.)

  • Lendo os comentarios, incluindo o ultimo, atualizo o post da coleca Cristina:

    "A prova é de 2017. Estamos quase em meados de 2020 e ninguém tem capacidade de explicar essa questão convincentemente".

  • Discurso Direto

    Então o Pedro disse:

    – Eu vou jogar Fortinite hoje.

    Dircurso Indireto

    O Pedro disse que vai jogar Fortinite hoje.

    Discurso Indireto Livre (é uma mistura dos discursos direto e indireto)

    Então Pedro ligou o computador e entrou no jogo. Hoje vou ficar entre os 20 melhores no Fortinite. Ele conseguiu uma boa classificação.

    Fonte: Professor Laércio Ferreira

  • Colegas, a fundamentação para a questão está no livro COMUNICAÇÃO EM PROSA MODERNA, do OTHAN M. GARCIA, não no de Pestana. E adivinham de qual editora o livro do Othan é? FGV. Ele não é nada menos do que o livro de português consagrado na bibliografia oficiosa de estudos para o instituto Rio Branco! Nossos irmãos Diplomatas! Seguinte, vou fazer uma explanação teórica e depois analisamos cada alternativa, blz? Simbora.

    DISCURSO INDIRETO LIVRE OU SEMI-INDIRETO (tirei da 17º Edição. Pág. 129)

    (...)

    "No indireto puro, o processo sintático é o da dependência por conectivo integrante; no direto, é o da justaposição, como verbo dicendi claro ou oculto; NO INDIRETO LIVRE, as orações da fala são, de regra, independentes, sem verbos dicendi, mas com transposições do tempo do verbo (pretérito imperfeito - pret. Imp.) e dos pronomes (terceira pessoa)". (...)

    PRIMEIRO PONTO: Gente, atentem que no discurso indireto livre há a mudança do tempo verbal e no pronome. Isso porque algum mecanismo linguístico precisa ser utilizado, para que se perceba a troca das falas do narrador para a do personagem característica do discurso indireto livre. Ora, o que nos faz perceber essa troca é a quebra do paralelismo entre um trecho e outro. Graciliano Ramos, por exemplo, usou muito isso em vidas secas, em S. Bernardo (1934), em Angústia (1936) até alcançar a sua plenitude na história dramática de Fabiano e Sinhá Vitória (Vidas Secas - 1938); e muitos outros autores.

    Tentem perceber a quebra do paralelismo causada pela mudança do tempo verbal e pela mudança do pronome nesse exemplo de José Lins do Rego, ipsis litteris: "Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando alto. Quando me viram sem chapéu, de pijama, por aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem que estivesse doid0. Como poderia andar um homem àquela hora, sem fazer nada, de cabeça no tempo, um branco de pés no chão como eles? Só sendo doid0 mesmo."

    Agora, em análise:

    Os trabalhadores passavam (pret. Perf.) para os partidos, conversando alto. Quando me (1ºp) viram (pret. Perf.)sem chapéu, de pijama, por aqueles lugares, deram-me (pret. Perf) (1ºp) bons-dias desconfiados. Talvez pensassem (eles) que estivesse (eu - ainda na 1ºp) doid0. Como poderia(transposição para pret. Imp.) andar um homem (3ºp) àquela hora, sem fazer nada, de cabeça no tempo, um branco de pés no chão como eles? Só sendo doid0 (ele - 3ºp)mesmo. (perceba que nessa última frase não é mais a 1ºp quem fala. Nela é como se fosse uma 3º pessoa apontando para o narrador - que antes era o falante no discurso).

    -> Como poderia ( transposição para o fut. Pret. do Indicativo)

    -> Como poderia ele ( um homem - 3ºp, portanto) andar àquela hora? 

    continua...

  • A questão quer a opção que não se trata de discurso indireto livre, todas tem um discurso indireto livre com exceção do item "E", o qual não tem discurso nenhum!

    O fragmento textual abaixo, de Machado de Assis, que NÃO exemplifica o discurso indireto livre, é:

    A

    “Viu o imenso espaço que aquele amor lhe tomara na vida, e a terrível influência que poderia exercer nela, caso não achasse forças para resistir à separação. Qual seria o meio de escapar a esse desenlace, pior que tudo?

    B

    “Estácio viu Helena a ler atentamente um papel. Era uma carta, longa de suas quatro laudas escritas. Seria alguma mensagem amorosa?

    C

    “Quando o médico voltou, ficou espantado da temeridade do doente; deviam tê-lo impedido de sair; a morte era certa”.

    D

    “Quando voltamos, à noite, viemos por ali a pé, falando das minhas dúvidas. Capitu novamente aconselhou que esperássemos. Sogras eram todas assim; já vinha um dia e mudavam”.

    E

    “Ninguém adivinharia nas maneiras finamente elegantes daquela moça, a origem mediana que ela tivera; a borboleta fazia esquecer a crisálida”. (Não tem discurso)

  • É necessário Compreender o que a questão está pedindo:

    NÃO exemplifica o discurso indireto livre

    Quer dizer que oque for D.D ou D.I vai ser a resposta.


ID
2657377
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A função de linguagem que mostra uma relação equivocada com o elemento da teoria da informação é:

Alternativas
Comentários
  • Funções da Linguagem:

    Referencial: prioriza o repasse/transmissão de informação.

    Palavra-chave: referente (assunto da mensagem).

    Emotiva ou Expressiva: reflete sentimentos e emoções do emissor.

    Palavra-chave: emissor.

    Conativa ou Apelativa: o objetivo é influenciar, linguagem normalmente usada em discursos e propagandas. 

    Palavra-chave: receptor. 

    Fática: linguagem da conversação cotidiana. 

    Palavra-chave: canal (o que importa é estabelecer comunicação). 

    Metalinguística: linguagem que explica ou se refele a ela mesma. 

    Palavra-chave: código. 

     

  • GABARITO C

     

    FUNÇÃO REFERENCIAL- ÊNFASE NO CONTEXTO

     

    FUNÇÃO METALINGUISTICA-  ÊNFASE  CÓDIGO

     

    FUNÇÃO FATICA-  ÊNFASE NO CANAL

     

    FUNÇÃO  POETICA- ENFASE NA MENSAGEM

     

    FUNÇÃO EMOTIVA/EXPRESSIVA - ENFASE NO LOCUTOR/ EMISSOR (QUEM ESCREVE OU QUEM FALA)

     

    FUNÇÃO APELATIVA/CONATIVA- ENFASE NO INTERLOCUTOR/DESTINATARIO (QUEM VAI RECEBER A MENSAGEM)

  • EU ESTOU MUITO TEMPO TENTANDO ENTENDER O QUE ELE QUIS DIZER COM TEORIA DA INFORMAÇÃO. AGORA ENTENDI QUE É A ÊNFASE, O OBJETIVO DA FUNÇÃO RS

  • Emotiva ou Expressiva / Emissor;

  • OBRIGADOOOO PELA EXPLICAÇÃO!

  • ESTOU BEM NO CHUTOMETRROKKKK 

  • LETRA C

    C

    apelativa ou conativa / contato******* ERRADA, PORQUÊ:

    LINGUAGEM:

    FUNÇÕES: / MARCAS: ELEMENTOS:

    EMOTIVA OU EXPRESSIVA / SENTIMENTO / EMISSOR

    APELATIVA OU CONATIVA / CONVENCER / RECEPTOR

    POÉTICA OU ARTÍSTICA / REALCE / MENSAGEM

    REFERENCIAL OU INFORMATIVA / INFORMAR / REFERENTE

    METALINGUÍSTICA / EXPLICAÇÃO / CÓDIGO

    FÁTICA OU DE CONTATO / CONTATO / CANAL

    ESPERO TER AJUDADO************

    BONS ESTUDOS!********************

  • Equivocada? Como assim? Entendi nada

  • Gab: C

    apelativa ou conativa / contato;

    não é contato, é receptor!

  • A dificuldade maior está mais em interpretar o enunciado do que propriamente na resposta...

  • Não seria teoria da comunicação? Nunca ouvi ''teoria da informação'' para se reportar aos seis elementos da linguagem. Enunciado confuso :/

  • Letra C

    CONOTAÇÃO

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso. O sentido conotativo modifica o sentido denotativo (literal) das palavras e expressões, ressignificando-as.

  • GAB. C

    Funções da Linguagem:

    Referencial: prioriza o repasse/transmissão de informação.

    Palavra-chave: referente (assunto da mensagem).

    Emotiva ou Expressiva: reflete sentimentos e emoções do emissor.

    Palavra-chave: emissor.

    Conativa ou Apelativa: o objetivo é influenciar, linguagem normalmente usada em discursos e propagandas. 

    Palavra-chave: receptor. 

    Fática: linguagem da conversação cotidiana. 

    Palavra-chave: canal (o que importa é estabelecer comunicação). 

    Metalinguística: linguagem que explica ou se refele a ela mesma. 

    Palavra-chave: código. 

    Fonte: QC


ID
2657380
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alguns narradores, como Machado de Assis, interrompem suas narrativas para fazer comentários com os leitores; o trecho abaixo em que o narrador comenta o processo de composição da narrativa é:

Alternativas
Comentários
  • ?

  • a) (...) não podia ver todas estas minúcias que aqui lhes aponto = aponto a vocês leitores.

  • Gabrito A

    "Estêvão, na distância e na posição em que se achava, não podia ver todas estas minúcias que aqui lhes aponto, em desempenho deste meu dever de contador de histórias”

    O narrador informa que está a contar em minúcias, assim como diz ser um contador de histórias, com isso nos narra o seu processo de composição da narrativa.

  • oiiiiiiiiiiiiiiiiiiii? kkkkkkkkk

  • Vamos pedir comentário do professor!

  • que????


ID
2657383
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Estácio gostava de lhe ver o airoso do busto e a firme serenidade com que ela conduzia o animal”.


Nesse segmento de um romance machadiano, o autor realiza o que se chama uma substantivação de um adjetivo; o mesmo acontece no seguinte trecho abaixo:

Alternativas
Comentários
  • O "encardido" do tempo, adjetivo usado como substantivo, nesse caso...

  • Na substantivação ocorre a mudança da classe gramatical para um substantivo. Ela é marcada por um determinante (aqui nas alternativas vemos o artigo determinando).

     

    O enunciado pede a substantivação de um adjetivovejamos:

     

    a) “O silêncio não era completo; ouvia-se o rodar de carros que passavam fora”. Artigo "o" + verbo RODAR (Errado)

     

     b) “O proceder de Luís Alves, sóbrio, direto, resoluto, sem desfalecimentos, sem demasias ociosas, fazia perceber à moça que ele nascera para vencer”. Artigo "o" + verbo PROCEDER (Errado)

     

    c) “Apertei-lhes a mão e saí, a rir comigo da superstição das duas mulheres, um rir filosófico, desinteressado, superior”. Artigo "um" + verbo RIR (Errado)

     

    d) “ Mas aqui estão os retratos de ambos, sem que o encardido do tempo lhes tirasse a primeira expressão”. Artigo "o" + **ADJETIVO ENCARDIDO** (CORRETO)

     

    e) “Conhecia as regras do escrever, sem suspeitar as do amar”. Artigo "o" (de + o) + verbo ESCREVER/AMAR (Errado)

     

    Logo, gabarito letra D.

     

     

     

     

  • Sugestão de dicas acerca da substantivação:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=RywUDaH3lTc

  • - FIRME serenidade
    - ENCARDIDO do tempo

  • Para identificar o substantivo eu pego a palavra e verifico se é uma característica de um substantivo, tipo assim: "Homem encardido." Faz sentido né, então é adjetivo. Na questão ele está precedido de artigo, ou seja, foi substantivado.

  • - "a firme Serenidade". (Adjetivo substantivado)

    - "o encardido do tempo". (Adjetivo substantivado)

    Gabarito : d


  • “ Mas aqui estão os retratos de ambos, sem que o encardido do tempo lhes tirasse a primeira expressão”.


  • Cuidado com a C, ele substantiva o verbo RIR , más a questão pede um adjetivo que foi substantivado.



    C “Apertei-lhes a mão e saí, a rir comigo da superstição das duas mulheres, um rir filosófico, desinteressado, superior”.



    D“ Mas aqui estão os retratos de ambos, sem que o encardido do tempo lhes tirasse a primeira expressão”.



    Encardido= adjetivo. que foi substantivado pelo artigo O

  • Não seria "o airoso do busto" o adjetivo substantivado?

  • Gabarito: D

    “Estácio gostava de lhe ver o airoso do busto e a firme serenidade com que ela conduzia o animal”.

    “ Mas aqui estão os retratos de ambos, sem que o encardido do tempo lhes tirasse a primeira expressão”

    Obs.: o substantivo não pode ser preposicionado e nem pode ser separado por vírgula em relação ao verbo o qual faz a sua concordância.

  • Gabarito D

    Necessário verificar que o artigo faz a substantivação do adjetivo. Encardido é um adjetivo que foi substantivado pelo artigo O.

  • Em todos os casos há a substantivação. O único em que há a substantivação de um adjetivo é a alternativa "d".

  • Somente na alternativa D há a substantivação de um adjetivo. As outras alternativas mostram substantivação de verbos.

    Bons estudos!

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – A palavra “rodar” originalmente é um verbo. Ao se determiná-la com um artigo, ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação não de um adjetivo, mas de um verbo.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A palavra “proceder” originalmente é um verbo. Ao se determiná-la com um artigo, ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação não de um adjetivo, mas de um verbo.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A palavra “rir” originalmente é um verbo. Ao se determiná-la com o artigo indefinido “um” (um rir filosófico), ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação não de um adjetivo, mas de um verbo.

    ALTERNATIVA D – CERTA – A palavra “encardido” originalmente é um adjetivo. Ao se determiná-la com um artigo, ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação de um adjetivo.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – As palavras “escrever” e “amar” originalmente são verbos. Ao se determiná-las com o artigo indefinido “o” (“regras do escrever” e “as do amar”), ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação não de um adjetivo, mas de verbos.

    Resposta: D

  • FGV é igual aos filmes do Van Dame, você apanha até não querer mais e depois vai se levantando.
  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 15:58

    ALTERNATIVA A – ERRADA – A palavra “rodar” originalmente é um verbo. Ao se determiná-la com um artigo, ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação não de um adjetivo, mas de um verbo.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A palavra “proceder” originalmente é um verbo. Ao se determiná-la com um artigo, ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação não de um adjetivo, mas de um verbo.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A palavra “rir” originalmente é um verbo. Ao se determiná-la com o artigo indefinido “um” (um rir filosófico), ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação não de um adjetivo, mas de um verbo.

    ALTERNATIVA D – CERTA – A palavra “encardido” originalmente é um adjetivo. Ao se determiná-la com um artigo, ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação de um adjetivo.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – As palavras “escrever” e “amar” originalmente são verbos. Ao se determiná-las com o artigo indefinido “o” (“regras do escrever” e “as do amar”), ela se torna substantivo. Portanto, ocorreu substantivação não de um adjetivo, mas de verbos.

    Resposta: D

  • Ok, vamos à questão, para identificarmos os adjetivos, substantivos, usamos o tão, tanto(a) antes da palavra respectivamente. Aplicando na questão.: “Estácio gostava de lhe ver o tão airoso do busto e a firme serenidade com que ela conduzia o animal”. Airoso é um adjetivo de origem, mas devido ao artigo definido masculino singular, 'o' ele foi substantivado. Indo às alternativas.:

    A) “O silêncio não era completo; ouvia-se o rodar de carros que passavam fora”. Aqui quem sofreu mudança de classe foi o verbo e não o adjetivo.

    B) “O proceder de Luís Alves, tão sóbrio, tão direto, tão resoluto, sem desfalecimentos, sem demasias tão ociosas, fazia perceber à moça que ele nascera para vencer”. Todos são adjetivos, mas sem serem substivados.

    C) “Apertei-lhes a mão e saí, a rir comigo da superstição das duas mulheres, um rir tão filosófico, tão desinteressado, tão superior”. Mesmo caso da B.

    D) “ Mas aqui estão os retratos de ambos, sem que Tão o encardido do tempo lhes tirasse a primeira expressão”. 'Encardido' é adjetivo de origem, mas devido ao artigo foi substantivado, por isso gabarito.

    E) “Conhecia as regras do escrever, sem suspeitar as do amar”. Mesmo caso da A*, quem foi substantivado foi o verbo e não o adjetivo.

  • "o encardido do tempo", encardido é adjetivo, mas na frase é um substantivo

  • Acertei.. É pra glorificar de pé!!!!


ID
2657386
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os gêneros textuais são textos que circulam em determinada área da esfera humana. O texto a seguir é o início de uma crônica de Affonso Romano de Sant’Anna:


“Um dia elas crescem e se mudam, as filhas. Os filhos também. Mas com as filhas é diferente. Sobretudo se vão morar sozinhas, solteiras.


Há uma geração atrás, isto era impensável. Aparecia em filme americano e a gente pensava: lá, tudo bem, a cultura deles é assim”.


Considerando-se somente o segmento dado, é correto afirmar que uma das características desse gênero textual é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Em outra questão, a FGV cobrou algo parecido:

    O próprio autor classifica o seu texto no gênero textual denominado “crônica”; a característica desse gênero presente no texto é

    um comentário de fatos do momento;

  • a) errada - não há descaso, mas apenas o deslocamento do sujeito;

    b) correto;

    c) errado - não há nenhum exemplo, apenas fala do fato cotidiano;

    d) errado - não há poetica e nem algo que demonstre que esse fato é de interesse geral;

    e) errado - não há nada que permita concluir que o que o texto traz é de interesse público.

  • GABARITO "B"

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Crônica é um tipo de texto narrativo curto, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc.

    Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

    Portanto, elas estão extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja, fica fora do contexto.

     

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/cronica/

  • Tiger Tank, o autor (Afonso Romano) é um poeta e o trecho tem teor poético sim, até pelo estilo da escrita.

     

    O que torna a D) errada é dizer que são acontecimentos recentes, sendo que ele mesmo diz: " Há uma geração atrás "; o que não é recente (atual) como a afirmativa alega.

  • Considerando-se somente o segmento dado, é correto afirmar que uma das características desse gênero textual é

     

     

    a. certo descaso com a construção textual, como ocorre na primeira frase do texto, em que só se especifica o sujeito ao final;

     

    b. fatos do cotidiano apresentados sob a ótica do enunciador;

     

    c. sua finalidade é o convencimento do leitor a partir de exemplos retirados da experiência cotidiana; 

     

    d. relata de forma poética acontecimentos recentes de interesse geral;

     

    e. informar ao leitor fatos atuais de interesse público com imparcialidade.

  • Procurem outras questões sobre gêneros textuais da FGV e observem o seguinte:

    Quando ela já te diz o gênero de CRÔNICA é sobre fatos do cotidiano/ quando extrapolar isso já não marca.


ID
2657389
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3


As doze bactérias mais ameaçadoras. OMS divulga lista de micro-organismos contra os quais há cada vez menos remédios eficazes e convoca governos, cientistas e indústrias a agir com urgência para criar novas opções”. (Isto É, n. 2454, p. 58)

O texto 3 trata de:

Alternativas
Comentários
  • Questão recorrente da FGV.   No texto há, apenas, como autoridade competente, a OMS, ou seja, uma autoridade.  Mas,  novamente,  derrapei nessa marmotagem da banca que cita ações de " AUTORIDADES COMPETENTES" , no plural mesmo.

     

    Fiquem atentos porque vai aparecer denovo.

     

    Gabarito Letra C

     

    Outra questão semelhante Q847761.

     

     

  • Eu fico puto é que há sempre mais de uma resposta. Veja a letra A: por acaso não houve acontecimento recente de interesse público? A divulgaçã oda oms É ATUAL E É IMPORTANTE PARA TODOS!  

     


    A gente tem que adivinhar o que a banca quer. PQP

  • Gabarito: "C"

     

     a) acontecimentos recentes de interesse público;

    Errado. Não são acontecimentos recentes. "OMS divulga lista de micro-organismos contra os quais há cada vez menos remédios eficazes.(...)" 

     

     b) um problema social de importância política;

    Errado. Não é uma problema social. “convoca governos, cientistas e indústrias a agir com urgência para criar novas opções”.

     

     c) alerta motivador de ações de autoridades competentes;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. “OMS divulga lista de micro-organismos contra os quais há cada vez menos remédios eficazes e convoca governos, cientistas e indústrias a agir com urgência para criar novas opções”.

     

    d) divulgação de dados desconhecidos e intrigantes;

    Errado. Qual é a lsita de micro-organismos? Quais são os remédios eficazes que estão em falta no mercado? O texto não diz. 

     

     e) informações de dados científicos para leigos no assunto.

    Errado. Qual é a lsita de micro-organismos? O texto não diz. 

  • Cicero Totti, Entendo que as autoridades competentes sejam "governos, cientistas e indústrias"

  •  e convoca governos, cientistas e indústrias a agir com urgência para criar novas opções”


    GAB- C

    alerta motivador de ações de autoridades competentes;

  • 3 respostas corretas nessa desgraça de questão. pqp

  • 3 respostas corretas nessa desgraça de questão. pqp

  • 3 respostas corretas nessa desgraça de questão. pqp


ID
2657392
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3


As doze bactérias mais ameaçadoras. OMS divulga lista de micro-organismos contra os quais há cada vez menos remédios eficazes e convoca governos, cientistas e indústrias a agir com urgência para criar novas opções”. (Isto É, n. 2454, p. 58)

O texto 3, em seu processo de interação com o leitor, apela para o/a:

Alternativas
Comentários
  • Intimidar: Impor-se pela força. 

    Constranger: Fazer passar vergonha.

     

     

  • O texto tem um apelo intimidador. Ele causa medo ao leitor; que vai lê-lo p/ saber quais são tais doenças e como evitá-las, tendo em vista a falta de medicamentos eficazes.

  • intimidado fico, quando faço questão de português da FGV.

  • GABARITO C

    TEXTOS PUBLICITÁRIOS

    Argumentos:

    1 Tentação

    2 Sedução

    3 Provocação

    4 Intimidação

  • São utilizadas palavras categóricas para causar impacto como "ameaçadoras" e "urgência", além de convocar autoridades para tomar providências.

    O autor busca causar medo no leitor para que esse perceba a perigosa situação.

    LETRA C

  • Eu fiquei completamente intimidado com estas doze bactérias.

    intimidação/medo

    Gab: C

  • O texto intima todas as classes que estão mais anexadas com a ciência para que possam ajudar na questão das 12 bactérias que estão causando preocupação para a ciências, pois a mesmas estão cada vez mais sem remédios ou meios de combaterem.


ID
2657395
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3


As doze bactérias mais ameaçadoras. OMS divulga lista de micro-organismos contra os quais há cada vez menos remédios eficazes e convoca governos, cientistas e indústrias a agir com urgência para criar novas opções”. (Isto É, n. 2454, p. 58)

Um texto informativo como o texto 3 acima traz um problema em sua comunicação, que é: 

Alternativas
Comentários
  • Como caralhinhos voadores que "abordar temas próximos da realidade, provocando interesse dos leitores mais objetivos" pode ser considerado um PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO???????????????

  • Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • Alguém pode, por favor, dizer qual a lógica dessa resposta??? Indiquem para comentário!!!!

  • Isso não seria um PROBLEMA FGV --' Problema é Elaborar uma questão como essa .'.

  • Não achei que seria próximo da realidade. Sinceramente.

  • Deveriam prender quem elaborou uma questão dessas.

  • Texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria. Normalmente em prosa, o texto informativo elucida e esclarece o leitor sobre o tema em questão.

  • Ah, mano. Tô de saco cheio já dessa FGV, a gente se mata de estudar pra vir uma questão como essa..

  • Até aqui as pessoas falam de Lula. KKK, que surreal!

  • peçam comentários do professor!!! Por essas e outras que eu odeio a FGV

  • Fanfarronice

  • Por que seria um PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO abordar temas próximo da realidade? Pela busca de objetividade pelo leitor? Entendi, não!

  • Como não existe uma lei que realmente puna esse tipo de atitude, a FGV pinça algumas questões estapafúrdias com o objetivo de irritar os estudantes e forçar a desistência. Não lograrão êxito.

  • Errei a questão como boa parcela de quem fez, mas cheguei a seguinte POSSIBILIDADE. (Antes que alguém diga, não estou dizendo que é o certo, nem estou justificando erros da banca. Estou compartilhando algo que pode ser útil ao próximo).

    TEXTO: “As doze bactérias mais ameaçadoras. OMS divulga lista de micro-organismos contra os quais há cada vez menos remédios eficazes e convoca governos, cientistas e indústrias a agir com urgência para criar novas opções”. (Isto É, n. 2454, p. 58)

    -> Um texto informativo busca transmitir algo para as pessoas, uma informação, de preferência para um público amplo, com bons argumentos e informações.

    -> Quais são as 12 12 bactérias?

    -> O autor coloca: "convoca governos, cientistas e indústrias a agir com urgência". Como se esse assunto fosse de interesse apenas desses campos e não do resto.

    Letra D: abordar temas próximos da realidade (realidade de quem? Você conversa no seu dia a dia sobre bactérias? Quiça as 12 mais ameaçadoras? Consegue dizer o nome de uma? Ou só quem atua na área conhece esses termos?) provocando interesse dos leitores mais objetivos ( 1º, um texto informativo não visa provocar interesse, mas apenas informar de algo. 2º, se é um texto informativo, ele não deve buscar os leitores mais objetivos, mas todos os leitores, trazendo informações. No texto, têm-se descrito, mas não há aprofundamento no conteúdo. Só quem atua na área entenderia ou sentiria-se tentado a procurar mais informações sobre as bactérias).

  • Gente.. Eu acredito que o erro de comunicação, está na letra D, porque a finalidade do texto informativo é dar a informação ao máximo de pessoas que estão lendo, e não só aos leitores mais objetivos. Essa frase "leitores objetivos"

    passa uma ideia de restrição de público. Como se aquele texto é direcionado só para pessoas que trabalham ou tem conhecimento sobre esse assunto. Tendo em vista que trata-se de uma revista de conteúdos que são falados e entendidos no cotidiano (política, economia etc.) que é a revista Isto é, essa matéria restringiu o público, causando uma confusão de objetivos, como já falei. Se eu estiver errada, podem me corrigir, por gentileza. Tirei essa conclusão depois que vi alguns comentários, em especial ao comentário da colega Sinara R.

  • Consegui acertar a questão ignorando o enunciado e respondendo de acordo com o texto...

    kkkkkk complicado!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk trágico.

  • Ora, "As doze Bactérias mais ameaçadoras" é uma realidade muito próxima a mim e a maioria dos outros seres humanos. Hoje mesmo no café da manhã tive um papo esclarecedor com meu vizinho sobre uma dessas bactérias.

    Como é que você me erram uma questão simples dessas?

  • Sério!? Sou prof, nas teorias que estudamos sobre aprendizagem, dizem que devemos aproximar o conteúdo da realidade do aluno, para que ele se interesse..


ID
2657398
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 


Um diário de uma adolescente dizia em uma de suas páginas: “Ontem eu e Gui fomos no cinema, mas a gente não gostou muito do filme; foi bom pq a gente tava junto. Na volta, comemos a pizza de sempre, na esquina de casa, onde tem mais segurança. Dormi cedo, logo que ele me deixou”.

Sobre esse gênero textual, a afirmativa adequada é:

Alternativas
Comentários
  • ... Para guardá-los da ação do tempo? Alguém pode me ajudar a esclarecer isso, por favor?

  • A interpretação afetiva, no meu entender, está colocada em "foi bom pq a gente tava junto"

  • A meu ver, B ou E podem estar corretas.

    b)  composto em linguagem informal, de modo que sirva de documentação futura;  (é linguagem informal e derve para documentação futura = guardá-los da ação do tempo) - e)  interpretação afetiva de acontecimentos passados para guardá-los da ação do tempo. (tem interpretação afetiva e serve para guardá-los da ação do tempo = documentação futura)

     

    Alguém pode esclarecer a difirença?

    Alguém pare essa banca :0

    Bons estudos!

     

  • Por que será que os professores do QC raramente comentam questões da FGV?

  • Gabarito: "E" 

     

     a) escrito na primeira pessoa do plural por tratar-se de dois enunciadores;

    Errado. "Um diário de uma adolescente dizia em uma de suas páginas (...)" Ela escreveu na primeira pessoa do plural por se tratar de um diário, algo informal.

     

     b) composto em linguagem informal, de modo que sirva de documentação futura;

    Errado. Em que pese a linguagem seja informal, o objetivo do diário é não servir para uma "documentação futura" e sim escrever o que aconteceu no dia.

     

     c) registro de experiências pessoais a fim de servir de aprendizado para outros; 

    Errado. O objetivo do diário não é servir "de aprendizado para outros" e sim escrever o que aconteceu no dia.

     

     d) relato de fatos individuais cuja única finalidade é o deleite do próprio enunciador;

    Errado. Não são fatos individuais: “Ontem eu e Gui fomos no cinema, mas a gente não gostou muito do filme (...)"

     

     e) interpretação afetiva de acontecimentos passados para guardá-los da ação do tempo.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O objetivo do diário é escrever o que aconteceu no dia, o sentimento do momento vivido.

     

  • diário e as suas características:

    diário é um gênero textual escrito em linguagem informal, sempre registra a data e, geralmente, tem o próprio escritor como destinatário. Normalmente é utilizado para apontar os acontecimentos importantes do dia a dia, com o objetivo de guardar as lembranças e desabafar.

     

    Como não é a letra B? 

  • OBS: DIÁRIO DE UMA ADOLESCENTE! Logo, letra "E".

  • Questão mal elaborada com mais de uma resposta.

  • a)escrito na primeira pessoa do plural por se tratar de dois enunciadores;

    Errado, apesar de estar escrito na primeira pessoa do plural, o enunciador é um só: A menina. (Enunciador, como o nome sugere, é aquele que enuncia algo, ou seja, aquele que relata algo)

    B)composto em linguagem informal, de modo que sirva de documentação futura;

    Errado. O texto é composto por linguagem informal por se tratar de um diário, de uso pessoal. Um diário não vai servir como documentação futura, mas sim para guardar lembranças para a própria pessoa que o escreve.

    C)registro de experiências pessoais a fim de servir de aprendizado para outros;

    O diário não é escrito para outros verem, mas sim para o próprio autor guardar suas vivências.

    D)relato de fatos individuais cuja única finalidade é o deleite do próprio enunciador;

    Não há somente fatos individuais, inclusive, no referido texto, os fatos acontecem entre duas pessoas (Ontem eu e Gui fomos no cinema)

    E) Interpretação afetiva de acontecimentos passados para guardá-los da ação do tempo. GABARITO

    Essa é a intenção de quem escreve um diário: Interpretar afetivamente: (foi bom pq a gente tava junto) (mas a gente não gostou muito do filme). Quando a alternativa fala em guardar os acontecimentos da ação do tempo, ela quer dizer que o tempo passa, fazendo com que coisas sejam esquecidas (ação do tempo) e relatar os acontecimentos no diário faz com que a ação do tempo não os prejudique, já que não serão esquecidos.

  • Ao meu ver é mais a letra D do que E.

    D) Fatos individuais entendi como se fossem fatos da vida de 1 pessoa específica, independente de nesses fatos ter outra pessoa ou não.

    E) Para guardá-los da ação do tempo, guardar em que sentido? Muito subjetivo e confuso

  • GABARITO E

    Diário é um caderno, geralmente de caráter íntimo, onde se fazem anotações que contêm uma narrativa manuscrita, geralmente diária de experiências pessoais que é organizada pela data de entrada das informações. Um diário pessoal pode incluir experiências de uma pessoa e/ou pensamentos, sentimentos e segredos.

  • Questão mal elaborada,como é típico da FGV

    Letra D - relato de fatos individuais cuja única finalidade é o deleite do próprio enunciador;

    Ao meu ver esse "fatos individuais" pode significar que o relato em questão se refere a um determinado fato X,e não necessariamente que esse fato tenha sido realizado por um único indivíduo.

    Acho que tanto a alternativa D quando a E estão corretas.

  • Creio que por fatos individuais a Banca tenha se referido a fatos que não fazem parte de um contexto, independentes uns dos outros, o que não é o caso, já que é possível identificar uma sequência entre eles.

  • banca péssima!!

  • GABARITO é E.... massss..... porém... contudo... entretanto ... todavia...

    Olha eu não tenho hábito de chorar pitangas quando erro questões, nem ficar falando mal de banca ... mas meu amigo a FGV e quase impossível. Eu interpretei da seguinte maneira:

    Interpretação afetiva de acontecimentos passados para guardá-los da ação do tempo.

    no meu ver isso se referia ao caso de uma poesia, quando vc faz um poema de algo vc interpreta afetivamente e ao mesmo tempo ele permanece por muito tempo - enfim.. eu achei muito mais a letra D.. mas quem sou eu nessa fila do pão

  • É nessas horas que acho, que meus estudos não serviram de nada.

  • Pessoal, quanto a alternativa ''d'', um diário realmente serve para você tratar de fatos individuais, pois você escreve sobre SUA vida.

    E realmente você escreve para o seu deleite, no entanto a questão peca em afirmar que essa é a ÚNICA função de um diário, o que de fato está errado.

  • Fiquei entre a D e E mas contudo senti o texto batendo no meu ombro e dizendo... é diário ! qual o objetivo do diário???

  • O texto não mostra uma INTERPRETAÇÃO afetiva dos fatos mas sim uma DESCRIÇÃO afetiva.

    Discordo da banca, o que não adianta nada.

  • Não se preocupe, se errou essa questão, faça novamente e verá que vai errar de novo


ID
2657401
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 


Um diário de uma adolescente dizia em uma de suas páginas: “Ontem eu e Gui fomos no cinema, mas a gente não gostou muito do filme; foi bom pq a gente tava junto. Na volta, comemos a pizza de sempre, na esquina de casa, onde tem mais segurança. Dormi cedo, logo que ele me deixou”.

No texto do diário (texto), o único elemento que NÃO caracteriza adequadamente o coloquialismo de sua linguagem é:

Alternativas
Comentários
  • Primeira questão coerente desta prova.

    Gabarito = A

  • Gabarito: "A"

     

     

     a) “Ontem eu e Gui fomos no cinema” / a colocação do pronome pessoal “eu” em primeiro lugar;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Não é coloquial e sim formal.

     

     b) “a gente não gostou muito do filme” / emprego de “a gente” em lugar de “nós”;

    Errado. É coloquial. Formalmente: "nós não gostamos muito do filme".

     

     c) “a gente tava junto” / uso da forma “tava” em lugar de “estava”;

    Errado. É coloquial. Formalmente: "a gente estava junto"/ "nós estávamos juntos"0

    .

     d) “fomos no cinema” / utilização da preposição “em” em lugar de “a”;

    Errado. É coloquial. Formalmente: "fomos ao cinema".

     

     e) “onde tem mais segurança” / preferência por “ter” em lugar de “haver”.

    Errado. É coloquial. Formalmente: "onde há mais segurança".

     

  • Professor girafales me ensinou errado

  • Achei que a letra "A" estivesse errada... Não seria fomos AO cinema?! Alguém ajuda?!

  • O pronome "eu" quando faz parte de uma relação de pessoas pode vir tanto no começo quanto no final.

  • https://www.youtube.com/watch?v=XXdn8BsnWsQ Professor Girafales ensinando a gente errado KKKKKKK


ID
2657404
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o seguinte texto publicitário:


“Tem FGTS na hora de comprar um imóvel e na água tratada que chega até você. O FGTS é um recurso depositado pelo empregador para todo trabalhador com carteira assinada. É um dinheiro que fica na conta do empregado, rendendo, até o momento de ser retirado. Mas, enquanto isso, o fundo financia as obras de saneamento, que levam água tratada para sua casa”.


Sobre esse texto, a afirmativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C"

     

     a) composto de imagens e texto verbal; 

    Errado. Não há imagens. 

     

     b) utilização de slogans de conhecimento público;

    Errado. slogan é uma frase simples para uma marca ser sempre lembrada. Ex.: Amo muito tudo isso -> McDonald's

     

     c) destaque positivo de dados do “produto” anunciado;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O texto demonstra como é bom existir o FGTS.

     

     d) convencimento do leitor por meio da afetividade;

    Errado. Não há afetividade alguma. 

     

     e) pretensão de fazer o leitor refletir sobre uma ideia.

    Errado. A ideia é só se for algo subjetiva: "como é bom ter um emprego com carteira assinada". Porque objetivamente falando não tem.

  • A água que chega à SUA casa

    Como não existe apelo à subjetividade por meio da afeição

  • Gabarito: C

    C) destaque positivo de dados do''produto'' anunciado-   

    (FGTS) O fundo financia as obras de saneamento, que levam água tratada para sua casa”.

     

     

  • essas aspas matam o cara... "produto" PQP

  • tirou onda!


ID
2657407
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As manchetes abaixo foram retiradas do jornal O Globo, do dia 13/09/2017.


Entre elas, aquela que mais de perto representa a pretensão do estilo jornalista de imparcialidade e simplicidade é:

Alternativas
Comentários
  • bixo...

  • comecei a fazer estas questões da FGV ontem e já estou apavorada. kkkk

    Bizarríssimo, realmente. 

     

  • Gabarito: B

    (...) a comissão especial da reforma política aprovou na tarde desta terça-feira um projeto da reforma política que autoriza a exploração de bingos para a arrecadação de recursos para as eleições.

    https://oglobo.globo.com/brasil/comissao-da-reforma-politica-aprova-autorizacao-de-bingos-para-arrecadacao-eleitoral-21813346

  • tragédia, buraco, escândalo e descarta não são termos imparciais.

  • As questões de português dessa banca são absurdas em sua maioria. Desde quando a palavra "descarta" é uma opinião parcial? Mais uma questão ridícula!

  • Esta questao foi bem simples, a seguinte análise deve ser feita:

    a) A tragédia da evasão no Brasil;

    A palavra sublinhada nao propoëm simplicidade.

    b) Comissão aprova bingos de partidos;

    Apesar de bingos de partidos serem algo estranho, a frase apresenta de forma simples e sem propor defender nenhum lado.

    c)  Rodovia terá concessão tapa-buraco;

    Estao relacionando a rodovia com o termo sublinhado, deixando a simplicidade da noticia.

    d)   Escândalo na corporação dos bombeiros;

    A palvra ja tira a simplicidade da denuncia.

     e)  Magazine Luiza descarta loja no Rio.

    A loja esta sendo citada de forma negativa em relacao a Cidade.

  • Mas pelo trecho da e), quem descarta a loja no RJ é a própria Magazine, não o jornalista.

  • Gabarito B

    É tão desnecessário alguém comentar que a questão é simples quando a grande maioria erra. Isso é tentar aparecer com tão pouco.

  • A palavra 'descarta' não é parcial.

  • A notícia para quem não entendeu a B:

    Avança o projeto que libera bingos e loterias para partidos arrecadarem dinheiro

    O projeto de lei que traz novas regras para o sistema político-eleitoral aprovado nesta terça-feira, 12, em uma comissão da Câmara dos Deputados autoriza os partidos políticos a realizar sorteios, bingos, rifas e loterias para arrecadar dinheiro. A proposta polêmica faz parte do texto-base aprovado pelo colegiado. Um destaque apresentado pelo PSOL propõe retirar essa parte do projeto e deve ser analisado hoje.

    Também fiquei sem entender oq era esse negocio de Bingo, mas ta aí né. Completamente imparcial e simples. Dificil era saber do que se tratava

  • Pensei que a palavra -bingo- na letra B fosse uma ironia, fui seco na É.

  • Entre elas, aquela que mais de perto representa a pretensão do estilo jornalista de imparcialidade e simplicidade é:

    a) A tragédia .... O examinador já coloca que o ocorrido é trágico, em vez de apenas relatar o que aconteceu.

    c) ... concessão tapa-buraco.... O examinador já define que a concessão não é a ideal, não vai durar...

    d) Escândalo .... O examinador já define que algo é escandaloso (juízo de valor).

    e) descarta.... 1º é ambíguo, a Magazine Luiza tinha uma loja e se desfez dela ?// Descartou a ideia de ter uma loja no Rio? ///////////// 2º descarta dá ideia de tom pejorativo, desdém, desprezo. Quando, talvez, a Magazine apenas desconsiderou uma loja no Rio ou a loja que lá tinha.

    Gabarito B.

  • Galera vão direto no comentário da Sinara R

  • comentar que é fácil depois que sabe o gabarito é fácil

  • Para responder essa questão o candidato deveria saber que a palavra "bingo" foi empregada em seu sentido literal, conforme apontou a colega Cristiane de Souza.

    Quem não leu essa notícia, provavelmente, dançou... Como eu!!!

  • O jornalismo imparcial é marcado por objetivismo e distanciamento.

    As expressões "tragédia", "tapa-buraco", "escândalo" e "Rio" foram empregadas de maneira a qualificar algo, o que indica parcialidade.


ID
2657410
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo que NÃO mostra intertextualidade é:

Alternativas
Comentários
  • O que é intertextualidade? 

    intertextualidade é um recurso realizado entre textos, ou seja, é a influência e relação que um estabelece sobre o outro. Assim, determina o fenômeno relacionado ao processo de produção de textos que faz referência (explícita ou implícita) aos elementos existentes em outro texto, seja a nível de conteúdo, forma ou de ambos: forma e conteúdo.

    Grosso modo, a intertextualidade é o diálogo entre textos, de forma que essa relação pode ser estabelecida entre as produções textuais que apresentem diversas linguagens (visual, auditiva, escrita), sendo expressa nas artes (literatura, pintura, escultura, música, dança, cinema), propagandas publicitárias, programas televisivos, provérbios, charges, dentre outros. Fonte: <https://www.todamateria.com.br/intertextualidade/>

    Por que a alternativa D é a correta? Acredito que seja porque o Presidente possa estar se referindo a outros textos, nos quais os supostos  facínoras roubam a verdade.

     

     

     

  • A D é a única que não apresenta essa característica de intertextualidade. As demais dá pra fazer uma ligação com outros textos.

     

    Vejam uma explicação 

    https://www.youtube.com/watch?v=MfeC_WdDh14

  • Gabarito D .

    PS- colocaram uma frase do Jean Willys foi ?

    .putz ... hahahahhaha

  • eu acertei, mas não entendi a do rock'n rio está pronto para decolar shauhsuahsu

  • A intertextualidade implica a reprodução integral ou parcial de textos já existentes. Analisando as alternativas, temos que:

     

    Letra A -  Mais vale um pássaro voando que dois na mão.

     

    Errada: Trata-se da reprodução parcial do ditado popular: "Mais vale um pássaro na mão que dois voando.". 

     

    Letra B - Brasil? Fraude explica.

     

    Errada: Trata-se de uma pilhéria relacionada à frase de conhecimento geral "Freud explica". 

     

    Letra C - Rock in Rio está pronto para decolar.

     

    Errada: A expressão "pronto para decolar", empregada na aviação, possui vários registros em outros textos, com sentido figurado. Muito utilizado no sentido de que algo já se encontra preparado para ter início. 

     

    Letra D - Presidente diz que facínoras roubam a verdade.

     

    Certa: Trata-se de expor apenas um pensamento do Presidente. 

     

    Letra E - Nossa rua tem palmeiras, mas sabiá não canta...

     

    Errada: Trata-se de reprodução parcial do poema "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias: "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá". 

     

    Assim sendo, A RESPOSTA É A LETRA D.

  • FACÍNORA - Diz-se de ou indivíduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada.

  • "Só sei que nas questões da FGV nada sei."

    Gab.D

  • GAB. D

    Só eu associei a assertiva do Rock in Rio à equipe Rocket de Pokemón? kkkkkkk

    Preparem-se para encrenca!

    encrenca em dobro!

    Para proteger o mundo da devastação!

    para unir as pessoas de nossa nação!

    Pra denunciar os males da verdade e do amor!

    Pra estender nosso poder as estrelas!

    Jessie James.

    Equipe rocket decolando na velocidade da Luz!

    Renda-se Agora

    Ou prepare-se Para Lutar!

    Miau é isso ai!

    Foi uma associação mal feita, mas deu pra acertar. rsrs


ID
2657413
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo de Machado de Assis que exemplifica o processo de paródia é:

Alternativas
Comentários
  • O comentario de bem aventurado faz uma relação com o sermão de Jesus Cristo das bem aventuraças.
  • gaabrito  b

     

    b) “Bem-aventurados os que não descem, porque deles é o primeiro beijo das moças”. 

     

    De acordo com a bíblia é " Bem-aventurada aquela que acreditou, pois vai acontecer o que Jesus prometeu"  

     

    Amém! Vai acontecer sim!

     

    Jesus Cristo é o Meu senhor!

  • Está parodiando um texto da Bíblia de Mateus 5:10: Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
     

  • Paródia= qualquer obra, música, filme, poema etc., que possa ser modificado mantendo-se caraterísticas do conteúdo original, porém alterando-se o sentido.

    Na questão, o autor parodiou a Bíblia, como foi mencionado pelos colegas.

  • Paródia = Imitação humorística de uma obra literária. Imitação, reprodução burlesca de qualquer coisa. Popular. brincadeira.

  • Pra saber essa questão era necessário ler a bíblia e saber machado de assis. Só o que me faltava mesmo

  • Sério que ele parodiou uma passagem da bíblia? Sou obrigado a conhecer a BÍBLIA? Francamente.

  • Respondendo o Comentário do Gabriel: "Você não só deve conhecer a Bíblia; mais sim o Deus da Bíblia. Bons Estudos!!

  • Leandro, sua religião vc deixa na sua casa e na sua igreja, ok? O Gabriel afirmou que não é obrigado a conhecer passagem bíblica, e ele está certo. Gostaria de saber se você é obrigado a conhecer uma passagem do alcorão para responder a uma questão. Não? Mas deveria conhecer tanto o alcorão quanto o Deus que está lá. Entendeu agora o seu raciocínio pequeno?

  • Letra B

    Muitos versículos bíblicos iniciam com a expressão: Bem- aventurados... Logo, por eliminação essa é a alternativa.

  • Ninguém é obrigado a saber passagem bíblica, principalmente porque o Estado é laico e não tem motivos para um texto religioso ser parodiado nessa situação.

  • Por que vcs odeiam tanto a Bíblia e quem a cita. O fato é que , de qualquer forma, gostando ou não o examinador colocou , e para quem diz não ser obrigado,meu amigo, tomou um ZERO.

  • Jane Amorim, o fato de o Estado ser laico não significa que ele é ateu tanto é assim que no preâmbulo da Constituição há expressa citação de Deus.

  • Esse examinador gosta de fazer chacota com a Bíblia, são inúmeras as questões com esse teor.

  • O Estado é laico, mas não significa que não possa falar sobre religião. Apenas não tem UMA religião como a oficial. Ou seja, no Brasil, valoriza-se as múltiplas religiões e, também, o direito a ser agnóstico, a ser ateu (pois são diferentes). Além disso, a Bíblia é um livro sagrado para aquele que crê nele, assim como o Alcorão. O examinador apenas trouxe TRECHOS DO MACHADO. Não foi o examinador que fez as opções, apenas as colocou na s alternativas. E, como disse, a Bíblia é um livro sagrado para aquele que crê nela, mas o mundo está além de qualquer crença individual, assim como as questões de concurso. Uma vez que o funcionário público deverá estar preparado para lidar com o mundo, não só com sua percepção de mundo.

  • Que perguntinha de chernobyl né menine

  • A paródia em relação a essa frase da bíblia está em diversos lugares, até em música... "Bem aventurados sejam aqueles que amam essa desordem...' (Múmias - Renato Russo).

    Então se vc meu amigo que estuda não está disposto a conhecer os DIVERSOS TEXTOS clássicos, religiosos ou não (se vc é ateu, cristão, budista, espirita isso ñ faz diferença), ler mais e entender de intertextualidade aí lamento. Pq o negócio tá andando por aí nas questões... a sua bagagem como leitor e experiência de mundo tá contando pontos mais do que a gramática em si.

  • Pessoal que esta questionando o texto Bíblico, desculpem a franqueza, mas qual a diferença se fosse de uma revista, jornal ou livro qualquer, não é a fonte que está em questão, e sim o conhecimento, errou quem não conhece paródia, e se não procurar conhecer vai continuar errando, seja de onde for o texto que a banca cobre, paródia é paródia na Bíblia, no jornal, na revista e em qualquer outro texto.

  • Deus do céu, cada coisa que o cara tem que passar para assumir um cargo, Jesus.

    Acho que vou virar Digital influence, viu.

  • paródia -> replicação de um texto com humor, sarcasmo ou crítica

  • Irmãos, a FGV está semeando a discórdia.

    Vamos parar de brigar. O inimigo é ela.

  • Aos comentários contrários criticando o uso da bíblia:

    A bíblia é um livro MUNDIALEMENTE conhecido, ou seja, seria semelhantemente ao examinador parodiar uma frase de um livro da JK Rowling ou do Stephen King.

    Citar a bíblia não tem NADA HAVER com citar religião

    FGV cobra muito em suas prova conhecimento de mundo

    GAB LETRA B


ID
2657416
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as frases abaixo, retiradas de um documento oficial, aquela que está formulada dentro da língua padrão é:

Alternativas
Comentários
  • Reaver ---- > Reouve: tomar para si novamente ( pretérito Perfeito do indicativo)

  • a) Incorreto. A abreviação de “Vossa Excelência” na questão é inexistente. Correção: “V.Ex.ª”;

     

    b) Correto;

     

    c) Incorreto. A flexão do verbo “intervir” está incorreta. Correção: “intervieram”;

     

    d) Incorreto. A flexão do verbo “deter” está incorreta. Correção: “deteve”;

     

    e) Incorreto. A flexão do verbo “ver” está incorreta. Correção: “virmos”.

     

    Letra B

  • Gabarito: "B"

     

     a) V. Excia. deveis estar presente ao evento;

    Errado. A abreviação de Vossa Excelência é V. Exª

     

     b) O Estado reouve os bens roubados;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Está dentro do padrão das normas cultas.

     

     c) As autoridades interviram na discussão;

    Errado. As autoriades intervieram na discussão.

     

     d) A polícia deteu os meliantes;

    Errado. A polícia devete os meliantes.

     

     e) Quando a vermos de novo, será diferente.

    Errado. Quando a virmos de novo, será diferente.

     

  • Só acrescentando mais uma coisinha ao erro da letra "a". ...

    Estamos tratando de um pronome de tratamento - Vossa Excelência. Então, pela concordância, não é a segunda pessoa do plural, mas a terceira pessoa do singular. Logo: "V. Exa. deve estar presente ao evento". 

    Gabarito: letra "b"

     

  • Atenção!

    O verbo reaver é um verbo irregular e defectivo, não sendo conjugado em todos os tempos e pessoas. Vejamos:

    No presente do indicativo é conjugado apenas no nós e no vós -> nós reavemos - vós reaveis.

    No imperativo afirmativo é conjugado apenas no vós -> reavei vós.

    Não é conjugado nem no presente do subjuntivo nem no imperativo negativo.

    Nos demais segue o padrão do verbo HAVER.

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • GABARITO B

    Pessoal, o erro principal da letra A não é a abreviação de Vossa Excelência, e sim o verbo.

    Para pronomes de tratamento, apesar de estarem na segunda pessoa, usaremos SEMPRE a concordância na 3ª pessoa.

    Vossa Excelência DEVE estar presente ao evento.

    bons estudos

  • Concordância da letra A está errada!

    Pronomes de tratamento concordam em 3 Pessoa.

    Gabarito B

  • InterVIRAM não existe.


ID
2657419
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Entre as cinco formas de escritura de uma mesma frase, aquela que mostra as qualidades básicas da redação oficial de clareza, coesão, concisão, correção, formalidade e impessoalidade, é:

Alternativas
Comentários
  • O verbo tratar:

     

    Com o sentido de ser, dizer respeito ou consistir em alguma coisa, a forma correta é trata-se.

    Quando há uma indeterminação do sujeito, o correto é que o verbo seja conjugado na 3.ª pessoa do singular, independentemente de o objeto indireto estar no singular ou no plural:

     

    Ex:

    Trata-se de assuntos constrangedores.

    Trata-se de confusões de pessoas desocupadas.

    Não se trata de esconder a verdade. Trata-se de questões pessoais.

     

    Quando usar trata-se:

     

    Na construção trata-se de, o verbo tratar atua como verbo transitivo indireto, com regência da preposição de, e a partícula se atua como um índice de indeterminação do sujeito.

    Uma vez que a concordância verbal é feita com base no sujeito, é indiferente que o complemento indireto venha no singular ou no plural. Havendo um sujeito indeterminado, a concordância verbal é sempre feita com a 3.ª pessoa do singular.

     

    Exemplos com trata-se

     

    Trata-se de pedidos internacionais de ajuda.

    Precisa-se de trabalhadores responsáveis.

    Necessita-se de especialistas no assunto.

     

    Quando usar tratam-se:

     

    Com outros sentidos, o verbo tratar admite conjugação no plural, concordando com o sujeito das orações.

     

    Exemplos com tratam-se:

     

    Meus pais se tratam bem: vão agora de férias pela Europa.

    Estas doenças não se tratam com antibióticos.

    Tratam-se com formalidade, embora se conheçam há muitos anos.

    Tratam-se sempre muito bem na presença das autoridades.

     

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/trata-se-ou-tratam-se/

  • Que questão sem sentindo

  • A questão exige do candidato apenas a noção de que, em comunicações oficiais, usa-se a norma culta. Logo, para eliminar as alternativas a, c e d, basta observar que o verbo deveria concordar com o sujeito paciente em razão do -se particula apassivadora. Quanto a assertiva e, o erro está em levar a flexão de número do verbo tratar, uma vez que o -se funciona como índice de indeterminação do sujeito, o qual impõe ao verbo a forma da terceira pessoa do singular. 

     

    Apenas com essas informações já é possível responder a questão. 

  • FUNÇÕES DO ‘SE’

    1. ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

    2. PARTÍCULA APASSIVADORA

    3. PRONOME REFLEXIVO

    4. PARTE INTEGRANTE DO VERBO

    5. CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    6. CONJUNÇÃO CONDICIONAL

    7. PARTÍCULA EXPLETIVA

    O “se” como partícula apassivadora A voz é passiva sintética.

    • Verbo: VTD ou VTDI.

    • Frase: Admite transposição para a voz passiva analítica.

    • Concordância verbal: O verbo concorda com o sujeito.

    Desfizeram-se os nós da corrupção?

    VTD             PA      Sujeito

    Desfizeram os nós: voz ativa.

                          OD

    Dão/-se/ aulas de dança /a moradores da comunidade.

    VTDI /PA/       Sujeito                OI

    O “se” como índice de indeterminação do sujeito O sujeito é indeterminado.

  • GAB B 

    B) é um PIS os demais são PA logo concorda com sujeito e ficam no plural.

     

    Fé em Deus, espere nele.

  • PIS X PA

  • Phoebe

    Pronome Indeterminador do Sujeito (PIS) e Pronome Apassivador (PA). 

    O Verbo e a Palavra "SE"

    Dentre as diversas funções  exercidas pelo "se", há duas de particular interesse para a concordância verbal:

    a) quando é índice de indeterminação do sujeito; 
    b) quando é partícula apassivadora.

    Quando índice de indeterminação do sujeito, o "se" acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular.

    Exemplos:

    Precisa-se de governantes interessados em civilizar o país.
    Confia-se em teses absurdas.
    Era-se mais feliz no passado.

    Quando  pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) etransitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.

    Exemplos:

    Construiu-se um posto de saúde.
    Construíram-se novos postos de saúde.
    Não se pouparam esforços para despoluir o rio.
    Não se devem poupar esforços para despoluir o rio.

    Fonte:  https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint55.php

  • A fim de facilitar a resolução de questões assim, mude o discurso da frase para verificar a concordância verbal, por exemplo:


    Precisou- se de vários dias para a investigação.

    >>> foi preciso vários dias para a investigação. Correto, a frase se matem no singular.


    Verificou-se os documentos em poucos dias.

    >>> Os documentos foram verificados em poucos dias.>>> Correto seria: verificaram-se

    Ou seja, essa frase está incorreta na concordância, assim como as demais.


    Construiu-se os predios sem verificação legal. >>> Correto seria: Construíram-se

    >>> Os prédios foram construídos sem verificação legal


    Vejam aulas de função de “se”.

  • peçam comentários do professor por favor. gostaria de ver os erros das alternativas.

  • Alguém poderia explicar porque a letra E está errada?

  • Gabarito: B

    Trata-se de voz passiva sintética.

     a) Descobriu-se os culpados dos roubos cometidos;

    Comentário: quem descobre, descobre algo; verbo descobrir é transitivo direto, portanto o verbo deve concordar com o sujeito paciente "os culpados..."

    Ficaria: Descobriram-se os culpados dos roubos cometidos. 

     b) Precisou-se de vários dias para a investigação; (gabarito)

    Cometário: quem precisa, precisa de algo; verbo precisar é transitivo indireto, portanto o verbo permanece na 3ª pessoa do singular, pois o sujeito é indeterminado.

     c) Verificou-se os documentos em poucos dias;

    Comentário: quem verifica, verifica algo; verbo verificar é transitivo direto, portanto o verbo deve concordar com o sujeito paciente "os documentos"

    Ficaria: Verificaram-se os documentos em poucos dias. 

     d) Construiu-se os prédios sem autorização legal;

    Comentário: quem constrói, constrói algo; verbo construir é transitivo direto, portanto o verbo deve concordar com o sujeito paciente "os prédios"

    Ficaria: Construíram-se os prédios sem autorização legal. 

     e) Trataram-se de várias questões no processo.

    Cometário: o verbo tratar-se, que é pronominal (já vem acompanhado do "se"), é transitivo indireto, portanto o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular, pois o sujeito é indeterminado.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

     

  • A letra B pode estar certa do ponto de vista gramatical, porém não está correta do ponto de vista de Clareza.

  • Questão Desatualizada

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf [Pag 27]

    5 O padrão ofício

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.

    Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.

    A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses. A seguir, será apresentada a estrutura do padrão ofício, de acordo com a ordem com que cada elemento aparece no documento oficial.  

  • Letra b.

    As letras a, c e d estão inadequadas em termos de padrão formal: todas contêm desvios de concordância na passiva sintética.

    A letra e está incorreta porque a forma verbal deve estar em terceira pessoa do singular.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • Para responder esta questão, o candidato precisa ter conhecimento referente aos atributos da redação oficial, principalmente quanto ao uso da norma culta padrão da língua portuguesa.

    a) O erro presente nesta frase ocorre devido à concordância do verbo "descobriu", que é transitivo direto. Sendo o -SE uma partícula apassivadora, tal verbo deve concordar com o sujeito paciente (culpados). Assim, a escrita correta da frase é: Descobriram-se os culpados dos roubos cometidos.
    b) Esta frase está de acordo com a norma culta, pois se ela for passada para a voz passiva analítica (Foi preciso vários dias para a investigação), verificamos que o verbo se mantém no singular. Além disso, ela é clara, coesa, concisa, formal e impessoal e, portanto, é a alternativa correta.
    c) Nesta alternativa, assim como na letra A, o verbo "verificar" é transitivo direto, portanto, deve concordar com o sujeito paciente "os documentos". Dessa forma, a escrita correta é: Verificaram-se os documentos em poucos dias.
    d) A regra para analisar a frase desta alternativa é a mesma das letras A e C. Sendo o verbo "construir" transitivo direto, deve concordar com o sujeito paciente "os prédios". Assim, a escrita correta é: Construíram-se os prédios sem autorização legal.
    e) De acordo com a gramática normativa, sendo o verbo "tratar" transitivo indireto, deve ser flexionado na 3.ª pessoa do singular, independentemente do objeto indireto estar no singular ou no plural, pois o sujeito é indeterminado. Então, a construção correta é: Trata-se de várias questões no processo.

    Gabarito: Letra B
  • ✅Letra B

    Em relação ao erros gramaticais...

    A) Se tem partícula apassivadora, o verbo DEVE concordar com o sujeito.

    C) Temos um caso de partícula apassivadora. Verbo DEVE concordar com o sujeito.

    D) Temos uma partícula apassivadora e sujeito no plural. Nesse caso, o verbo DEVE ficar no PLURAL.

    E) Temos o SE como índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, o verbo DEVE ficar no SINGULAR.

    Erros? Só avisar!!!


ID
2657422
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período “O Governo optou por transformar o Carnaval em um evento privado”, a oração reduzida sublinhada pode ser reescrita em forma de oração desenvolvida adequada ao sentido global do texto, do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Se usa o "que" em orações reduzidas? n entendi essa.

     

    Gabarito ta errado.

  • O erro deve ser na preposição.

    Opta por algo e não PARA algo!

  • O verbo optar exige a preposição "por". Com relação à oração desenvolvida, na sua conversão se adiciona a conjunção integrante "que". Só não entendi o tempo verbal. Alguém?

  • FGV o enigma!!! essa prova deve ter sido o INFERNO.

  • GENTE, nao entendi o "por" em vez de "para" alguem pode me ajudar?

     a)Por que transformasse o Carnaval em evento privado;

     b)Pela transformação do Carnaval em um evento privado;

     c)Para que se transformasse o Carnaval em evento privado;

     d)Por transformarem o Carnaval em evento privado;

     e)Por que transforme o Carnaval em evento privado.

    na questao A e C , NAO ENTENDI

  • Quem opta, opta POR algo. Sabendo que temos que ter o tempo subjuntivo em orações desenvolvidas (que transformasse - no pretérito pelo fato de a opção já tersido feita), a única alternativa que apresenta essa estrutura é a letra A:

     

    "O Governo optou por que transformasse o carnaval em evento privado."

  • Optou pretérito perfeito //  quem opta, opta POR
    a) preposição Por + forma verbal no passado (pretérito do subjuntivo)
    b) não é oração, não tem verbo
    c) o verbo exige a preposição POR
    d) transformarem sem conjunção NÃO É FORMA DESENVOLVIDA 
    e) transforme presente

  •  a) está correta pelo fato de nas conjuncões adverbiais finais ter "o por que (= para que)"

  • Gaba da banca: A



  • Rodrigo Ribeiro, quando o verbo da oração principal estiver no pretérito perfeito do indicativo, o verbo da oração desenvolvida deverá ficar no pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • O jeito, no desespero na prova de língua portuguesa, vai ser chutar todas em uma alternativa kkkkkkkkkkk

  • O que há de errado na C é o PARA (POR + A). Não existe artigo antes de conjunção integrante, Por isso a alternativa correta é a A. Com relação a B, nem temos uma oração; na D e na E, os verbos estão no modo INDICATIVO. Em subordinadas, o verbo Vem necessariamente no modo SUBJUNTIVO.

  • mano isso não ta certo

  • A oração desenvolvida ocorre com conjunção (se subordinada adverbial ou substantiva) ou pronome relativo (se subordinada adjetiva) e verbos que não estejam flexionados no infinitivo, gerúndio ou particípio. Analisando as alternativas, temos que:

     

    Letra A - Por que transformasse o Carnaval em evento privado;

     

    Certa: A preposição "por" é exigida pela regência do verbo "optar"; há a inserção da conjunção integrante "que", porquanto se trata de oração substantiva; e o verbo passou para o pretérito imperfeito do subjuntivo, uma vez que a ideia já era de passado, em face de a forma verbal "optou" estar flexionada no pretérito perfeito do indicativo. 

     

    Letra B - Pela transformação do Carnaval em um evento privado;

     

    Errada: A oração reduzida não foi substituída por uma desenvolvida, mas sim por uma forma nominal. Na construção proposta, não há verbo, mas sim o nome "transformação". 

     

    Letra C -  Para que se transformasse o Carnaval em evento privado;

     

    Errada: A substituição da preposição "por" pela preposição "para" acaba por gerar desrespeito à regência do verbo "optar". 

     

    Letra D - Por transformarem o Carnaval em evento privado;

     

    ErradaA oração continua reduzida. Não foi inserida a conjunção, e a forma verbal "transformarem" está flexionada no infinitivo pessoal. 

     

    Letra E -  Por que transforme o Carnaval em evento privado.

     

    Errada: O emprego da forma verbal "transforme" no presente do subjuntivo não é harmônico com a ideia de passado já imposta pela forma verbal "optou", flexionada no pretérito perfeito do indicativo. Logo, como a sequência lógica é manter a ideia de passado, a forma verbal deveria flexionar-se no pretérito imperfeito do subjuntivo: transformasse. 

     

    Assim sendo, A RESPOSTA É A LETRA A.

  • Fiquei até zonza kkk

  • Provinha vinda do Hades..

    A única válvula para considerar a letra A) é partir do pressuposto que optar está no sentido de decidir sendo VTI OU mesmo Intransitivo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • vixi...mas tbm quando vi que era uma área de letras, já imaginei que seria uma resposta surreal kkkkkkkkk

  • Em 14/10/19 às 18:23, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 27/09/19 às 00:29, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • Alguma alma boa me diz por que a letra A não exige a partícula SE

    "...optou por que SE transformasse..."

  • Cuidado com a correlação verbal

    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: OPTOU por que TRANSFORMASSE

  • Para desenvolver uma oração reduzida devemos utilizar uma conjunção ou pronome relativo e um verbo que não esteja flexionado no infinitivo, gerúndio ou particípio. Além disso, o verbo deve ser conjugado no tempo mais próximo do verbo principal (correlação verbal). No exemplo colocado pela banca, o verbo principal está conjugado no pretérito perfeito (optou). Dessa forma, o verbo da oração desenvolvida deve ser conjugado no pretérito para ter essa correlação.

    Vejamos as alternativas:

    a) Por que transformasse o Carnaval em evento privado

    Correta. A regência do verbo optar pede a preposição por - quem opta, opta POR algo. Dessa forma, o uso da preposição está correto. Além disso, há a adição da conjunção integrante que e o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo (transformasse). Sendo assim, a correlação verbal também está adequada.

    b) Pela transformação do Carnaval em um evento privado

    Incorreta. Não se trata de uma oração desenvolvida, pois não há verbo. Transformação é um nome.

    c) Para que se transformasse o Carnaval em evento privado

    Incorreta. A regência do verbo optar pede a preposição por e não a preposição para. Dessa forma, essa alternativa não pode ser o gabarito por romper com a regência correta do verbo.

    d) Por transformarem o Carnaval em evento privado 

    Incorreta. Não há o uso de conjunção ou pronome relativo. Sendo assim, não pode ser uma oração desenvolvida.

    e) Por que transforme o Carnaval em evento privado

    Incorreta. Transforme está no presente do subjuntivo. Portanto, não há correlação verbal com o verbo optou, pois ele está no pretérito.

    Gabarito do professor: A
  • A - CORRETA.

    Tanto a preposição POR quanto o verbo TRANSFORMASSE foram empregados corretamente. 

    B - ERRADA.

    Pegadinha de péssimo gosto. Realmente essa frase tem coerência com o texto, MAS...

    A questão exigiu uma ORAÇÃO DESENVOLVIDA e a frase trouxe um OBJETO INDIRETO.

    C - ERRADA.

    Há um erro de regência em relação ao verbo OPTAR, que exige a preposição "POR" e não "PARA".

    Além disso, existe uma certa mudança de sentido, pois houve a transposição para a VOZ PASSIVA SINTÉTICA.

    D - ERRADO.

    Há dois erros:

    1 - Não houve o desenvolvimento da oração. Ou seja, ainda há oração reduzida de infinitivo.

    2 - Houve mudança de sentido, já que agora o sujeito passa a ser INDETERMINADO

    E - ERRADA.

    Há erro na conjugação do tempo verbal.

    "O Governo optou por que transformasse o Carnaval".

  • AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Correlação verbal se dá por pretérito perfeito na oração principal e , na subordinada; pretérito imperfeito do subjuntivo ( a famosa concordância dos pretéritos )

    Note que a regência do verbo Optar é POR e não PARA .

    LETRA A

    APMBB

    Obs: Não fica eufônico, mas a verdade é que somos nós quem pronunciamos errado kkkk

  • Explicação de português banca FGV, é melhor vc não lê comentários, caso contrário vc chora, viu !

  • Para desenvolver uma oração reduzida devemos utilizar uma conjunção ou pronome relativo e um verbo que não esteja flexionado no infinitivo, gerúndio ou particípio. Além disso, o verbo deve ser conjugado no tempo mais próximo do verbo principal (correlação verbal). No exemplo colocado pela banca, o verbo principal está conjugado no pretérito perfeito (optou). Dessa forma, o verbo da oração desenvolvida deve ser conjugado no pretérito para ter essa correlação.

    Vejamos as alternativas:

    a) Por que transformasse o Carnaval em evento privado

    Correta. A regência do verbo optar pede a preposição por - quem opta, opta POR algo. Dessa forma, o uso da preposição está correto. Além disso, há a adição da conjunção integrante que e o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo (transformasse). Sendo assim, a correlação verbal também está adequada.

    b) Pela transformação do Carnaval em um evento privado

    Incorreta. Não se trata de uma oração desenvolvida, pois não há verbo. Transformação é um nome.

    c) Para que se transformasse o Carnaval em evento privado

    Incorreta. A regência do verbo optar pede a preposição por e não a preposição para. Dessa forma, essa alternativa não pode ser o gabarito por romper com a regência correta do verbo.

    d) Por transformarem o Carnaval em evento privado 

    Incorreta. Não há o uso de conjunção ou pronome relativo. Sendo assim, não pode ser uma oração desenvolvida.

    e) Por que transforme o Carnaval em evento privado

    Incorreta. Transforme está no presente do subjuntivo. Portanto, não há correlação verbal com o verbo optou, pois ele está no pretérito.

    Gabarito do professor: A

    QC

  • Gabarito LETRA A.

    O Governo optou (V.T.I) por transformar o Carnaval em um evento privado (Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta Reduzida de Infinitivo)

    Desenvolvendo a oração, temos que atentar sempre para:

    -> acrescentar a conjunção, conjunção integrante (que) ou pronome relativo;

    -> conjugar o verbo: Presente, passado ou futuro.

    Obs.: Atente à CORRELAÇÃO SEMÂNTICA.

    "O Governo optou por que transformasse o carnavel em um evento privado..."

  • Esses caras da fgv trabalham tomando whisky com cachaça, black white e montilla

    • O verbo TRANSFORMAR não seria pronominal? por isso precisaria do pronome SE
    • se eu transformasse
    • se tu transformasses
    • se ele transformasse
    • se nós transformássemos
    • se vós transformásseis
    • se eles transformassem
  • Optou pretérito perfeito // quem opta, opta POR

    a) preposição Por + forma verbal no passado (pretérito do subjuntivo)

    b) não é oração, não tem verbo

    c) o verbo exige a preposição POR

    d) transformarem sem conjunção NÃO É FORMA DESENVOLVIDA 

    e) transforme presente

  • PARA DESENVOLVER UMA ORAÇÃO REDUZIDA DEVE-SE USAR UMA CONJUNÇÃO OU PRONOME MAIS UM VERBO QUE NÃO ESTEJA FLEXIONADO EM GERÚNDIO, PARTICÍPIO OU INFINITIVO


ID
2657425
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Sobre o “memorando”, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    "O memorando é um tipo de comunicação interna veiculada entre as unidades administrativas de órgãos públicos e empresas."

     

    Disponível em < https://brasilescola.uol.com.br/redacao/memorando.htm>

     

     

     

  • MEMOrando

    MESMO órgão.

  • Mesmo órgão?
    Faz Mesmo  um Mesmorando
     

  • GABARITO A


    MEMORANDO é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.


     Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

     Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. 


    bons estudos

  • O que mais cai:

    ● Aviso: expedido exclusivamente por ministros de estado para autoridades de mesma hierarquia

    ● Ofício: expedido pelas demais autoridades para a própria administração ou para particulares

    ● Memorando: comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão (MEMOrando = MEMO órgão)

    Instagram para concursos: @alicelannes

    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

  • Entendo que essa questão encontra-se desatualizada, na nova edição ficou abolida aquela distinção (aviso, ofício e memorando) e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    Ítem 5, da página 27 do manual de redação da presidência da república.

  • memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três

    hipóteses.

  • Letra A.

    Segundo o MRPR, o memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão. Por isso, a letra a está adequada.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre


ID
2657428
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo em que o termo sublinhado mostra valor dêitico é:

Alternativas
Comentários
  • Os dêiticos também são definidos como os elementos linguísticos que indicam o lugar ou o tempo em que determinado enunciado é produzido, além de indicar os participantes de uma situação enunciativa. Na língua portuguesa, os dêiticos incluem os pronomes como “eu”, “lhe”, “isto”; os advérbios de lugar, que são marcadores de tempo, tais como “agora”, “hoje, “amanhã”; os artigos como “o”, “as”; as terminações verbais e outras categorias.

     

    É preciso ressaltar que os dêiticos não têm um valor referencial próprio, remetendo para a situação em que o texto é produzido. Os dêiticos também fazem referência a elementos extralinguísticos, intrínsecos ao contexto discursivo.

     

     

    Exemplo de dêiticos

    Para elucidar o conceito de dêixis, vejamos um exemplo. Na sentença “Eu quero que você esteja aqui hoje”, o indivíduo representado pela palavra “eu”, o local representado por “aqui”, e o dia representado por “hoje” são exemplos de dêixis. Observe que o termo “hoje” perde o sentido, caso não se tenha a referência da data em que o recado foi enviado. O pronome “eu” também deve estar explícito no contexto, pois somente assim saberemos a quem se refere.

     

    Fonte: www.estudopratico.com.br

  • Gabarito: A

     

    Dêiticos se referem ao contexto extralinguístico. Por exemplo:

    "Sou eu quem manda!"

    Faz referência a algo que não está no contexto linguístico, mas extralinguístico. Trata-se, portanto, de um dêitico.

     

    Diferentemente das outras alternativas:

     

    b) Eu encontrei a moça. Mas não a vi mais depois disso.

     

    c) Essa é a pessoa que eu condenei à prisão.

     

    d) Como você está?

     

    e) Eis o colégio onde ela trabalha.

     

     

     

  • Não entendi nada. Incrível que se tenta justificar o injustificável. A resposta poderia ser qualquer alternativa, aí seriam criados motivos para cada uma delas poder ser a correta.

  • Não entendi nada. Incrível que se tenta justificar o injustificável. A resposta poderia ser qualquer alternativa, aí seriam criados motivos para cada uma delas poder ser a correta.

  • Obs.: função dêitica (exofórica ou díctica): conceitos que tratam do uso de vocábulos que se referem a elementos extratextuais ou extradiscursivos, ou seja, a elementos fora do texto, numa perspectiva espacial ou temporal. Ex.: advérbios aqui/cá, aí, ali, lá, acolá ("ele está aqui...)"; pronomes este (a/s), isto, esse (a/s), isso, aquele (a/s), referindo-se à posição de quem fala e de quem se fala ("Este livro é meu"). Além dos pronomes pessoais (eu, tu, ele...) sem referência a outro elemento do texto (ex.: item A.).

    Assim, seguem os comentários:

    A)  Sou eu quem manda!

    Correta. Eu: pronome pessoal exercendo função dêitica (exofórica), ou seja, faz referência a algo fora do discurso (frase), não há referência à qualquer outro elemento da frase.

    B)  Eu encontrei a moça. Mas não a vi mais depois disso.

    Errada. A: pronome pessoal oblíquo átono com função endofórica anafórica – refere-se à moça citada na oração antecedente.

    C) Essa é a pessoa que eu condenei à prisão.

    Errada. Que: pronome relativo exercendo função endofórica anafórica – refere-se à “pessoa”.

    D) Como você está?

    Errada. Como: advérbio interrogativo de modo, não exerce função discursiva.

    E) Eis o colégio onde ela trabalha.

    Errada. Onde: pronome relativo exercendo função endofórica anafórica – refere-se a “colégio”.

  • Dêiticos são elementos de coesão textual com função exofórica, ou seja, elementos que se referem a algo que não está no texto, mas fora dele (EXO = FORA) e cuja significação decorre da situação de produção do texto.

    Assim, o "eu" é um elemento dêitico, pois ele se refere a uma pessoa que não foi mencionada em lugar nenhum antes na frase, que está fora do texto.

    Facilitando o entendimento:

    ANÁFORA: referente dentro do texto expresso anteriormente

    CATÁFORA: referente dentro do texto expresso posteriormente.

    DÊITICOS: referente fora do texto, que pode ser temporal, espacial ou textual.


ID
2657431
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O pensamento abaixo que mostra incoerência é:

Alternativas
Comentários
  • a) como perder algo que você ainda não tem?
    b) como se nasce morto?

    alguém explica, não compreendi.. marquei d 

    Obrigada, Paulo! Agora entendi :) 

  • amiga Jaqueline, as alternativas A e D são metáforas. O autor quis dizer, na letra A, que aquelas pessoas que têm muitos objetivos ao mesmo tempo, acabam por não conseguir lograr nenhum deles, por N motivos (o que é verdade). Já a alternativa D, passa a ideia de que o autor da frase nasceu exausto, demasiadamente cansado, e não propriamente "morto". Já na alternativa E, é impossível haver qualquer tipo de coerência em um pensamento desse tipo, já que para ser Cristão, pressupõe-se que você crê em Deus. Aqui não há nenhuma linguagem metafórica ou conotativa. Ele literalmente "quis dizer o que disse".

  • Discordo do Gabarito (letra E)

     

    cristão - adjetivo substantivo masculino

    "diz-se de ou aquele que professa ou frequenta igreja de uma das modalidades do cristianismo."

    Ou ainda, Cristão significa “seguidor de Cristo”. Um cristão é uma pessoa que ama Jesus, aceitou-o como seu salvador e obedece a seus mandamentos.

     

    Ou seja, para ser incoerente, deveria não acreditar em Jesus Cristo. 

     

    Ao meu ver, mesmo sendo improvável, pode existir uma pessoa que vai a igreja, acredita em Jesus, se considera cristã, mas dúvida da existência de Deus (tem uma linha agnóstica, por exemplo, que diz que  "o Criador está morto"), ou  pode acha que Deus é tudo, natureza, cada átomo, não algo único. Ou pode acreditar em vários Deuses ou ainda numa Deusa (feminino).

    Foram só exemplos acima de que uma pessoa pode se dizer cristã, mas q não acredita em Deus. É improvável, mas não incoerente.

     

     

    A letra A ou a letra D apesar de causar dúvidas, também não são incoerentes

     

    Quem tudo quer, tudo perde - não significa que perdeu aquilo que não tem e sim o que já tem. 

           Exemplo: Eu tenho uma mulher, mas quero todas as mulheres do mundo, logo ficarei sem nenhuma (perco aquela q eu tinha).

     

    Nasci morto de cansaço - nascer pode significar: começar a ter vida / ou simplesmente "vir ao mundo".

    Além do uso da metáfora (não é morte realmente), é possivel alguém nascer morto se usar o segundo sentido da palavra. 

     

    É apenas minha opinião, quem sou eu para discutir com a FGV. 

    Bons Estudos!!!

  • Lucian Bittencourt, concordo com você! O fato de crer em Deus não quer dizer que se crê em Jesus Cristo. Algumas religiões os colocam na mesma pessoa. Outras, não. E há quem não acredite em Cristo, mas acredite em Deus como criador do Universo.

     

  • Dizer que nasceu muito cansado, é coerente.

  • acho coerencia é diferente de ser paradoxal , algumas alternativas são paradoxas

  • Eu entendi que "a alternativa D, passa a ideia de que o autor da frase nasceu exausto, demasiadamente cansado, e não propriamente "morto"", como foi dito por Paulo Victor Silva, mas interpretei também da seguinte forma: como pode alguém que acabou de nascer estar exausto?. É incoerente, não tem lógica.

  • A maioria das questões da fgv do qconcursos estão sem comentários, está na hora de tomarem providências!

  • É impressionante como as pessoas tentam arrumar justificativas pra suas próprias falhas.

    A FGV é realmente uma banca que cobra muito em suas provas. Mas não quer dizer que elabora mal suas questões.

    Pessoal, vamos assumir mais a responsabilidade sobre nosso estudo e aprender com os erros.

  • examinador da fgv, ele só quer saber se faz sentido pra ele. se sim, é o gab, não tem regra certa nela

  • A coerência está ligada ao processo de compreensão e interpretação do texto, não necessariamente à manutenção dos sentidos originais.


ID
2657437
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os brasileiros necessitam urgentemente de mais estudo, pois basta ver os resultados de seus votos para que notemos suas carências de informação.


O texto acima exemplifica um texto argumentativo; o argumento utilizado nesse texto é do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Ah, fala sério, né? Qual a evidência que o texto trouxe? O narrador acha que o brasileiro vota mal. Mas não trouxe nenhum dado comprobatório. Vai ter gente que acha que vota bem, e aí? Se eu disse que o João da Esquina é umagrande jogador de futebol, onde estarão as evidências da narrativa? Ele fez muitos gols, ele é procuado por grandes times? 

    questão ridícula!

  • Boa Renato, rídicula como a FGV!!!

    Mas é o que temos pra hj, bons estudos kkkk

  • Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.


    https://maringapost.com.br/ahduvido/30-falacias-mais-comum-utilizadas-em-debates-e-discussoes/

  • Questão lixosa como de costume.  "Os brasileiros necessitam urgentemente de mais estudo, pois basta ver os resultados de seus votos para que notemos suas carências de informação". O texto acima exemplifica um texto argumentativo; o argumento utilizado nesse texto é do tipo:

    a) baseado no senso comum; (O autor tem uma opinão formada baseada num fato ocorrido (resultado dos votos), não por achismo alheio).

    b) apoiado em citações; (A única citação é do próprio citante)

    c) suportado por evidências; (A evidência no argumento é o resultado dos votos. A votação já ocorreu, embora o resultado não tenha agradado o citante).

    d) definido por raciocínio lógico; (Se um fato ocorreu (resultado dos votos), não precisa de lógica).

    e) fundamentado em falácias. (O autor não está mentindo. As votações ocorreram).

  • Fiquei em dúvida da letra C e D. No meu entendimento, a letra D também estaria certa, pois o autor usou uma lógica:

    "o resultado dos votos dos brasileiros é a lógica para que eles necessitem de mais estudo."

    Bem foi o meu raciocínio. Por favor se alguém puder explicar o erro da letra D, agradeço!

    Foco, Força e Fé em Deus!

  • GABARITO: C

    Na maioria das questões como essa, as pessoas erram e ainda reclamam da banca porque respondem baseadas na própria opinião a respeito do texto que leram.

    • "Os brasileiros necessitam urgentemente de mais estudo, pois basta ver os resultados de seus votos para que notemos suas carências de informação."

    Os resultados de seus votos evidenciam (não deixam margem de dúvida) que os brasileiros carecem de informação, na opinião do autor. Não importa a minha opinião, é isso que está escrito.

  • Tentando entender a FGV. Desconfio que o problema está entre significado e significante. O que a gente vê é significado. O que a FGV quer é significante. A questão é signo. Entendeu?

    Rs. No exemplo acima, significado é a interpretação mais realista de que não dá para chegar a essa conclusão, pois o brasileiro pode ter votado de maneira consciente por mais absurdo que tenha sido o resultado da eleição. Absurdo pra quem está interpretando.

    Significante é o que a FGV enxerga. Na frase tem 'basta ver', ou seja, a partir daí o argumento está com base em evidências.

    Será que faz sentido isso?

  • (...) pois basta ver

    Gabarito: C

  • BUR+RO = JUMENTO

    SA+PA = CURURU

    impressionante como eu não entendo nada da FGV. suas conclusões é totalmente diferente do obvio, DEUS do céu.

  • Gabarito C

    Segue abaixo explicação da questão em vídeo.

    O link já vai direto na questão.

    https://youtu.be/YilhLhSa_f4?t=3721

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Adriana Figueiredo


ID
2657440
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as frases abaixo, aquela que exemplifica uma simplificação exagerada é:

Alternativas
Comentários
  • simplificação = "se todos os brasileiros tivessem educação"     exagero = "tudo seria muito diferente"

    Mesmo que os brasileiros tivessem educação, nem tudo seria diferente, pois o "tudo", quando não delimitado, abarca todas as coisas possíveis. Por exemplo, ainda teríamos empregadores e empregados, ainda que todos os brasileiros tivessem educação.

  • que

    que questão absurda

  • Por favor, alguém poderia explica por que a alternativa "c" está errada?

     

    Utilizando a mesma lógica apresentada no comentário do colega Vinícius Yungtay, a alternativa "C" também estaria correta.

    Na alternativa "c", o trecho "...pois só assim..." também restringe a uma única solução, caracterizando um exagero.

     

  • Concordo com os colegas que as questões de português da FGV são caso de polícia, mas nessa questão, como bem apontou o colega Vinícius, há um nexo na resposta. Existem várias simplificações nas respostas, mas exagero mesmo vemos na alternatica "a", caracterizado pela palavra "tudo".

  • Qual o erro da letra "E"?

  • A FGV é um português só dela.

    Meio que parece que não faz sentido, nem quem acerta acredita que faz tanto sentido.

    Eu acertei, e a única coisa que me puxou para ela foi o fato de que como o nosso conegal Vinicius disse sobre o tudo, ele ainda usa o muito, no sentindo que além de tudo ser diferente, ele vai ser mais (muito) diferente ainda.

  • Muito complicado esse português da FGV, no meio de mais 1500 questões respondida (com mais erros do que acertos) de português dessa banca não consigo me ver preparado pra uma prova dela. Misericórdia.

  • Gabarito A.

    Simplificação exagerada: Significa tornar fácil o que, na realidade, é complexo.

    Ex.: Se todos aceitassem Jesus, não haveria guerras.

  • a intenção da FGV é nos enlouquecer! É absurdo e desproporcional sua exagerada e estranha forma de selecionar.

  • VAMOS PEDIR COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

  • Dessa vez a FGV não pisou na bola. Se todos os brasileiros tivessem educação, tudo seria muito diferente? Tudo mesmo? A forma de respirar, a forma de andar, a forma de falar, tudo isso seria muito diferente? Até as coisas que seriam diferentes, nem todas elas seriam MUITO DIFERENTES. Algumas teriam mudanças sim, mas nem todas teriam mudanças drásticas, como diz o item.

  • Eu entendi o gabarito, mas, MANO DO CÉU, socorro!

  • A simplificação exagerada ocorre quando se faz uma afirmação, simplista, rasa, vazia, generalizada acerca de algo. Ocorre quando se transforma tópicos complexos, em questões simples, como é ocaso da alternativa A que afirma que para tudo (tudo oq? - se há algo mais genérico que TUDO, eu desconheço-) ser melhor basta que todos os brasileiros tenham educação (é a resolução de um problema complexo da forma mais rasa e simplificada possível).

    Bons estudos! :)

  • examinador: minha mae mandou eu escolhe ....

  • Ok que a A está certa, mas por que a C está errada?


ID
2657443
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir foi retirado de uma Carta do Leitor do jornal O Globo, de 13 de setembro de 2017.


A respeito da reportagem sobre o valor das delações premiadas, devo dizer que a achei parcial e de pouco valor informativo.


A marca que NÃO está presente nesse gênero textual é:

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha do malandro. A questão é mais de comunicação social do que de português. Veja que o jornal publicou a carta do leitor, que critica a matéria publicada em edição anterior. Logo, o jornal quer transmitir a mensagem de que é imparcial, pois publica conteúdo que critica seus próprios textos.

    A única alternativa restante, dentre as demais opções, é a letra D.

  • Vinícius, o enunciado não deixa claro que o jornal publicou a carta, mas simplesmente diz que ela foi feita por um leitor desse mesmo jornal.

  • Paulo Cunha,

    Quando o enunciado fala:

    O texto a seguir foi retirado de uma Carta do Leitor do jornal O Globo, de 13 de setembro de 2017.

    Refere-se ao espaço destinado ao Leitor chamado: Carta do Leitor. Nesse espaço são publicadas críticas de leitores a determinadas matérias. Tanto é que apresenta a data da publicação.

    Bons estudos.

  • O que custa para a FGV citar que a carta foi publicada!?

  • Qual o erro da letra B?

  • QUESTÃO DÚBIA, PODERIA SER CORRETO O ITEM 'E' POIS PERGUNTA O QUE NÃO ESTÁ PRESENTE.


    DECEPCIONANTE.

  • A pergunta se refere ao gênero textual e não ao fragmento da carta para o jornal em questão.


    LETRA A) incorreta -> "expressar opiniões dos leitores sobre assuntos publicados;" refere-se ao objetivo da carta para o jornal.


    LETRA B) incorreta -> "utilizar-se de linguagem próxima à do jornal;" refere-se ao objetivo da carta (algo que não se tem elementos suficientes para afirmar que é verídico, porém, se refere ao objetivo das cartas enviadas para esse jornal)


    LETRA C) incorreta -> "pretender elogiar ou criticar determinada matéria"; seria objetivo da carta para o jornal em quastão


    LETRA D) correta -> "exibir inteligência e cultura do autor da carta"; Refere-se a algo que NÃO É objetivo do gênero carta, e é a única resposta que faz alusão ao gênero textual carta como um todo e não a carta para o jornal em questão.


    LETRA E) incorreta -> "marcar a imparcialidade do jornal na publicação" objetivo da carta para o jornal




  • Só quem conhece a banca, acerta esse tipo de questão. O segredo é fazer várias questões da fgv que você acaba entendendo a malícia da banca.
  • Também não entendi porque a B está errada, tendo em vista que uma característica da linguagem jornalística é a imparcialidade e, o trecho da carta contém parcialidade (opinião do autor) - não contém imparcialidade, portanto NÃO se aproxima da linguagem jornalística.

    Imparcialidade: deve evitar expressões que denunciem a opinião de quem escreve a notícia para que o leitor possa fazer seu próprio juízo de valor sobre aquilo que está expresso no jornal.

    A resposta não levou em conta o trecho do enunciado.

  • Alguém sabe o porquê da letra E estar errada? Afinal, o leitor não quer marcar a imparcialidade do jornal?
  • A pergunta se refere ao gênero textual!!!!!!!!!

    A letra E se refere a marca do autor da carta. No caso, ao que ele quis dizer!

    foi assim que entendi rsrs.

  • Gabarito: LETRA D.

    Vou comentar conforme o meu entendimento. Se até os professores se eximem de comentar as questões da FGV, quem sou eu?! Kkkk. A questão quer saber o que NÃO faz parte do gênero em questão.

    → LETRA (A) : "(...) devo dizer que achei". Não foram leitores, mas um leitor. Porém, é a menos errada da questão.

    → LETRA (B) : A linguagem é semelhante ao do texto destacado, pois não é coloquial.

    → LETRA (C) : "(...) devo dizer que achei parcial e de pouco valor informativo." Alguém está fazendo uma crítica.

    → LETRA (D) : Pelo contrário. Alguém criticou determinada matéria. Isso denota que a intenção nunca foi exibir a inteligência do autor, pelo contrário.

    → LETRA (E) : Marcar a imparcialidade do jornal. Sim, o jornal certamente tem cunho imparcial, pois é justamente esse o ponto em que ele critica na matéria: o valor parcial. Por isso, o texto perde credibilidade informativa.

    "A perseverança é a virtude dos vitoriosos"

  • O objetivo da carta do leitor é exibir a OPINIÃO, ponto de vista, sugestão ou reclamação do leitor, e não a sua inteligência e cultura.

    LETRA D

  • Chibatada em cima de chibatada, Deus do céu.


ID
2657446
Banca
FGV
Órgão
MPE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo que NÃO mostra ambiguidade em sua estrutura é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    a) cada um joga contra outro time ou joga um contra o outro?
    b) o turista viu quando passeava ou o assaltante passeava?
    c) uma empresa foi criada ou a empresa criou algo?
    d) confesso que não compreendi ainda qual a ambiguidade desse trecho...
    e) alternativa correta. 

  • Ambiguidade da D - O aumento dos impostos já / desagradam a população (no sentido de: os impostostos já começaram a aumentar)  ou O aumento dos impostos / já desagradam a população (no sentido de a população já começou a se desagradar com o aumento que ocorreu nos impostos).

  • A letra E, ao meu ver, também possui uma ambiguidade: O ministro, em sua casa, recebeu o presidente. Podemos enteder que ele só é ministra em sua casa ou que ele estava  em sua casa quando recebeu o presidente.

  • Gleyvisson Ramon: repare que, na letra D, o verbo "desagradar" não se encontra no plural, mas sim no singular. Com certeza a letra E não apresenta ambiguidade, estando devidamente pontuada, mas a letra D também não deixa margem para interpretações diversas.

  • Impossível encontrar ambiguidade na D!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Pedro Melo, 

    eu fiz o seguinte racicínio: "o aumento dos impostos (aumento da quantidade de impostos ou no valor deles?) já desagrada a população". 

    Não sei se está certo rs

    espero ter ajudado. 

  • Ambiguidade da D - O aumentou dos impostos já ocorreu, ou ainda irá ocorrer?

    Ainda assim, acho difícil indicar ambiguidade na letra D.

  • Eu vi ambiguidade na E, entendendo possível interpretar tanto que o ministro está recebendo o presidente, quanto que o presidente está recebendo o ministro, por isso marquei a D.

    Se algum colega souber explicar a regra de pontuação, ou coisa diversa que explique a inocorrência dessa ambiguidade, agradeço!

  •  a) Bahia e Vitória jogam na próxima semana; (Bahia e Vitória se enfrentam ou vão jogar contra outros times na próxima semana?)

     b) O turista viu o assaltante passeando pela praia; (Quem passeava, o bandido ou o turista?)

     c) A criação da empresa agradou a todos; (A criação de uma nova empresa ou uma criação da empresa?)

     d) O aumento dos impostos já desagrada a população; (O aumento do valor do imposto ou da quantidade de impostos?)

     e) O ministro, em sua casa, recebeu o Presidente. (Quem está fazendo curso de direito sabe q/ se usa muito o termo 'casa' p/ se referir ao senado ou câmara dos deputados. Mas aqui a palavra CASA  quer dizer residência mesmo. Por isso é sempre bom analisar todas as alternativas antes de marcar c/ afobação).

  • a) cada um joga contra outro time ou joga um contra o outro?


    b) o turista viu quando passeava ou o assaltante passeava?


    c) uma empresa foi criada ou a empresa criou algo?


    d. O aumento dos impostos já desagrada a população;

    Para a d, só podemos verificar ambiguidade forçando o sentido da oração quanto ao tempo da ocorrência do aumento: "o aumento de maneira geral sempre desagrada a população ou o aumento específico que ocorreu no "hoje" desagradou a população?


    e) alternativa correta. 

  • IDEM LUIZ TESSER!!!

    CANSADA DE ERRAR

  • Pessoal, o meu raciocínio foi esse. Pensei que se a vírgula serve para deixar claro o que escrevemos, então, a vírgula tira a ambiguidade. Nessas questões já olho a alternativa que aparece a vírgula.

  • Onde tem trecho separado por vírgulas não tem ambiguidade. Torna-se restritivo.

  • O aumento dos impostos já desagrada a população Temos aqui um novo imposto? ou temos um aumento dos impostos já existentes?

    Ex.: Governo Federal aumenta o IR (aumento de imposto já existente, aumenta a tabela), Governo Federal aumenta impostos, criando a CPMF (aumento de imposto, acréscimo, novo imposto, além dos já existentes).

  • Como sempre errei lindo. sempre acontece 99% banca, eu 1%. Pai amado, ajuda eu aqui. Amém

  • SOBRE A LETRA D

    Em outra questão que eu fiz da FGV a ambiguidade estava no "JÁ"

    O aumento dos impostos já desagrada a população (sentido 1: os impostos acabaram de aumentar e já desagradam a população; sentido 2: a população já não gosta de aumento de impostos, ou seja, não gostar de aumento de impostos é um sentimento permanente da população).