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ID
2659381
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo patrimonialista de administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Vejam outras:

     

    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Área 2Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial; 

     

    A administração pública burocrática representou uma tentativa de substituição das práticas patrimonialistas, originárias das monarquias absolutistas, em que inexistia clara distinção entre a res pública e a res privada.

    GABARITO: CERTA.

     

     

    Prova: CESPE - 2012 - TJ-RO - Analista Judiciário - AdministraçãoDisciplina: Administração Pública | Assuntos: PATRIMONIALISMO; 

     

    As características da administração pública patrimonialista incluem

     b) nepotismo, clientelismo e não separação entre público e privado.

    GABARITO: LETRA "B".

     

     

    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Técnico de Nível Superior - Classe A Padrão IDisciplina: Administração Pública | Assuntos: Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial; 

     

    No Estado patrimonialista, caracterizado pela interseção entre os patrimônios público e privado, os bens e serviços públicos também constituem patrimônio do governante.

    GABARITO: CERTA.

  • GABARITO: B

    MODELO PATRIMONIALISTA: o Estado funcionava como a extensão do poder soberano  - uma coisa só. Predominancia de uma estrutura monárquica. Possui  3 características:

    1- Corrupção

    2 - Não existia distinção entre o patrimônio publico e o patrimônio privado, pois era uma coisa só 

    3- Nepotismo

    Um modelo vai se adequando a outro buscando suprir lacunas que existiam no modelo anterior.

    O MODELO BUROCRÁTICO surgiu para combater a corrupção e o nepotismo que vem do patrimonialismo.Ele veio para eliminar esse tipo de situação. Um exemplo: CONTROLE RÍGIDO DE PROCESSOS através da contratação. Surgimento de CONCURSO PÚBLICO justamente para evitar situações de nepotismo!  

  • Gab. B

     

    Administração patrimonialista: A administração patrimonialista é característica dos Estados absolutistas, em que apenas uma pequena parcela das pessoas (a nobreza) tem propriedade sobre as terras e não há uma diferenciação clara entre a gestão pública e a gestão de negócios privados. Nesse modelo, os cargos públicos são ocupados por indicação política do soberano, que geralmente aponta familiares e outros contatos de sua confiança. Essa versão patrimonialista foi abolida com o fim das monarquias absolutistas e a ascensão da burguesia e do Estado liberal.

     

    Administração burocrática: A palavra burocracia vem do francês bureau, que significa simplesmente escritório, não tendo em suas origens a conotação negativa que hoje costumamos dar. Deveria significar apenas uma forma de organização em que prevalecem as regras e os procedimentos explícitos, com divisão de responsabilidades conforme a especialização do trabalho, marcada por uma forte hierarquia e uma ética de impessoalidade nas relações. Esse modelo se encaixou perfeitamente com o Estado liberal, já que os ideais republicanos e democráticos exigem que o poder seja exercido por mandatários do povo. Em outras palavras: o gestor público administra o patrimônio alheio e toma decisões em nome de seus representados, diferentemente do soberano, que toma decisões por seus súditos em nome próprio.

     

    Administração gerencial: Apesar do evidente sucesso do modelo burocrático quando comparado ao patrimonialista, a verdade é que o mundo mudou muito ao longo do século XX. Nesse cenário, acabamos observando que o Estado burocrático já não atendia mais aos anseios dos administrados e que a iniciativa privada, por ser mais dinâmica, conseguiu ser muito mais eficiente na prestação de serviços e no fornecimento de produtos. O modelo gerencial é justamente uma adaptação do Estado, que se desapegou de muitas formalidades e passou a prezar mais pelos resultados e pela eficiência. Muito por conta disso, o Estado deixou, aos poucos, de atuar diretamente no setor produtivo, surgindo como regulador. Dessa forma podemos aproveitamos a eficiência do setor privado em produzir bens e competir em um livre mercado, barateando os serviços e os produtos nas prateleiras.

  • Letra (b)

     

    Patrimonialismo seria, uma forma de exercício da dominação por uma autoridade, que está legitimada pela roupagem da tradição, cujas características principais repousam no poder individual do governante que, apoiado por seu aparato administrativo – recrutado com base em critérios unicamente pessoais –, exerce o poder político sob um determinado território.

     

    Prof. Sandro Monteiro

  • GABARITO B

     

    É o primeiro modelo de administração pública, onde o bem público se confundia com o bem particular dos governantes. O modelo burocático surgiu no Governo de Getúlio Vargas, na década de 30, visando por fim ao nepotismo e a corrupção, formalizando processos e se tornando mais impessoal. 

     

     

  • ALTERNATIVA B

    Patrimonialismo

    Modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis(coisa do príncipe).

  • Resuminho dos modelos:

    Modelo patrimonialista: o Estado era usado como uma extensão das posses do detentor do poder.

    Modelo burocrático:Sob esta“nova” perspectiva, os bens dos detentores do poder deveriam ser separados daqueles do próprio Poder Público.

    Modelo gerencial: A Administração Pública Gerencial (nova gestão pública) vê a sociedade como um campo de conflito, cooperação e
    incerteza, onde os cidadãos defendem seus interesses e afirmam suas posições ideológicas. O foco deixa de ser o controle de processos (apesar de  processos racionais, bem feitos e baseados no profissionalismo continuarem sendo importantes!) e passa a ser a entrega de resultados.

    Fonte: material do Estratégia :)
     

  • Modelo Patrimonialista

    ·         Bens do soberano não se separavam, representando uma só coisa;

    ·         Impermeabilidade à participação social-privada;

    ·         Endeusamento do soberano;

    ·         Corrupção; Nepotismo;

    ·         Clientelismo;

    ·         Caráter discricionário e arbitrário das decisões;

    ·         Ausência de carreiras administrativas;

    ·         Desorganização do estado e da administração;

    ·         Uso de imóveis públicos pelos governantes.

     

    GAB LETRA B

  • PATRIMONIALISMO: Logo após o surgimento dos Estados nacionais, os bens do soberano não se separavam das propriedades públicas, representando uma só coisa. Neste período, era comum o uso da coisa pública em favor dos monarcas. Tratava-se do modelo patrimonialista da administração pública, onde o Estado era usado como uma extensão das posses do detentor do poder. 

  • Gab: B

     a) é contemporâneo ao modelo burocrático, diferindo deste pela separação clara entre patrimônio público e dos governantes.

     c) sucede o modelo burocrático e precede o gerencial, sendo caracterizado pela rigidez das estruturas hierárquicas.

     d) é uma resposta ao excesso de flexibilidade do modelo gerencial, sucedendo este último e tendo seu foco principal na responsabilidade fiscal. 

     e) é contemporâneo ao modelo gerencial, dele diferindo pela utilização de modelos de parcerias público-privadas em lugar da desestatização.

  • Gab. B

     

    O modelo patrimonial é anterior ao burocrático, o qual veio para substituir as práticas do modelo patrimonialista.

    Na administração patrimonial não havia separação entre o patrimônio público e o dos governantes.

  • Na linha sucessória:

     

    1º PATRIMONIALISTA 

    2º BUROCRÁTICO 1936 (DASP)

    3º GERENCIAL 1995 REFORMA GERENCIAL

  • Resumo que fiz =) pode ajudar em outras questões tb

    Patrimonialismo = “troca” com seus súditos, esfera pública se confunde com a privada, racionalidade subjetiva, corrupção e nepotismo. Falta de um quadro de servidores qualificados. 

     

     

    Administração Burocrática = Evolução. CENTRALIZADO. Introduziu conceitos como o de meritocracia e a profissionalização dos servidores. NÃO HÁ META. 

    Formalidade – a autoridade deriva de um conjunto de normas e leis, expressamente escritas e detalhadas. 

    Impessoalidade – formas igualitárias 

    Profissionalização – remunerados em dinheiro, contratados pelo seu mérito e seu conhecimento, hierarquia.

     

     

    burocracia de modelo “puro” (disfunção) se compõe de funcionários individuais: 

     Livres = obedecem somente as obrigações objetivas de seu cargo 

    Nomeados, por contrato, competências funcionais fixas, qualificação profissional, salário fixo, profissão única ou principal, perspectiva de uma carreira (progressão), disciplina e controle do cargo.

    NUNCA aplicamos o modelo “puro” da burocracia weberiana. 

    As principais disfunções dessa burocracia são:

    Dificuldade de resposta as mudanças no meio externo, rigidez e apreço extremo as regras, perda da visão global da organização, lentidão, excessiva formalização, etc.

     

     

    PÓS BUROCRÁTICO ou administração pública gerencial: evolução. FOCO NOS resultados. Autonomia e flexibilidade. Descentralização e preocupação com os "clientes". Incentivo a Inovação e foco na qualidade.  

    Nem todos estes princípios do modelo burocrático citados são abandonados pelo modelo gerencial, mas sim incorporados ao modelo gerencial. 

    a) controle a posteriori dos resultados.  b) competição administrativa no interior do próprio Estado.   c) terceirização de atividades auxiliares ou de apoio.  d) procurou ser mais eficiênte e) remuneração por desempenho, competição administrativa e orientação para o cidadão-cliente.  

    busca uma horizontalização 

    Prioriza: remuneração por desempenho, a constante capacitação e o sistema de promoção por mérito.  

     

     

    Gerencialismo Puro – reduzir custos e pessoal. Assim, uma administração voltada para os resultados.  Buscava mais a eficiência do que efetividade.  

  • Segue ótimo resumo da matéria.

     

    Patrimonialismo, Burocracia e Gerencialismo

     

    Nas últimas décadas a Administração Pública, em termos mundiais, tem passado por diferentes fases. Podemos classificar estas fases em três: patrimonialista, burocrática e gerencial.

     

    Patrimonialismo

     

    Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis(coisa do príncipe).

    Esta forma de administração pública predominou no período pré-capitalismo, quando o monarca exercia o domínio sobre os bens públicos e particulares, sem qualquer necessidade de prestar contas à sociedade.

    O patrimonialismo é caracterizado pela forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras. 

     

    Burocracia

     

    A teoria da burocracia teve como expoente Max Weber e começou a fazer parte da administração empresarial e pública mundial em torno da década de 1940. A burocracia surgiu para coibir os excessos do patrimonialismo.

    Apesar de hoje o termo burocracia ser utilizado como sinônimo de muitos papéis, formulários, normas excessivas e exaustivas, no seu surgimento o objetivo era de melhorar a eficiência das organizações.

    A organização na burocracia segue o modelo racional-legal, ou seja, deve funcionar com base em normasleis e regulamentos, independentemente das vontades pessoais dos agentes. Entre as principais características do modelo burocrático estão o profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.

    profissionalismo está ligado com a meritocracia e a instituição de planos de carreira. A impessoalidade significa que o agente não pode utilizar seu entendimento pessoal para exercer suas funções dentro da organização, mas deve seguir as normas e procedimentos. Além disso, as relações organizacionais ocorrem em termos de cargos e funções e não em termos de pessoas envolvidas. O formalismo diz respeito à utilização de formulários, rotinas padronizadas e comunicações por escrito. 

    Todo este aparato burocrático surgiu com o intuito de aumentar a eficiência organizacional (diferente do que comumente se pensa, a ideia de eficiência foi introduzida na burocracia, não no modelo gerencial). O controle na burocracia era a priori e focado nos procedimentos. Ou seja, sob esta ótica, se uma instituição está seguindo as normas estabelecidas, então a eficiência está garantida.

    Atualmente, quando falamos da lentidão presente em alguns procedimentos observados tanto na administração pública quanto privada, nos referimos às disfunções geradas pelo modelo burocrático, não aos seus propósitos iniciais. Seguem alguns exemplos de disfunções burocráticas:

     

    excesso de formalismo;

    perda da noção básica de servir à sociedade;

    o controle tranforma-se na razão de ser do Estado;

    ineficiência e auto-referência;

    clientelismo e fisiologismo.

     

     

  • Gerencialismo

     

    Como o modelo burocrático possui foco nos procedimentos, a missão básica de servir a sociedade acabou sendo perdida. Com o aparecimento das disfunções da burocracia, surgiu a necessidade de um novo modelo para ser utilizado na Administração Pública. Dessa forma, o gerencialismo emergiu com o foco do controle voltado para os resultados, isto é, a posteriori.

     

    A eficiência faz parte do gerencialismo, embora não seja inovação deste modelo. O gerencialismo inovou ao aumentar a preocupação com os conceitos de eficácia e efetividade. 

     

    Este modelo procura comparar o cliente da administração empresarial com o usuário do serviço público. Ou seja, não basta a Administração Pública executar suas tarefas conforme normas e procedimentos. É necessário saber se a população, usuária dos serviços públicos, está satisfeita com os serviços que estão sendo prestados.

    Algumas das características do gerencialismo são:

    accountability: prestação de contas dos governantes sobre o seu próprio desempenho;

    transparência: clareza nos procedimentos adotados;

    participação popular / controle social;

    criação de regimes temporários de emprego;

    flexibilização do direito administrativo;

    competição administrada: esta ideia diz respeito a "simular" um ambiente de competição para que melhores resultados sejam obtidos. Por exemplo: liberar mais recursos para organizações com melhores desempenhos, de acordo com indicadores pré-estabelecidos.

     

    A eficiência faz parte do gerencialismo, embora não seja inovação deste modelo. O gerencialismo inovou ao aumentar a preocupação com os conceitos de eficácia e efetividade. Segue uma breve ideia sobre cada um destes três conceitos:

    Eficiência: uso adequado dos recursos disponíveis (já vem desde o modelo burocrático);

    Eficácia: significa o grau de alcance dos resultados;

    Efetividade: diz respeito aos impactos gerados para a sociedade.

     

  • Considerações Finais

     

    A Administração Pública no Brasil, em linhas gerais, passou no decorrer dos anos de uma ótica patrimonialista para uma burocracia e, após o surgimento de diversas disfunções burocráticas, para o gerencialismo.

    A burocracia surgiu como forma de melhorar a eficiência e combater o patrimonialismo, separando o que é público daquilo que é privado. No entanto, como a burocracia possui seu foco no cumprimento de normas e procedimentos, com o passar do tempo houve a necessidade de uma nova forma de administrar a coisa pública.

    Esta nova forma surgiu com o gerencialismo, que traz pontos da administração privada e aplica no contexto da administração pública. Além disso, um dos principais aspectos do gerencialismo diz respeito a considerar o usuário do serviço público como se fosse um cliente da administração privada. Desta forma, sempre que possível a Administração deve buscar alcançar a satisfação dos usuários dos serviços públicos por meio dos serviços prestados.
     

    Referências

    Jund, S. (2008). Administração, Orçamento e Contabilidade Pública (3rd ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.

    Paludo, A. (2013). Administração Pública (3rd ed., p. 608). Rio de Janeiro: Elsevier.

     

    FONTE

    https://www.adminconcursos.com.br/2014/08/introducao-administracao-publica.html

     

  • Parece que a FCC faz um texto pra propositalmente você errar...

  • Pessoal o Gabarito é a B.

    Fiqeum atentos porque o Patriamonalista da Admistração Púbica antece o modelo burocrático!

     a) Quanto ao modelo burocrático, é contemporâneo, dife do patrimonialista pela separação clara entre patrimônio público e dos governantes.

    b) Correta: antecede o modelo burocrático e possui, como traço característico, a ausência de separação entre o patrimônio público e o dos governantes.

     c) Sucede o modelo burocrático e precede o gerencial, sendo caracterizado pela rigidez das estruturas hierárquicas.

     d) Trata-se de uma resposta ao excesso de flexibilidade do modelo gerencial, sucedendo este último e tendo seu foco principal na responsabilidade fiscal. 

     e)  O modelo gerencial é contemporâneo difere do patrimonialista pela utilização de modelos de parcerias público-privadas em lugar da desestatização.

  • Patrimonialismo “O patrimonialismo representa a incapacidade ou relutância de um príncipe distinguir entre o patrimônio público e os seus bens privados” (Bresser Pereira, 2001).

  • SIMPLES > Na alternativa B( a correta), diz: "ausência de separação entre o patrimônio público e o dos governantes", é o que reforça a acertiva, o rei não fazia separação dos seus bens com os bens do Público, já que não havia uma fiscalização, os 3 poderes estavam  com ele, logo não teria que justificar nada a ninguém.

  • Fiquei confusa com a colocação da palavra contemporâneo, sendo assim, segue significado.

    Contemporâneo: adjetivo que faz referência ao que é do mesmo tempo, que viveu na mesma época.


    --> Os três modelos são de épocas diferentes, apesar de ainda haver resquícios, não significa que são contemporâneos.


    *me avisem se falei bobagem!


  • Nem parece a FCC.

  • Essa foi fácil!

    Uma das principais características do modelo patrimonialista: ESFERA PÚBLICA SE CONFUNDE COM A PRIVADA.

  • A - ERRADO: O modelo patrimonialista NÃO é contemporâneo ao modelo burocrático.

    B - CORRETO: O modelo patrimonialista não distingue o patrimônio público e privado e suas ações antecede ao modelo burocrático.

    C - ERRADO: O modelo patrimonialista antecede ao modelo burocrático e não possui uma rigidez nas estruturas hierárquicas.

    D- ERRADO: O patrimonialismo não é uma resposta ao excesso de flexibilidade do modelo gerencial.

    E - ERRADO: O modelo patrimonialista NÃO é contemporâneo ao modelo gerencial.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • B

  • B

  • GABARITO: LETRA B

    O patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração do Estado. Nele não havia distinção entre a administração de bens públicos e bens particulares: tudo que existia nos limites territoriais de seu "reinado" era tido como domínio do soberano, que podia utilizar livremente os bens sem qualquer prestação de contas à sociedade.

    FONTE: QC

  • Alternativa A. Errado. No modelo patrimonialista não existe uma separação clara entre o patrimônio público e o patrimônio privado.

    Alternativa B. Correto. Dentro de uma perspectivas histórica, o modelo patrimonialista é o primeiro modelo de administração pública. Após o patrimonialismo, tivemos o modelo burocrático.

    Alternativa C. Errado. O modelo patrimonialista antecede o modelo burocrático. A rigidez das estruturas hierárquicas é uma características do modelo burocrático.

    Alternativa D. Errado. O modelo patrimonialista é o primeiro modelo de Administração Pública, antecede a burocracia e o modelo gerencial.

    Alternativa E. Errado. A utilização de modelos de parceria-público-privadas é uma característica do modelo gerencial.

    Resposta: B

  • GABARITO: LETRA B

    No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como urna extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res princípis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tomam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista toma-se uma excrescência inaceitável.

    (CHIAVENATO, 2009)

    Administração Pública Patrimonialista

    Principais características:

    - Confusão entre a propriedade privada e a propriedade pública

    - Impermeabilidade à participação social-privada

    - Endeusamento do soberano

    - Corrupção e nepotismo

    - Caráter dicionário e arbitrário das decisões

    - Ausência de carreiras administrativas

    - Desorganização do estudo e da administração

    - Cargos denominados prebendas ou sinecuras

    - Poder oriundo da tradição/hereditariedade