Galileu, filósofo italiano, não hostilizava a bíblia. Contudo, quando se deparou com esse problema relacionado à Inquisição, defendia a ideia de que a bíblia não deve funcionar como referência para a investigação do que ocorre na natureza, haja vista ser uma questão de razão, não de fé. Dessa forma, afirmava ele, quando uma descoberta científica comprovada entrar em conflito com o significado literal/denotativo de um trecho da Escritura, é preciso interpretar de maneira mais simbólica e mística tal trecho.
Assentado, portanto, que a Escritura (1), em muitas passagens, não apenas admite, mas necessita de exposições diferentes do significado aparente das palavras (2), parece-me que, nas discussões naturais, deveria ser deixada em último lugar (3).
1 - A Escritura = Bíblia
2 - NECESSITA de exposições diferentes dos significado aparente das palavras (sentido literal da palavra). É de conhecimento geral de que a bíblia é cheia de metáforas e que pegar o sentido literal das passagens não dá certo, é necessário uma interpretação aprofundada.
3 - o sentido literal das passagens tem que ficar em último lugar em uma discussão, principalmente cientifica né.
Portanto, a que melhor se encaixa é a letra
E ) os intérpretes precisam propor, para as passagens bíblicas, sentidos que ultrapassem o significado imediato das palavras.